quinta-feira, 10 de maio de 2012

Esclarecimentos referente à destinação de animais mortos em Porto Feliz

BLOG O MURAL:  Sobre a destinação dada aos animais mortos em Porto Feliz, a Prefeitura esclarece:
Primeiramente, em hipótese alguma, os animais saudáveis ou mesmo feridos/doentes, mas que tenham condições de tratamento veterinário, são sacrificados.
Vale lembrar que o Centro de Controle de Zoonoses recebe animais vítimas de atropelamentos na cidade ou área rural, animais domésticos mortos que são levados à Zoonoses por munícipes e animais mortos em clínicas veterinárias. Também existem casos em que o animal vem a óbito na própria Zoonoses, decorrente de problemas veterinários. Para todos os animais mortos no local, é elaborado um laudo assinado pelos veterinários que atestam o motivo da morte do mesmo. O laudo também é assinado pelo proprietário do animal.
Uma média de 18 óbitos é registrada mensalmente no Centro de Zoonoses (envolvendo todos os casos registrados acima). Sendo que, dessas mortes, cerca de 5 a 7 ao mês são provenientes diretamente do Centro de Zoonoses (com laudos que atestam a causa de cada morte). Os demais animais são provenientes de atropelamentos, entrega dos munícipes e clínicas veterinárias.
No caso das clínicas veterinárias, o estabelecimento aciona o Centro de Zoonoses informando sobre a necessidade de recolhimento do animal morto. A Secretaria Municipal de Obras Públicas encaminha um veículo (especifico para essa finalidade) para recolher o corpo do animal, que precisa estar lacrado dentro de sacos plásticos. É um serviço executado de forma gratuita para as clínicas.
Quando ocorre a morte de algum animal em finais de semana ou feriado, o corpo é ensacado, lacrado e fica armazenado em uma câmara fria no Centro de Zoonoses até que a Secretaria Municipal de Obras Públicas faça a coleta durante a semana.
Atualmente, os animais são levados em sacos plásticos lacrados até um terreno da Prefeitura na Vila Nova e enterrados. É feito um monitoramento desse resíduo, que recebe a aplicação de calcário para neutralizar a decomposição do animal e evitar mau cheiro. Na cova também é aplicado calcário. O terreno fica fora de Áreas de Proteção Permanente, Áreas de Proteção Ambiental e de mananciais.
A Prefeitura segue as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. A ANVISA, por exemplo, recomenda que as carcaças dos animais sejam neutralizadas, ensacadas e enterradas – procedimento tomado atualmente pela Prefeitura.


Animais mortos expostos na superfície - A Prefeitura não permite que os corpos dos animais fiquem fora das valas ou sejam enterrados sem os sacos plásticos lacrados. Os animas são devidamente ensacados, colocados na vala e, logo, enterrados.
A ocorrência dos animais expostos fora das valas e dos sacos plásticos está sob investigação, já que trata-se de uma atitude inadequada. Os animais foram indevidamente retirados do local, os sacos foram rasgados e os corpos expostos na superfície do solo. Podemos observar em algumas fotos que circularam em jornais e mídias sociais que os cães foram remanejados, enfileirados e depois separados novamente. Por esse motivo, a Prefeitura entrou com um pedido de abertura no Ministério Público de um inquérito para investigar quem indevidamente alterou o local e espalhou os animais pela superfície.
A Prefeitura repudia a ação dos autores desse fato ilegal que, estes sim, cometeram ato contra a saúde pública e desrespeito aos animais.

Sem comentários: