BLOG O MURAL: Ninguém fala de outra coisa na mídia, no trabalho, nos botecos e nas
padarias, nas feiras e nos táxis, onde quer que você vá: o medo da
violência tomou conta dos paulistanos.
O governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) disse haver um quê de
exagero nas notícias sobre o surto de violência que o rodeia. Acha que é
preciso levar em conta o tamanho do mapa, imaginando que a plateia cairá nas lorotas, pois sabemos que o estado é governado a mais de 20 anos pelo PSDB e a politica de segurança sempre foi a mesma prender ao invés de educar.
“Aqui é maior que a Argentina; é a terceira maior metrópole do mundo,
com 22 milhões de pessoas”, disse, referindo-se à capital e região
metropolitana.
Mas não é só lá o terror e o medo da população, pois em conversa com pessoas de Hotolândia e Araraquara ouvi os relatos de desespero deles com os "boatos" sobre toque de recolher que percorreu todas as cidades onde tem presídio. E a nossa logo logo entrará na linha dura dos "boatos e medos" é só esperar para ver. O jeito é aproveitar o feriado, e sair passear na minha Porto Feliz, aonde
ainda é possível andar pelas ruas sem ter que olhar para os lados e
apressar o passo para chegar logo em casa durante o dia, pois a noite já esta ficando difícil. Até quando?
A conta de 2012 ainda não foi fechada, mas já soma algo como 200
civis e mais de 90 policiais assassinados. E o governador acha inapropiado chamar o frágil momento de ‘guerra’ da criminalidade contra a polícia. “É
preciso dar o devido [critério]”, Do contrário, “se cria uma situação
muito injusta, quase que uma campanha contra São Paulo. E não é possível
fazer isso e ainda criar uma situação de pânico na população.”
Alckmin não se deu conta, mas flerta com o inusitado. Governador de
Estado que reclama do noticiário é como motorista de ónibus urbano reclamar de parar nos pontos para embarque e desembarque de passageiros.
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