sexta-feira, 2 de novembro de 2012

SAÚDE: Drº Cássio ataca e Drª Cláudia responde, leia!

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BLOG O MURAL: Muitos boatos têm corrido a cidade nos últimos dias após a vitória do candidato Levi a prefeitura de Porto Feliz (SP). O foco agora está em cima de uma entrevista publicada no jornal Tribuna das Monções, onde o futuro Secretário de Saúde faz citações sobre “novos” modelos e “resgate” de um sistema já feito pelo governo anterior. O médico, drº Cássio Habice Prado, já ocupou tal cargo na saúde, afirmando agora alguns compromissos que são defendidos no texto, como: a instalação de uma unidade de pré-UTI na Santa Casa e também a quitação de contas com funcionários que passaram do ISAMA para a instituição filantrópica.

Aqui, colocaremos duas versões do fato que são observadas por duas pessoas: ele, Cássio, e seu embate com a atual secretária drª Cláudia Meirelles, que postou no face sua versão para os ataques de Cassio. Um, defende o sistema de saúde municipal, o outro lado, o sistema do SUS. Entenda:

Cássio: “Não estão mandando embora e recontratando, estão transferindo de CNPJ. E não sei se é muito legal nem ético isso, pois não é legal deixar todo esse passivo trabalhista para o próximo. Se era do Isama, manda embora, acaba com o TAC (termo de ajuste de conduta) que assinaram com o Ministério Público, que não pode mais ONG ser responsável pelo SUS, não pode terceirizar o SUS, uma forma de burlar o concurso público, que foi o que fizeram oito anos, e agora sobrou para a Santa Casa...”

Cláudia: “A sucessão de contratos entre a OSCIP Isama e Santa Casa, AMBOS sob gestão da Prefeitura Municipal de Porto Feliz, via Secretaria de Saúde, tem amparo legal - confirmado pelo Sindicato que rege a Santa Casa. Não existe nenhum TAC (Termo de ajuste de conduta) entre o Ministério Publico e a Prefeitura que determinasse o fim do Termo de Parceria com a OSCIP. Não existe encargos trabalhistas pendentes ate o presente momento pela OSCIP e todas as certidões negativas de regularidade pela OSCIP foram apresentadas PRE – negociação.”

Cássio: “(...) apesar de eu achar que tudo é posto de saúde... Também é, mas hospital é importante. Até porque não foi dada essa importância, está certo que entraram com a intervenção, achei que deveria entrar mesmo, mas não houve investimento pesado no hospital. É o repasse aumentou, o número de funcionários também aumentou bastante [após a intervenção]...
SOBRE A UTI: É preciso fazer todos os esforços políticos para que ela seja/exista.. Na DIR 23 (Diretoria de Saúde) no Estado, e você oferece um número de vagas. É como funcionava em Capivari, onde montamos uma UTI. Havia sete leitos e preenchia esses leitos com pacientes de Capivari. Se sobrasse um leito, você oferece ao CROSS (Centro Regional de Regulação de Oferta e Serviço de Saúde). Os leitos são da cidade, quem dá o dinheiro do SUS é a prefeitura. O SUS não é estadual ou federal, é a prefeitura. Eles que pagam o grosso da conta.”

Cláudia: ”O Raio X (novo) entregue na Santa Casa seguiu exatamente as especificações da tecnóloga do hospital, que sempre foi a mesma desde antes da intervenção e tem anuência e confiança (merecida) do futuro secretario. O numero de funcionários pré e pós intervenção não aumentou "bastante" - apenas preencheu "buracos”. Hospitais filantrópicos com menos de 50 leitos não são prioridade nem pro governo estadual e nem pro governo federal, que priorizam a relevância regional para melhores investimentos. Leitos UTI SUS não pertencem ao município sede e sim a uma central de regulação, o que se traduz em NENHUMA GARANTIA aos porto-felicenses que UTI na cidade é pra atendimento dos munícipes da cidade. A regulação continua. Um leito hospitalar custa em media R$ 10 -15 mil / mês e um leito UTI R$ 74 mil. Boa sorte nos investimentos e na composição de equipe, pois SEM MÁGICA , será preciso desisnvestir para substituir as prioridades ou aumentar os recursos próprios na saúde. E não existe mais DIR 23 há anos, agora é DRS XVI.”

Cássio: “ Agora muda tudo, o programa da cesta básica, que tem desde o tempo do Léo, do Corneta, agora virou XPTO, e ganha prêmio. O da saúde mental eu que montei, virou CAPS, nome bonito, e ganhou prêmio, ou seja, tudo coisa que já existia.”

Cláudia: “A substituição do modelo de saúde mental por CAPS é uma diretriz nacional. Visa humanizar o atendimento e desmantelar uma rede de autoalimentação de tráfico legal de drogas licitas. Abre portas e descentraliza.  Os prêmios conquistados por projetos municipais são prêmios concedidos por instituições idôneas e não meras avaliações em entrevistas de jornal.”


Vimos que a briga é boa, de um lado uma sanitarista com larga experiência em administração pública, no outro um médico respeitado na cidade e com grande influencia no meio clinico da cidade. Fato é que, já pesquisei e a UTI de Capivari, nossa vizinha aqui perto fechou a UTI já faz dois anos, justamente porque os leitos eram ocupados por pessoas de fora da cidade, e o custo era bancado pelo município quase que na sua totalidade.
De outro lado ando pelas ruas e não se falam em outra coisa alêm da UTI na santa casa, o funcionamento dos postos até as 22hs da noite e as duas ambulâncias na santa casa 24 horas por dia...
....enfim eles tem crédito ganharam a eleição, e com esse plano de governo. O que temos que fazer?  É esperar. 

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