sexta-feira, 30 de abril de 2010
Mercadante: "O interior é a grande pujança econômica de SP"
REVISTA "TIME" LULA O HOMEM MAIS INFLUENTE DO MUNDO
domingo, 25 de abril de 2010
Mercadante o mais preparado para governar São Paulo
Quem está por traz de Serra que nós ainda não sabemos?
Um dos vários argumentos dos nossos vizinho encontra respaldo na história, dizem eles, quem mentiu uma vez pode mentir de novo, referindo se a eleição de prefeito para a capital paulista na qual Serra disse no debate entre candidatos da emissora de televisão a rede Bandeirantes. clik aqui e veja você mesmo.
O Brasil e o desenvolvimento regional.
São números muito bons, mas que não devem ser tomados isoladamente, sob pena de perdermos a visão de conjunto. A realidade inquestionável é que a inflexão no rumo do desenvolvimento econômico do país, promovida pelo Governo Lula, gerou cerca de 12 milhões de empregos com carteira assinada. Todos os ramos da economia e todos os estados e cidades do Brasil, além do conjunto da população, beneficiaram-se do crescimento, aliado à distribuição de renda, promovido pelo Estado brasileiro.
Ficou no passado - que anda querendo voltar - a concepção monetarista e neoliberal segundo a qual o Brasil estaria destinado a ser um país de segunda linha. Não é. O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva - que, segundo ele mesmo, ia ser um "mascate para vender o Brasil no mundo" - mostrou que é plenamente possível crescer a distribuir renda ao mesmo tempo.
A política econômica, aliada às políticas sociais, gerou um mercado interno fabuloso. Nestes sete anos, mais de 23 milhões de pessoas migraram das classes socioeconômicas E e D para a C e passaram a consumir, gerando um ciclo virtuoso muito positivo para o Brasil. O consumo puxou o emprego, que, por sua vez, elevou o consumo, fazendo as empresas contratarem mais. O problema, agora, passa a ser a falta de mão de obra mais qualificada, de técnicos e engenheiros. Por isso, o governo federal está investindo pesado nas universidades públicas e nas escolas técnicas federais. Sorocaba e região vão se beneficiar desta política, com a UFSCar e uma nova cefet.
No caso específico da construção civil, o programa Minha Casa, Minha Vida - depois de décadas de afastamento dos governos brasileiros de políticas efetivas de habitação popular - fez "bombar" as construtoras. Ao lado disto, programas de saneamento básico e de infraestrutura elevaram a contratação na indústria da construção pesada.
Então, é verdade que o emprego em Sorocaba e região bate recordes históricos sucessivos. Mas não vamos esquecer que isso é fruto do projeto político e do governo do PT e seus aliados. Os outros, que privatizaram e desmontaram grande parte do estado brasileiro, apontam para um caminho diferente: a integração subordinada do país à economia internacional. Os resultados destes dois projetos, que voltarão a se enfrentar nas eleições de outubro, são visíveis e podem ser comparados ponto a ponto. A escolha será do povo brasileiro.
Oposição propõe melhorar aquilo que tentou destruir.
Simone de Beauvoir disse que “a ideologia da direita é o medo”. O medo foi o grande adversário de todas as campanhas de Lula. Desta vez, o fato de Lula ser governo desfaz grande parte das ameaças que antes insuflavam o temor entre os setores populares. O grande adversário dessa campanha não é mais o medo; tampouco é Serra, candidato de poucas alianças, sem programa e que esconde seu oposicionismo no armário. O grande adversário são os que estão por trás do tucanato e o utilizam como recurso político de uma guerra elitista, preconceituosa, autoritária e desigual.
Arlete Sampaio é médica, foi vice-governadora do DF (1995-1998), deputada distrital (2003-2006) e secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Social, na gestão de Patrus Ananias (2007-2009).
sábado, 24 de abril de 2010
Mercadande os mais preparado para alavancar o estado de São Paulo
Será divulgado documento com as diretrizes do candidato. Traz na capa a inscrição: “Muito mais é possível”. Em discurso, Mercadante vai enunciar um lema: “São Paulo com tudo o que tem direito”.
O senador concedeu uma entrevista ao blog. Defende para o Estado algo que o PT tenta evitar na esfera federal: a alterbnância do poder. Aposta na transferência de prestígio de Lula para suplantar o favoritismo do rival tucano Geraldo Alckmin, dono de índice de intenção de voto ao redor de 50%.
Junto com Mercadante, o PR lançará Marta Suplicy para o Senado. Abaixo, a entrevista na qual Mercadante expôs sua estratégia e seus planos de governo:
- Na eleição de 2006, obteve 32% dos votos. De onde virão os outros 20%?
- O que o faz crer que pode vencer agora?
- O prestígio de Lula será transferido para sua candidatura?
- Por exemplo.
- Geraldo Alckmin aparece nas pesquisas com 50%. Como convencerá o eleitor de que é uma opção melhor?
- Mas elegeu-se Gilberto Kassab, do DEM, apoiado por José Serra.
- Será uma eleição fácil?
- A popularidade de Lula já era alta em 2008.
- Além do universo geográfico, o que há de diferente?
- Que dados?
- Como defender a alternância de poder que o PT recusa no plano federal?
- Não são 14 anos de tucanato?
- O que deve ser mudado?
- Quem diz é o procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
- Serra instituiu o reajuste por metas. Acha ruim?
- Faz uma ligação entre escola e violência?
- Qual é a solução?
- E quanto à área de transportes?
sexta-feira, 23 de abril de 2010
O "Jeito" Serra de governar, é "gestão" PSDB.
O presidenciável demotucano José Serra vai aos poucos soltando suas asinhas. Quando sua pré-candidatura foi oficializada, no início de abril, ele se fingiu de bonzinho. Evitando se confrontar com a alta popularidade do presidente Lula, afirmou que manteria o que há de positivo no atual governo e lançou o bordão adocicado “O Brasil pode mais” – que logo foi encampado pela TV Globo numa desastrada propaganda subliminar. Mas o “Serrinha paz e amor” não se sustenta. É pura estratégia eleitoral, coisa de marqueteiro esperto para embalar um produto falsificado.
Na semana passada, num evento com empresários de Minas Gerais, José Serra começou a fazer a demarcação dos projetos em disputa da eleição de outubro. Ele criticou o Plano de Aceleração do Crescimento, o que reforça a confissão à revista Veja do presidente do PSDB, Sérgio Guerra, de que o PAC será extinto. Também afirmou que irá “rever o papel” do BNDES. O que chamou a atenção no seu discurso, porém, foi o ataque ao Mercosul. Para ele, o bloco regional “atrapalha as relações comerciais do Brasil”. O discurso deve ter agradado aos seus amos dos EUA.
De há muito que a política externa do presidente Lula, mais altiva e ativa na defesa da soberania nacional, é motivo de duras críticas da oposição neoliberal-conservadora. Os demotucanos nunca engoliram a prioridade dada ao Mercosul e à integração regional; tentaram sabotar o ingresso da Venezuela no bloco regional e são inimigos declarados dos governos progressistas da região; não se pronunciaram contra o golpe militar em Honduras, mas condenaram o governo por dar abrigo ao presidente deposto. Para eles, como revela José Serra, a integração latino-americana atrapalha.
Presença nauseante nos telejornais da Globo e nas páginas dos jornalões e revistonas direitistas, os embaixadores tucanos Celso Lafer, Rubens Barbosa e Luiz Felipe Lampreia sempre pregaram o retorno à política de FHC do “alinhamento automático” com os EUA. No episódio recente da ameaça do governo Lula de retaliar produtos ianques em oposição ao seu protecionismo, alguns deles saíram em defesa dos EUA. Eles temem qualquer postura mais soberana diante do império. São contra a política de diversificação comercial do Brasil, contra a ênfase nas relações Sul-Sul.
Este é o time do candidato José Serra. Essa é a sua orientação para a política externa. Na prática, a oposição neoliberal-conservadora sonha com o retorno ao “alinhamento automático”. Mercosul e outras iniciativas visando quebrar o unilateralismo imperial seriam enterradas com a eleição do demotucano. O Brasil regrediria para o triste período de FHC, de total subserviência às potências capitalistas – do complexo de “vira-lata”. Serra tenta se afastar da imagem desgastada de FHC, mas sua política externa seria idêntica – não como farsa, mas como tragédia no mundo atual.
Para entender o que representaria este retrocesso vale a pena ler o livro “As relações perigosas: Brasil-Estados Unidos (de Collor a Lula, 1990-2004)”, do renomado historiador Luiz Alberto Moniz Bandeira. Ele comprova, como farta documentação, como a política externa regrediu nos oito anos de reinado de FHC. Neste período nefasto, o país só não aderiu ao tratado neocolonial dos EUA, a Área de Livre Comércio das Américas (Alca), devido à reação da sociedade. Esta resistência também evitou que Alcântara, no Maranhão, virasse uma base militar ianque.
Entre outros casos vexatórios da política de FHC, Moniz Bandeira relata a sumária exoneração do embaixador Samuel Pinheiro Guimarães do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI) do Itamaraty, por este ter alertado o governo para os graves riscos da Alca. Cita a atitude acovardada do ex-ministro Celso Lafer diante das pressões dos EUA para afastar o embaixador brasileiro José Maurício Bustani da direção da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), ligada à ONU, por este ter tentado evitar a guerra genocida no Iraque. Lembra ainda os discursos do ex-ministro de FHC propondo a participação do Brasil no genocídio no Iraque com base no draconiano Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR).
O ápice dessa postura subserviente se deu quando o diplomata aceitou tirar seus sapatinhos nos aeroportos dos EUA. “Em 31 de janeiro de 2002, Celso Lafer, ministro das Relações Exteriores do Brasil, sujeitou-se a tirar os sapatos e ficar descalço, a fim de ser revistado por seguranças do aeroporto, ao desembarcar em Miami. Esse desaire, ele novamente aceitou antes de tomar o avião para Washington, e mais uma vez desrespeitou a si próprio e desonrou não apenas o cargo de ministro, como também o governo ao qual servia. E, ao desembarcar em Nova York, voltou a tirar os sapatos, submetendo-se, pela terceira vez, ao mesmo tratamento humilhante”.
Com base nas suas pesquisas, Moniz Bandeira garante que a eleição de Lula deu início a uma guinada na política externa, retomando a trajetória seguida por Vargas e outros nacionalistas. Ele lembra os discursos do então candidato contra a Alca, a indicação de Celso Amorim e de Samuel Pinheiro para o seu Ministério de Relações Exteriores, a prioridade às negociações do Mercosul, os esforços para a construção de um bloco regional sul-americano e a frenética investida na diversificação das relações com outros países em desenvolvimento – como China, Índia e Rússia. Cita ainda os duros discursos contra a ocupação do Iraque e o veto à base ianque em Alcântara.
Para o autor, após a longa fase de subserviência ao império, as relações do Brasil com os EUA voltaram a ficar tensas. Ele registra os vários discursos hidrófobos da direita estadunidense e não descarta manobras ardilosas e violentas para sabotar o atual projeto de autonomia nacional. Mas se mostra confiante na habilidade e ousadia da atual equipe do Itamaraty. Reproduzindo artigo do jornal O Globo, ele afirma que “há tempos (Celso Amorim) avisou a embaixadora dos EUA que não há força no mundo capaz de fazê-lo tirar os sapatos durante a revista de segurança dos aeroportos americanos. ‘Vou preso, mas não tiro o sapato’”. Conforme indica Moniz Bandeira, este é o dilema do Brasil na atualidade: subserviência ou soberania nacional?
TVPT vai transmitir ao vivo o 17º Estadual do partido: lançamentos de Marta e Mercadante
e convidados e, no final, a apresentação musical do grupo Tarancón.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
A preparação do golpe vem ai cuidado - 3°
Mino Carta: a mídia nativa contra Lula, como sempre
Reproduzo a análise de Mino, publicada esta semana em "CartaCapital" - http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=8&i=6471.
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Proponho um teste: quem pronunciou a seguinte sentença? “Não se deve pensar no Estado da inércia, da improdutividade. O Estado deve ser forte, não obeso. Forte em seu papel de cumprir as funções básicas e ativar o desenvolvimento, a justiça social e o bem-estar da população.” Respostas: a) Karl Marx; b) Antonio Gramsci; c) José Serra; d) Lenin; e) Dilma Rousseff.
domingo, 18 de abril de 2010
Só o Serra salva as empresas do PiG (*). Daí, o desespero
Sorocaba deverá ter escola técnica federal.
Kenchiam falou sobre o plano de expansão, em andamento no governo Lula, dos institutos tecnológicos federais. "Sorocaba tem todas as condições de receber até mais de um. Seus representantes têm que lutar por isso, pois todas as regiões do país também querem", alertou. Iara Bernardi destacou que o governo federal tem investido pesado na área da Educação. "No ensino superior foram criadas 14 novas universidades federais e entre 2005 e 2009 foram quase 600 mil bolsas de estudo do ProUni. As crianças não foram esquecidas: o programa ProInfância, entre 2007 e 2009, conveniou mais de 1700 creches e na educação profissional e tecnológica temos 132 novas escolas funcionando e até o fim do ano devemos chegar a 214. Sorocaba não pode ficar fora deste esforço", concluiu.
Hamilton Pereira, por sua vez, lembrou que a cidade tem um perfil industrial e que há forte demanda por mão de obra qualificada. "Bem articuladas, as escolas técnicas federais, as universidades públicas e privadas e as escolas técnicas estaduais poderão ajudar a região a ter, ainda mais, trabalhadores altamente qualificados. Isso é uma alavanca para o desenvolvimento econômico com distribuição de renda", completou. Na mesma linha, o vereador Izidio destacou a necessidade do planejamento integrado do ensino técnico e tecnológico na região.
Olha Só a Que Ponto Chega o Desespero"PSDB"Cria Curso Para Dar Aulas de Antipetismo !!!!
TREINAMENTO
A preparação do golpe vem ai cuidado - 2°
Resolveu também "anabolizar" a pesquisa incluindo mais cidades do Estado de São Paulo na amostragem de sua pesquisa do mês de março em relação ao mês de fevereiro.É preciso salientar que o Datafolha mudou essa sua amostragem, quando Dilma encostou em Serra, com a diferença caindo para 4%.Em todos os demais estados, o número de cidades escolhidas ou não variaram ou sofreram variações pequenas: uma ou duas cidades a mais ou a menos. Até aí tudo dentro do aceitável.O que espanta é só no Estado de São Paulo ter saltado de 25 cidades em fevereiro, para 55 cidades pesquisadas em março.”http://nogueirajr.blogspot.com/
Veja como o Datafolha alterou a proporcionalidade dos eleitores entre as pesquisas de Fevereiro e de Março, beneficiando Serra!
O Datafolha alterou, de forma dramática, a proporcionalidade dos eleitores que entrevistou nas suas pesquisas de Fevereiro e de Março. Como o instituto fez isso, é o que irei explicar agora.
1) Em Fevereiro, na divisão por regiões do país, o Datafolha entrevistou o percentual de eleitores relacionado abaixo:Sudeste - 40,9% (o correto seria em torno de 42%);
Nordeste - 28,7% (o correto seria em torno de 29%);
Sul - 14,6% (o correto seria em torno de 14%);
Norte/Centro-Oeste - 15,8% (o correto seria em torno de 15%)
Portanto, o que se conclui destes dados acima é que o Datafolha respeitou, na sua pesquisa de Fevereiro deste ano, a proporcionalidade da população brasileira. Assim, o instituto entrevistou um número de eleitores, em cada região do país, que respeitou a divisão da mesma entre o Sul, Sudeste, Nordeste e o Norte/Centro-Oeste. As diferenças não chegam a 1%, o que é irrelevante do ponto de vista estatístico.
2) Mas, na sua pesquisa de Março, o Datafolha modificou, radicalmente, o percentual de eleitores entrevistados em cada região do país, desrespeitando totalmente a divisão da população brasileira entre cada uma delas. Duvidam? Então, vejam como o Datafolha dividiu (proporcionalmente) os eleitores entrevistados, em cada região do país, na sua pesquisa de Março:
Sudeste - 61,2% (o correto seria 42%);
Nordeste - 18,4% (o correto seria 29%);
Sul - 11,6% (o correto seria 14%);
Norte/Centro-Oeste - 9,2% (o correto seria 15%).
Portanto, na sua pesquisa de Março, o Datafolha aumentou fortemente o percentual de eleitores pesquisas na região Sudeste, que foi de 61,2%. E a imensa maioria destes, 48,1% dos eleitores pesquisados a nível nacional (2001 eleitores), eram paulistas. E 26% dos eleitores entrevistados no país inteiro eram da CIDADE de São Paulo (1081 eleitores).
Ao mesmo tempo, a participação dos eleitores das demais regiões foi bem menor do que seria o correto, principalmente no caso do Nordeste, que teve apenas 18,4% de entrevistados, quando o correto seria 29%. O Norte/Centro-Oeste foi outra região com uma sensível diminuição do percentual de eleitores pesquisados.Comparando-se as duas pesquisas, temos o seguinte:
Fevereiro/Março:Sudeste - 40,9%/61,2% (aumento de 49,6%);
Nordeste - 28,7%; 18,4% (redução de 35,9%);
Sul - 14,6%/11,6% (redução de 20,5%);
Norte/Centro-Oeste - 15,8%; 9,2% (redução de 41,8%).
Esta mudança brutal na divisão do eleitorado entrevistado pelo Datafolha, em cada região do país, ajuda muito a explicar porque nestas pesquisas os resultados foram os seguintes:
Fevereiro:1o. turno:
Serra - 32%;
Dilma - 28%.
2o. turno:
Serra - 45%;
Dilma - 41%.
Março:1o. turno:
Serra - 36%;
Dilma - 27%.
2o. turno:
Serra - 48%;
Dilma - 39%.
Portanto, a subida de Serra e a estagnação de Dilma na pesquisa de Março foi fruto, basicamente, desta manipulação grosseira feita pelo Datafolha. E segundo informações já divulgadas, o mesmo procedimento foi adotado pelo instituto na sua pesquisa divulgada ontem, promovendo-se uma nova manipulação do percentual de eleitores que deveriam ter sido pesquisados em cada região do país.É o Datafolha à serviço da candidatura de José Serra.
Links:
http://datafolha.folha.uol.com.br/folha/datafolha/tabs/intvoto_pres_01032010_tb2.pdf
http://datafolha.folha.uol.com.br/folha/datafolha/tabs/int_voto_pres_29032010_tb2.pdf
http://datafolha.folha.uol.com.br/po/ver_po.php?session=953
http://datafolha.folha.uol.com.br/po/ver_po.php?session=955
Postado por Marcos, do Guerrilheiro do Entardecer
Por Blog do U:
A preparação do golpe vem ai cuidado!
Se você tem menos de 30 anos de idade hoje, significa que estava por perto dos 10 anos de idade em 1989. Por isso, não viveu a campanha presidencial daquele ano. Escrevo “viveu” no sentido de entender perfeitamente o que se passou à sua volta. Você leu a respeito ou ouviu dizer. Viver é outra coisa.
Antes, porém, vamos à origem deste post. Eu conversava com um colega jornalista a respeito de um texto que publiquei no Viomundo em que narrei minha experiência pessoal nos bastidores da TV Globo, emissora da qual eu era repórter na temporada eleitoral 2005/2006.
O post está aqui, mas eu resumo: descobri, por experiência vivida, que só cabiam denúncias contra o PT ou aliados do PT. Denúncias que batiam em outros partidos e especialmente no então candidato a governador de São Paulo, José Serra, eram menos denúncias.
O Ministério da Mobilização do Serra.
Dias atrás, inquirido sobre as enchentes e desastres naturais, anunciou a proposta de criação de uma Força Nacional de defesa civil que – penso eu, deve ter pensado ele – agiria como um corpo de bombeiros. Para quê, se já existe o corpo de bombeiros? Na ocasião, Serra demonstrou desconhecimento básico da concepção de defesa civil, que é um instrumento de coordenação dos setores envolvidos com atendimento à população.
Aqui, critiquei inúmeras vezes a oportunidade jogada fora por Serra, de não ter mobilizado o estado de São Paulo em torno de um projeto de desenvolvimento, de inovação das empresas. Tinha-se de tudo no estado: grandes empresas, as melhores universidades, os melhores institutos de pesquisa, as melhores redes de atendimento empresarial, o apoio total da mídia, a melhor infra-estrutura urbana, as melhores cidades médias. Se juntasse todos esses atores, Serra poderia ter montado programas inesquecíveis de capacitação da indústria paulista, dos pequenos e médios empreendedores, poderia ter comandado acordos fundamentais, surfado nas novas ideias, feito uma revolução gerencial, mudado a estrutura de secretariado do governo. Enfim, aqui se teria o laboratório ideal para colocar em prática novas novos conceitos. Só que, em todo seu governo, Serra não soube apresentar uma nova ideia sequer.
Quando estourou a crise global, poderia ter saído na frente de Lula, com medidas próprias do Estado, grandes concentrações de empresários e trabalhadores contra a crise, medidas fiscais etc. Levou cinco meses para receber representantes da indústria. Para tomar as primeiras medidas, foi quase um semestre. A indústria de máquinas e equipamentos registrava 40% de queda nas vendas, e a única coisa que o estado fazia era ampliar a substituição tributária. Para serem recebidos pelo governador, empresários praticamente ameaçaram uma mobilização na frente do Palácio, junto com CUT e Força Sindical.
Agora, ele anuncia um Ministério da Mobilização. É uma cabeça burocrática. Mobilização não demanda estruturas novas, ministérios novos. É um trabalho de coordenação do que já existe, onde o presidente (ou governador) tem o papel central de mobilizar.
Para Serra, mobilizar exige um Ministério novo. Para quê? Só se for para mobilizá-lo.
sábado, 17 de abril de 2010
Mercadante: “É preciso e é possível mudar São Paulo”
Fonte: site do Mercadante