Mas veja essa nova empreitada dos tucanos em Minas, igual ao que ocorre em São Paulo.
Para o deputado mineiro do Partido dos Trabalhadores em Minas Gerais, Durval Ângelo, já foi dada a largada pela disputa das eleições presidenciais de 2014. Sinal claro desse movimento foi a indicação de João Bosco Papaléo Paes, ex-senador peessedebista pelo Amapá, derrotado nas últimas eleições, para um cargo no Conselho de Administração da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), estatal controlada pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).
Papaléo Paes reside em Macapá (AP), a milhares de quilômetros da empresa, e tem formação na área de saúde, sem qualquer experiência na área de energia ou gás. Ainda assim, seus conselhos à estatal mineira deverão ser remunerados a R$6.160, informou o jornal O Globo.
“Papaléo Paes sequer veio à reunião de posse na Gasmig”, denucia Ângelo. “Sua indicação é uma flagrante utilização da estrutura estatal de Minas Gerais com vistas à campanha de 2014, deflagrada por Aécio Neves”, acrescenta.
Jungmann
Para o deputado petista, a iniciativa se soma a outra indicação de mesma natureza. Ele lembra que o ex-deputado pernambucano Raul Jungmann (PPS), derrotado ao Senado em 2010, foi indicado pela CEMIG, acionista majoritária da Light-Rio, para ser conselheiro da empresa fluminense a R$ 6 mil por mês. “Repudiamos veementemente essa prática”, declara Ângelo. Ele acredita haver, ainda, outras nomeações dos tucanos mineiros com as mesmas intenções.
É modo tucano de aparelhar...
Foto: ALMG
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