Primeiramente, em hipótese alguma, os animais
saudáveis ou mesmo feridos/doentes, mas que tenham condições de tratamento
veterinário, são sacrificados.
Vale lembrar que o Centro de Controle de Zoonoses recebe animais
vítimas de atropelamentos na cidade ou área rural, animais domésticos mortos
que são levados à Zoonoses por munícipes e animais mortos em clínicas
veterinárias. Também existem casos em que o animal vem a óbito na própria
Zoonoses, decorrente de problemas veterinários. Para todos os animais mortos no
local, é elaborado um laudo assinado pelos veterinários que atestam o motivo da
morte do mesmo. O laudo também é assinado pelo proprietário do animal.
Uma média de 18 óbitos é registrada mensalmente no Centro de
Zoonoses (envolvendo todos os casos registrados acima). Sendo que, dessas
mortes, cerca de 5 a 7 ao mês são provenientes diretamente do Centro de
Zoonoses (com laudos que atestam a causa de cada morte). Os demais animais são
provenientes de atropelamentos, entrega dos munícipes e clínicas veterinárias.
No caso das clínicas veterinárias, o estabelecimento aciona o Centro
de Zoonoses informando sobre a necessidade de recolhimento do animal morto. A
Secretaria Municipal de Obras Públicas encaminha um veículo (especifico para
essa finalidade) para recolher o corpo do animal, que precisa estar lacrado
dentro de sacos plásticos. É um serviço executado de forma gratuita para as
clínicas.
Quando ocorre a morte de algum animal em finais de semana ou
feriado, o corpo é ensacado, lacrado e fica armazenado em uma câmara fria no
Centro de Zoonoses até que a Secretaria Municipal de Obras Públicas faça a
coleta durante a semana.
Atualmente, os animais são levados em sacos plásticos lacrados até
um terreno da Prefeitura na Vila Nova e enterrados. É feito um monitoramento
desse resíduo, que recebe a aplicação de calcário para neutralizar a
decomposição do animal e evitar mau cheiro. Na cova também é aplicado calcário.
O terreno fica fora de Áreas de Proteção Permanente, Áreas de Proteção
Ambiental e de mananciais.
A Prefeitura segue as normas da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária - ANVISA. A ANVISA, por exemplo, recomenda que as carcaças dos
animais sejam neutralizadas, ensacadas e enterradas – procedimento tomado
atualmente pela Prefeitura.
Animais mortos expostos na superfície - A Prefeitura não permite que os corpos dos animais fiquem fora das valas ou sejam enterrados sem os sacos plásticos lacrados. Os animas são devidamente ensacados, colocados na vala e, logo, enterrados.
Animais mortos expostos na superfície - A Prefeitura não permite que os corpos dos animais fiquem fora das valas ou sejam enterrados sem os sacos plásticos lacrados. Os animas são devidamente ensacados, colocados na vala e, logo, enterrados.
A ocorrência dos animais expostos fora das valas e dos sacos
plásticos está sob investigação, já que trata-se de uma atitude inadequada. Os
animais foram indevidamente
retirados do local, os sacos foram rasgados e os corpos
expostos na superfície do solo. Podemos observar em algumas fotos que
circularam em jornais e mídias sociais que os cães foram remanejados,
enfileirados e depois separados novamente. Por esse motivo, a Prefeitura entrou
com um pedido de abertura no Ministério Público de um inquérito para investigar
quem indevidamente alterou o local e espalhou os animais pela superfície.
A Prefeitura repudia a ação dos autores desse fato ilegal que, estes
sim, cometeram ato contra a saúde pública e desrespeito aos animais.
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