sábado, 17 de novembro de 2012

Alckmin vê certo exagero nas notícias sobre a criminalidade.

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BLOG O MURAL:  Ninguém fala de outra coisa na mídia, no trabalho,  nos botecos e nas padarias, nas feiras e nos táxis, onde quer que você vá: o medo da violência tomou conta dos paulistanos.
O governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) disse haver um quê de exagero nas notícias sobre o surto de violência que o rodeia. Acha que é preciso levar em conta o tamanho do mapa, imaginando que a plateia cairá nas lorotas, pois sabemos que o estado é governado a mais de 20 anos pelo PSDB e a politica de segurança sempre foi a mesma prender ao invés de educar.
 “Aqui é maior que a Argentina; é a terceira maior metrópole do mundo, com 22 milhões de pessoas”, disse, referindo-se à capital e região metropolitana.
Mas não é só lá o terror e o medo da população, pois em conversa com pessoas de Hotolândia e Araraquara ouvi os relatos de desespero deles com os "boatos" sobre toque de recolher que percorreu todas as cidades onde tem presídio. E a nossa logo logo entrará na linha dura dos "boatos e medos" é só esperar para ver. O jeito é aproveitar o feriado, e sair passear na minha Porto Feliz, aonde ainda é possível andar pelas ruas sem ter que olhar para os lados e apressar o passo para chegar logo em casa durante o dia, pois a noite já esta ficando difícil. Até quando? 
A conta de 2012 ainda não foi fechada, mas já soma algo como 200 civis e mais de 90 policiais assassinados. E o governador acha inapropiado chamar o frágil momento de ‘guerra’ da criminalidade contra a polícia. “É preciso dar o devido [critério]”, Do contrário, “se cria uma situação muito injusta, quase que uma campanha contra São Paulo. E não é possível fazer isso e ainda criar uma situação de pânico na população.”
Alckmin não se deu conta, mas flerta com o inusitado. Governador de Estado que reclama do noticiário é como motorista de ónibus urbano reclamar de parar nos pontos para embarque e desembarque de passageiros.

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