O Massacre da Noruega e as Fraudes no CHS.
Os pressupostos básicos do regime democrático nem deveriam ter que ser escritos. A convivência pacífica e civilizada entre os que pensam de formas diferentes nem deveria ter nome. A nominação da coexistência entre contrários – democracia – pressupõe que princípios que deveriam ser tão lógicos e naturais quanto respirar, em uma sociedade, tiveram que ser enumerados porque as pessoas não são capazes de agir coerentemente por si sós.
Mas na verdade há muito tempo temos que ficar martelando no obvio para mostrar que por trás de letras vem ódio pouca vez visto, mas que serve de argumento para fazer vida se mover, isso é ruim, pois estudiosos do tema diz que a dentro de nos um monstro e que para domá-lo temos que saber lidar com os contraditórios.
Pensadores como Hannah Arendt, Zygmunt Baumann, Manoel Castells, cada um ao seu modo e á seu tempo, contribuíram com a “Hipótese do Monstro” que habita cada um de nós e que, sob determinadas condições, pode se revelar.
Revelar-se em condições diferenciada, pois a cada papel apócrifo que vejo espalhado tem por traz um autor com seu monstro a revelar-se. Digo também que existe monstro menos “mal” se é que podemos quantificar maldade, nas tintas escritas por pessoas honestas e de família. Maldades nas formas mais rudimentares de exploração do homem etc...
Como qualificar o monstro dentro do terrorista da Noruega, por exemplo, que com um discurso preconceituoso centrado na estrema direita fez matou seus conterrâneos. Os monstros deles não se diferem muitos com os daqui apenas estão adormecido e controlado, por enquanto, por isso temos que repudiar qualquer coisa que venha propor algo contra a democracia e tentar acordar estes monstros.
Monstros remoendo entre o fígado e o esôfago a pulsar para por para fora toda raiva e rancor, mas essa mesma raiva não vê em outros acontecimentos, um exemplo claro está no caso da saúde do CHS, pois lá atrocidade forma cometidas e nada nem uma linha sobre ocorrido. Mesmo sabendo que vidas foram ceifadas com a desonestidade de médicos corruptos que também mostraram os monstros que estavam soltos dentro deles.
Traçando um paralelo entre um caso e outro, um usou arma de fogo o outro a tinta da caneta. Um disparou tiros , outro fraudou o sistema de saúde pública. Um matou 97 pessoas em um dia, o outro matou mais de 15.000 em 10 anos, o que daria uma média de 4 pessoas por dia.
Para muitos aqui – e lá – a vida segue no pensamento único de que a democracia só é democracia quando atende seu pensamento ou projeto, quando isso não ocorre é tirania, autoritarismo ou até mesmo absolutismo.
Uma pena, pois tanto aqui como lá quem acaba pagando com a própria vida é o pessoas inocente e no nosso caso pobre desprovido da sorte e a espera de uma alma humana que tenho dó e piedade para resolver seus problemas principalmente na saúde.
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