sexta-feira, 31 de julho de 2009

Poço seco?



BLOG DO U: Os jornais da imprensa nacional e internacional trazem inúmeros sinais da importância geopolítica do pré-sal e dos interesses que cercam este tema. Veja abaixo alguns destaques selecionados pelo Fatos e Dados:





A agência de notícias Bloomberg divulga que a BG irá retomar os testes no poço Corcovado-1 quando o equipamento necessário chegar. O presidente-executivo da BG Group, Frank Chapman, negou a reportagem do jornal Valor, na qual o períodico afirma que o poço Corcovado-1 está seco. Disse Chapman “suponho que as pessoas que publicaram esta informação não têm acesso à informação de confiança”..



O jornal especializado Upstream destaca que uma reportagem (da imprensa brasileira) e o declínio no preço internacional do petróleo fizeram recuar as ações da Petrobras mais de 2% durante o pregão de ontem (29/7) da Bolsa de Valores de São Paulo, informou o Dow Jones Newswire..



O jornal do Brasil publica que a empresa norueguesa StatoilHydro aposta no potencial de petróleo abaixo da camada de sal nos blocos já adquiridos pela companhia, em consórcio, nas bacias do Jequitinonha e de Campos..



O consultor David Zylbersztajn, no Estado de S.Paulo, ao falar dos desafios da atual fase de exploração do pré-sal, destaca o financeiro, pois “(…) se confirmados os volumes de reservas, as necessidades de capitais será de um volume monumental, podendo alcançar a U$ 1 trilhão (…)”.

Petrobras: boa reputação no exterior



BLOG DO U:Em matéria publicada, O Estado de S. Paulo traz opiniões de especialistas de instituições financeiras internacionais sobre a imagem da Petrobras no exterior. Analistas enxergam a CPI como uma disputa política interna entre governo e oposição, sem forças para estremecer a atual visão favorável do setor no Brasil.



“A Petrobras é vista como líder na exploração de águas profundas e uma das contratantes mais duras do mercado. A maior parte dos prestadores de serviço diz que é muito difícil ganhar dinheiro trabalhando para a Petrobras. Isso é um grande elogio, na minha visão”, observa o analista do Banco UBS Pactual Gustavo Gattas.


BLOG DO U:
No início do primeiro mandato, o presidente Lula disse que seu governo criaria dez milhões de empregos. Promessa antecipadamente cumprida. Agora o presidente lança um programa habitacional, taxado por muitos como “ambicioso”, para a construção de um milhão de casas populares. Serão investidos R$ 34 bilhões, dos quais R$ 25,5 bilhões virão da União, R$ 7,5 bilhões do FGTS e R$ 1 bilhão do BNDES.



Do total de um milhão de casas, 400 mil unidades são para as famílias com renda de até três salários mínimos, o que dá R$ 1.395; 200 mil para quem ganha entre três e quatro salários mínimos (R$ 1.860); 100 mil entre quatro e cinco mínimos (R$ 2.325); 100 mil entre cinco e seis mínimos (R$ 2.790) e 200 mil entre seis e dez mínimos (R$ 4.650).



De acordo com dados do IBGE, as famílias que ganham até três salários mínimos respondem por 91% do déficit habitacional do país. É para essa faixa que vai a maior parte dos recursos: R$ 16 bilhões dos R$ 34 bilhões previstos no “Minha casa, minha vida”. O menor valor da prestação será entre R$ 50 e 139 e o mutuário que perder o emprego poderá atrasar o pagamento em até 36 prestações.



O anúncio desse programa exatamente no meio de uma das maiores crises da economia mundial tem vários significados importantes.Mostra para o mundo o quanto é fundamental a atuação do Estado como agente fomentador da economia de uma nação.



Mostra que a receita dos Estados Unidos e do Fundo Monetário Internacional durante décadas aos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento não valia para a própria casa.
Mostra que nem sempre o mercado sozinho resolve os seus problemas. Antes, os norte-americanos diziam que empresa em dificuldade tinha de deixar quebrar. Agora, o presidente Barack Obama lança um pacote de até um trilhão de dólares para resgate do sistema financeiro. Esta é a última tentativa para evitar a estatização de empresas, pois a de alguns bancos já foi feita. Estatização é uma palavra maldita que coloca em xeque o capitalismo moderno defendido por décadas pelos EUA.



Mostra que o governo usa o poder do Estado para manter aquecido o mercado interno brasileiro, um dos maiores do mundo. Enquanto outras nações optam pelo corte de investimentos, nós potencializamos a economia nacional, com recursos próprios, fruto de uma sólida política de desenvolvimento econômico e social.



Mostra também que é fundamental a credibilidade de um presidente da República para tirar seu país da crise ou para dar sustentabilidade às tentativas de recuperação econômica.
Mostra que um governo tem de ter o bem estar do cidadão como sua razão de ser. Que as políticas, sejam sociais ou econômicas, têm de ter como finalidade melhorar a vida do trabalhador, dar melhores condições de estudo, um sistema público de saúde eficaz, uma educação de qualidade.



A crise mundial mostra que o Brasil tem bons exemplos, que vários líderes mundiais devem copiar a forma como o presidente Lula governa, que é a mais simples possível: dar esperança de uma vida cada vez melhor ao trabalhador e condições ao empresário para desenvolver seu negócio.

* Devanir Ribeiro é deputado federal coordenador-geral da bancada parlamentar de São Paulo e membro da comissão especial para discutir a crise econômica

Hamilton e Iara participam do I Congresso de Educação de Porto Feliz



BLOG DO U:O deputado estadual Hamilton Pereira (PT) participou na noite desta quarta-feira, 29, do I Congresso de Educação de Porto Feliz. Quem abriu o evento foi Gilberto Dimenstein, jornalista membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz.
Aproximadamente 800 pessoas, entre diretores, professores e funcionários da rede municipal de ensino assistiram à palestra do jornalista.



Dimenstein elogiou o sistema de Educação de Porto Feliz. "Os elementos que vi aqui de investimento em Educação mostram que a cidade faz jus a ter IDEB de 5 pontos. Há movimento não só do poder público, mas envolvimento da população. Sobretudo porque há espaços alternativos à sala de aula que mostram um grande potencial entre a comunidade e as escolas", declarou.



Prefeito Cláudio Maffei (PT) ressaltou o companheirismo dos servidores da Educação em Porto Feliz. "Agradeço a tudo o que os servidores fazem pela Educação e que o resultado de todo esse investimento recaia sobre os alunos e que melhore a vida de cada um deles e que sejam felizes neste Porto Feliz", completou.



Juntamente com Dimenstein, Maffei e Hamilton, compuseram a mesa vice-prefeito, Júlio César Bronze, diretor de Educação e Cultura, Miguel Arcanjo de Almeida, e representante do Ministério da Educação em São Paulo, ex-deputada federal Iara Bernardi.



O Congresso de Educação termina nesta sexta-feira, 31, com a seguinte programação: 8h30 - "Na Contramão da Avaliação" - Clara Maria Franco Bueno. 10h - "Educação para a Infância - Um relato de experiência de Reggio Emília" - Anna Karina da Col. 13h30 - "Compreendendo e superando os problemas de aprendizagem" - Mariluci Colaço.



O educador e especialista em adolescentes e médico psiquiatra do Hospital das Clínicas (FMUSP), Içami Tiba, fecha o congresso, às 15h30, com a palestra "Quem Ama, Educa! Formando Cidadãos Éticos".

Hamilton cobra liberação de verbas para assistência social



BLOG DO U: O Deputado Estadual Hamilton Pereira reuniu-se, na última quarta-feira (29/07) com a Secretária Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social, Rita Passos, recentemente nomeada para a pasta pelo governador José Serra. O objetivo do encontro foi saber da Secretária sobre o andamento das várias emendas ao orçamento do estado, feitas por Hamilton, com indicação de verbas para serem investidas em diferentes instituições da região de Sorocaba. Há emendas aprovadas para os orçamentos de 2008 e 2009 - que totalizam R$ 380 mil - cujas verbas ainda não chegaram aos interessados.



Rita afirmou que deu início a um novo processo de planejamento e pretende aperfeiçoar o atendimento junto às entidades. Também pretende colocar um representante da Secretaria para cuidar da interlocução direta com a Assembleia Legislativa. A Secretária afirmou que pretende disponibilizar as emendas aprovadas para 2008 ainda neste ano e as de 2009 no ano que vem.
Na oportunidade, o Deputado Hamilton Pereira protocolou pedidos de outras três entidades da região: Lar São Vicente de Paula, de Piedade; Abrigo Bom Jesus, de Guareí; e Centro de Assistência Social de Capão Bonito. Por sua vez, Rita Passos pedoi ajuda de Hamilton para aumentar a participação de sua pasta no orçamento estadual: hoje ela fica em apenas 0,37%. O Deputado disse que a Secretária poderia contar com ele.



Verbas aprovadas e ainda não liberadas

BOLSA FAMÍLIA A HORA E A VEZ DO POBRE COMER NESTE PAÍS


BLOG DO U: É impressionante a resistência das elites brasileiras a distribuir a renda neste país. Esta é uma frase que escrevo, há muitos é falada e repetida por partidos, mas só um partido de esquerda com visão socialista e capaz de implantar. Lamento muitíssimo repeti-la tanto. Mas não tem jeito: a resistência é incansável, férrea. Muito impressionante mesmo.
Atacam, de cara, o reajuste. Se tomassem meio minuto para consultar números básicos, verificariam que se trata de uma crítica sem base. De 2003, quando as bolsas começaram a ser pagas, até o novo valor do benefício, previsto para vigorar até 2011, o aumento da bolsa ficou em 40,07%. No período, considerando índices de 4,5% em 2009 e 2010, o IPCA variou 41,07%. Ou seja, o valor real do benefício permanece praticamente o mesmo desde o início do programa.
Escandalizam-se com o fato de que não há previsão orçamentária para fazer frente ao aumento agora decretado. Ora, ora, senhores, mas qual é o drama? O Bolsa-família, até o fim do ano, com a incorporação de mais 1,3 milhão de famílias, alcançará cerca de 13 milhões de famílias, e nem assim absorverá mais de 0,8% do Orçamento da União. Falando na língua que os críticos entendem bem: um corte de 0,1 ponto percentual na taxa Selic paga toda a conta do programa.
É só querer dividir que dá e sobra para manter o doblo de contemplado no bolsa -família.

Vamos entender melhor esse jogo de hipocrisias na campanha contra José Sarney, será?.


BLOG DO U:1. A Folha traz uma denúncia de empréstimos do BNB (Banco do Nordeste do Brasil) à TV Mirante, dos Sarney. A dívida está sendo questionada na Justiça, devido às cláusulas de correção cambial. O empréstimo foi concedido pelo BNB na gestão Byron, indicado pelo senador Tasso Jereissatti e homem de confiança do Ministro da Fazenda Pedro Malan.


Questionamento na Justiça significa o banco contra Sarney, não necessariamente irregularidades cometidas na concessão do empréstimo.


2. Todos esses vícios de Sarney fazem parte de usos e costumes do Legislativo. Praticamente todos os senadores foram beneficiados por nomeações de parentes e outras benesses do poder. Mas a campanha é focada nele, não nas saídas para reduzir esse tipo de vício das práticas políticas brasileiras.


3. O governo Sarney marcou o auge do poder de Roberto Marinho. Não havia uma indicação de Ministro que não passasse por Marinho, conforme amplamente conhecido. Foi nesse período que a TV Mirante, de Sarney, conseguiu a concessão da Globo (assim como a TV de ACM). E a Globo conseguiu apoio irrestrito da Telebras.


4. No governo Sarney, a Folha se aproximou dele de tal maneira que lhe concedeu vinte anos de coluna no espaço nobre da página 2.


5. Agora que José Sarney ameaça renunciar, matéria da Folha mostrando a cúpula tucana (FHC, Serra e Aécio) tentando se aproximar dele. Renunciando, os ataques contra ele cessarão na hora, como cessaram contra Renan.


6. Em sua coluna de hoje, Clóvis Rossi fala em “um certo estilo de Máfia”. Coloco o raciocínio do Rossi, deixando entre parêntesis opções de personagens que se adequam ao raciocínio.


“O problema é que Renan (a mídia) não ameaça Virgílio (Sarney) porque este violou a ética, mas porque o PSDB (PMDB) está entrando com a sua própria representação (aliança) contra José Sarney (José Serra), de quem Renan (a mídia) é cão de guarda. Em outras palavras, é o típico aviso mafioso: você não entra no meu território que eu deixo seus trambiques em paz”.

GRIPE SUÍNA - Bastante Didático!


BLOG DO U: PERGUNTA E RESPOSTA

1.- Quanto tempo dura vivo o vírus suíno numa maçaneta ou superfície lisa?
Até 10 horas.


2. - Quão útil é o álcool em gel para limpar-se as mãos?
Torna o vírus inativo e o mata.

3.- Qual é a forma de contágio mais eficiente deste vírus?
A via aérea não é a mais efetiva para a transmissão do vírus, o fator mais importante para que se instale o vírus é a umidade, (mucosa do nariz, boca e olhos) o vírus não voa e não alcança mais de um metro de distancia.

4.- É fácil contagiar-se em aviões?
Não, é um meio pouco propício para ser contagiado.

5.- Como posso evitar contagiar-me?
Não passar as mãos no rosto, olhos, nariz e boca. Não estar com gente doente. Lavar as mãos mais de 10 vezes por dia.

6.- Qual é o período de incubação do vírus?
Em média de 5 a 7 dias e os sintomas aparecem quase imediatamente.

7.- Quando se deve começar a tomar o remédio?
Dentro das 72 horas os prognósticos são muito bons, a melhora é de 100%

8.- De que forma o vírus entra no corpo?
Por contato ao dar a mão ou beijar-se no rosto e pelo nariz, boca e olhos.

9.- O vírus é mortal?
Não, o que ocasiona a morte é a complicação da doença causada pelo vírus, que é a pneumonia.

10.- Que riscos têm os familiares de pessoas que faleceram?
Podem ser portadores e formar uma rede de transmissão.

11.- A água de tanques ou caixas de água transmite o vírus?
Não porque contém químicos e está clorada

12.- O que faz o vírus quando provoca a morte?
Uma série de reações como deficiência respiratória, a pneumonia severa é o que ocasiona a morte.

13.- Quando se inicia o contagio, antes dos sintomas ou até que se apresentem?
Desde que se tem o vírus, antes dos sintomas.

14.- Qual é a probabilidade de recair com a mesma doença?
De 0%, porque fica-se imune ao vírus suíno.

15.- Onde encontra-se o vírus no ambiente?
Quando uma pessoa portadora espirra ou tosse, o virus pode ficar nas superfícies lisas como maçanetas, dinheiro, papel, documentos, sempre que houver umidade. Já que não será esterilizado o ambiente se recomenda extremar a higiene das mãos.

17.- O vírus ataca mais às pessoas asmáticas?
Sim, são pacientes mais suscetíveis, mas ao tratar-se de um novo germe todos somos igualmente suscetíveis.

18.- Qual é a população que está atacando este vírus?
De 20 a 50 anos de idade.

19.- É útil a máscara para cobrir a boca?
Existem alguns de maior qualidade que outros, mas se você não está doente é pior, porque os vírus pelo seu tamanho o atravessam como se este não existisse e ao usar a máscara, cria-se na zona entre o nariz e a boca um microclima úmido próprio ao desenvolvimento viral: mas se você já está infectado use-o para não infectar aos demais, apesar de que é relativamente eficaz.

20.- Posso fazer exercício ao ar livre?
Sim, o vírus não anda no ar nem tem asas.

21.- Serve para algo tomar Vitamina C?
Não serve para nada para prevenir o contagio deste vírus, mas ajuda a resistir seu ataque.

22.- Quem está a salvo desta doença ou quem é menos suscetível?
A salvo não esta ninguém, o que ajuda é a higiene dentro de lar, escritórios, utensílios e não ir a lugares públicos.

23.- O virus se move?
Não, o vírus não tem nem patas nem asas, a pessoa é quem o coloca dentro do organismo.

24.- Os mascotes contagiam o vírus?
Este vírus não, provavelmente contagiem outro tipo de vírus.

25.-Se vou ao velório de alguém que morreu desse vírus posso me contagiar?
Não.

26.- Qual é o risco das mulheres grávidas com este vírus?
As mulheres grávidas têm o mesmo risco mas por dois, podem tomar os antivirais mas em caso de de contagio e com estrito controle médico.

27.- O feto pode ter lesões se uma mulher grávida se contagia com este vírus?
Não sabemos que estragos possa fazer no processo, já que é um vírus novo.

28.- Posso tomar acido acetilsalicílico (aspirina)?
Não é recomendável, pode ocasionar outras doenças, a menos que você tenha prescrição por problemas coronários, nesse caso siga tomado.

29.- Serve para algo tomar antivirales antes dos síntomas?
Não serve para nada.

30.- As pessoas com AIDS, diabetes, câncer, etc., podem ter maiores complicações que uma pessoa sadia se contagiam com o vírus?
SIM.

31.- Uma gripe convencional forte pode se converter em influenza?
NAO.

32.- O que mata o vírus?
O sol, mais de 5 dias no meio ambiente, o sabão, os antivirais, álcool em gel.

33.- O que fazem nos hospitais para evitar contágios a outros doentes que não têm o vírus?
O isolamento.

34.-O álcool em gel é efetivo?
SIM, muito efetivo.

35.-Se estou vacinado contra a influenza estacional sou inócuo a este vírus?
Não serve para nada, ainda não existe vacina para este vírus.

36.- Este vírus está sob controle?
Não totalmente, mas estão tomando medidas agressivas de contenção.

37.-O que significa passar de alerta 4 a alerta 5?
A fase 4 não faz as coisas diferentes da fase 5, significa que o vírus se propagou de Pessoa a Pessoa em mais de 2 países; e fase 6 é que se propagou em mais de 3 países.

38.- Aquele que se infectou deste vírus e se curou, fica imune?
SIM.

39.- As crianças com tosse e gripe têm influenza?
É pouco provável, pois as crianças são pouco afetadas.

40.- Medidas que as pessoas que trabalham devam tomar?
Lavar-se as mãos muitas vezes ao dia.

41.- Posso me contagiar ao ar livre?
Se há pessoas infectadas e que tussam e/ou espirre perto pode acontecer, mas a via aérea é um meio de pouco contágio.

42.- Pode-se comer carne de porco?
SIM pode e não há nenhum risco de contágio.

43.- Qual é o fator determinante para saber que o vírus já está controlado?
Ainda que se controle a epidemia agora, no inverno boreal (hemisfério norte) pode voltar e ainda não haverá uma vacina

O jogo de Serra: recuo tático, para atacar em 2010


BLOG DO U: O Serra andou espalhando por aí que pode desistir da candidatura à Presidência da República.


É o boato forte das últimas duas semanas, mas é invensão.


Jornalistas que eu respeito acham que os fatos recentes conspiram contra Serra. Realmente, podemos listar alguns...


1) A economia não emburacou como os tucanos esperavam; a política anti-cíclica comandada por Mantega deu resultado e o Brasil já voltou a crescer.


2) Dilma decolou, contra os prognósticos (ou seria melhor dizer contra a torcida?) de "colunistas" que acreditavam ser difícil pra Lula transferir popularidade a uma ministra pouco conhecida do grande público.


3) O PSDB segue sem discurso; vai falar mal do Bolsa-Família, como faz certa elite paulistana e carioca? Vai defender menos Estado na economia? Como, se até Obama virou sócio da GM? Vai defender a "moralidade" e os bons costumes?

4) Serra estaria a enfrentar dificuldades para captar recursos entre a alta burguesia brasileira.
Tudo isso, de fato, conspira contra o tucano. Mas não acredito que ele tenha - nem de longe- desistido da candidatura.

É a mesma avaliação de gente que conhece muito bem os bastidores da política paulista. Gente com quem conversei nos últimos dias.

O que Serra fez foi um recuo tático. Ele sabe que , se permanecer no noticiário agora como candidato, terá que vestir o figurino do anti-Lula. Derrota certa. Como enfrentar um presidente que beira os 80% de aprovação?

Por isso, Serra recua, finge que tira o time de campo. Mas segue vivo. Vai atuar nos bastidores.
Qual é a aposta? Voltar a campo só em 2010. Aí, ele não será o anti-Lula, mas o anti-Dilma. Um pouco mais fácil a tarefa.

Até lá, apostará tudo no terreno que ele domina: parceria com a imprensa, dossiês e denúncias que possam abalar a popularidade de Dilma.

Pra que serve a CPI da Petrobrás? Só pra isso. Quem comandava a área de Energia no país no primeiro mandato de Lula? Dilma.

Contra ela, virá chumbo nos próximos meses. A ficha falsa na primeira página da "Folha", a entrevista sobre o sequestro que nunca existiu. Tudo isso foi só aperitivo.

Se eles trituram um velho amigo como Sarney (tomava chá com Roberto Marinho na Academia, era amigo do "Seu" Frias, fechado com a boa e velha elite nacional), imaginem o que não está reservado para Dilma?

Acho, no entanto, que o PSDB cometeu um erro grave: pra ter alguma chance em 2010, Serra precisa atrair parte do PMDB. O tiroteio permanente contra Sarney, a capa da "Veja" mostrando o PMDB como "serpente do mal", tudo isso só deixa o PMDB mais unido em torno de Lula/Dilma. Renan e sua tropa já preparam o contra-ataque contra os tucanos.

Ainda assim, acho besteira levar a sério a idéia de que Serra vai desistir. Só quem não o conhece pode acreditar nisso...

O que vocês acham?

quinta-feira, 30 de julho de 2009


BLOG DO U: Acabei de chegar do tenis clube onde assinsti uma palestra com o fabuloso jornalista Gilberto Dimenstein, onde ele abordou a aprendigem de um modo geral, mas ao falar de novas tecnologias ele falou da velocidade com que as coisa mudam no mundo da informação.


Prova disso é que ao ver no jornal da noite que a Yahoo e o Microsoft se uniram para tentar alcançar o Google, e é só lembrar que Yahoo já foi lider do mercado de busca pela internet na decada de 90.


Mas o que interessa para meu comentario é a velocidade que as coisas mudam e o lançamento na segunda passada da pagína do PT de Porto Feliz e hoje o lançamento da pagína do PT de São Paulo (foto acima) é fundamental para nos retratar isso a velocidade que as coisas mudam.
E quem não estiver atento a está mudança ficara para traz rapido e com grande dificuldade de alcançar depois.
Entrei na pagína do http://www.pt-sp.org.br/ ela está leve, dinânmica e atraente, parabens ao Edinho e todo o diretório estadual.

terça-feira, 28 de julho de 2009

VALE CULTURA E A VEZ DO TRABALHADOR


BLOG DO U: Novo programa do governo estimula acesso do trabalhador a produtos culturais, imagine esse teatro cheio de trabalhador e trabalhadora, o PIG e a elite branca separatista no caso de São Paulo vai a loucura


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva envia nesta quinta-feira (23) ao Congresso Nacional o projeto de lei que cria o Vale-Cultura, primeira política pública governamental voltada para o consumo cultural. A cerimônia de assinatura da mensagem será realizada às 18h, no Teatro Raul Cortez, na Sede da Fecomercio, em São Paulo (SP).


De acordo com o projeto de lei, os trabalhadores poderão adquirir ingressos de cinema, teatro, museu, shows, livros, CDs e DVDs, entre outros produtos culturais, por meio de um cartão magnético. A expectativa do Ministério da Cultura é de que 14 milhões de brasileiros sejam beneficiados com o programa.


Na avaliação do Ministério, a iniciativa poderá ampliar em até R$ 600 milhões por mês ou R$ 7,2 bilhões por ano o consumo cultural no País. Também contribuirá para o fortalecimento da cadeia produtiva do setor, para a geração de trabalho e renda, e para o fomento de ações de responsabilidade social e corporativa das empresas em relação aos seus empregados.


As empresas que declaram Imposto de Renda com base no lucro real poderão aderir ao Vale-Cultura e disponibilizar até R$ 50 por funcionário, ao mês, com direito a deduzir até 1% do Imposto de Renda devido. Os trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos arcarão com, no máximo, 10% do valor (R$ 5). Os trabalhadores que ganham mais de cinco salários mínimos poderão receber o Vale-Cultura, desde que garantido o atendimento à totalidade dos empregados que ganham abaixo desse patamar. Para esse contingente de salário mais elevado, o desconto do trabalhador poderá variar de 20% a 90%.


As empresas de outros regimes tributários (lucro presumido, por exemplo) já são beneficiadas com renúncia fiscal. Por isso, poderão aderir ao Vale-Cultura, mas não vão poder deduzir esses valores do Imposto de Renda devido. Todavia, poderão contabilizar o valor investido no Vale-Cultura como despesa operacional, o que terá impacto na redução do imposto devido. Outro incentivo às empresas que aderirem é que não sofrerão incidência de Seguridade Social e nem terão os valores incorporados aos salários.


O Vale-Cultura deverá ser confeccionado e comercializado por empresas operadoras, cadastradas junto ao Ministério da Cultura e autorizadas a produzir e comercializar o benefício. Essas empresas operadoras vão credenciar uma rede de estabelecimentos, já definidos legalmente como operadores de cultura, para receber o Vale-Cultura como forma de pagamento de serviço ou produto cultural.


Como o Vale-Cultura funcionará por meio de cartão magnético, deverão ser credenciados estabelecimentos que possuírem terminal eletrônico. Com esse mecanismo será possível mapear o setor cultural, identificando-se os locais com maior percentual de consumo, o perfil do usuário por região e por faixa salarial, entre outras informações.


Excepcionalmente, será admitido o fornecimento do Vale-Cultura impresso, quando for comprovadamente inviável a adoção do meio magnético.


No Brasil, apenas 14% da população brasileira vai regularmente aos cinemas, 96% não freqüentam museus, 93% nunca foram a uma exposição de arte e 78% nunca assistiram a um espetáculo de dança, de acordo com informações do MinC.

A Veja em Sala de Aula, Será Que é Bom?


BLOG DO U: Olha o que o respeitado jornalista Luiz Nassif diz.

O programa leva o Brasil e o mundo para dentro da sala de aula
Desde 1998, a Editora Abril e a revista VEJA, em parceria com a Fundação Victor Civita, produzem o programa VEJA NA SALA DE AULA. Trata-se de uma ferramenta pedagógica complementar, que traz os fatos do Brasil e do mundo para dentro da escola. Seu maior objetivo é contribuir para o desenvolvimento dos alunos do Ensino Médio, fornecendo-lhes subsídios para que se tornem atuantes, preparados e bem informados. VEJA NA SALA DE AULA proporciona aos professores, orientadores e coordenadores pedagógicos os conteúdos de todas as disciplinas de modo atraente, dinâmico e inovador, permitindo que os estudantes compreendam a realidade que os cerca e tornando-se cidadãos críticos e sintonizados com seu tempo

A revista VEJA e o site http://www.vejanasaladeaula.com.br/ compõem o programa, que se propõe a transformar as reportagens de VEJA em conteúdos didáticos. Para tanto, oferece propostas modernas e ousadas, conforme preconizam as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio, que estimulam a autonomia e a capacidade de análise do estudante.

Comentário
Veja é uma revista intolerante, por opção editorial. Não estimula o debate, não aceita o contraditório. Seu conteúdo está longe de se constituir em algo de qualidade, com aprofundamento dos temas. É fundamentalmente opinativa, conforme admitem seus diretores em palestras dadas na própria Abril.
Qual sua capacitação para fornecer esses cursos que - pelo exemplo do Governo do Distrito Federal e do própio Estado de São Paulo, e eles pretende espalhar pelo país?






segunda-feira, 27 de julho de 2009

A gripe H1N1 mata?



BLOG DO U:  O Conversa Afiada entrevistou o Dr. Marcos Boulos, professor de moléstias infecciosas e parasitárias da Faculdade de Medicina da USP, e atualmente seu diretor.

Ouça aqui a entrevista na íntegra




Leia um resumo da entrevista:



Das doenças infecciosas, a gripe suína é uma das menos graves.
Ela mata tanto quando a gripe sazonal, que vem em todo inverno.
Dos que pegam gripe suína, 0,1% morre.
Uma pessoa em mil que entre os que pegam a gripe.
O sarampo mata 40 vezes mais.
A meningite, 200 vezes mais.
Essa gripe vai durar mais um mês, um mês e meio – como toda gripe, ela vem no inverno.
E a imunização através da vacina estará pronta em três, quatro meses.
Quando a mídia só chama a atenção para as mortes, para os fatores negativos da doença, isso é alarmismo.
É necessário noticiar, uma obrigação da mídia contribuir para que as pessoas conheçam a doença e a maneira de enfrentá-la.
A novidade dessa gripe em relação à gripe sazonal é que essa gripe suína compromete pessoas saudáveis.
Enquanto a gripe sazonal costuma pegar em criancinhas – cujo sistema imunológico ainda não está formado – e em adultos da terceira idade.
Paulo Henrique Amorim

Dois exemplos da crise no Senado




BLOG DO U: Nas últimas semanas, os que leram reportagens publicadas pela revista IstoÉ, tomaram conhecimento das novas suspeitas que envolvem o senador e ex-primeiro-secretário da Mesa do Senado, Efraim Morais (DEM-PB). Mas só quem leu a IstoÉ, porque o restante da mídia simplesmente ignora esses fatos.




Publica as denúncias contra alguns senadores visivelmente contrariada e com má vontade para no dia seguinte esquecer tudo o que envolve Efraim Morais, Artur Virgílio - estes, réus confessos - e tantos outros denunciados.




Suspeito, já de longa data, de ser um dos principais responsáveis pelo esquema de pagamento de propina e desvio de dinheiro público no Senado, contra o senador agora também paira a fumaça de que teria recebido uma gorda comissão de R$ 300 mil mensais pagos pela Ipanema Empresa de Serviços Gerais e Transportes Ltda.




Efraim queria indenizar empresa sob suspeitaNo final de sua gestão na 1ª secretaria do Senado a empresa já estava submetida a investigações, mas mesmo assim Efraim quis pagar-lhe uma indenização. No último dia 14, o senador subiu à tribuna do Senado para um discurso pífio, em que não conseguiu defender-se das acusações e nem convencer ninguém.


Até porque limitou-se a dizer que nas investigações sobre as fraudes constatadas em contratações no Senado não consta o nome de nenhum senador - como se elas já estivessem concluídas.




Uma das reportagens da IstoÉ (a da edição nº 2071, do dia 22 pp) associa seu nome à prática de fraude em licitações e de manter estreitas ligações com um dos integrantes do esquema de desvio de dinheiro de empresas fornecedoras do Senado, Eduardo Bonifácio Ferreira.Segundo a revista, o parlamentar paraibano teria de Eduardo Baonifácio, através de uma procuração, 50% das cotas do capital da Chemonics do Brasil, uma empresa não declarada no patrimônio de Efraim e cujo CNPJ pertence à Syngular Consultoria.

terça-feira, 21 de julho de 2009

O Imperador de São Paulo


BLOG DO U: Não é só com o prefeito Claudio Maffei que o Serra não quer conversar, parece uma pratica normal dos tucanos. É só ver o caso de Yeda no Rio Grande do Sul e ler o brilhante texto do jornalista no post abaixo.
Por Luís Nassif
Os condomínios de São Paulo receberam orientação passada pelas administradoras. A partir da entrada em vigor da lei estadual antifumo, se forem encontrados cinzeiros ou tocos de cigarro em áreas comuns de condomínios, o sujeitará a multas de R$ 700 a R$ 3 milhões.A lei proíbe até os condôminos decidirem por unanimidade autorizar o cigarro em áreas comuns. Se um síndico encontrar um morador fumando, como deverá proceder?

“Artigo 3º - O responsável pelos recintos de que trata esta lei deverá advertir os eventuais infratores sobre a proibição nela contida, bem como sobre a obrigatoriedade, caso persista na conduta coibida, de imediata retirada do local, se necessário mediante o auxílio de força policial”. Se houver algum morador que queira ir à forra com o síndico? Bastará delatá-lo.
***
Esse estilo truculento e arbitrário repetiu-se, agora, no episódio da extensão ilimitada da Substituição Tributária (ST), anunciado pela Secretaria da Fazenda do Estado. Houve reação de muitos setores, grandes redes, pequenos varejistas e atacadistas. A resposta do Secretário Mauro Ricardo extrapolou. “De fato, quem sonega está muito chateado com esse regime. Esses podem ir embora de São Paulo mesmo?”.
***
O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria) é um imposto sobre o valor agregado. Funciona assim:
1. O primeiro fornecedor vende seu produto por, digamos 10, e recolhe 1,8 de ICMS.
2. O segundo compra o produto, agrega valor e vende por, digamos, 20.
Terá que pagar 3,6 de ICMS, mas poderá descontar o 1,8 pagos pelo primeiro.
E assim por diante.
***
Esse tipo de imposto cumulativo permite a chamada fiscalização cruzada. Cada elo da cadeia impedirá que o elo anterior manipule o preço porque afetará o crédito de ICMS que ele terá ao seu dispor.
Sobra o última elo da cadeia, o varejista. Mas este já está submetido de forma cada vez mais ampla à Nota Fiscal Eletrônica.
***
Na ST, o atacadista paga na frente o imposto, depois cobra do varejista. Deveria ficar restrita a poucos setores, com peso expressivo na arrecadação. Especialmente por ser um imposto que incide sobre o valor de mercado do produto, difícil de apurar.
Mesmo assim, decidiu-se estendê-lo a uma gama enorme de produtos.

Para definir os preços de referência dos produtos, montou-se uma ampla pesquisa, que não diferencia produtos nem regiões. Por exemplo, uma mesma geladeira tem um preço mais alto se vendida no shopping Iguatemi do que na Zona Leste. Como se tirou uma média dos preços, o consumidor mais abastado do Iguatemi pagará proporcionalmente menos imposto do que o de menor renda da Zona Leste ou os do interior.
***
Se houver cobrança maior, a restituição será impossível. Se houver venda para outros estados, a sistemática inviabilizará a capacidade competitiva dos atacadistas paulistas.

O problema maior é a absoluta incapacidade de dialogar com quem quer que seja. O governador encastelou-se no Palácio Bandeirantes e qualquer demanda – da Polícia Civil, de movimentos sociais ou empresariais – é tratada ou a cacetada real, no caso de manifestantes, ou verbal, no caso dos empresários

Receita do último suspiro de Serra, antes do naufrágio iminente


BLOG DO U: O governador José Serra é conhecido internacionalmente por ter um pé na cozinha. O seu governo no estado de São Paulo já ficou famoso por ter fritado a educação e colocado na geladeira a redução do IPI que o governo federal deu de presente pra todo o país.

Mas a última iguaria de José Serra
foi apontada pelo jornalista Luis Nassif em seu blog
: o último suspiro de serra é um prato simples mas que já rendeu 800 comentários no post do bom jornalista, além de uma indigestão campeã no comitê de campanha do PSDB.
Ingredientes: para último suspiro.

- 1 apoio irrestrito da Rede Globo

-20 jornalistas da Folha de São Paulo

- 1 governador tarado pra ser presidente

- 1 prêmio da ONU comprado na Ri-Happy

Modo de preparo:
Numa panela funda, afogue o governo Lula com um monte de denúncias falsas inventadas pela Veja. Deixe esfriar e use a Folha de São Paulo pra requentar esses mesmos factóides depois de um tempo. Aproveite essa folha usada para jogar açucar no período da ditaduraAssim que ninguém levar isso a sério e sua batata começar a assar, adicione um Sarney refogado.
Salpique meia dúzia de bobos dizendo “#forasarney” pra fingir que esse tempero faz parte da massa. Se alguém perguntar o que é esse bigode diga que é do saco do feijão.
Bata em uns estudantes na faculdade pro bolo crescer.
Pegue os 80 pedidos de CPI do seu estado, os milhões da campanha do Arthur Virgílio e a Yeda Crusius e reserve. Reserve debaixo do tapete, bem longe.


Se publicarem uma crítica negativa do seu prato, frite jornalistas e blogueiros, mas cuidado pra não ficar azeredo.
A receita acima dá pra 1 porção de segundo lugar nas eleições de 2010.

Ou você pode servir isso como merenda nas escolas do Estado de São Paulo. Convenhamos: as crianças da rede estadual de SP já comem coisa bem pior.

BLOG DO U: A estrela do PT sobe e desta vez em em uma cidade mais rica do estado de São Paulo mais precisamente em Paulinia capital do petrólio do interior paulista. Veja a reportagem da Folha.
A Justiça Eleitoral cassou o mandato do prefeito de Paulínia (SP), José Pavan Junior (DEM), por abuso de poder econômico, corrupção e compra de votos nas eleições municipais de 2008. A decisão da juíza Maria Raquel Campos Pinto Tilkian, da 323ª Zona Eleitoral, foi publicada ontem no "Diário Oficial" e inclui a vice-prefeita, Simone Moura (PMDB).

Pavan já recorreu da decisão mas a reportagem não conseguiu localizar os advogados do prefeito cassado para comentar o assunto.
A Prefeitura de Paulínia confirmou que o presidente da Câmara Municipal, Marcos Roberto Bolonhezi (PP), o Marquinho Fiorella, já assumiu o governo interinamente, conforme a decisão da juíza.

Em seu despacho, a juíza também determina que o segundo colocado nas eleições, Dixon Carvalho (PT), assuma o cargo, uma vez que Pavan não recebeu mais de 50% dos votos válidos.
A diplomação de Carvalho está marcada para a próxima sexta-feira (24), às 14h, no cartório eleitoral.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

O labirinto da internet e o fim do monopolio da informação


BLOG DO U: A Internet tira o sono dos políticos conservadores e que acham que dominam os chamados currais eleitorais, mas a farra acabou os blogs e os microblogs estão tirando o sono deles.


TENDÊNCIAS/DEBATES - FOLHA SP
Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo. debates@uol.com.br


JOÃO SANTANA


Os deputados erraram onde não poderiam. Mas era um erro previsível. A Internet é o meio mais perturbador que já surgiu na comunicação


UM PARADOXO da cultura contemporânea é a incapacidade da maioria dos políticos de entender a comunicação política. Essa disfunção provoca, muitas vezes, resultados trágicos.É o caso da lei votada pela Câmara dos Deputados para regular o uso da internet nas eleições.


Se aprovada sem mudanças pelo Senado, vai provocar um forte retrocesso numa área em que o Brasil, quase milagrosamente, se destaca no mundo -sua legislação de comunicação eleitoral. Sim, a despeito da má vontade de alguns e, a partir daí, de certos equívocos interpretativos, o Brasil tem uma das mais modernas legislações de comunicação eleitoral do mundo.


O nosso modelo de propaganda gratuita, via renúncia fiscal, é tão conceitualmente poderoso que se sobressai a alguns anacronismos da lei, como o excesso de propaganda partidária em anos não eleitorais ou a ridícula proibição de imagens externas em comerciais de TV.


Os deputados decidiram errar onde não poderiam. Mas era um erro previsível. A internet é o meio mais perturbador que já surgiu na comunicação.Para nós da área, ela abre fronteiras tão imprevisíveis e desconcertantes como foram a Teoria da Relatividade para a física, a descoberta do código genético para a biologia, o inconsciente para a psicologia ou a atonalidade para a música.Na comunicação política, a internet é rota ainda difícil de navegar.


Somos neogrumetes de Sagres em mares bravios. Não por acaso, o mundo está infestado de curandeiros internáuticos a apregoar milagres. E a mídia potencializa resultados reais ou imaginários (”Ah, a campanha do Obama!”, “Ah, as eleições no Irã”, “Ah, o twitter do Serra”, “Ah, vem aí o blog do Lula”) sem que se consiga aferir a real dimensão do fenômeno.


Se é perturbadora para nós do meio, por que não o seria para legisladores e juízes? Principalmente para os políticos, que, como se sabe, sofrem desconforto com a comunicação política desde o surgimento dos meios modernos.Desde sua origem nas cavernas, o modo de expressão política tem dado pulos evolutivos sempre que surge um novo meio.


De Aristóteles, patrono dos marqueteiros, passando pelos áureos tempos da santa madre igreja, que já deteve a mais poderosa máquina de propaganda política -é a criadora do termo com sua “Congregatio de Propaganda Fide”-, até os dias de hoje, a comunicação politica é feita por meio de uma simbiose entre o que se diz -o conteúdo retórico-persuasivo- e seu suporte de expressão, as ferramentas comunicacionais.


Um influenciando o outro e os dois influenciando, sem parar, as sociedades e instituições.Foram enormes os pulos causados pela imprensa, pelo rádio, pelo cinema e pela TV na forma e no modo de fazer política. Mas nada perto dos efeitos que trará a internet.Não só por ser uma multimídia de altíssima concentração, mas também porque sua capilaridade e interatividade planetária farão dela não apenas uma transformadora das técnicas de indução do voto mas o primeiro meio na história a mudar a maneira de votar.


Ou seja, vai transformar o formato e a cara da democracia.No futuro, o eleitor não vai ser apenas persuadido, por meio da internet, a votar naquele ou naquela candidata.Ele simplesmente vai votar pela internet de forma contínua e constante.Com as vantagens e desvantagens que isso pode trazer.As cibervias não estão criando só “novas ágoras”.


Criam também novas urnas. Do tamanho do mundo. Vão ajudar a produzir uma nova democracia tão radicalmente diferente que não poderá ser adjetivada ou definida com termos do nosso presente-passado, tipo “representativa” ou “direta”.Sendo assim, creio que nossos legisladores não vão querer passar para a história como os que imprimiram um sinete medieval em ondas cibernéticas. Não é só o erro, como já se disse, de encarar um meio novo com modelos de regulação tradicional. É porque a internet, no caso da comunicação política, nasceu indomável.


E sua força libertadora tem de ser estimulada, e não equivocadamente reprimida.Já há um consenso do que deve ser modificado na proposta da Câmara. O Senado, que vive profunda crise de imagem, tem um bom tema de agenda positiva. Mas não é por oportunismo que urge corrigir os equívocos da Câmara. É simplesmente pelo prazer de estar conectado com o futuro.




JOÃO SANTANA, 56, é jornalista, publicitário e consultor político. Já coordenou o marketing de dezenas de campanhas estaduais e municipais (como a de Marta Suplicy em 2008), além de três campanhas presidenciais, no Brasil (Lula em 2006), na Argentina e em El Salvador

domingo, 19 de julho de 2009

Risco político já influencia juro futuro


BLOG DO U: De uma lida no texto e tire suas conclusões,


Eleição de 2010 e possível troca no BC deixam o investidor cauteloso
Leandro Modé -O Estado SP


O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reúne-se terça e quarta-feira para definir o novo nível da taxa básica de juros (Selic), hoje em 9,25% ao ano. Nem analistas nem investidores estão lá muito preocupados com a decisão porque dão como certo um corte de 0,50 ou 0,25 ponto porcentual. A atenção deles está voltada para o futuro.


Pela primeira vez em muito tempo, mercado financeiro e Banco Central estão em lados opostos em relação às perspectivas de médio e longo prazos para a Selic. As explicações para a divergência vão além dos fatores técnicos. Se é verdade que o movimento não é exclusividade brasileira (leia texto nesta página), tampouco se pode negar que o risco político já afeta as expectativas para os juros.


Esse risco se divide em dois. Uma parte está relacionada à sucessão presidencial em 2010, uma vez que os dois principais candidatos, Dilma Rousseff e José Serra, são considerados “heterodoxos” demais pelos investidores. Ou seja, ambos tenderiam a ser menos conservadores na condução das políticas fiscal e monetária. A apreensão de mercado pode até se basear em especulações, mas ela influencia variáveis importantes da economia.


“Seja Serra ou seja Dilma, o fato é que o ministro da Fazenda será Luciano Coutinho (atual presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)”, diz um economista, em tom jocoso. “O (atual ministro Guido) Mantega também é heterodoxo, mas tem uma diferença importante em relação a Coutinho: por ser maleável, segue a linha pragmática de Lula. Coutinho implementaria na prática o que pensa.”


Outro especialista, bastante respeitado pelos seus pares de mercado, centra fogo em Serra. “O governador diz, não é de hoje, que os juros deveriam ser mais baixos e o dólar, mais valorizado. Ora, todos os países que adotaram essa política tiveram um resultado: inflação.”


Outra parte do risco está ligada à indefinição sobre as ambições eleitorais do presidente do BC, Henrique Meirelles. Várias perguntas estão na cabeça dos investidores: Meirelles será ou não candidato ao governo de Goiás? Se sim, quando deixará o BC? Se deixar, quem será o substituto? O substituto terá força para aumentar os juros, caso necessário, levando-se em conta que 2010 é ano eleitoral? Procurado pelo Estado, o presidente do BC não se manifestou.


O próprio Meirelles atraiu os holofotes para a divergência com o mercado ao dizer, terça-feira, que “a curva de juros embute prêmios de risco em relação às projeções de inflação do BC, por exemplo, que talvez não sejam adequados à situação do Brasil”. Em linguagem mais clara, significa que as taxas expressas nas operações do mercado futuro não condizem com as expectativas para a inflação.


O BC já havia feito uma referência ao tema na ata da reunião do Copom de 28 e 29 de abril. Dizia o texto, no parágrafo 23: “O Comitê entende que a melhora do cenário prospectivo para a inflação em 2009 e em 2010 não foi, até o momento, incorporada na estrutura a termo da taxa de juros.” A frase foi retirada da ata da última reunião.


Sexta-feira, os contratos de juros negociados na BM&F projetavam taxa Selic de 8,65% em janeiro de 2010, 9,68% em janeiro de 2011 e 10,91% em janeiro de 2012. Comparadas a uma Selic de 8,75% (aposta majoritária do mercado para o Copom desta semana), as projeções da BM&F embutem uma alta de um ponto porcentual do juro ao longo de 2010.


De outro lado, em uma aparente contradição, as previsões para a inflação seguem dentro da meta de 4,5%. Segundo o mais recente boletim Focus, que resulta de uma pesquisa do BC com uma centena de instituições financeiras e consultorias, a expectativa para o IPCA é de 4,5% em 2009 e 4,40% em 2010. Portanto, ao menos em tese, a Selic entre 8,75% e 9% seria suficiente para manter a inflação na meta.


Essa discussão é relevante porque envolve as taxas de juros cobradas de empresas e cidadãos comuns já no presente. “Quando um banco empresta dinheiro, ele olha para os juros futuros para definir o custo desse crédito”, diz um analista. Juro futuro alto é igual a crédito mais caro no presente.


Outro especialista avalia que o mercado está fazendo muito barulho por nada - e lembra que muitos operadores aproveitam a situação para lucrar. “Não há chance de o Brasil passar em 2010 o que viveu em 2002 (antes da eleição de Lula). Os fundamentos são muito mais sólidos, a começar pelas reservas de quase US$ 210 bilhões, que reduzem a quase zero o risco de disparada do dólar.”
De uma lida no post abaixo e veja como estão analisando o editorial do Estadão hoje os blogs independente.
É muito mais saudável e realista uma mudança hoje do que foi em 2002, mas para a nossos jornais isso é mera coencidência do acaso.

"O risco Serra”


BLOG DO U: O artigo do Estadão deste domingo procura esconder um fato singelo: com Dilma, continuando o trabalho sério iniciado por Lula com Palocci, a autonomia operacional do Banco Central, as metas de inflação e o prosseguimento da estabilidade é uma garantía aportada não só pela prática deste 7 anos. É a continuidade de uma política econômica responsável e de inclusão social, defendida hoje pela maioria do PT.


Já com Serra, que discorda da autonomia e da política do Banco Central, que é errático na sua política fiscal e tributária com autoritarismos visíveis, é a incerteza. Ele é questionado não só pelos empresários, mas também por uma boa parte dos próprios tucanos fora do eixo São Paulo - SP. Como diz um empresário citado no artigo “O governador diz, não é de hoje, que os juros deveriam ser mais baixos e o dólar, mais valorizado. Ora, todos os países que adotaram essa política tiveram um resultado: inflação.”


O que piora as incertezas do que começa a ser chamado do “risco Serra” é a desconfiança enquanto ao valor dos compromissos que o candidato possa assumir, já que várias vezes tem agido contrariando suas afirmações sobre suas intenções.


Como hoje o Brasil, diferentemente de 2002 exaurido pela política de FHC, está em rota ascendente, o risco de uma virada pode jogar a perder todo o caminho percorrido nestes sete anos. O risco é uma política dirigista e voluntarista na economia combinada com privatizações, assim como o agravamento dos conflitos sociais e com o funcionalismo.


A democracia brasileira e suas instituições são suficientemente fortes e solidas para assegurar, sem qualquer problema, a alternância democrática. Não é isso que está em discussão. O que 2010 irá definir é o rumo do Brasil. As alternativas não devem ser obscurecidas pelo oportunismo eleitoreiro tradicional, que consistirá a apresentar a candidata de Lula, Dilma Rousseff e o candidato tucano José Serra como semelhantes, para beneficiar uma mudança de rumo em favor do campo conservador e que implicará em retrocessos pesados para a população brasileira.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Quem manda na Polícia? Serra é sujeito oculto no editorial do Estadão


......................"O SUJETIO OCULTO"...................................
BLOG DO U: Corrupção policial em SP, olha o que publicou hoje o editorial do Estadão.

José Serra não é citado! Parece que estão falando da polícia de Jupter! Nõa existe uma única referência ao governador, só a “boa iniciativa” do secretário de segurança em levar a corregedoria da PM para seu gabinete.Mais um “esquecimento” do editorial foi citar a PF na prisão de Abadia, falam que ele era procurado pela Interpol, mas depois se “esquecem” de falar que acabou preso pela PF.Viva o Estadão!


Embora esteja longe de ser o único tipo de ação criminosa que tem contaminado a polícia paulista, o achaque a traficantes tornou-se prática de dimensões impressionantes no organismo de segurança pública deste Estado. Matéria publicada sexta-feira neste jornal dá conta do indiciamento, pela Corregedoria da Polícia Civil, de 14 policiais em 4 inquéritos diferentes, sob a acusação de terem extorquido pelo menos R$ 2,7 milhões dos traficantes colombianos Juan Carlos Ramirez Abadía e Ramón Manoel Yepes Penagos, conhecido como El Negro. Outros três policiais são suspeitos, tendo um deles obtido liminar, do Tribunal de Justiça, livrando-o de ser indiciado no inquérito. Ao todo estão em andamento cinco investigações por extorsão, praticada por policiais contra criminosos colombianos e membros de suas quadrilhas.
O traficante Abadía, que foi extraditado para os Estados Unidos em 2008, era o chefe do cartel do Norte do Vale quando foi preso pela Polícia Federal em 2007, neste Estado. Descobriu-se, logo depois, que ele pagou resgate de três de seus subordinados e da mulher de um deles, pois estes haviam sido sequestrados e achacados por policiais de Diadema, do Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) e do Detran. El Negro, bandido que resgatou a fortuna de ? 70 milhões que seu chefe Abadía mantinha no Brasil, era procurado pela Interpol. Pagou ? 400 mil a policiais do Denarc para fazer-se passar por outra pessoa. Os policiais teriam dado a ele uma identidade falsa, como se fosse um meliante que cumpriria discretamente uma pena de 5 anos por venda de pequena quantidade de ecstasy e seria posto em liberdade logo, sem que ninguém se desse conta. Como se vê, não tem faltado criatividade quando o objetivo de maus policiais é obter lucros com os criminosos.
A extensão da cumplicidade criminosa no seio da polícia se comprovou pela morosidade descabida no andamento desses inquéritos. No caso de Abadía, os inquéritos sobre os achaques permaneceram nas gavetas da Corregedoria por dois anos. E, apesar do reconhecimento das vítimas, da apreensão de carro dado para pagar suposta propina e das provas levantadas pela Polícia Federal, nenhum policial civil era indiciado. Esse imobilismo só acabou em abril, quando a nova diretora da Corregedoria pediu ao Ministério Público Estadual cópia da fita em que o traficante fazia várias revelações e afirmações, entre as quais esta: “Para acabar com o tráfico de drogas em São Paulo basta fechar o Denarc.” Em junho o secretário de Segurança, Antonio Ferreira Pinto, também pediu cópias das investigações e constatou que havia indícios suficientes de autoria. E estranhou tanta demora nas investigações, que prejudicava o trabalho de obtenção de provas. A partir daí, em menos de 20 dias o delegado que presidiu os inquéritos indiciou a primeira leva de policiais suspeitos.
Outra matéria publicada pelo jornal na mesma sexta-feira, também sobre investigações em curso na Corregedoria da Polícia Civil de SP, deu conta de que nada menos de 90 policiais são suspeitos de envolvimento com a máfia dos caça-níqueis. E só de janeiro a junho foram apreendidos, na capital e Grande São Paulo, 20.967 equipamentos dessa modalidade de jogatina ilícita. Com tudo isso é de se observar – para dizer o mínimo – que o sistema de correição da Polícia Civil de São Paulo é algo extremamente travado, estando a necessitar de mudanças estruturais. Nesse sentido, parece-nos muito oportuno o plano do secretário de Segurança paulista de trazer para seu gabinete o controle dessa Corregedoria. Isso porque não haverá aperfeiçoamento algum ou modernização de equipamentos, nomeação de profissionais qualificados ou melhorias de treinamento, articulação com as comunidades, fiscalizações do tipo “tolerância zero” ou o que mais se tente para melhorar a segurança pública paulista, sem que antes se realize uma profunda limpeza moral no organismo policial. E a cobrança mais rigorosa – facilitada por ser comandada pela autoridade de maior peso de todo o sistema de correição – sem dúvida poderá se tornar um importante primeiro passo nessa direção.

domingo, 12 de julho de 2009

CPI Bumerangue


BLOG DO U: A oposição e a CPI da Petrobras, são iguais a plataforma P36 que afundou na gestão FHC onde a Petrobras ia se chamar petrobrax.


A CPI e suas metas ou seria meta da oposição, o bom colunista Santayana descreve com maestria essa história. Leiam, por favor.


Por Mauro Santayana (JB Online)


O governo decidiu aceitar a instalação da CPI da Petrobras. Poderia tê-lo feito antes, uma vez que dispõe de maioria no Senado. Agira com prudência, ao tentar impedi-la, porque a Petrobras – a maior empresa brasileira, e uma das maiores do mundo – tem as suas ações negociadas nas bolsas internacionais, e qualquer suspeita sobre suas atividades lhe acarretará danos. Duas devem ter sido as razões principais que orientaram o Planalto a solicitar a instalação do colégio investigador. Diante da crise na Câmara Alta, é melhor que a instituição saia do círculo de giz, e passe a atuar, ainda que por iniciativa da oposição e contra o próprio governo, e o presidente confia na lisura das atividades da empresa. Além disso, as principais figuras da oposição se encontram enodoadas com os escândalos. Se o Senado se encontra desmoralizado diante da opinião pública – e é inegável que assim está – situação e oposição se acham sob a mesma tacha. Escapam, como tantos já constataram, algumas poucas ovelhas, em rebanho enegrecido pelas cinzas da corrupção. As circunstâncias fecham com escolhos o trajeto da CPI. Dificilmente as suas sessões serão acompanhadas pelo interesse da cidadania, cansada dos mesmos comediantes de sempre.


A Petrobras, com todos os seus êxitos, vale mais como símbolo da obstinação brasileira do que pelos seus resultados econômicos, por maiores eles sejam. Suas imensas receitas, que nos ajudaram a vencer as duras dificuldades do subdesenvolvimento, revelam a inteligência de nossos geólogos, engenheiros de minas, engenheiros mecânicos e trabalhadores comuns. Essa massa de pesquisadores e inventores não se reuniria, sem que a precedessem os atos políticos de brasileiros comuns, entre eles intelectuais e jornalistas, como Monteiro Lobato, Gondim da Fonseca, Domingos Velasco e Mattos Pimenta, Joel Silveira, Barbosa Lima, Oscar Niemeyer e muitos outros.



Os mais jovens não sabem o que é um povo sem petróleo. Durante muito tempo comprávamos, dos Estados Unidos, a gasolina a conta-gotas, e mantínhamos estoques de curta duração. A energia sempre foi arma estratégica. A partir do momento em que a gasolina servia de suporte a uma forma de vida – também ela importada do Norte – dela não poderíamos prescindir. Se houvesse, por acaso, uma guerra em que o Brasil se envolvesse com qualquer vizinho, bastaria aos norte-americanos fechar o nosso suprimento e favorecer o inimigo. Pouco a pouco, fomos construindo pequenas refinarias, mas sempre dependíamos do petróleo bruto, e esse estava sob o controle das sete irmãs. Temos a acrescentar que a iluminação elétrica era luxo de algumas cidades. A iluminação das casas, no vasto interior, quando não se fazia com o óleo de mamona, dependia do querosene Jacaré, produzido, importado e distribuído em latas de 20 litros pela Standard Oil. Nos morros do Rio de Janeiro e nos subúrbios das cidades maiores do resto do país, as lamparinas se alimentavam desse combustível.



Impingiram-nos a ideia de que no Brasil não havia petróleo. Os gases emanavam de fendas no solo, aqui e ali, e, de alguns poços pioneiros – como o de Lobato, na Bahia – ele chegou a jorrar com timidez, mas, segundo alguns, não tínhamos o óleo. Havia petróleo na Argentina, na Bolívia, no Paraguai, na Venezuela, na Colômbia, no Peru – não em nosso solo.



A criação da Petrobras custou o suor e o sangue de muitos brasileiros. Podemos encontrar dezenas de explicações para a morte de Getúlio, em agosto de 1954, todas marcadas pelo petróleo. A sanção da lei que criara a empresa, em outubro do ano anterior, enfrentou a reação orquestrada da grande imprensa, a serviço dos interesses externos. Vargas só contava com os trabalhadores e com os estudantes, que não dispunham do poder de mobilizar os militares, como fizeram Lacerda e outros. A Petrobras, que afrontou todas as dificuldades para consolidar-se, foi recentemente mutilada pelo governo tucano, que rompeu o monopólio estatal e abriu seu capital aos estrangeiros. A iniciativa da CPI, à parte o interesse em desestabilizar o governo, visa a favorecer a entrega do petróleo do pré-sal a empresas multinacionais.


Se existem irregularidades na Petrobras, há como identificá-las e saná-las, mediante os organismos oficiais de controle, como o TCU, a CGU e o Ministério Público – com rigor, e sem espetáculo.


A CPI da Petrobras provavelmente terá o percurso de um bumerangue: golpeará os que a promovem.



sexta-feira, 10 de julho de 2009

MUNDO DE PONTA-CABEÇA

BLOG DO U: Caros amigos!! Direto do Blog do Quem

Pra não dizer que não falei das flores...


- O Sarney não deveria nunca ter sido eleito presidente do senado, não tem envergadura moral nem para ser senador... quanto mais presidente do senado. Controla o Maranhão, as mídias... tem um verdadeiro cartel do poder. Não deveria.... mas foi.


- o Sarney foi presidente do senado, caros amigos, com o apoio indistinto da imensa maioria dos senadores daquela casa.


- INFELIZMENTE, caros leitores, nossos senadores têm o privilégio de votação secreta (como outros atos secretos...) então você não tem como saber como o senador que você elegeu age em alguns casos.... a eleição para presidente do senado é um desses casos....


- mas 49 dos 81 senadores votaram no Sarney... 60,5% dos senadores....


- numa campanha entre a mudança e a tradição... a tradição ganhou com 49 senadores.


- a vanguarda do retrocesso!!!


- estavam disputando a presidência: o Sarney do PMDB e o Tião Viana do PT.


- o vice do Sarney era o Marconni Perillo (PSDB-GO), notem que o PSDB sempre disse que apoiou o Tião do PT.


- Quem apoiava o Sarney, caros amigos?? Quem apoiava o candidato Sarney, que poderia vencer o candidato do PT??


- O Sarney ganhou a eleição. O PSDB ficou com a vice-presidência. O DEM apoiou abertamente.


- e surgiram os atos secretos.... há mais de 14 anos..... uma tradição no senado federal.... vieram a tona!! quem será que tem interesse nisso?


- O Sarney (candidato da tradição...) foi eleito nesse ano para um mandato de 24 meses. Mas a renúncia do Sarney acabaria com os atos secretos?


- Segundo Pedro Simon (também do PMDB e que apoia Yeda Crusios no RS e pau que bete em Sarney não pode bater em Yeda) a renúncia acabaria com as denúncias contra o senado: "Se Sarney renunciar hoje, termina isto(o denuncismo contra o senado)" - Pedo Simon


- Interessante, com a renúncia do Sarney, assume o vice, Marconni Perillo, do PSDB e principal aliado do DEM, e acabam as denúncias contra o senado...


- Então o DEM (tradiçaõ da tradição - ex PFL ex ARENA!!) muda de lado e passa a apoiar a renúncia do Sarney


- aí o Lula age deseperadamente para evitar a renúncia da vanguarda do retrocesso


- porque precisa do apoio do PMDB para 2010, e mais do que isso, precisa desesperadamente que a presidência do Senado não caia nas mãos do PSDB (porque o PSDB já disse que quer tornar o Brasil igovernável - palavras do líder Arthur Virgílio)


- e para isso vale tudo.... até apoiar o retrocesso da vanguarda


- mas.. mas.... e os atos secretos?? ahhh... esses sempre estiveram em segundo plano


terça-feira, 7 de julho de 2009

O livre mercado se regula sozinho, será?

BLOG DO U: Olha que acontece quando o mercado não é regulado pelo governo, mas especificamente em São Paulo onde a empresa de prestação de serviços de telefonia está sozinha sem concorrência a altura.

Essa matéria na resvista Època mostra bem isso.


Telefônica em crise?
Sob críticas, a operadora monta um plano de emergência – mas cresce a pressão por mais concorrência em São Paulo
Thiago Cid

AVAL DA MATRIZ Antônio Valente, presidente da Telefônica no Brasil, diz ter autorização da Espanha para investimentos
Na tarde de 2 de julho, quando a primeira pane do serviço de banda larga Speedy completou um ano, os internautas de São Paulo não conseguiam navegar na internet. Os usuários do Speedy não apreciaram a ironia. Para eles, a falha foi uma nova crise de uma enxaqueca com a qual vêm se habituando. O serviço de telefonia fixa da operadora também teve problemas, no dia 6 de junho. Especialistas do setor de telecomunicações apontam a falta de investimentos como razão das panes. O órgão responsável por fiscalizar a prestação do serviço, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), obrigou a empresa a apresentar um plano de emergência. A Telefônica entregou o plano, que está sendo avaliado pela agência.

A Telefônica refuta a tese do investimento insuficiente e atribui as panes – pelo menos cinco – a problemas pontuais. “Houve erros e não podemos negá-los, mas a Telefônica investiu R$ 37 bilhões em dez anos e pretende investir R$ 750 milhões em 2009”, afirma Fabio Bruggioni, diretor executivo de negócios da empresa. Segundo Bruggioni, as panes foram causadas por interferência de hackers ou problemas na manutenção da rede. Dinheiro para investir há, afirma. O presidente da Telefônica, Antônio Carlos Valente, diz ter recebido o aval da matriz espanhola para investir mais, se necessário.

As falhas no serviço deixaram mais de 2,6 milhões de assinantes sem internet por horas, incluindo pequenas e médias empresas que precisam da rede para realizar seus negócios. A Anatel proibiu novas vendas do Speedy no dia 22 de junho, até que avalie e aprove o plano de ação de emergência proposto pela Telefônica para melhorar o serviço. A decisão do órgão regulador, além de ter demorado a sair, segundo especialistas, também pune os consumidores. Com pouca opção de outras operadoras às quais recorrer – a Telefônica detém 61% do mercado de banda larga em São Paulo –, cidadãos e empresas dependem do Speedy. É o único serviço disponível em diversas áreas da capital e do interior, por utilizar a infraestrutura da telefonia fixa herdada com a compra da Telesp. O serviço não deverá voltar a ser vendido em breve, já que o conselho da Anatel responsável pela avaliação do plano estará em recesso até 21 de julho.

Além da discussão sobre um serviço fundamental mal prestado, o caso esquenta o debate sobre a falta de concorrência no maior Estado do país. “O fato de ter seu mercado assegurado fez a Telefônica não investir na rede”, diz Ruy Botessi, presidente da Associação dos Engenheiros de Telecomunicação (AET), que elaborou um documento sobre as panes a pedido da Anatel. A mesma visão é compartilhada por Luiz Cuza, presidente da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (Telcomp). “A solução para o problema não é simplesmente forçar a Telefônica a ampliar os investimentos, mas permitir que o consumidor tenha outras empresas como opção”, afirma.



Diante do excesso de versões e da carência de informação, o deputado federal Julio Semeghini (PSDB-SP) organizou uma audiência sobre o caso na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara. Foram chamados representantes da Telefônica e da Anatel. “Somente com concorrência seremos capazes de forçar as operadoras a ter um nível de investimentos constante na melhoria dos serviços”, afirma. “Queremos saber por que ocorreram as falhas e como a Anatel pode agir para garantir um bom serviço”, diz Semeghini. Ele também deverá sugerir que a agência se apresse em liberar o uso de mais faixas de frequência, para que outras operadoras entrem rapidamente no mercado.
Notaram a levesa da matéria, pois é, eu também.
Mas em se tratando de Época da editora Globo pode se esperar tudo a favor da direita paulista (PSDB) e sua turma.
Agora se a administração do Estado estivesse na mão de um grupo de esquerda com visão socialista, a matéria seria bem diferente. É por isso e por outras que não acreditamos mais no PIG.

domingo, 5 de julho de 2009

Os políticos e a imprensa


BLOG DO U: Os que critcam hoje já fizerá parte do lado podre do Senado.

por Sonia Montenegro, em 3/7/2009 no blog vi omundo.


Em 25 de abril de 1984, a emenda que viabilizaria a eleição direta foi derrubada, apesar do grande movimento popular que clamava a volta da democracia e o direito ao voto.
Neste tempo, o político mineiro Tancredo Neves, apesar de comparecer aos comícios das Diretas Já, torcia para que a emenda não fosse aprovada, para que ele pudesse se candidatar pelo PMDB, e ser eventualmente eleito presidente pelo Colégio Eleitoral. Tancredo sabia que sua única chance seria a eleição indireta.


Em 23 de julho, PMDB e PFL assinam aliança Tancredo-Sarney, como candidatos do Colégio Eleitoral para a escolha do novo Presidente e vice da chamada “nova” República.
Tancredo conseguiu a aprovação da imprensa, já havia se entendido com o Roberto Marinho das Organizações Globo, e construiu uma grande aliança que garantiu sua vitória no Colégio Eleitoral, porém, na véspera de sua posse, foi internado, sofreu 7 cirurgias, vindo a falecer
Sua morte só foi anunciada à nação no dia 21 de abril, para coincidir com a morte de Tiradentes, seu conterrâneo e mártir da independência. Tancredo era então o mártir da República. Enquanto ele agonizava, a imprensa o beatificava, com matérias e reportagens que geraram uma comoção popular, como de costume, aliás.


Em 15 de março de 1985 Sarney assume provisoriamente a presidência, e em 22 de abril, definitivamente. Nesta altura, já tinha tido vários mandatos como deputado, governador biônico (eleito indiretamente) do Maranhão, senador e presidente do PDS. Sua vida pública já era conhecida de todos, mas teve apoio no Congresso e conseguiu inclusive aumentar em mais 1 ano o seu mandato. Depois de deixar a presidência, elegeu-se senador pelo Amapá e compunha a base de apoio do governo de FHC.


Em 2002, sua filha, Roseana Sarney se candidata à presidência pelo PFL e começa a ameaçar a ida do tucano José Serra para disputar o 2º turno da eleição com Lula. Isso deixou os tucanos de orelha em pé, com a certeza de que alguma coisa teria que ser feita para impedir a vergonha do candidato de FHC não chegar nem ao 2º turno.


No dia 1º de março de 2002, a PF invade o escritório da Lunus (MA), empresa do marido da então candidata à presidência Roseana Sarney, e encontra R$ 1,3 milhão no cofre. A imprensa divulga imediatamente a pilha de dinheiro e derruba a candidatura da Roseana.


Em 20 de março, o senador José Sarney, pai de Roseana, faz discurso no plenário e acusa textualmente o candidato José Serra como o responsável pela ação da PF. Todos os envolvidos nela eram “gente do Serra”. Não se tem notícia de que tenha sido processado por seu discurso, nem que tenha sido ameaçado por “quebra de decoro”, pelas graves acusações que fez.
“Acusam a governadora pela aprovação da Usimar e esquecem o ex-ministro José Serra, que responde ao processo 96.00.01079-0 por ‘improbidade administrativa - ressarcimento ao erário’, a outra ação, 2000.34.00.033429-7, com a finalidade de ‘reparação de danos ao erário’, e ainda a várias outras ações ordinárias, cautelares, civis públicas, populares”.


O texto acima serve apenas para mostrar a hipocrisia dos políticos e da imprensa:
1- Tancredo fingia que apoiava o movimento pelas Diretas, mas torcia para que não fosse aprovada. Obviamente, a imprensa tinha conhecimento de tudo, mas como não interessava, não divulgava. (Há pouco tempo o jornalista Maurício Dias escreveu a esse respeito em Carta Capital)


2- Sarney, quando era da base de apoio do governo FHC era um político ilustre. Foi presidente do Senado no 1º ano do mandato de FHC (entre 1995 e 1997), seguido de ACM, Jader Barbalho…


3- As abundantes irregularidades do Senado agora denunciadas, já acontecem há pelo menos 15 anos, segundo se diz, mas só agora existe um real interesse em denunciá-las. Aliás, mais uma vantagem de ter Lula no poder: pela 1ª vez, os políticos que mandaram e desmandaram por todo tempo neste país querem apurar as irregularidades, embora retrocedam quando estas retroagem a 2002. FHC espertamente disse que o que aconteceu no seu governo já faz parte da história.


4- Renan Calheiros renunciou à presidência do Senado porque tem uma filha fora do casamento (reconhecida por ele) que foi sustentada por um empresário, mas FHC tem um filho também fora do casamento (não reconhecido por ele), que é sustentado pela Rede Globo (sua mãe é jornalista global, e foi transferida para a Espanha, para não causar transtornos ao pai), mas disso a imprensa não fala, exceto a revista Caros Amigos, que divulgou o fato, e não foi acionada nem contestada. Agora Renan é corrupto, mas ele foi Ministro da Justiça de FHC.


5- Sempre que são feitas denúncias de corrupção, a imprensa elege os “arautos da moralidade” para fazer seus comentários indignados. Os cidadãos desavisados tendem a acreditar que essas figuras são corretas, o que não corresponde à realidade. É pura hipocrisia!


6- Se a imprensa tivesse compromisso com a verdade, escolheria aqueles com ficha limpa, tendo portanto uma enorme responsabilidade pela péssima qualidade do nosso legislativo.


7- A imprensa apoiou o golpe de 64, a ditadura, o Collor, o FHC, e continuará apoiando o que de pior existe na política brasileira, para preservar seus interesses e de seus anunciantes. Essa é a sua lei maior!!!


8- José Agripino Maia é primo de Agaciel Maia, que em 19 de junho último casou sua filha, e contou com a família de Agripino pra prestigiar a festa! Fez-se na política nos tempos da ditadura, quando a corrupção não era noticiada pela imprensa, mas ainda assim, basta procurar para encontrar uma série de denúncias e irregularidades em sua vida pública, como dinheiro “por fora” para campanhas eleitorais. É dono também de alguns veículos de comunicação.


9- Heráclito Fortes também é político dos tempos da ditadura, e faz parte da “tropa-de-choque” do banqueiro condenado Daniel Dantas. Tinha em seu gabinete, desde 2003, como funcionária fantasma morando em São Paulo, Luciana Cardoso, filha de FHC. Recentemente defendeu o pagamento de R$ 6,2 milhões em horas extras para 3.883 funcionários durante o mês de janeiro, em pleno recesso, quando não houve trabalho parlamentar no Congresso.


10- Arthur Virgílio é o rei da cara-de-pau. Bradava contra o caixa 2 do PT, que chamam de “mensalão” apenas para dar uma impressão de maior gravidade, mas em entrevista ao Jornal do Brasil em 19/11/2000, reconhece que “foi obrigado” a fazer caixa 2 na campanha para o governo do Amazonas, e que podia reconhecer o fato publicamente porque o crime já prescrevera.


Quando foi prefeito de Manaus, teve nada menos que 46 operações e obras classificadas de irregulares, por uma auditoria no Tribunal de Contas do Município (TCM) JB 18/3/92. Recentemente, divulgou-se que seu assessor pediu a Agaciel US$10 mil, garantindo que um rateio entre “amigos” quitou o empréstimo. Agaciel nega ter recebido. Por atos secretos do Senado, contratou seu professor de jiu-jitsu, 3 filhos de seu subchefe de gabinete Carlos Homero Nina Vieira, um deles morando na Espanha, e ainda a mulher e a irmã de Nina Vieira, sem contar os gastos R$ 723 mil com despesas médicas de sua falecida mãe, em 2006.


Esses são os políticos que a imprensa (PIG) escolhe para dar depoimentos condenando a corrupção. Seria cômico se não fosse trágico!


Claro está que a intenção da imprensa e da oposição não é absolutamente a de moralizar o Senado, mas toda essa repentina perseguição ao Sarney tem alguns objetivos importantes para a oposição: paralisa o Senado, em tempos de crise mundial, prejudicando o governo e principalmente o país, e intimida os parlamentares da base de apoio deste governo. É como se estivessem dizendo a todos os parlamentares: cuidado, apoiar o governo Lula é muito perigoso!!!