terça-feira, 4 de agosto de 2009

O desleixo de Kassab com a coleta seletiva é uma vergonha.


BLOG DO U: Enquanto cidades do interior do Estado de São Paulo fica sofrendo com a poluição e tenta de todas as formas resolver as questões ambientais, o nosso querido Kassab não tá nem ai com o Rio Tietê, pois ele não dá atenção a reciclagem da cidade que está do mesmo jeito ou pior do que a antiga administração da Marta Suplicy.´
E todo o lixo clandestino e jogado no pobre Rio Tietê, sufocando ainda mais o seu estado de abandono.
Todas a cidade a jusante do Rio está fazendo sua parte mas a cidade que gera mais 70 % da poluição do rio está se lixando para o meio ambiente, como prova a reportagem da revista veja e os vereadores de oposição.

Prova disso é a reportagem da vejinha que raramente publica algo que vá contra o prefeito e seu tutor o governador, mas está ai leia e se indigne também


edição da revista Veja São Paulo que está nas bancas (edição de 5 de agosto) faz a constatação de um problema que os vereadores do PT sistematicamente têm denunciado e que a população está cansada de saber: a coleta seletiva de lixo na cidade está estagnada e não avançou nada nos últimos anos. Ela representa apenas 1% das 15 mil toneladas de lixo recolhidas diariamente.


Os setenta caminhões de coleta seletiva da administração municipal atendem cerca de 20% dos moradores da capital. Muitos paulistanos tomam o cuidado de separar metais, vidros, plásticos e papéis naqueles cestos coloridos. Perda de tempo, já que esses materiais são jogados no mesmo caminhão e divididos só depois, em centros de triagem. Portanto, basta separar o lixo em dois sacos: um para rejeitos comuns, que vão parar em algum dos três aterros sanitários usados pelo município; e outro para recicláveis”, escreve a revista.


Veja São Paulo acrescenta na matéria que “os caminhões de lixo reciclável da prefeitura, que carregam 140 toneladas diárias, passam em dias diferentes dos veículos de coleta comum. Duas concessionárias, Loga e Ecourbis, são responsáveis por 60% do serviço. O restante fica por conta de caminhões-gaiola de quinze cooperativas de catadores cadastradas pela administração municipal. Com 964 associados, elas são responsáveis também pela triagem de tudo o que é recolhido. Os 8,8 milhões de paulistanos que moram fora da rota desses veículos têm, caso queiram reciclar, de contatar cooperativas independentes ou se dar ao trabalho de levar, no porta-malas do carro, seus dejetos a pontos de entrega voluntária espalhados por empresas privadas, como os sessenta supermercados da rede Pão de Açúcar e os treze da Wal-Mart”.


A coleta seletiva começou a ser implantada em São Paulo no governo Luiza Erundina (1989-1992), sendo abandonada nas duas administrações seguintes. A gestão Marta Suplicy assinou contratos para o recolhimento do lixo domiciliar e que previam também a expansão da coleta seletiva para toda a cidade, mas o serviço simplesmente não avançou no governo Serra/Kassab. Os demo-tucanos tentaram anular os contratos e, como não tiveram sucesso, resolveram renegociá-los. Depois de muita pressão, impuseram às empresas uma redução de valores. Em compensação, alongaram os prazos de implantação ou aperfeiçoamento de serviços, dentre eles a maior oferta de coleta seletiva que, por isto, segue patinando.
Fonte bancada do PT

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