segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Mais perto da realidade


BLOG O MURAL: Prefeito conta como foi o processo administrativo do seu governo: sete anos de mandato. Confira!

Cláudio Maffei: este é o nome do homem que cuidou por sete anos da prefeitura de Porto Feliz. Lá, realizou obras importantes, como a pavimentação da Avenida Drº Antoninho.
Desenvolveu programas de Desenvolvimento Sustentável . Implantou o Programa de Saude na Família (PSF), entre muitos outros projetos que direcionou.

Em entrevista exclusiva ao Blog O Mural, Maffei conta como foi administrar Porto Feliz, quais as principais obras que realizou, a chegada de novas empresas e novos empreendimentos. Revela o que acha da política se estender as redes sociais, como está o Partido dos Trabalhadores (PT), e os próximos planos para seu último ano de governo. Maffei também fala dos vereadores de seu partido, e diz que ao contrário do que afirma um jornal semanal, ele sente que os vereadores estão próximos a ele. Dos candidatos ao seu cargo, garante: "apoiarei o escolhido e lutarei pelo meu partido."

Aqui, dividiremos a entrevista em duas partes: a segunda parte será publicada no dia 28. Confira!


Olhando para o passado, no início de sua militância, como você vê Porto Feliz, antes e depois?
Acredito que tenho um olhar mais técnico. Antigamente, tínhamos um olhar mais político. Nós olhávamos e achávamos que dava para fazer. Hoje, sabemos se é possível ou não. Temos a dimensão do que é possível fazer para Porto Feliz. No começo, na militância, prevíamos que daria para fazer muita coisa e não deu! Hoje, estamos mais perto da realidade. Agora temos noção do que é um processo de licitação, por exemplo. Antes, não sabíamos como usar o orçamento. Esse período (sete anos de mandato) foi um detalhamento técnico: como usar um orçamento, sabemos o que é uma dotação.

Quais as principais obras que você destacaria na cidade?
Temos as obras na Educação que são importantíssimas: mais de três creches, várias escolas, a estação de tratamento de esgoto - que foi uma obra fundamental- a Avenida Drº Antoninho, o recapeamento das ruas. Temos hoje todos os bairros asfaltados, faltam apenas algumas ruas, mas todos os bairros estão asfaltados. Fizemos o recapeamento de qualidade, drenagem do terreno. Foi um grande avanço.

Assumir a Secretaria de Obras: quais eram os problemas antes e como está agora? A população tem criticado ou elogiado esse setor?
Temos críticas. Para ser o secretario de obras você precisa ter o conhecimento total da secretaria na prefeitura. É difícil um secretario saber tudo isso, o funcionamento do sistema. Como prefeito fica mais fácil. Claro que ainda temos buracos nas ruas, algumas reformas para fazer... Mas continuamos com o nosso trabalho: enfrentar os desafios.

Em seu mandato, notamos que houve uma grande divulgação dos eventos, como a Semana da Leitura, Semana das Monções etc. Como você define esse investimento?
A propaganda só acontece porque as coisas estão acontecendo. Ela por si só é vazia. Temos esses eventos e precisamos mostrá-los. Temos o que mostrar: Semana da Leitura, Consciência Negra, Semana das Águas. Precisamos chamar a população para esses eventos. Incentivar a cultura de Porto Feliz e investir em educação é investir também em cultura. Aqui, temos uma identidade muito grande: Monções, Meio Ambiente... Ainda há o que fazer, pois algumas pessoas ainda não se conscientizaram sobre o jogar lixo no chão, reciclagem etc. Mas vamos deixar a cidade muito mais bonita!

Na saúde, a prefeitura realizou a intervenção na Santa Casa, construiu novos postos de saúde. Ampliou o Programa Saúde da Família (PSF). Ainda há pessoas que reclamam por precisar ir à outra cidade quando existe um problema mais grave. Por que esse processo?
Saúde em toda administração é considerada o calcanhar de Aquiles. Você analisa o grau de satisfação do brasileiro em relação a saúde, é 30, 40% de aprovação. Em Porto Feliz, temos uma pesquisa de satisfação com 60% de aprovação, é acima da média. É um grande desafio, é caro. Uma equipe de PSF custa em média R$30 mil. É preciso investir muito: ter aparelhos novos, médicos. Nós temos a responsabilidade de cuidar da saúde básica e alguns itens da média complexidade. Quando a complexidade é alta, ela passa a ser responsabilidade do Estado. E aí que deixa a desejar um pouco. Nós investimos até 30% do nosso orçamento na saúde. Quando falta um médico especialista, um exame mais detalhado é de responsabilidade do Estado oferecer atendimento a população, mas essa demora no atendimento acaba sendo descontado no município. Toda vez que há um procedimento que demanda do Estado demora, existem filas. Aqui, nós também enfrentamos desafio, mas quando é baixa complexidade, tentamos resolvemos rápido.

Confira no dia 28 de novembro a segunda parte da entrevista! Aguarde!


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