sexta-feira, 15 de julho de 2011

PNE: da creche ao pós graduação


BLOG O MURAL: Tão importante quanto amplo, o Plano Nacional da Educação (PNE) vem recebendo pouca atenção da imprensa. Crucial para o país, o projeto está em discussão na Câmara apresenta metas e diretrizes para os próximos dez anos no país. Diante da sua complexidade, impactos e propostas fui ver que o deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR), relator da matéria na Câmara, e a historiadora Selma Rocha, coordenadora da Comissão Nacional de Educação do PT e diretora da Fundação Perseu Abramo (FPA). A questão será tratada em vários posts neste blog. (leia mais)

Para Vanhoni e Selma chegou o momento de o país dar um salto qualitativo na educação básica. Estamos falando de um universo que abrange os ensinos infantil, fundamental e médio. Em resumo, o novo PNE prevê a oferta do atendimento escolar da creche à pós-graduação. Entre suas 20 metas, a universalização do atendimento escolar para as crianças de 4 a 5 anos de idade, e a oferta de creches para 50% da população de até 3 anos de idade devem ser alcançadas até 2016.

Lutar pela criança


"A escola precisa lutar pela criança”, resume Selma. Para ela, a inclusão prevista por meio da educação significa, sobretudo, “lutar contra as condições culturais, sociais e econômicas que impedem uma perspectiva positiva de futuro para nossas crianças”.

Vanhoni informa que o PNE prevê “atender 4,5 milhões de crianças de 0 a 6 anos até 2016". Embora a classe média conte com recursos para custear a pré-escola, lembra o deputado, "a grande maioria do contingente está completamente desassistida no país". Essa é a mesma população que, no futuro, sofrerá de forma mais aguda os riscos da evasão escolar, explica o parlamentar.


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