sábado, 25 de maio de 2013

Bolsa família, carapuça e os abastados

BLOG O MURAL:  Uns dos maiores símbolo das políticas sociais do governo Lula, o programa Bolsa Família já recebeu todo o tipo de ataques da turma do contra, da oposição (quando foi criado e recebe ainda, só que mais velada), da mídia nativa recebe ataque quase que diariamente

É odiado por algumas pessoas (principalmente do Sul e Sudeste do país), que veem nele um grande curral eleitoral formado por uma multidão de seres imprestáveis, porque são, além de, na maioria nordestinos, vagabundos que escolheram viver da "Bolsa Esmola" do que trabalhar duramente, como fazem os homens de bem. Mas não diz o mesmo quando a esmola saí do BNDES e vai para os bolsos dos ricaços graúdo do mundo dos negócios as vezes até ilícito.

Neste ano o Bolsa Família completa dez anos de funcionamento. Com recorde de transferência de renda para famílias pobres no mundo. Tirou dezenas de milhões de seres humanos da miséria, fez outro tanto ascender socialmente, preparou profissionalmente centenas de milhares, e propiciou educação para um número significativo de crianças. Além de proporcionar um gaz nas economias de muitas cidades pequenas do interior do Brasil.

Por tudo que fez virou modelo para várias organizações internacionais e para vários países com os mesmos imensos problemas de desigualdade econômico/social do Brasil, e será sem sombra de duvida o projeto que dará a Lula o premio nobel da paz. 

As consequência dos boatos criminosos da semana passada, dando conta que o governo extinguiria o programa, mostraram a sua importância para o país e a dimensão que ele assumiu.

A Folha, em editorial, cobrou do seu candidato, Aecinho, o fim do Bolsa Família. Infelizmente, o jornalão não está sozinho nessa cruzada.  E quando alguém diz que a oposição, já saem gritaria pelos órgão de imprensa aliados de que o PT está politizando a questão, mas na verdade a carapuça serviu e eles usam, mas querem passar para população mais leiga que não.

O Bolsa Família, ao mesmo tempo que ajuda tanta gente, incomoda alguns poucos - ricos e poderosos, principalmente; preconceituosos, especialmente.

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, falou sobre o programa no programa de rádio "Bom Dia, Ministro", da EBC. O seu didático relato está sintetizado na notícia abaixo, da Agência Brasil:

Ministra diz que 70% dos 
beneficiários do Bolsa Família trabalham, 
mas renda é insuficiente

Mais de 70% dos beneficiários adultos do Programa Bolsa Família trabalham, mas, mesmo assim, continuam dependentes do benefício por não obterem, somente com seus esforços, o dinheiro necessário para sustentar a família. O dado foi fornecido pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. O programa federal de transferência de renda completa neste ano dez anos de funcionamento. 
De acordo com a ministra, é errado pensar que as pessoas beneficiadas pelo Bolsa Família são pobres porque não trabalham. “Muitos inclusive trabalham no campo e até mesmo têm sua terrinha, mas não conseguem tirar dela o sustento da família. Mesmo nas cidades, há muita gente que não teve condições de estudar e de participar de um curso de qualificação profissional”, disse a ministra, ao participar, na terça-feira, do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços. 
Ao comentar os transtornos causados pela onda de boatos de que o governo federal iria extinguir o Bolsa Família, a ministra foi enfática. Segundo ela, o governo nunca havia tido problemas com a execução do programa, que beneficia 13,8 milhões de famílias e que, neste ano, quando completa dez anos de existência, conta com um orçamento de R$ 24 bilhões. “Esse é um dinheiro que circula e fortalece a economia de cada uma das unidades da Federação, dinamizando o comércio e a indústria. Se o programa beneficia as famílias carentes diretamente, também ajuda a aquecer toda a economia”, comentou a ministra, rebatendo críticas ao programa, classificado por muitos como “assistencialista” e “eleitoreiro”. 
Tereza Campello argumentou que o Programa Brasil sem Miséria, do qual o Bolsa Família faz parte, prevê uma série de investimentos públicos na qualificação profissional dos beneficiados por programas sociais, “exatamente para que não seja apenas a transferência de renda o apoio que damos para que a população saia da extrema pobreza”. 
De acordo com a ministra, a ampliação do Bolsa Família garantiu que 22 milhões de brasileiros deixassem a situação de extrema pobreza. “Agora, temos um grande desafio, que é levar qualificação profissional e oportunidades para essas famílias que querem melhorar sua situação”, disse a ministra. 
Segundo ela, mais de 450 mil trabalhadores de todo o país já se matricularam ou estão frequentando os cursos de qualificação oferecidos por entidades como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Serviço Nacional do Comércio (Senac), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e os institutos federais de ensino por meio do Programa Nacional de Aceso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). “Estão sendo oferecidos cursos de excelência e o público tem atendido ao nosso chamado e participado”. 
Ainda respondendo às críticas ao programa, a ministra disse que os dados de acompanhamento do programa indicam que o dinheiro é bem gasto pelas famílias. “Em 93% dos casos, o recurso é pago às mulheres, mães de famílias. E nossos indicadores apontam que ele é gasto em comida, remédios, material escolar, roupas e calçados. Não temos nenhum tipo de indício de que o recurso seja desviado”, comentou.
Tereza Campello disse que o Bolsa Família superou as críticas feitas no início de operação e atualmente é um programa reconhecido em todo o mundo como referência de política pública bem-sucedida. “Hoje, a maior parte da população reconhece os avanços, não só quanto à melhoria da renda, mas também por levar as crianças às salas de aula”, explicou. 
De acordo com a ministra, o balanço do Bolsa Família é favorável com relação à educação. “Nestes dez anos de existência do programa, as crianças beneficiadas tiveram uma redução muito grande no percentual de evasão das escolas. E não só estão abandonando menos a escola, como conseguiram chegar a um desempenho igual às demais [da rede pública], repetindo menos de ano. Isso é uma prova de que o programa está no caminho certo”, garantiu.

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