segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Mais perto da realidade - parte 2


BLOG O MURAL: Para seguir o cronograma, aqui você encontra a segunda parte da entrevista exclusiva com o prefeito Maffei. Há sete anos administrando a prefeitura, ele conta como os projetos saíram do papel e estão em funcionamento. Como surgiu o Programa Saúde da Família (PSF), as duas mil casas construídas que estavam como projeto de trabalho, o desenvolvimento da cidade e o tema sustentabilidade. Confira!

A Prefeitura nos Bairros é um projeto do seu governo. Como é esse processo de levar alguns atendimentos à população e como as pessoas recebem o trabalho? O projeto foi desenvolvido pelo vereador Urias, quando era chefe de gabinete?

Começamos o projeto para democratizar a prefeitura nas ruas, mas principalmente, porque havia uma necessidade de atender as pessoas. O Urias era chefe de gabinete e começamos a implantar o projeto em dezembro de 2007. Na necessidade de ouvir as pessoas, começamos a levar o gabinete para perto da população. Enfrentamos algumas dificuldades, mas procuramos a cada 45 dias, um mês, levar esse trabalho até os bairros.

No setor habitacional, diversas casas foram construídas em parceria com o programa Minha Casa Minha Vida e CDHU. A construção dessas casas atende o total de pessoas que necessitam de moradia? Vamos atingir o projeto de duas mil casas?

Tínhamos cadastradas quatro mil pessoas para o programa Minha Casa Minha Vida. No plano municipal de habitação, precisávamos de 1800 casas, fizemos a proposta de duas mil casas no plano de governo. Já entregamos muitas casas. Hoje, atingimos com o incentivo do governo e outros programas, mais de mil casas – que são casas de médio porte, não são populares. O próximo passo é construir no bairro Alto do Jequitibá mais 1400 moradias. Vamos programar para o último ano, através de cooperativas, financiamentos, um novo bairro e conseguir mais de mil casas para o Alto do Jequitibá.

Há quem diga que a cidade não se desenvolve. Vemos a construção do shopping no centro, empresas novas se instalando. O PAT oferecendo empregos. Hoje, vemos que há a oferta de empregos no comércio local, coisa que há muito tempo não se via. Como cidadão, como você avalia esse crescimento?

Vejo as coisas com paciência. O lugar onde a gente vive é o lugar onde tudo acontece: para os otimistas, de bom, para os pessimistas, de mau. Porto Feliz, no primeiro semestre de 2011, foi a cidade que mais gerou emprego proporcionalmente. Há um desenvolvimento grande que e só não vê quem não quer.

Outra tese que você defende é a Sustentabilidade. Esse tema é tratado como modismo ou Porto Feliz precisa de um plano que priorize a preservação ambiental?

Já venho do movimento ecológico. A Sustentabilidade é uma necessidade para a sobrevivência da espécie humana. Precisamos gastar menos recursos naturais. É preciso tomar cuidado para não destruir. A sustentabilidade é uma forma de garantir a vida na terra.

Para finalizar, sete anos de mandato, como você define? Como será o ultimo ano administrativo?

Será muito corrido e quero cumprir o que está no plano de governo. Diferente de outro políticos tenho um plano de governo e quero cumpri-lo. Vai ser agitado, vou lutar pelo companheiro que estiver como candidato e vou lutar pela chapa de vereadores. Quero eleger muitos dos políticos do PT, porque aqui em Porto Feliz, reconhecem o nosso trabalho. Dessa experiência, vou levar muita amizade, carinho das pessoas. Algumas traições. Mas, sem sombra de dúvidas, levarei o sorriso das pessoas, quando recebem a chave da sua casa, o sorriso quando ela é bem tratada no órgão público. O sorriso das pessoas é o que eu mais guardarei.

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