Jornal Cruzeiro do Sul
César Santana
cesar.santana@jcruzeiro.com.br
programa de estágio
A Prefeitura de Sorocaba considera o caso envolvendo a professora que levou um tiro em frente à Escola Municipal José Mendes, no Jardim Hungarês, na zona norte da cidade, no início da noite da última segunda-feira, 27, uma situação isolada sem nenhuma relação com o âmbito educacional ou violência no ambiente escolar. Essa foi a postura adotada no discurso do secretário de Segurança Comunitária de Sorocaba (Sesco), Roberto Montgomery Soares e reforçada pelo comandante da Guarda Civil Municipal, Benedito Zanin e por representantes da Secretaria da Educação (Sedu) em entrevista coletiva concedida na tarde de ontem no Palácio dos Tropeiros. Apesar disso, o comando da GCM garantiu que irá reforçar as patrulhas nas proximidades da escola pelo menos enquanto a Polícia investiga o caso e procura pelo autor do disparo.
Segundo Montgomery, a escola em questão não apresenta registros anteriores de problemas semelhantes. "Aquela escola não tem indício nenhum deste tipo de situação. Além disso, o fato ocorreu fora da escola, num momento onde não havia nenhuma criança presente", afirmou. Para ele, trata-se de uma fatalidade que ocorreu por acaso naquele ponto. "É um fato isolado que poderia ocorrer em qualquer via pública. O autor do crime estava focado no roubo do veículo". Montgomery fez questão de destacar a todo momento que o fato não tem relação com o ambiente escolar, e que trata-se de um ato criminoso fora deste contexto.
O crime aconteceu por volta das 18h30, ou seja, após o encerramento do período letivo do dia. A professora do ensino fundamental Elaine Aparecida Kercher de Menezes Goroy, de 46 anos, foi abordada por um homem armado que teria exigido que ela entregasse a chave de seu veículo, um Honda CR-V. Assustada, Elaine teria tentado fugir para o interior da escola, porém foi atingida na cabeça por um disparo. De acordo com a assessora técnica da Sedu, Úrsula Jacinto Medeiros, Elaine cumpria horário de trabalho pedagógico coletivo, o chamado HTPC que consiste em uma reunião entre professores e demais profissionais da educação da unidade de ensino que acontece periodicamente em todas as escolas.
Diante da situação, o comandante da GCM Benedito Zanin informou que além de reforçar o patrulhamento na região da escola, serão disponibilizadas viaturas para promover a segurança dos profissionais da educação durante os horários que excedem a carga letiva. "O horário de HTPC contará também com uma viatura da GCM na porta das escolas", resumiu. Para isso, a Sedu está providenciando um levantamento com os horários. Segundo Zanin, a intensificação do patrulhamento específico para manter a segurança na escola já foi colocado em prática. Contudo, as rondas nos demais pontos do bairro e da região seguirão a rotina normal. O comandante da GCM explicou ainda que são mantidas patrulhas para a escola diariamente. "As rondas ocorrem no período da manhã e da tarde em horários alternados". De acordo com ele, a unidade tem um "perfil tranquilo".
Questionado sobre um possível registro de câmeras de videomonitoramento que estariam colocadas na unidade do Sabe Tudo, que é anexa à escola, Roberto Montgomery confirmou que o sistema está desativado devido ao vencimento do contrato entre a Prefeitura e a empresa prestadora do serviço. O titular da Sesco não soube prestar informações em relação ao processo de licitação para recolocar o sistema em atividade, mas garantiu que ele funcionará de maneira ampla. "Todas as escolas municipais terão o serviço. O sistema será integrado ao nosso centro de operações", disse. Montgomery reforçou ainda que qualquer tipo de informação sobre o caso pode ser passada por meio do Disk Denúncia, através do número 181 e também nos números 199 e 190, que correspondem respectivamente à Defesa Civil e Emergência.
A Prefeitura garantiu ainda estar prestando assistência à vítima. "Nos deixamos à disposição para todo o encaminhamento necessário dela enquanto servidora pública", disse o secretário de Gestão de Pessoas, Rodrigo Maldonado. (Supervisão: Adalberto Vieira)
cesar.santana@jcruzeiro.com.br
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A Prefeitura de Sorocaba considera o caso envolvendo a professora que levou um tiro em frente à Escola Municipal José Mendes, no Jardim Hungarês, na zona norte da cidade, no início da noite da última segunda-feira, 27, uma situação isolada sem nenhuma relação com o âmbito educacional ou violência no ambiente escolar. Essa foi a postura adotada no discurso do secretário de Segurança Comunitária de Sorocaba (Sesco), Roberto Montgomery Soares e reforçada pelo comandante da Guarda Civil Municipal, Benedito Zanin e por representantes da Secretaria da Educação (Sedu) em entrevista coletiva concedida na tarde de ontem no Palácio dos Tropeiros. Apesar disso, o comando da GCM garantiu que irá reforçar as patrulhas nas proximidades da escola pelo menos enquanto a Polícia investiga o caso e procura pelo autor do disparo.
Segundo Montgomery, a escola em questão não apresenta registros anteriores de problemas semelhantes. "Aquela escola não tem indício nenhum deste tipo de situação. Além disso, o fato ocorreu fora da escola, num momento onde não havia nenhuma criança presente", afirmou. Para ele, trata-se de uma fatalidade que ocorreu por acaso naquele ponto. "É um fato isolado que poderia ocorrer em qualquer via pública. O autor do crime estava focado no roubo do veículo". Montgomery fez questão de destacar a todo momento que o fato não tem relação com o ambiente escolar, e que trata-se de um ato criminoso fora deste contexto.
O crime aconteceu por volta das 18h30, ou seja, após o encerramento do período letivo do dia. A professora do ensino fundamental Elaine Aparecida Kercher de Menezes Goroy, de 46 anos, foi abordada por um homem armado que teria exigido que ela entregasse a chave de seu veículo, um Honda CR-V. Assustada, Elaine teria tentado fugir para o interior da escola, porém foi atingida na cabeça por um disparo. De acordo com a assessora técnica da Sedu, Úrsula Jacinto Medeiros, Elaine cumpria horário de trabalho pedagógico coletivo, o chamado HTPC que consiste em uma reunião entre professores e demais profissionais da educação da unidade de ensino que acontece periodicamente em todas as escolas.
Diante da situação, o comandante da GCM Benedito Zanin informou que além de reforçar o patrulhamento na região da escola, serão disponibilizadas viaturas para promover a segurança dos profissionais da educação durante os horários que excedem a carga letiva. "O horário de HTPC contará também com uma viatura da GCM na porta das escolas", resumiu. Para isso, a Sedu está providenciando um levantamento com os horários. Segundo Zanin, a intensificação do patrulhamento específico para manter a segurança na escola já foi colocado em prática. Contudo, as rondas nos demais pontos do bairro e da região seguirão a rotina normal. O comandante da GCM explicou ainda que são mantidas patrulhas para a escola diariamente. "As rondas ocorrem no período da manhã e da tarde em horários alternados". De acordo com ele, a unidade tem um "perfil tranquilo".
Questionado sobre um possível registro de câmeras de videomonitoramento que estariam colocadas na unidade do Sabe Tudo, que é anexa à escola, Roberto Montgomery confirmou que o sistema está desativado devido ao vencimento do contrato entre a Prefeitura e a empresa prestadora do serviço. O titular da Sesco não soube prestar informações em relação ao processo de licitação para recolocar o sistema em atividade, mas garantiu que ele funcionará de maneira ampla. "Todas as escolas municipais terão o serviço. O sistema será integrado ao nosso centro de operações", disse. Montgomery reforçou ainda que qualquer tipo de informação sobre o caso pode ser passada por meio do Disk Denúncia, através do número 181 e também nos números 199 e 190, que correspondem respectivamente à Defesa Civil e Emergência.
A Prefeitura garantiu ainda estar prestando assistência à vítima. "Nos deixamos à disposição para todo o encaminhamento necessário dela enquanto servidora pública", disse o secretário de Gestão de Pessoas, Rodrigo Maldonado. (Supervisão: Adalberto Vieira)
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