domingo, 29 de agosto de 2010

Ibope: Mercadante sobe 9 pontos


BLOG DO U: O candidato da coligação União para Mudar está com 23% das intenções de voto. O candidato tucano caiu 3 pontos.


“Bote essa estrela no peito, Não tenha medo ou pudor. Agora eu quero você. Te ver torcendo a favor. A favor do que é direito...”. Nas panfletagens pelas ruas, nas atividades com a militância, na apresentação de propostas e na ação; o sentimento que se tem é de crescimento, de animação, é a onda vermelha chegando ao estado de São Paulo.


São as candidaturas petistas levando a força da militância para as ruas e contagiando o país.


O candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, avança dia a dia na preferência do eleitor e da eleitora. Confirmando a tendência de crescimento divulgada nesta sexta-feira (27/8) pelo Instituto DataFolha, que indicou subida de 4 pontos, agora é a vez do Ibope. Neste sábado (28/8), o instituto mostrou que Mercadante subiu 9 pontos e já tem 23% das intenções de voto. O candidato Geraldo Alckmin, do PSDB, caiu 3 pontos.


Dilma abre 24 pontos de vantagem


O levantamento também mostrou a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, com 51% das intenções de voto, o tucano José Serra em queda, com 27%. Em terceiro lugar Marina Silva (PV), com 7%. No levantamento anterior do Ibope, realizado dos dias 12 a 15 de agosto, Dilma tinha 43%, Serra, 32%, e Marina, 8%.


A pesquisa revelou ainda que 78% dos entrevistados avaliam o governo Lula, como ótimo ou bom; 17%, regular; 4%, ruim ou péssimo.


Marta na liderança ao SenadoNa disputa pelas duas vagas paulistas ao Senado, o DataFolha indicou a manutenção da liderança da petista Marta Suplicy, candidata da coligação União Para Mudar. Na pesquisa DataFolha, ela manteve o patamar de 32% e segue na liderança da disputa. Pelo levantamento do Ibope, Marta aparece com 36% das intenções de voto. O cantor, apresentador e vereador Netinho de Paula (PC do B), que também integra a coligação União Para Mudar, subiu sete pontos, passando de 17% para 24% de intenção de voto, enquanto Quércia oscilou de 25% para 26%. A margem de erro é de dois pontos.


COLABORE COM A CAMPANHA!A partir de agora o site de Aloizio Mercadante oferece um link para quem quiser colaborar com a campanha ao governo de São Paulo. As doações variam de R$13,00 a R$ 1.000,00 e serão feitas por cartão de crédito (Mastercard ou Visa). O recibo eleitoral será emitido online. Só poderão colaborar pessoas físicas e, de acordo com a lei eleitoral, não será permitida a doação por empresas, cartões corporativos ou emitidos no exterior.


Faça sua doação, clicando no link abaixo: https://doacao.mercadante13.com.br/

Dilma supera os 50% das intenções na pesquisa Ibope


BLOG DO U: A candidatura de Dilma Rousseff segue a marcha de crescimento sustentado nas pesquisas de intenção de votos e agora alcançou 51% (oito pontos a mais do que no levantamento anterior). Por outro lado, José Serra (PSDB) continua em queda, passando de 32% para 27%. Marina Silva (PV) oscilou de 8% para 7%.


A pesquisa foi encomendada pelo jornal Estado de S. Paulo e pela TV Globo.
Dilma abriu uma vantagem de 24 pontos percentuais sobre Serra. Na pesquisa anterior, eram 11 pontos. Contando os votos válidos, ela está com 59% das intenções. "A performance de Dilma já se equipara à de Luiz Inácio Lula da Silva na campanha de 2006. Na época, no primeiro turno, o então candidato petista teve 59% dos votos válidos como teto nas pesquisas", diz a reportagem do Estadão.


Ultrapassagem em SP
Assim como mostrou o Datafolha, Dilma já superou Serra no estado de São Paulo (42% a 35%) e atingiu o dobro das intenções de voto em Minas Gerais (51% a 25%). Estes são os dois estados com maior número de eleitores. Se surpreende o desempenho em redutos tucanos, a liderença de Dilma no Rio de Janeiro é impressionante: 41 pontos de frente em relação ao tucano (57% a 16%).


Todas as cinco regiões do país estão com Dilma na liderança da pesquisa Ibope. O destaque é o Nordeste com o triplo de votos do tucano (66% a 20%%). No Sudeste, ela vence por 44% a 30%, e no Norte/Centro-Oeste, por 56% a 24%. O cenário no Sul é o mais apertado: 40% a 35%. "Mas também entre os sulistas se verifica a tendência de crescimento da petista: ela subiu cinco pontos porcentuais na região, e o tucano caiu nove", afirma o Estadão.
Preferida entre as mulheres


Segundo o jornal, "com boa parte de sua propaganda direcionada à conquista do eleitorado feminino - dando destaque à possibilidade de uma mulher assumir pela primeira vez a Presidência -, Dilma cresceu mais entre as mulheres (nove pontos) que entre os homens (cinco pontos)".


A taxa de rejeição à candidata petista oscilou dois pontos para baixo, mas se mantem praticamente a mesma desde junho, próxima dos 17%. No caso do candidato tucano, 27% afirmam que não votariam nele em nenhuma hipótese.

domingo, 22 de agosto de 2010

"A nova derrota da grande mídia"


BLOG DO U: A se confirmarem as previsões de todos os principais institutos de pesquisa apontando a vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno das eleições presidenciais, não serão apenas o candidato José Serra e sua aliança demotucana de oposição os grandes derrotados. Perdem também, mais uma vez, os barões da grande mídia brasileira.


Foram-se os tempos em que eles faziam ou derrubavam presidentes e se julgavam os verdadeiros donos do poder, os formadores de opinião, os únicos proprietários da verdade. Durante os últimos oito anos, desde a primeira eleição de Lula, não fizeram outra coisa a não ser mostrar em suas capas e manchetes um país desgovernado, sempre à beira do abismo.
Em cada estatística divulgada, procuravam destacar sempre o lado negativo, sem se dar conta de que a vida dos brasileiros estava melhorando em todas as áreas, e os cidadãos eleitores percebiam isso.


Fechados em seus gabinetes e certezas, longe do país real, imaginavam que desta forma ajudariam a eleger o candidato da oposição em 2010. Fizeram a sua parte, é verdade, anunciando uma crise do fim do mundo atrás da outra, batendo no governo dia sim e no outro também, mas não deu certo de novo.


Em reunião da Associação Nacional dos Jornais, a presidente da entidade, Judith Brito, chegou a dizer com todas as letras que, na falta de uma oposição partidária, era preciso a imprensa assumir este papel, como de fato fez. Os líderes demotucanos acharam que isto seria suficiente para derrotar Lula e a sua candidata. Acreditarem que o apoio da mídia poderia fazer a diferença, decidir o jogo a seu favor. Que bobagem!


Até a última semana, antes da divulgação das novas pesquisas, o noticiário ainda alimentava o discurso da oposição numa operação casada contra o governo e a sua candidata. Como a vaca da campanha tucana caminhou inexoravelmente para o brejo, num lance desesperado para tentar virar o jogo, José Serra procurou associar sua imagem à de Lula no programa de televisão. Aí foi a vez dos seus aliados na mídia darem um basta e jogarem a toalha: assim também não…
Quem sabe agora tenham a humildade e o bom senso de reconhecer que acabou a época dos formadores de opinião abrigados na grande imprensa, que perde circulação e audiência a cada dia. Novos meios e novos agentes multiplicaram-se pelo país, democratizando a informação e a opinião.


Ninguém mais precisa dizer o que devemos pensar, como devemos votar, o que é melhor para nós. A liberdade de imprensa e de expressão não tem mais meia dúzia de donos. É um direito conquistado por todos nós.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O PIG não se cança de tentar ajudar Serra , mas nem assim ele vai.


O "internauta" Kleber Maciel Lage

BLOG DO U: Armação no debate Folha/UOL: Assessor do PSDB é escolhido para fazer pergunta 'de internauta' a Serra

Durante o debate Folha/UOL, duas perguntas "de internautas" dirigidas para Serra – uma sobre o loteamento de cargos, outra sobre impostos – chamaram atenção, por parecer combinada, sob encomenda para o demo-tucano

“Foram vocês que mandaram as perguntas, né?”, ironizaram os assessores de Dilma e Marina, para os de Serra.

Pois a ironia se confirmou.

O "internauta" Kleber Maciel Lage, escolhido entre milhares, para fazer uma pergunta a Serra, tem em seu currículo "Assessor Técnico da Liderança do PSDB na Câmara dos Deputados", desde 2001.

Foi escolhido para fazer a singela pergunta, contra o "atual governo":

"A sua candidatura faz críticas ao aparelhamento do Estado e ao uso de cargos por parte do atual governo. É público e notório que as alianças políticas no passado recente da, aspas, democracia, são feitas na base do “toma-lá dá-cá” de cargos, como mudar esse cenário?"

Ironia das ironias, a pergunta sobre “toma-lá dá-cá” de cargos, foi feita justamente por alguém que ocupa cargo público na base do “toma-lá dá-cá”, na Câmara dos deputados, na liderança do PSDB.

E quanto à Folha/UOL, depois disso, ainda quer que a gente não ria quando falam que são "apartidários" e "isentos".

Em tempo: Um link onde aparece dados do currículo dele (ver item 2 - Apresentação - no texto): http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:ZD8vnnrUL4wJ:apache.camara.gov.br/portal/arquivos/Camara/internet/posgraduacao/Kleber%2520Maciel%2520Lage%2520-%2520projeto%2520curso%2520IP%25201%C2%AA%2520ed.pdf+Kleber+Maciel+Lage+da+lideran%C3%A7a+do+PSDB.&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

terça-feira, 17 de agosto de 2010

IG confirma: Dilma, 45%; Serra 29%.


BLOG DO U: Confirmado. Dilma Rousseff abriu 16 pontos sobre José Serra de acordo com a pesquisa Vox Populi/Bandeirantes/IG divulgada nesta terça-feira pelo portal IG. Dilma tem 45% das intenções de voto para presidente, contra 29% de Serra. Marina está com 8%. Com esta vantagem, Dilma estaria eleita no primeiro turno.
A pesquisa foi feita entre 7 e 10 de agosto, após o debate dos presidenciáveis na TV Bandeirantes. O melhor desempenho de Dilma é no Nordeste, e em Pernambuco ela tem 66% dos votos, contra apenas 19% de Serra.
Dilma também aparece na frente na pesquisa espontânea, com 32% das intenções de voto, e Lula foi citado por 3% dos entrevistados. Na espontânea, 34% ainda não sabem em quem votar.
Daqui a pouco dou mais detalhes a vocês.

Outra "Jenialidade" tucanas.




BLOG DO U: O jingle anti-ético de Serra, que usa o nome do presidente Lula de forma pirata, tenta popularizar o "José" como "Zé"... mas tem um efeito colateral.




Ao buscar um apelido informal, os apelidos informais como


"Zé Pedágio" e "Zé Alagão" devem consolidar na boca do povo.




Já dá para antever versões gaiatas do jingle, caindo na boca do povo, como este:


Quando Lula da Silva sair


É o Zé que NÃO quero lá


Com Zé PEDÁGIO ninguém anda


É o Zé que NÃO quero lá...


Quando Lula da Silva sair


É a Dilma que eu quero lá


Agora é Dilma Presidenta do Brasil

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

"Jenialidades" tucanas


BLOG DO U: Em vez de aumentar o salário dos professores, o governo de SP vai pagar R$ 50 para alunos que fizerem aulas de reforço... Os professores, que não foram consultados sobre a medida, receiam que estudantes tirem notas baixas deliberadamente para ganhar o "cinquentão". Mais uma medida autoritária e idiota, de cima para baixo, inspirada em algum delírio do Paulo Renato. Não leva em conta a situação social do beneficiado e constitui uma verdadeira aberração do ponto-de-vista pedagógico, mercantilizando e vulgarizando o ensino. Em vez de anunciar um programa de melhora do transporte, da alimentação, do salário, dos estudantes e professores, o governo de São Paulo tenta resolver os problemas na base de canetada e "troquinho" pros estudantes.


Se for para fazer medida social de apoio financeiro aos estudantes, que se faça direito. Cadastre-se o jovem e dê a ele uma mesada de um salário mínimo para se sustentar e poder estudar, com obrigação, porém, de fazer uma exame médico quinzenal para verificar se não vai gastar a grana em crack (sim, infelizmente, a gravidade da situação chegou a esse ponto).

sábado, 7 de agosto de 2010

Blasfêmia: Não invocaras o nome do Senhor em vão


Inauguração da maquete da ponte Santos-Guarujá

BLOG DO U: O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, disse ontem, em discurso no município metropolitano de Vitória de Santo Antão, que não vai inaugurar “licitação, pedra fundamental nem ordem de serviço”, numa crítica ao governo Lula. “Juro por Deus, não vou”, afirmou, ao lado do candidato ao governo de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos (PMDB) e dos candidatos ao Senado Marco Maciel (DEM) e Raul Jungmann (PPS). “Eu vou inaugurar obras, nós vamos fazer acontecer”. (Agência Estado). a foto acima desmente a ele mesmo preciso falar alguma coisa mais.

Pois é. Uma clara demonstração das duas caras do candidato Serra. Invocando Deus, ele afirma que não faz o que ele fez, sem vergonha nenhuma, quando governador de São Paulo.
A seguir, matéria do Estadão:

“Neste mês, Serra inaugurou a maquete de uma ponte em Santos, a pedra fundamental virtual de uma escola técnica estadual na capital paulista e, agora, organizou um evento para assinar a autorização para início de uma demolição. “Estamos no começo do começo da obra, mas logo estaremos no fim do começo”, disse o tucano. Operários da empresa contratada para o serviço posaram para fotos com o governador e foram saudados ao microfone por Serra.”



Entrevista de Lula, imperdível



BLOG DO U: A Istoé publica na edição qu circula hoje uma entrevista imperdível de Lula. Franca, sincera, numa linguagem que corresponde a um discurso sincero, sem rebuscamentos e até com as expressões que a gente usa numa conversa entre amigos. Recomendo sua leitura na íntegra na página da revista ou aqui, no blog do Brizola Neto, onde ele reproduz em uma só parte para simplificar a leitura. (fala de Brizola Neto) Ao lê-la, lembrei de uma frase que ouvi de Leonel Brizola: “eu uso as palavras para revelar meu pensamento, não para escondê-lo”.

Reproduzo apenas um trechinho em que ele fala sobre como ele demonstra claramente que, nas decisões de economia, embora ouvidos os técnicos, é política a decisão. Lula interferiu diretamente em duas decisões do Banco do Brasil e, com isso, atropelou o pessoal da “roda presa” que temia a ousadia ddas ações que levaram de novo o Banco para a primeira posição no mercado, que ele havia perdido para o Bradesco e para o Itau.

Os hipócritas dirão que isso é intervenção política. Agora imagine só se numa empresa privada o presidente ficar necessariamente preso à visão do brutocrata de segundo escalão que, “tecnicamente”, opina sempre contra a ousadia? A empresa ia se conduzir sempre no rame-rame da burocracia e não iria a lugar nenhum, exceto para o buraco, no longo prazo.

Veja só:




ISTOÉ – Há um temor no meio empresarial de um futuro governo da Dilma ser mais estatizante que o seu.




Lula – Não há essa hipótese. Eu conheço bem a Dilma e sei o que ela pensa. Obviamente que nós não queremos ser estatizantes, mas também não vamos carregar a pecha que nos imputaram nos anos 80, quando se dizia que o Estado não valia nada e que o mercado era o Deus todo-poderoso. Essa crise americana mostrou que o mercado é frágil, é corrupto e que quem tinha o Estado mais forte salvou-se primeiro. No caso do Brasil, se não tivéssemos o Banco do Brasil, como é que a gente iria comprar a carteira de financiamento de carro usado do Votorantim? Eu cheguei para o Banco do Brasil e para o companheiro Guido Mantega (ministro da Fazenda) e disse: “Companheiros, nós não podemos deixar quebrar as finanças de carro usado, porque se não vender carro usado não tem compra de carro novo.” Eu perguntei para o Dida (presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine): “Como o Banco do Brasil está? Pode financiar carro usado?” “Ah! Nós não temos expertise, presidente.” Eu perguntei, o que a gente faz então? “A gente tem que formar.” Que formar, o quê! Não temos tempo de formar, a crise está aqui, batendo à porta. Vamos comprar de quem tem. O Votorantim tem, quer vender? Então compramos 50% da expertise do Votorantim. Acabou o problema. O Serra queria vender a Caixa Econômica Estadual. Começaram a falar para mim: “Você não pode comprar, porque o Serra é candidato, é adversário, o Serra vai juntar muito dinheiro para a campanha.” Eu disse: vocês são doidos! Acham que, por causa da campanha do Serra, vou deixar de comprar um banco que permitirá que o Banco do Brasil volte a ser o maior do País? Quem vai fiscalizar o dinheiro do Serra é a Justiça Eleitoral, não serei eu. Nós vamos comprar. E compramos.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Por que Serra ‘derrete’ tão rápido



BLOG DO U:Escrevo antes de o Jornal Nacional de 6 de agosto divulgar a última pesquisa sobre a eleição para presidente da República, de responsabilidade do Ibope. Escrevo enquanto notinhas surgem na internet dando conta de que tal pesquisa se aproximaria da do instituto Vox Populi, publicada na semana passada, e da do instituto Sensus, publicada nesta semana.

Tudo começou no blog de Luis Nassif na quinta-feira (5/8), quando ele soltou uma nota dizendo que interlocutores confiáveis lhe haviam confidenciado que Dilma abriria larga vantagem na segunda pesquisa Ibope em cerca de uma semana.

Nesta sexta, o blog de Lauro Jardim, hospedado no portal da Revista Veja na internet, veiculou que a pesquisa Ibope a ser divulgada no Jornal Nacional, logo mais, traria “más notícias para a campanha de José Serra”, pois Dilma Rousseff abriria vantagem ainda maior. Em seguida, uma colunista da Folha na internet divulgou insinuação nesse sentido.

Isso depois dos oito por cento que o instituto Vox Populi detectou para Dilma de vantagem em relação a Serra e dos dez por cento que o instituto Sensus igualmente apurou.

A candidatura Serra está derretendo. Aliados nos Estados evitam mencioná-la, financiadores de campanha fogem, sua rejeição bate no teto em todos os institutos de pesquisa – inclusive no Datafolha…

O que explica o derretimento da candidatura tucana à Presidência em espaço de tempo tão curto e de forma tão repentina?

Será o fato de que, com o fim da Copa do Mundo, o eleitorado, que já tinha essa propensão de votar no indicado por Lula, finalmente começou a tomar conhecimento da política e, ao saber quem é a indicada do popular presidente, já demonstra propensão de acolher a indicação presidencial?

Ou será que os ataques virulentos a Dilma desferidos por Serra e Índio da Costa, candidato a vice em sua chapa, fizeram o eleitorado se lembrar das tantas vezes em que acreditou nas acusações da direita contra o PT e, assim, votou no anti-Lula da vez e depois se deu mal?

Talvez seja uma conjunção de tudo isso aliada ao fato de que o povo está com dinheiro no bolso, esperança no coração e, assim, quer que Serra, suas Farc, seu PCC, seus dossiês e tudo mais vão para o raio que os parta, porque não irá colocar seu bem-estar recém-conquistado em jogo por causa de meia dúzia de bobagens político-ideológicas.

O derretimento antecipado da candidatura Serra, antes de tudo, deve-se à sua crença alucinada em um poder da mídia que deixou de existir há muito tempo, ao menos na versão político-eleitoral, pois, cada vez mais, fica provado que o povo brasileiro não dá mais bola para o que essa mesma mídia (impressa e eletrônica) veicula sobre política.
Enfim o PIG (Partido da Imprensa Golpista segundo Paulo Henrique Amorim) está se derretendo e junto seu candidato. via blog da cidadania.com

terça-feira, 3 de agosto de 2010

PT SÃO PAULO: Sábado tem encontro de Mercadante com educadores

PT SÃO PAULO: Sábado tem encontro de Mercadante com educadores

BLOG DO U: Encontro Mercadante com a Educação
Data: 7 de agosto (sábado)
Local: Palácio do Trabalhador (Rua Galvão Bueno, 782 ) Liberdade - SP
Horário: 9h às 17h1.

Programação

MESA 1 (9h às 11h) Nova Política de Educação para São Paulo
Aloizio Mercadante - candidato a governador de SP
Marta Suplicy - candidata a senadora
Netinho de Paula - candidato a senador
Coca Ferraz - candidato a vice-governador
Fernando Haddad - Ministro da Educação
MESA 2 -(11h às 13h) Elementos de uma nova política educacional
Mário Sergio Cortela - doutor em Educação, professor da PUC-SP
Nilson Araujo de Souza - pós-doutor em economia, professor Centro Universitário Belas Artes

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O pobre é a salvação da economia brasileira.


BLOG DO U: Saiu agora à noite no Estadão, dando conta que a classe D – isso mesmo a classe D - ser o segundo maior grupo de consumo da economia brasileira.


De acordo com o instituto de pesquisas Data Popular, este ano, as famílias com ganho mensal entre R$ 511 e R$ 1.530 têm para gastar com produtos e serviços R$ 381,2 bilhões ou 28% da massa total de rendimentos de R$ 1,380 trilhão. Enquanto isso, a classe B vai ter R$ 329,5 bilhões (24%). A classe B tem renda entre R$ 5.101 e R$ 10.200. O maior potencial de compras, no entanto, continua no bolso da classe C: R$ 427,6 bilhões (31%). “Mas é a primeira vez que a classe D passa a ser o segundo maior estrato social em termos de consumo”, afirma o sócio diretor do Data Popular e responsável pelos cálculos, Renato Meirelles.


Estes brasileiros não têm geladeira e máquina de lavar (49%) e seu conho de consumo é, este ano, comprar máquina de lavar (41%), o forno de micro-ondas (37%) ,geladeira (35%), e até computador (29%), diz a pesquisa.


Não havia na matéria dados sobre as classe A e E, mas é possível dizer que, agora, as classes B, C e D, que vão de um salário mínimo a R$ 10,2 mil de renda familiar ( ou um a vinte salários mínimos) representam 83% da massa de rendimentos do país. Mas ainda existem algo como 13 ou 14 por cento dos brasileiros, a classe E, excluídos da economia real.


Não percamos o compromisso com eles.


Dá para avaliar o impacto disso no aquecimento da economia, no emprego e na produção?