segunda-feira, 25 de março de 2013

A dificuldade da oposição e da mídia para se livrarem do complexo de vira-latas



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Dilma e Graziano
BLOG O MURAL: Os programas de transferência de renda e de monitoramento da Amazônia, elaborados e implantados nos últimos 10 anos pelos governos do PT, obtêm imenso respaldo lá fora e estão sendo adotados ou em fase de elaboração em diversos países, particularmente no nosso continente e na África.

O reconhecimento e adoção desses programas por diversos países foram comunicados nesta 2ª feira (ontem) à presidenta Dilma Rousseff pelo diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), o brasileiro José Graziano. A presidenta está na capital italiana para participar, hoje, da missa e demais cerimônias de entronização do novo papa, Francisco.

No encontro com a presidenta Dilma, Graziano contou que a iniciativa de seguir o modelo brasileiro de combate à pobreza começou com os países africanos de língua portuguesa, mas depois houve pedidos de mais nações africanas. “Também temos uma demanda forte nos outros países, principalmente do Oeste da África, de implementação de programas do tipo Bolsa Família”, disse Graziano.

Governos sul-americanos e da América Central também adotam


A adoção destes programas é facilitada, agora, pelo aumento no repasse de recursos do Brasil, da China e da Rússia - integrantes do bloco dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) - para a FAO. A China promete repassar US$ 11 milhões a mais; o Brasil US$ 8 milhões; e a Rússia US$ 5 milhões. O Brasil está classificado em 10º lugar entre os países que mais contribuem para a organização.

De acordo com o relato de Graziano à presidenta da República, vários países africanos demonstraram interesse em adotar o sistema de monitoramento de desmatamento na Amazônia, feito por meio de satélites brasileiros. Segundo ele, o interesse se fundamenta, também, no fato de vários países da África Central terem o mesmo tipo de floresta densa que há na Região Norte do Brasil.

Programas de transferência de renda brasileiros já vinham obtendo ampla aceitação também aqui no continente, como demonstravam campanhas eleitorais e programas de governo elaborados em pleitos recentes em El Salvador, no Peru e na Venezuela. Como vocês acompanham e veem, enquanto a demanda pelos nossos programas de transferência de renda cresce lá fora, aqui no Brasil certos jornais e a oposição continuam fazendo de tudo para desacreditá-los.

Dificuldades, ao que tudo indica intransponíveis, para se livrarem do complexo de vira-latas...

(Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

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