O prefeito Claudio Maffei, Por: Emídio Marques |
Notícia
publicada na edição de 21/09/2012 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página
010 do caderno A - o conteúdo da edição impressa na internet é
atualizado diariamente após as 12h.
BLOG O MURAL: Caminhar mais uma vez os 122 quilômetros entre Porto Feliz e São Paulo, via rodovia Castello Branco (SP-280), foi a forma encontrada pelo prefeito de Porto Feliz, Cláudio Maffei (PT), para chamar a atenção do governo estadual quanto à insatisfação dos porto-felicenses em receber em sua cidade um Centro de Progressão Penitenciária (CPP). A partida está marcada para as 7h deste domingo, exatamente da área à margem da rodovia Porto Feliz/Capivari, onde será construído o presídio. Em 2009, Maffei completou o trajeto, mas não conseguiu atingir o seu objetivo, que era conversar pessoalmente com o então governador José Serra (PSDB). A chegada está prevista para terça-feira, dia 25, com expectativa de que seja recebido pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB).
"Na terça-feira estamos tentando marcar com o governador às 16h, mas se for em outro dia não tem problema, esperarei, nem que tenha que dormir por lá", comentou Maffei. Assim como fez em 2009, quando reuniu 15 mil assinaturas contrárias à instalação do CPP, o prefeito pretende levar um abaixo-assinado. A coleta de adesões é feita, sobretudo, entre os servidores municipais e nas escolas da cidade. "Essa reedição da caminhada é para forçar o diálogo com o governador", reitera. Na primeira peregrinação, Maffei foi atendido pelo secretário de Administração Penitenciária (SAP), Lourival Gomes, e pelo secretário-adjunto da Casa Civil, Rubens Cury, que se comprometeram repassar o pedido do prefeito a Serra.
Saída Consta da programação, que após a saída, domingo, o prefeito e sua comitiva participam de um ato ecumênico na praça da igreja matriz de Porto Feliz, onde a viagem será abençoada, por volta das 8h. A partir daí, o grupo segue em sentido à rodovia Castello Branco e à capital. "Da outra vez me acompanharam quatro pessoas. Para esta ainda não temos o número exato de pessoas que vão comigo. Mas terá sempre um guarda municipal acompanhando e a gente vai dormir pelo caminho. Da outra vez dormimos em barracas, dessas vez estamos tentando dormir em um caminhão-baú", complementou. (A.M.)
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