segunda-feira, 27 de julho de 2009

Dois exemplos da crise no Senado




BLOG DO U: Nas últimas semanas, os que leram reportagens publicadas pela revista IstoÉ, tomaram conhecimento das novas suspeitas que envolvem o senador e ex-primeiro-secretário da Mesa do Senado, Efraim Morais (DEM-PB). Mas só quem leu a IstoÉ, porque o restante da mídia simplesmente ignora esses fatos.




Publica as denúncias contra alguns senadores visivelmente contrariada e com má vontade para no dia seguinte esquecer tudo o que envolve Efraim Morais, Artur Virgílio - estes, réus confessos - e tantos outros denunciados.




Suspeito, já de longa data, de ser um dos principais responsáveis pelo esquema de pagamento de propina e desvio de dinheiro público no Senado, contra o senador agora também paira a fumaça de que teria recebido uma gorda comissão de R$ 300 mil mensais pagos pela Ipanema Empresa de Serviços Gerais e Transportes Ltda.




Efraim queria indenizar empresa sob suspeitaNo final de sua gestão na 1ª secretaria do Senado a empresa já estava submetida a investigações, mas mesmo assim Efraim quis pagar-lhe uma indenização. No último dia 14, o senador subiu à tribuna do Senado para um discurso pífio, em que não conseguiu defender-se das acusações e nem convencer ninguém.


Até porque limitou-se a dizer que nas investigações sobre as fraudes constatadas em contratações no Senado não consta o nome de nenhum senador - como se elas já estivessem concluídas.




Uma das reportagens da IstoÉ (a da edição nº 2071, do dia 22 pp) associa seu nome à prática de fraude em licitações e de manter estreitas ligações com um dos integrantes do esquema de desvio de dinheiro de empresas fornecedoras do Senado, Eduardo Bonifácio Ferreira.Segundo a revista, o parlamentar paraibano teria de Eduardo Baonifácio, através de uma procuração, 50% das cotas do capital da Chemonics do Brasil, uma empresa não declarada no patrimônio de Efraim e cujo CNPJ pertence à Syngular Consultoria.

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