segunda-feira, 30 de março de 2009

Na crise, Brasil pode lucrar em escala mundial

Paulo Rabello de Castro
BLOG DO U:Considerado autor de algumas das melhores análises sobre a economia brasileira, particularmente sobre o Brasil e a crise internacional, Paulo Rabello de Castro, alerta que essa turbulência abre oportunidades sem precedentes para o nosso país se reposicionar na ordem econômica mundial. Para isso, o economista elenca uma série de medidas urgentes a serem adotadas já, e alerta para a necessidade de coragem para tomar as decisões políticas. Rabello prega maior profissionalismo e "obsessão" na definição dos alvos precisos que o Brasil precisa mirar agora para se alavancar e crescer. veja a integra da entrevista no sitio de José Dirceu

Dentre as medidas sugeridas pelo presidente da SR Rating - primeira agência de avaliação de riscos criada no Brasil - estão o alinhamento dos juros, sua adequação aos riscos internacionais do país, uma reforma financeira de grande impacto, outra no custo Brasil, e também pequenas revoluções estruturais, como as digital e fundiária. "O Brasil pode se especializar em revoluções baratas", diagnostica.

Sobre os juros, Rabello pontua: "a taxa tinha que estar mais baixa, mas do ponto em que estava, nessa crise, é mais importante ele não baixar com muita rapidez, porque a defesa da moeda para o seu papel futuro exige certo conservadorismo. O que ele não fez antes (Banco Central), agora é tarde".

Diretor de 1979 a 1994 da Revista Conjuntura Econômica, Rabello teve a oportunidade de acompanhar de perto todos os planos econômicos do país, e com sua experiência nos presenteia com análises apuradas sobre a crise financeira global, as primeiras medidas do presidente de Barack Obama, o papel atual dos BRICs e a onda protecionista. Sobre esta, pontifica: "não vejo risco em relação ao (aumento do) protecionismo, mas certeza".

Sobre o papel do Brasil, ele avalia que não podemos perder o "time", dada a voracidade do mundo em encontrar soluções e restabelecer a ordem econômica global. Para isso, aponta a importância de um debate sobre os rumos do país na agenda dos candidatos a presidente da República em 2010. Aos que seguem às cegas a cartilha de Lord Keynes, alfineta: "Keynes aconteceu antes. Houve uma ampliação de PIB, uma enorme expansão de moeda e da quase-moeda e uma expansão fiscal também e do próprio mercado".

Rabello é também colunista do jornal Folha de S. Paulo e recentemente publicou "A Grande Bolha de Wall St." onde explica como a crise pegou o mundo e pode nos afetar. Seus textos e análises podem ser acompanhadas diariamente através do Blog da Bolha.

Troca de secretários, sintoma da crise na educação

BLOG DO U: O governador José Serra trocou, pela terceira vez em sua administração, seu secretário de Educação, e nomeou para o cargo o ex-ministro Paulo Renato de Souza, deputado federal pelo PSDB. A troca de secretários nada mais é do que um sintoma da crise no setor que vive o Estado de São Paulo – para citar apenas um dado, as próprias avaliações estaduais indicam que 80% dos alunos não têm conhecimento adequado em matemática.

O fracasso na educação do Estado de maior peso na economia da Nação é resultado de 14 anos de governos tucanos, que não priorizaram a educação e se esqueceram do que é qualidade no ensino. Na troca de secretários, o discurso de Serra e Paulo Renato foi de continuidade na gestão. Ora, se é para continuar tudo como está, então, por que trocou?

domingo, 29 de março de 2009

Estudo sugere forma de controlar aversão à perda


BLOG DO U:Tendência de humano a ser mau perdedor é inata, mas pode ser mudada, diz grupo.
Experimento conduzido por grupo da Universidade de Nova York reproduz reação de operadores da Bolsa para mudar percepção.


RICARDO BONALUME NETO - FOLHA SP


DA REPORTAGEM LOCAL
O ser humano é um mau perdedor nato, que tende a dar mais peso a uma derrota do que a uma vitória. Mas uma pesquisa combinando psicologia com economia comportamental mostrou que é possível regular essa “aversão à perda”. O truque é tentar agir como se você fosse um operador da Bolsa ou um jogador profissional.
O conceito de “aversão à perda” foi proposto em 1979 pelos psicólogos Amos Tversky e Daniel Kahneman. Trata-se da preferência das pessoas a evitar perdas do que obter ganhos. O israelense Kahneman ganhou o Nobel de Economia de 2002 pelos seus trabalhos na área.
A aversão à perda é uma questão de percepção. Por exemplo, uma decisão poderá levar à perda de R$ 300,00. Há duas escolhas de investimento para diminuir o prejuízo. No primeiro caso, você perde R$ 150,00; no segundo, você não perde nada com 1/3 de probabilidade ou perde tudo com 2/3 de probabilidade. A maioria das pessoas escolhe a segunda opção, pois a certeza de perder R$ 150,00 é considerada pior do que a chance provável de perder todo o dinheiro.
“Nós podemos mudar a maneira como decidimos, e embora ainda possamos ser sensíveis a perdas, nós podemos nos tornar menos sensíveis”, concluíram os autores do novo estudo, liderado pela psicóloga Elizabeth A. Phelps, da Universidade de Nova York, e publicado na revista “PNAS”.Phelps e colegas lembram que a emoção desempenha um papel no processo de tomada de decisões. Por exemplo, um estudo sobe consumo de bebidas mostrou que a apresentação subliminar de carinhas sorridentes alterou a avaliação das pessoas sobre as bebidas, mas também a quantidade que elas ingeriam e mesmo o total de dinheiro que elas estavam dispostas a pagar pelo drinque.
O grupo de Phelps usou voluntários num experimento no qual os participantes tinham que fazer escolhas monetárias entre uma aposta binária -com chance de ganho ou perda- e um valor garantido. Eles recebiam no começo US$ 30,00 e tinham que tomar decisões de investimento que poderiam ou fazê-los perder todo o dinheiro, ou chegar a ganhar até US$ 572,00. Em parte dos experimentos eles tiveram a condutividade elétrica da pele medida, indicando atividade do sistema nervoso como prova de excitação emotiva.
Os voluntários foram instruídos a usar duas estratégias. Eles deviam enfatizar cada escolha “como se fosse a única”; e depois foram instruídos a usar uma estratégia de regulação, enfatizando as escolhas como parte de um contexto maior.
No primeiro caso, entre 30 participantes, 14 demonstraram aversão à perda, 9 procuravam ganhos, e 7 tiveram um comportamento neutro. A condutividade da pele era maior no caso das perdas.
Mas, ao começarem a agir como investidores reais, colocando as perdas em um contexto de um portfólio de investimentos, a aversão à perda diminuiu em 26 dos 30 participantes.
A “aversão a perdas” não seria um mero fenômeno cultural, mas teria uma base neurobiológica. Um estudo em 2005 demonstrou que não só os macacos-prego entendiam o conceito de comércio como demonstravam a aversão.
“Nós demonstramos que a teoria-padrão dos preços faz um bom trabalho em descrever o comportamento de compra dos macacos-prego”, escreveram então os pesquisadores liderados por M. Keith Chen, da Universidade Yale. Mas os macacos foram ainda mais “humanos” quando tinham de enfrentar uma situação de aposta. Reagiram demonstrando aversão a perder. “Esses resultados sugerem que a aversão à perda se estende além do ser humano e pode ser inata”, dizem eles.

Repasse da União a municípios cai 14,7% em março

BLOG DO U: De cofres vazios, prefeituras pressionam Lula por dinheiro é o que informa o ministerio da cidade.

De cofres vazios, prefeituras pressionam Lula por dinheiro
Nesta segunda-feira (29), o Tesouro Nacional deposita na conta das prefeituras a última parcela do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) de março.

Serão R$ 956,8 milhões. Somando-se aos outros dois repasses do mês, feitos nos dias 10 e 20, chega-se a uma transferência total de R$ 2,627 bilhões em março.

Comparando-se com o valor que a União entregara às prefeituras em março de 2008, a cifra representa uma queda de 14,7% informa hoje o valor do FPM a ser repassado na segunda-feira, 30 de março.

Filha de FHC “assombra” o Senado


Assombração com selo de procedência e legítimo DNA tucano

BLOG DO U: e se fosse a Luriam filha do LULA como seria a manchete nos jornais(PIG)?


está no blog de Paulo Henrique Amorim Clique aqui



BLOG DO U: As famílias com renda de até 3 salários mínimos deverão observar as seguintes condições:- Não ter sido beneficiada anteriormente em programas de habitação social do governo- Não possuir casa própria ou financiamento de imóvel- Estar enquadrada na faixa de renda de até 3 salários mínimos


- Comprometer até 10% da renda durante dez anos para o pagamento das prestações - Inscrição:O interessado dirige-se à prefeitura, órgão do Estado ou representante de movimento social para fazer cadastro


- Análise do cadastro:

- Comprovação de renda formal ou informal para enquadramento no programa

- Verificação do Cadastro Único que identifica famílias de baixa renda

- Verificação do Cadastro Nacional de Mutuário

- Não há análise de risco de crédito, ou seja, mesmo que o interessado tenha restrições nos órgãos de proteção ao crédito pode ser incluído no programa


Após seleção, o interessado é convocado para apresentação da documentação na CEF (Caixa Econômica Federal), no agente imobiliário, na prefeitura ou outros órgãos, instituições ou entidades credenciados
A assinatura do contrato ocorre na entrega do imóvel


Características:

- Prestação mínima de R$ 50, corrigida pela TR

- Registro do imóvel preferencialmente em nome da mulher

- Sem entrada e sem pagamento de prestações durante a obra- Sem cobrança de seguro de vida e danos ao imóvel


As famílias com renda entre 3 e 10 salários mínimos deverão observar as seguintes condições:

- Não ter financiamento ativo no SFH (Sistema Financeiro da Habitação)

- Não ter recebido desconto concedido pelo FGTS para financiamento

- Não ser proprietário de imóvel residencial no local de domicílio ou onde pretenda fixar domicílio

- Não ser titular de direito de aquisição de imóvel residencial


- Operacionalização:

- O interessado deverá procurar a construtora ou as agências da Caixa Econômica Federal para aquisição do imóvel, a partir do lançamento do empreendimento


- Análise do cadastro:

comprovação de renda formal ou informal

- análise do Imposto de Renda da Pessoa Física

- análise cadastral no Serasa, no SPC, no Bacen e no CADIN- verificação do Cadastro Nacional de Mutuário

- análise de risco e de capacidade de pagamento pela CEF (Caixa Econômica Federal)


- Características:

- financiamento de até 100% do valor do imóvel

- entrada opcional- Prazo de 30 anos para quitação do financiamento

- Pagamento mínimo durante a obra, de acordo com a renda


Fundo Garantidor

Para maior segurança das famílias, o programa ‘Minha casa, minha vida’ previu um fundo garantidor para o refinanciamento de parte das prestações, caso o mutuário perca sua fonte de renda.


Para famílias com renda de 3 a 5 salários mínimos, será garantido o pagamento de até 36 prestações. Para famílias com orçamento de 5 a 8 salários mínimos, até 24 prestações. E para as famílias que recebem de 8 a 10 salários mínimos, 12 prestações.


Para ter acesso ao fundo, é preciso ter efetuado o pagamento de, no mínimo, seis prestações do imóvel e é necessário também o pagamento mínimo de 5% da prestação que foi refinanciada. Este valor será devolvido como bônus quando o refinanciamento for pago.


O mutuário terá que solicitar formalmente seu refinanciamento, comprovando a situação de desemprego, a cada seis prestações requeridas.


Assessoria do deputado Cândido Vaccarezza com assessoria técnica da Liderança do PT na Câmara dos Deputados

sexta-feira, 27 de março de 2009



BLOG DO U: Semana de clássico no futebol, antecipado para sábado por causa do jogo da seleção brasileira o Palmeira joga contra o São Paulo pelo campeonato Paulista de futebol.
E como bom apreciador de futebol não perco esse jogo por nada, é só esperar para ver quem ganha.
Espero também que tenha paz no estádio seja lá onde for o jogo, pois o futebol limpo e bem jogado tem que ser dentro e fora dos estádio, nas quatro linhas dependem do jogador, fora dela depende dos torcedores e organizadores do espetaculo.
Bom jogo a todos e que vença o melhor.

Um minieditorial que merece contestação


BLOG DO U: Direto do sitio de José Dirceu uma analise das apreensões da Policia Federal relacionada com o financiamento publico de campanha e o pensamento do jornal o globo.
Eu concordo com José Dirceu

No jornal O Globo, um mini editorial hoje que faço questão de reproduzir: “Como se sabe, SE O enredo básico do que é investigado pela PF envolvendo a Camargo Corrêa for confirmado, o escândalo será mais um argumento forte contra o financiamento público integral de campanhas políticas.

O CASO ajuda a alertar para a grande possibilidade de, estatizadas as despesas dos partidos e candidatos nas eleições, o contribuinte pagar duas vezes: no caixa um e no dois.

NO UM, pela via legal; no caixa dois, por meio do superfaturamento de obras da administração direta ou de estatais, arcado, em última análise, pelo Tesouro.”

Fatos reforçam a necessidade do financimaento público.

Faço questão de reproduzir e comentar o mini editorial porque, pelo contrário, os supostos fatos apurados pela PF que revelam a prática do Caixa 2 só reforçam a necessidade da reforma política, e de que ela traga o financiamento público de campanhas e a proibição desse financiamento privado que temos hoje.

Mas, a reforma política e o financiamento público não podem ser vistos isoladamente. Tem que tratá-los no bojo da reforma política toda. Não pode tratar do assunto sem discutir voto em lista e fidelidade partidária, esta, sem janelas.

De nada adianta o financiamento público, além da proibição de coligações proporcionais, cláusula de barreira, fim dos suplentes de senadores e pôr fim na divisão do fundo partidário, do financiamento das campanhas e do horário de campanha no radio e na TV, distribuído proporcionalmente a votação de cada partido

Com reforma política, profecia de O Globo é furada.

Hoje com o voto uninominal, as campanhas já são e ficam cada vez mais caras, e apoiadas no poder econômico. Com o voto uninominal (no candidato, não em lista partidária), cada candidato é uma campanha e a disputa se dá dentro dos partidos entre os concorrentes da mesma legenda.

Com o voto em lista aberta ou fechada, ou ainda se for o caso, o voto distrital misto ou proporcional e, ainda, as outras medidas aqui elencadas, podemos, sim, coibir o uso do Caixa 2 - ao contrário do que profetiza O Globo - ou pelos menos evitar o crescente domínio do poder econômico.

E nunca se pode esquecer que essa reforma política tem que ser acompanhada de uma reforma administrativa com o fim da nomeação - a não ser o mínimo indispensável - para os cargos de confiança de servidores não concursados que, portanto, não são de carreira. Esta é uma medida - e a reforma que a possibilitará - mais do que necessária.

AS FOTOS DA SEMANA







sábado, 21 de março de 2009

Alem de construir mais presídio o José Serra (PSDB/DEM) vai fechar distrito policial.





BLOG DO U: Serra vai fechar distrito policial, informa o Deputado Hamilton Pereira em pronunciamento na assembléia legislativa, clic aqui e assista todo o pronunciamento do deputado






Governo Serra nega diálogo e insiste em presídio no Vale e nas outras cidades do interior.




BLOG DO U: Depois da reunião de quinta feira no auditório da prefeitura municipal os vereadores de oposição estão bradando no jornal local que a vinda do presídio é de forma gigantesca uma falha do governador e que ele vai se sensibilizar com nossa situação e revogar o decreto. Hóóóóó! Quanta ingenuidade.

A política de segurança publica do Estado de São Paulo está na mão do PSDB/DEM a mais de 14 anos, e eles que tem uma visão de cunho liberal e de direita que têm como concepção que o delinqüente se recupera nos CDPs e que esses problemas se resolvem com construçãod e presídio o que é um ledo engano.
Essa meta de desentralizar os presídio do governo Zé pedágio nada mais é que a continuação do Alkimim que era a continuação do Covas de retirar os presídios dos grandes centro e dividir os ônus políticos com os prefeitos que vem há muito tempo e com razão absoluta fechando as cadeias publica da cidade e ficando com os louros da defesa do cidadão

Veja abaixo que disse o chefe da casa civil de Zé Pedágio.


O Chefe da Casa Civil, Aloysio Nunes, foi irredutível e reafirmou, na última segunda-feira (16/3), que a instalação de 49 novos presídios no estado é uma decisão política do Governo Serra.


A afirmação foi feita durante audiência com a “Comissão Contra a Instalação do Presídio no Vale do Ribeira”, da qual também participou o deputado estadual Hamilton Pereira (PT). O movimento está lutando para evitar a instalação de um presido no município de Registro. O posicionamento do Secretário, que não permitiu a participação das assessorias de imprensa e não ouviu as argumentações sobre os impactos que o empreendimento terá na região, indignou a prefeita de Registro, Sandra Kennedy
e nós simples cidadão ficamos assim

BLOG DO U: o azul é bom e ótimo 43%, o marrom é regular 36%, o vermelho é ruim e péssimo 13%, o cinza é não soube responder8%.
Veja que entre ótimo, bom e regular ele chega a 79% da população aprovando seu governo, usando uma frase do próprio Lula, nunca houve na história deste país um presidente com tamanha popularidade.

Luís Inácio Lula da Silva o nosso Presidente da republica continua surfando na onda da popularidade a pesquisa mais recente do data folha do jornal folha de São Paulo.


A pesquisa mostra quanto mais a crise passa mas forte fica a popularidade de LULA , apesar de ter caído alguns ponto na sua popularidade o presidente supera todos os presidente pós -democratização.


Na época de FHC ele chegou no máximo a 47% de popularidade isso no auge do plano real.


Isso mostra que as eleições de 2010 não será fácil para a oposição, mas também não garante tranquilidade para o presidente e sua possível candidata Dilma Ruseff.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Porto Feliz seguindo em frente sempre rumo ao desenvolvimento


BLOG DO U: A escalada do progresso em Porto Feliz não se dá só na educação um dos simbolo da administração do Prefeito Claudio Maffei (PT), está se dando também em outras aréas é o que mostra os numeros da pesquisa do IPRS que é divulgado a cada dois anos e é uma adaptação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), da Organização das Nações Unidas (ONU), à realidade paulista. A ONU reconhece o índice, que avalia três indicadores avaliados como aqueles que podem ser modificados conforme a qualidade da gestão municipal: riqueza, escolaridade e longevidade da população. confira na integra abaixo.
Os dados mais recentes do IPRS são de 2006 e indicam que os três indicadores avaliados no Estado apresentaram melhora em relação a 2004. Na pontuação, que varia de 0 a 100, a longevidade média no Estado teve a melhor nota entre os três indicadores, com 72 pontos, seguido por escolaridade, com 65 pontos, e riqueza, com 55 pontos. Em 2004, longevidade tinha pontuação de 70, escolaridade estava com 54 e riqueza, com 52.

"Houve um crescimento expressivo na educação, que já vinha acontecendo nas edições anteriores, e um crescimento importante em longevidade. A diferença foram os primeiros sinais de retomada de economia com reflexo no indicador de riqueza", explicou o diretor adjunto da Fundação Seade, Sinésio Pires Ferreira. "Esses bons sinais de riqueza provavelmente serão mais intensos em 2008. E 2010 é uma incógnita."

Apesar dos avanços, a divulgação do índice mostra que nem a retomada do crescimento em 2006 foi capaz de fazer com que o Estado de São Paulo recuperasse os níveis de riqueza do ano 2000, primeira vez que o índice foi calculado, quando a pontuação chegou a 61 pontos. O indicador riqueza caiu para 50 pontos em 2002, manteve-se praticamente estável em 2004, com 52 pontos, e subiu para 55 pontos em 2006.

No IPRS, a reunião desses três indicadores coloca cada um dos municípios em cinco grupos. Nos grupos 1 e 2 estão os municípios mais ricos; a diferença se dá pelos indicadores sociais - no grupo 1 estão os melhores e no grupo 2, os piores. Nos grupos 3, 4 e 5, estão os municípios mais pobres do Estado. Os que apresentam os melhores indicadores sociais estão no grupo 3; níveis intermediários de indicadores sociais ficam no grupo 4; e níveis ruins, no grupo 5.

AvançosSegundo a Fundação Seade, o crescimento econômico fez com que todos os municípios tivessem avanços, mas a diferença é que uns avançaram em proporção maior que outros e nivelaram por cima os grupos a que pertencem. Foi dessa forma que caiu de 73, em 2004, para 64, em 2006, a quantidade de municípios no primeiro grupo, o grupo 1, e aumentou de 101 para 113 o número de cidades que fazem parte do último grupo, o 5.

Ferreira destacou que um dos diagnósticos da pesquisa é que as regiões mais desenvolvidas do Estado tendem a se manter nesse nível ao longo dos anos - São Paulo, Santos, São José dos Campos e regiões no entorno dessas localidades -, da mesma forma que as regiões mais pobres continuam, apesar dos avanços, com os piores resultados - como o Vale do Ribeira.

"Esse IPRS mostra o início de um movimento de aumento das diferenças entre essas regiões. Ao contrário da tendência de homogeneização que vinha mostrando o IPRS, nesta edição houve uma certa dispersão, explicada especialmente pela retomada da atividade econômica, que aparentemente tem se dado concentradamente em algumas regiões em detrimento de outras", afirmou Ferreira. Isso explica por que 23 municípios deixaram o grupo 1 e apenas 14 entraram nessa classificação. No grupo 5, com os piores indicadores, entraram 44 municípios e 28 saíram.
De acordo com o presidente do Instituto do Legislativo Paulista (ILP), Roberto Eduardo Lamari, uma das vantagens do índice é que ele torna possível avaliar onde cada município precisa melhorar. Como exemplo, ele citou os municípios que fazem parte do grupo 2, considerados ricos mas com indicadores sociais ruins. Nesse grupo estão 78 cidades, como Cubatão, Osasco, Diadema, Suzano, Sumaré, Campinas e Santos.

"É importante que esse prefeito veja que ele tem muito dinheiro, mas não está conseguindo reproduzir essa vantagem em qualidade de vida", afirmou. Lamari destacou que as mudanças entre grupos são muito difíceis, uma vez que mesmo no grupo 5 tem havido melhoria de condições sociais desde 2000. "A mobilidade entre os grupos não é fácil. É preciso ter muito empenho."

São Sebastião ficou com o primeiro lugar no ranking de riqueza das cidades paulistas, seguido por Bertioga e Guarujá. O ranking de longevidade é liderado por Oscar Bressane, Meridiano e Rubineia. São Caetano do Sul está na primeira colocação no ranking de escolaridade, seguida por Holambra e Poloni.

Municípios

Analândia, Ipiguá, Ipuã, Mococa, São José do Rio Pardo e Barra Bonita despencaram no ranking e saíram do grupo 1 para o grupo 4. Águas de Santa Bárbara, Matão, Estiva Gerbi, Jaú e Cerquilho, que também estavam no grupo 1 em 2004, caíram para o grupo 3 em 2006. Araçatuba, Descalvado, Botucatu, Jambeiro, Luís Antônio, Guaira, Paulínia, Sertãozinho, Vista Alegre do Alto, Pirassununga, Santos e Cordeirópolis deixaram o grupo 1 e passaram para o grupo 2. Apenas 14 municípios entraram no grupo 1: Águas de São Pedro, Caieiras, Jarinu, Mauá, Mogi das Cruzes, Orindiúva, Pedreira, Porto Feliz e São Sebastião, que estavam no grupo 2, e Colômbia, Iracemápolis, Nova Aliança e Santa Adélia, que estavam no grupo 3.
Barretos apresentou o maior avanço de 2004 para 2006 ao deixar o grupo 5 e passar a integrar o grupo 1. Também tiveram avanços significativos em indicadores sociais os municípios de Trajibu, que deixou o grupo 5 e passou a integrar o grupo 2, e as cidades de Cardoso, Patrocínio Paulista, Rinópolis e São Joaquim da Barra, que deixaram o grupo 5 e passaram para o 3.
Também deixaram o grupo 5 Apiaí, Bofete, Bom Jesus dos Perdões, Cachoeira Paulista, Capela do Alto, Casa Branca, Chavantes, Espírito Santo do Turvo, Franco da Rocha, Gália, Glicério, Iaras, Igaratá, Itapuí, Itaquaquecetuba, Itariri, Monte Azul Paulista, Natividade da Serra, Palestina, Pedregulho, Ribeirão Grande, São José da Bela Vista, São José do Barreiro, Socorro, Teodoro Sampaio e Vargem Grande do Sul.

Com recuos significativos, 44 municípios passaram a integrar o grupo 5. O pior em termos de regressão nos indicadores sociais foi Votorantim, que deixou o grupo 2 e passou para o grupo 5. Também passaram a fazer parte do grupo 5 Barbosa, Borebi, Cafelândia, Charqueada, Ibirarema, Indiaporã, Itirapina, Morungaba, Populina, Promissão, Santa Maria da Serra, Alambari, Alvinlândia, Angatuba, Aparecida, Arandu, Areiópolis, Avaré, Barra do Turvo, Bernardino de Campos, Boa Esperança do Sul, Bom Sucesso de Itararé, Brotas, Campos Novos Paulista, Cerqueira César, Cosmópolis, Guariba, Ibitinga, Igaraçu do Tietê, Irapuru, Itapira, Jacupiranga, Piquete, Pracinha, Ribeirão Bonito, Sabino, Salto de Pirapora, Salto Grande, Santa Branca, Santa Cruz da Esperança, Sete Barras, Severínia e Vargem.

segunda-feira, 16 de março de 2009

OLHA O ZÉ PEDAGIO AI GENTE SÓ NÃO VÊ QUEM NÃO QUER


BLOG DO U:Atenção leitores, atenção TSE! --> direto do blog de Zé Dirceu

Visitar uma sala de aula da rede pública de ensino, comparecer de madrugada a uma estação de trem de subúrbio para lançar um tipo de bilhete, inaugurar um centro de treinamento e visitar uma feira agropecuária no interior do Estado, falar de matemática e de futebol - tudo isso é campanha eleitoral antecipada?

Claro que não. Foram atividades cumpridas na semana passada pelo governador e presidenciável tucano José Serra, no desempenho legal, legítimo e rotineiro de suas funções. Mas a Folha de S.Paulo, da forma como as noticiou, sim, está em campanha pouco velada para o governador paulista conquistar o Palácio do Planalto em 2010.

Êta matéria "chapa branca" (jargão do meio jornalístico para matéria que só fala bem, ou publicada para elogiar) essa que saiu no Folhão no fim de semana com o título "Serra: 'eu escolho a minha parte'"!!!

O único trecho da reportagem que fala "en passant" de problemas é quando o próprio governador os menciona: ele recomenda "tomar tabuada" pelo fato de quase 80% dos alunos não terem o conhecimento esperado em matemática e queixa-se à diretora por se confirmarem as informações que tinha de que a escola visitada está suja e com a sala de computadores desativada.

Questionamento do jornal quanto a essas estatísticas e essa situação? Nenhum, passa batido, parece estar falando do melhor dos mundos. Logo o jornal que trombeteia sua independência, na verdade uma postura de ser contra tudo e contra todos! Quer dizer...quase todos. Contra o presidenciável Serra, não. Enfim, assunto para o ombudsman do jornal paulista.


Ah, as razões do título estão em um episódio de sua infância, contado pelo governador Serra nessa incursão fora de seu gabinete: "Quando eu era garoto, comprava um chocolate em sociedade com um amigo e, para não ser passado para trás, criei uma regra: "Você divide, mas eu escolho a minha parte".


BLOG DO U: direto do blog de Paulo Henrique Amorim as charges da semana e para morrer de rir

-Porque Obama aposta no Brasil-Huffington Post


BLOG DO U: Direto do Blog do Nassif para todos brasileiros sentir orgulho do país e de seu representante mais ilustre o atual Presidente da Republica Luís Inácio Lula da Silva.
Vamos esquecer o que diz a mídia brasileira sobre o encontro Lula-Obama, ao que parece o estoque de tipóias para “dor de cotovelo” está rapidamente acabando em várias partes do país, principalmente na Av. Higienópolis e na Al. Barão de Limeira. Hoje a mídia sensata situa-se na internet, veja você aqui e lá fora o Huffington Post. Vamos a análise sensata deste blog que é o maior sucesso lá fora:

“Apesar do bem desgastadas slogan da campanha, até agora Washington da nova política externa do presidente Barack Obama, eo Secretário de Estado Hillary Clinton parece encarnar uma mistura de ambos continuidade e mudança, dependendo da situação. De forma geral, temos visto uma série de políticas reacionárias, como o novo presidente foi forçada a integrar um jogo com as cartas já distribuídas. No entanto, com a visita a Washington no sábado, dia 14 março do Presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva - o primeiro chefe de Estado latino-americano a ser recebido por Obama na Casa Branca - uma nova mão está a ser tratado, dando ao presidente uma oportunidade de definir a sua administração e marca um claro desvio às políticas do passado.

Durante anos a América Latina tem sido esperando por seu dia no sol como um parceiro privilegiado dos Estados Unidos, a ser tratados de forma justa, com respeito, e entrou em ação para o cumprimento dos objectivos mútuos para o Hemisfério Ocidental. Com a visita do Brasil, agora mudou para o estatuto de um verdadeiro poder regional e global, a administração deve procurar a apoiar e reforçar o seu papel de responsabilidade, provando aos cépticos que não precisamos nem queremos uma unipolar hemisfério, mas sim multi-laterais e um quadro institucional de relações estáveis e prósperas.

Existem muitas razões para Obama a procurar uma relação estreita com o Brasil e estabelecer uma nova parceria, que trará um benefício imediato para ambas as partes (no desempenho muito baixo risco e custos políticos). Apesar de ser diplomaticamente esticada fina por Mideast conflitos, o Brasil é uma aposta certa de que Obama não deve deixar passar.

A primeira recompensa de uma nova parceria com o Brasil seria sentida em termos de segurança regional. Esta nação sul-americana de 196 milhões de cidadãos está desfrutando dos benefícios de quatro governos democráticos consecutivos sucesso, tornando-se uma das principais economias BRIC com uma década de forte crescimento e previsões para o futuro, apesar de sofrer os males da crise actual, juntamente com todos diferente. O crescimento económico tem sido acompanhada por proactiva diplomacia, como o Brasil tem crescido em um papel muito mais forte liderança regional nos últimos 10 anos

Em termos de assuntos militares e de defesa, eles são um jogador fundamental, que só supervisionou a histórica primeira reunião da OTAN, como o Conselho de Defesa Sul-Americana UNASUR (União de Nações Sul-Americana). Quando surgir incidentes entre os países latino-americanos, como o recente conflito Equador-Colômbia, que é Brasília, Washington ou não da OEA, que é chamado em primeiro como o mediador confiável.

O segundo imperativo para Obama para dar aos brasileiros um tapete vermelho é bem-vinda económica. Em meio a incerteza global de repartição de instituições financeiras, em que os governos encontram-se aprender a ser banqueiros, ironicamente o Brasil está à frente da curva. Como foi assinalado por um recente artigo no The Economist, analistas, como a Goldman Sachs ter elogiado do Brasil, a participação estatal no sector bancário, o que combinado com a menor dívida pública e política fiscal responsável, preparou o país para uma melhor sobrevida do que a maioria. Mohamed El-Erian, diretor executivo da Pimco, tem sido citado pela Reuters, mesmo que dizer que a China eo Brasil oferecem melhor estoque investimentos para o futuro do que os Estados Unidos: “O caso de otimismo vem do fato de que esses países entraram hoje a crise mundial com melhores condições iniciais “.

Em termos de comércio, a parceria é um ajuste natural com espaço para crescer. Os Estados Unidos importa a maior parte do Brasil e exporta a maior parte (cerca de 15,7% e 16,1% respectivamente para 2007). Além disso, se a administração Obama tem qualquer esperança de voltar batendo um regresso ao proteccionismo a nível mundial, do Brasil, a cooperação é essencial. Segundo um novo relatório do Banco Inter-American Dialogue, o Brasil é agora um dos mais influentes participantes nas conversações de Doha e partilha muitos E.U. objectivos: “Ao eliminar crítica bloqueios que têm frustrado negociações regionais, um avanço em Doha sobre a agricultura poderia facilitar o comércio bilateral Brasil-EUA discussões e talvez definir o estádio para reavivar conversações sobre comércio hemisférica. ”

Energia e clima cooperação também poderia revolucionar a relação EUA-Brasil, porém não estou confiante em que a administração Obama tem a vontade política neste momento de reconhecer que o Brasil é a solução para a independência energética - com o custo de corte e de tarifas agrícolas E.U. subsídios para o etanol. É notável que o Brasil está na posição de palestras sobre o proteccionismo dos Estados Unidos, e seria um primeiro passo útil para Obama para mostrar que ele está escutando.


No entanto, se a segurança, económicas, comerciais e benefícios desta relação não foram motivação suficiente, há também o fato de que Lula está numa posição ideal para ajudar a lidar com Obama a mais desafiadora e perigosa ameaça para o hemisfério: O presidente Hugo Chávez da Venezuela. Após mais de uma década no poder e várias revisões constitucionais para consolidar poder e enfraquecer instituições democráticas e jurídicas, os desenvolvimentos na Venezuela são rapidamente piora. A propriedade privada apreensões estão acelerando (e não apenas do petróleo, mas as empresas alimentares), crackdowns contra a oposição e os meios de comunicação se intensificam, o estado cada vez mais tolerar ataques violentos contra os movimentos estudantis e da comunidade judaica, e Presidente Chavez está a organizar um número crescente de presos políticos além do alcance da lei ).

Precisamos compreender que Chávez não é nem um ditador nem um modelo de democrata, e qualquer esforço para melhorar a situação não pode ser realizado isoladamente. Como Chávez já habilitadas Lula para servir como um interlocutor para Washington, o Brasil tem a oportunidade de se tornar o mais eficaz e pragmático de voz para falar com o governo Chávez, ajudando a reinar na mais destrutiva das tendências, se não sutilmente assistir os E.U. esforço para isolar do mundo, tudo petrocrat (embora amigável com Chávez, os brasileiros não estão emocionados cerca de US $ 6 bilhões em armamento russo que vem para a região). Lidar com os problemas regionais apresentada pela Venezuela não é sobre punição Chavez ou causando danos colaterais aos seus cidadãos, mas sim procurando compromisso com a Bolívia, abrindo as portas para o novo governo em Cuba, e incentivo a iniciativas económicas da América Central para a Cordilheira dos Andes. Se Washington é capaz de correr a partir da mesma playbook como Brasília, Chávez terá um tempo muito mais difícil despedir estes esforços para promover a estabilidade ea democracia como um malicioso agenda neoliberal.

Por último, existe uma importante sinergia com o contexto social e visionário ambição destes dois presidentes. Quando Lula se tornou presidente em 2003, houve acusações selvagens e previsões pessimistas dos danos seu “socialismo” inclinações traria à economia, um tom de crítica que é imitada nos Estados Unidos hoje.

Por que vale a pena, como Obama, Lula subiu ao mais alto cargo do país de origem muito humilde, cavalgando uma narrativa de esperança, a possibilidade, ea súbita sensação de emancipação política de grupos excluídos. Superar as chances de chegar à presidência, tanto Lula e Obama têm tentado conquistar receios de radicalismo medido com pragmatismo. Lula tem-se com êxito rodeado capaz assessores capaz de manter boas relações com os países tão diferentes como a Venezuela e os Estados Unidos, como o ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, que em caso de verificação Chávez tenta usar Moscovo como uma alavanca contra os Estados Unidos , disse ao New York Times “Ao contrário de outros países sul-americanos não vamos comprar as coisas ao redor, e nós não estamos interessados em algum tipo de equilíbrio de poder político para conter os Estados Unidos.”

Até agora, o brasileiro tem sido bem sucedida abordagem estratégica e construtiva, e uma que os Estados Unidos deveriam querer ver replicado em toda a região. Entre as jovens democracias da América Latina e para além dela, duas alternativas estão actualmente em oferta - o tradicional, lackluster oferta dos Estados Unidos, e da coligação liderada pelo alternativa autoritária exportadores petróleo (Rússia, Venezuela, Irã, e outros), principalmente unida pelo anti-americanismo, e vagamente prossegue alguma forma de não-institucionais multilateralismo. Deveria ser nenhuma surpresa que este último é ganhar ao longo de muitos converte, especialmente tendo em conta o fato de que a Venezuela está despejando três vezes o montante da ajuda para a região que os Estados Unidos, cujas contribuições para projectos humanitários miserável fora da guerra sobre as drogas é desprezível.

A hora é agora para Obama para lançar uma nova parceria com a América Latina da maior e melhor democracia, e por uma vez na história tornar a região uma prioridade para E.U. política externa. Contrariamente ao lidar com Moscovo sobre o Irã ou a reunião cenouras e paus em meados do Oriente, os esforços com o Brasil têm muito mais probabilidade de ser satisfeitas com uma séria e verdadeira resposta para conseguir progressos. É sem dúvida uma aposta que vale.

(traduzido por ferramenta google -” Pra bom leitor meia palavra basta”)

Por Marco
O texto original: http://www.huffingtonpost.com/robert-amsterdam/why-obama-should-bet-on-b_b_174693.html

sábado, 14 de março de 2009

O PRESENTE DE ZÉ PEDAGIO PARA PORTO FELIZ É DE DOER.



BLOG DO U: Olha o “PRESENTE” que Zé Pedágio (PSDB) esta mandando para Porto Feliz, é realmente de doer, não sabemos se com consentimento dos nobres edis que representa PSDB/DEM aqui na terra nativa.
O que sabemos bem é o local que o “PRESENTE” estará localizado entre o distrito industrial (elefante branco do Erval) e a estrada que vai para o Bairro Sete Fogões.
Outra coisa que fica claro é que o governador é um cínico que tratora tudo como disse o presidenciável Ciro Gomes (PSB) numa entrevista a Folha de São Paulo “Ele o Serra Passa Por cima da Mãe para ser Presidente", ao ver ele ficar com o nosso prefeito por mais de 2 horas e não comunicar o fato de ter escolhido a Terras da Monções para receber o cavalo de tróia mostra que ele realmente é um cínico e covarde, pois a ele ou sua assessoria nada custaria informar o prefeito de tal fato.
Mas como é de costume os tucanos de um modo geral têm medo de enfrentar a população, pois nem as previas internas eles querem fazer quanto mais debater a vinda de um presídio para uma cidade isso é de doer. veja abaixo o decreto



DECRETO Nº 54.094, DE 10 DE MARÇO DE 2009
Declara de utilidade pública, para fins de desapropriação, bens imóveis situados no Município de Porto Feliz, necessários à instalação de unidade prisional ou de outros serviços públicosJOSÉ SERRA, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais e nos termos dos artigos 2º e 6º do Decreto-Lei federal nº 3.365, de 21 de junho de 1941, alterado pela Lei federal nº 2.786, de 21 de maio de 1956,Decreta:Artigo 1º - Ficam declarados de utilidade pública, para fins de desapropriação pela Fazenda do Estado, por via amigável ou judicial, necessários à instalação de unidade prisional ou de outros serviços públicos, os imóveis abrangidos pela descrição seguinte, situados no Município de Porto Feliz, a saber: inicia-se a descrição deste perímetro no Vértice-01, de coordenadas N=7.437.221,410m e E=240.175,029m, cravado junto a margem direita da Estrada Municipal Porto Feliz - Rafard distando 5,30km de Porto Feliz e 420,00m do eixo da Estrada Municipal Porto Feliz - Rafard; deste, segue com azimute de 174°35’56” e distância de 450,00m, confrontando neste trecho com a Gleba B, até o Vértice-02, de coordenadas N=7.436.773,408m e E=240.217,386m; deste, segue com azimute de 264°35’56” e distância de 400,00m, confrontando neste trecho com a Gleba B, até o Vértice-03, de coordenadas N=7.436.735,757m e E=239.819,162m; deste, segue com azimute de 354°35’56” e distância de 450,00m, confrontando neste trecho com a Estrada Municipal Porto Feliz - Rafard, até o Vértice-04, de coordenadas N=7.437.183,759m e E=239.776,805m; deste, segue com azimute de 84°35’56” e distância de 400,00m, confrontando neste trecho com a Gleba B, até o Vértice-01, de coordenadas N=7.437.221,410m e E=240.175,029m, ponto inicial da descrição deste perímetro, perfazendo a área de 180.000,00m2 (cento e oitenta mil metros quadrados).Artigo 2º - Fica a expropriante autorizada a invocar o caráter de urgência no processo judicial de desapropriação, para fins do disposto no artigo 15 do Decreto-Lei federal nº 3.365, de 21 de junho de 1941.Artigo 3º - As despesas com execução do presente decreto correrão por conta de verba própria da Secretaria da Administração Penitenciária.Artigo 4º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.Palácio dos Bandeirantes, 10 de março de 2009JOSÉ SERRAAntonio Ferreira PintoSecretário da Administração PenitenciáriaAloysio Nunes Ferreira FilhoSecretário-Chefe da Casa CivilPublicado na Casa Civil, aos 10 de março de 2009.

quinta-feira, 12 de março de 2009

A tragédia (agora esquecida) de Blumenau continua

BLOG DO U: Ao ler essa carta no Blog do Azenha fiquei triste. por Urda Alice Klueger

Estou aqui a lembrar do que me contou o João. Claro que o nome dele não é João, pois não sou tansa o suficiente para botar o nome verdadeiro dele e fazer com que ele incorra no desagrado dos poderosos que poderão se armar com represálias e acabar com o pobre trabalhador blumenauense, oficial pedreiro, que ganha a vida com dignidade construindo as casas e os edifícios para a burguesia.

João é jovem, é casado, tem três filhinhos – com seu suado salário comprou um terreninho numa encosta e construiu uma bela casinha também para si, fez varanda, garagem, a mulher dele botou cortinas nas janelas, plantou roseiras na frente – a vida ia que era uma beleza, João pensando em arranjar um cachorrinho para brincar com as crianças, quando veio o Desastre, a Desgraça – e numa tarde de chuva, em novembro de 2008, a casinha e o terreno dele escorregaram morro baixo, e mal e mal ele conseguiu salvar a família.

Faz algo como 105 dias que tal ocorreu, e João teve a grande sorte de não ter que ir com a família para um dos muitos abrigos da cidade, onde ocorreram coisas que nem se acredita – um cunhado dividiu com ele a casinha onde morava, e lá também havia duas crianças.

Tá, há 105 dias atrás esta minha cidade estava em tal caos que só estando aqui para acreditar, e faltou comida na casinha onde João se abrigara. Tal não seria problema, claro, as estradas de acesso à cidade mal davam conta de deixar passar os caminhões e caminhões de donativos que chegavam de todo o país e do exterior, tanta comida que agora, passados os tantos 105 dias, o responsável pelo assunto na cidade andou informando que ainda há 200 TONELADAS de donativos estocados. E João foi em busca de comida para a sua gente.

- Amiga – ele me disse – perdi a conta de quantos cadastros tive que fazer aqui e ali para ganhar algo para trazer para as crianças. Se eu conseguisse um quilozinho de arroz que fosse já ficaria feliz – não havia mais nada para as crianças comerem.

Pois vocês acham que João ganhou um quilozinho de arroz? Ganhou nada! E tinha gente ganhando carros tão cheios de comida que as rodas ficavam meio arriadas de tanto peso! Quem será que levou tanta comida para onde?

Sei que João e sua gente nada ganharam, tiveram que se virar com a fome, vendo gente com carros de rodas arriadas de tão lotados passarem defronte da casinha onde estavam abrigados. João é preto, sua família também. Será que isto tem algo a ver? Talvez tenha, talvez não, pois também ouvi diversas pessoas brancas me contando histórias muito parecidas.

Daí fico lembrando de outras histórias ouvidas nestes últimos 105 dias, como o daquele homem que estava num abrigo, e ajudou a descarregar de um caminhão caixas e caixas e mais caixas de sobrecoxa de galinha desossada, pitéu caro e raro, e ficou com água na boca, esperando para comer ao menos umazinha, quando ela fosse servida, só que naquele abrigo nunca se comeu sobrecoxa de galinha desossada. Para onde foram aquelas caixas todas? Para um supermercado, ou talvez para os amplos congeladores de burgueses que fedem?

E lembro mais: da minha amiga Janete (claro que também não sou tansa o suficiente para dar o nome verdadeiro da Janete!), que é da APP de uma escola, e que faz poucas semanas estava na escola e veio uma mãe buscar uma lata de leite para seu bebê. Ela atendeu à mãe, deu o leite para o qual aquela criança estava cadastrada, e juntou ao leite algumas caixinhas de água de coco. Nunca estive naquele abrigo e não sei quem o dirige, mas foi o tal diretor (ou diretora) quem partiu para cima da Janete: não era para dar a água de coco. Janete já teve suas crianças, sabe que elas precisam de suplementos além do leite, e rebateu a proibição – por que não podia dar, se era coisa de doação? Levou uma bronca – não era para dar e pronto. Fico pensando em qual supermercado deve estar sendo vendida aquela água de coco proibida, ou em qual geladeira de qual burguês ela está...

São pequenas amostras do que acontece por aqui por esta cidade de Blumenau. Se fosse contar cada história que acabo sabendo, mil folhas talvez não fossem suficientes.

E agora estão jogando comida fora, comida cuja validade venceu! Quantas toneladas estão jogando? Não sei, mas desta vez não tenho como passar por mentirosa, pois antes de mim a imprensa radiofônica e televisiva noticiou, com as devidas imagens e tudo – disseram-me também que saiu em jornais de papel, mas eu, pessoalmente, não botei os olhos neles, e então não faço afirmações a respeito. Mas o quilo de arroz que foi negado às crianças de João está lá no lixão da cidade, e tantas outras coisas, tantas outras! Quando a imprensa começou a noticiar, as autoridades disseram que era coisinha de nada, comidas que já tinham chegado vencidas há 105 dias atrás. Uma ova que era! Era a comida que foi negada a tantos Joões e tantas crianças, brancas e pretas, decerto para se ver quem podia levar maior vantagem com o que sobrasse.

Sei que você doou, e você também, e você outro decerto também – e não me esqueço daquele homem de Salvador que apareceu na televisão, ganhador de salário mínimo, mas que também conseguiu doar um pouquinho...

Sinto asco de certa parte da humanidade que é capaz de deixar criancinhas sem um quilo de arroz ou uma água de coco, para jogar comida no lixo depois. Ai, que asco que sinto!

Blumenau, 08 de março de 2009.

Urda Alice Klueger.

Escritora e historiadora.

PAC deu as bases para país enfrentar a crise.

BLOG DO U: direto do blog do Zé Dirceu.

Numa análise fria e imparcial, sem paixões e sem partidarismos, temos de reconhecer que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi uma resposta antecipada a crise, que é internacional e cujas raízes e causas estão fora do controle do Brasil.

Nosso país, graças ao primeiro mandato do presidente Lula, estava preparado, sim, com estabilidade, reservas, saldo comercial, crescimento, inflação baixa, dívida administrada, e superávit fiscal ideal. E criando empregos, aumentando a renda da população, investindo em infraestrutura e com programas sociais que sustentam a demanda interna e combatem a miséria.

Mais do que isso, felizmente nosso Brasil estava com capacidade para sustentar o crédito e os investimentos. Também em condições de baixar os juros, e usar suas reservas em dólares e em reais e o compulsório, não só para evitar uma recessão - já que teremos uma mundial - como para retomar o crescimento a curto prazo.

O que é preciso é derrubar mais os juros - ontem caíram em 1,5%, mas podemos cair mais, de 3% a 4% - investir mais, reduzir o superávit, melhorar a gestão pública, e fazer a reforma tributária, começando pela desoneração da folha de pagamentos. A reforma vai racionalizar e simplificar o sistema tributário, via criação do Imposto de Valor Agregado, o IVA, e unificar a legislação do ICMS.

Além de desonerar os investimentos, as exportações e a produção até o limite que não coloque em risco as contas do país. Agora, para tanto, é preciso aprovar o projeto de reforma tributária que está na Câmara dos Deputados. E este ano, porque em 2010, com campanha e eleição, o Congresso não votará.

Nesse sentido, eu diria nesse rumo, a decisão tomada ontem pelo Comitê de Política Monetária (COPOM), de baixar a taxa Selic em 1,5% é um bom sinal e deve ser acompanhada, como divulgou o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, por novas medidas para estimular o crescimento.Além da conclusão, anúncio e início de implantação do programa de construção de casas populares, evitando, assim, o crescimento do desemprego e um PIB negativo esse ano.

O que se espera é que os Estados Unidos e a Europa tomem decisões, como a estatização dos bancos e programas de investimentos e gastos à altura da gravidade da crise que ameaça transformar-se em uma depressão mundial, com a paralisia do sistema financeiro e uma recessão sem precedentes na história recente do capitalismo.

terça-feira, 10 de março de 2009

Isso é um país ou um hospício?

BLOG DO U: por Luiz Carlos Azenha

Um centroavante claramente acima do peso faz um gol que eu faria, de cabeça, sobe no alambrado, a torcida se junta a ele, o alambrado desaba e a televisão faz que não vê.

O centroavante é festejado como gênio da raça

(Não tenho nada contra o Ronaldo, pelo contrário, se ele ainda faz gol eu continuarei minhas aulas de tênis até disputar a Copa Davis).

Uma menina de nove anos é estuprada pelo padastro, fica grávida de gêmeos, faz o aborto e o padre excomunga os médicos e toda a família da menina. O padre alega que agiu em defesa dos fetos, que se nascessem seriam obrigados a lidar com o fato de serem ao mesmo tempo "filhos" e "netos" de um homem que cometeu crime sexual contra uma criança.

Uma mulher morre durante o parto e o padrasto "assume" o filho dela, ainda que não tenha relação de sangue com o menino. Entra com ação na Justiça para calar os meios de comunicação, mas volta atrás e coloca o menino na capa de uma revista semanal, com o cuidado de entregar uma foto em que o menino está vestido com a camisa do Brasil.

Deixa ver se eu entendi essa: vou para os Estados Unidos, minha namorada -- que tem filhos com um americano -- morre e eu me mando com os filhos dela para o Brasil. Aí eu enfio uma camisa do Brasil nos meninos, digo que esse é o melhor país do mundo e fica tudo por isso mesmo?

Um político que em geral é esculhambado pela mídia -- especialmente por uma revista -- faz um protesto público em seu blog contra um jornal pelo fato do jornal não ter dado repercussão a uma denúncia feita pela revista que o esculhamba

Só rindo.

PS: Faltou lembrar do delegado, investigado por vazamento, que é acusado numa revista com base em "provas" que são fruto de... vazamento.

Isso é um país ou um hospício?

segunda-feira, 9 de março de 2009

Dilma discute pacote habitacional com governadores

................................Ministra chefe da Casa Civil Dilma Russef
BLOG DO U: As casas populares de Porto Feliz saem de qualquer jeito a ver a matéria do uol-folha, em que Dilma diz. - "Faremos as casas onde os prefeitos e governadores indicarem o terreno".

Porém os valores das casas é que está dando o que falar na mídia nativa, pois trata de prestações em torno de 20,00 reais para a população de baixa renda ou que tenha ganho de até 3 salários mínimos.

E a mídia nativa clitica é claro, mudando o foco da notícia que é super positiva para o governo de Lula e de Dilma.

Além do PAC, a Dilma Rousseff, ministra, assumiu a coordenação do Programa Habitacional do governo.

Nesta segunda (9), a chefe da Casa Civil reuniu-se com oito governadores e um vice-governador. Os tucanos José Serra (SP) e Aécio Neves (MG) como sempre não deram as caras, por isso o Estado de São Paulo e Minas só vêm perdendo verba do governo federal.

Dilma chamou a Brasília também um grupo de prefeitos. Além dela, participam das conversas os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Márcio Fortes (Cidades).

Ficou acertado que Estados e municípios indicarão os terrenos sobre os quais se pretende erigir casas populares.

Pretende-se beneficiar famílias com renda igual ou inferior a três salários mínimos. Para essa clientela, as prestações das casas vão girar em torno de R$ 20,00, assim que a folha publicou a notícia a procura pela informação aumentou em todas as prefeituras segundo o reporte da folha.

domingo, 8 de março de 2009

"Mulheres e homens unidos para por fim a violência contra mulheres e meninas"


BLOG DO U: 8 DE MARÇO: A HISTÓRIA.


No dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho: redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.


A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.


Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).


8 DE MARÇO: OBJETIVO DA DATA.


Ao ser criada esta data, não se pretende apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.


8 DE MARÇO: CONQUISTAS E LIMITES


Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo .
Assegurado o direito de voto, infelizmente o direito de ser votada ainda está longe da efetiva representação da mulher na sociedade. No Brasil e no mundo, embora seja maioria da população, a mulher ainda tem presença tímida nos poderes legislativo e executivo. Na Câmara Federal, por exemplo, entre os 513 deputados, menos de 10% são mulheres.


Conquistas das Mulheres na História


1788 - o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.
1840 - Lucrécia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos.
1859 - Surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.
1862 - Durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.
1865 - Na Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.
1866 - No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas.
1869 - é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres.
1870 - Na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina.
1874 - Criada no Japão a primeira escola normal para moças.
1878 - Criada na Rússia uma Universidade Feminina.
1901 - O deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres.
1932 - No Brasil, as mulheres conquistam o direito de vota e serem votadas.
1968 - Marco de revolução de modos e costumes no mundo inteiro, as mulheres avançam na conquista de igualdade de direitos com os homens.



terça-feira, 3 de março de 2009

Haja paciência!

BLOG DO U: Extraidoda sitio do Zé Dirceu. http://www.zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=5386&Itemid=37


É impressionante. O jornalista e comentarista político das redes Globo (TV, rádios e jornal) e, uma vez por semana em "O Estado de S.Paulo", Carlos Alberto Sandenberg, tem a coragem de escrever em sua coluna no Estadão artigo com um título que diz tudo - ”Destruindo empregos” -, que o governo não pode intervir nas empresas por causa das demissões.

Reconheço-lhe o pleno direito de escrever, mas invoco o meu direito de reivindicar informação isenta, imparcial e verdadeira, principalmente que leve dados corretos aos leitores, ouvintes e telespectadores brasileiros.

O que o jornalista chama de intervenção do governo, na realidade, não aconteceu. Foi a Justiça do Trabalho, o TRT-Campinas, no cumprimento de seu papel, que determinou uma audiência de conciliação entre a EMBRAER, que demitiu 4.200 trabalhadores, e os sindicalistas que, através de entidades de trabalhadores, os representam.

Será que Sardenberg cometeu mesmo tremendo equívoco - no que não acredito - ou sua intenção era mesmo achar um "gancho", um pretexto (e aí não lhe importou o fato de ser o mais incorreto possível) para criticar o governo Lula? Em seu texto, ele responsabiliza o governo do PT pelo desemprego, e não a crise internacional!

Para Sardenberg vale tudo, inclusive pagar o mico de desconhecer que esse argumento de não intervenção do Estado nas empresas caducou. Ou será que o Estado só pode intervir para salvar as empresas, desonerar e emprestar dinheiro público ou financiá-las na crise? Só pode intervir para fazer isso?

Como é possível alguém escrever tamanha barbaridade quando em todo mundo os bancos e as empresas são salvas pelo Estado, ou seja, pelo dinheiro do contribuinte? Então, o Estado e o cidadão só servem para salvar as empresas e não os empregos? Se fosse para deixar, como ele quer, para as leis do mercado, não sobraria muita empresa e banco para contar a história, que ele tenta reescrever, retomando o discurso da flexibilização da legislação do trabalho, da redução dos custos trabalhistas, como se no Brasil os salários fossem o problema.

Haja paciência! E antes de terminar, mais uma observação: o jornalista encontrou um jeito de colocar a ministra Dilma Rousseff no debate para criticá-la. Desta vez, nem disfarçou.

OLHA COMO A MÍDIA TRATA DIFERENTE Os PSDBs E Os PTs

BLOG DO U: QUEM SERÁ QUE ELES QUEREM ENGANAR?
Quando a denuncia é contra o PT e mesmo sem prova é capa com letras garrafais, mas quando e contra os tucanos (PSDB) têm que ter prova e não merece capa; ver ex: abaixo.
Tive que circular com risco vermelho a denuncia no jornalão do PIG para você ver a diferença de tratamento dadas as ambas denuncias de mesmo teor.