quinta-feira, 12 de março de 2009

PAC deu as bases para país enfrentar a crise.

BLOG DO U: direto do blog do Zé Dirceu.

Numa análise fria e imparcial, sem paixões e sem partidarismos, temos de reconhecer que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi uma resposta antecipada a crise, que é internacional e cujas raízes e causas estão fora do controle do Brasil.

Nosso país, graças ao primeiro mandato do presidente Lula, estava preparado, sim, com estabilidade, reservas, saldo comercial, crescimento, inflação baixa, dívida administrada, e superávit fiscal ideal. E criando empregos, aumentando a renda da população, investindo em infraestrutura e com programas sociais que sustentam a demanda interna e combatem a miséria.

Mais do que isso, felizmente nosso Brasil estava com capacidade para sustentar o crédito e os investimentos. Também em condições de baixar os juros, e usar suas reservas em dólares e em reais e o compulsório, não só para evitar uma recessão - já que teremos uma mundial - como para retomar o crescimento a curto prazo.

O que é preciso é derrubar mais os juros - ontem caíram em 1,5%, mas podemos cair mais, de 3% a 4% - investir mais, reduzir o superávit, melhorar a gestão pública, e fazer a reforma tributária, começando pela desoneração da folha de pagamentos. A reforma vai racionalizar e simplificar o sistema tributário, via criação do Imposto de Valor Agregado, o IVA, e unificar a legislação do ICMS.

Além de desonerar os investimentos, as exportações e a produção até o limite que não coloque em risco as contas do país. Agora, para tanto, é preciso aprovar o projeto de reforma tributária que está na Câmara dos Deputados. E este ano, porque em 2010, com campanha e eleição, o Congresso não votará.

Nesse sentido, eu diria nesse rumo, a decisão tomada ontem pelo Comitê de Política Monetária (COPOM), de baixar a taxa Selic em 1,5% é um bom sinal e deve ser acompanhada, como divulgou o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, por novas medidas para estimular o crescimento.Além da conclusão, anúncio e início de implantação do programa de construção de casas populares, evitando, assim, o crescimento do desemprego e um PIB negativo esse ano.

O que se espera é que os Estados Unidos e a Europa tomem decisões, como a estatização dos bancos e programas de investimentos e gastos à altura da gravidade da crise que ameaça transformar-se em uma depressão mundial, com a paralisia do sistema financeiro e uma recessão sem precedentes na história recente do capitalismo.

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