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O presidente mundial da montadora japonesa Toyota,
Akio Toyoda, anunciou nesta quarta-feira (08) que a empresa pretende investir
R$ 1 bilhão na construção de uma fábrica de motores em Porto Feliz (SP).
Akio Toyoda fez o anúncio após se reunir com a
presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.
Segundo ele, a nova fábrica deve começar a operar
no segundo semestre de 2015 e vai fornecer motores para dois modelos da
montadora --Etios e Corolla.
Quando isso acontecer, o percentual de conteúdo
nacional (insumos produzidos no Brasil) usados na produção desses dois veículos
vai passar de 65% para 85%, afirmou.
O Etios chega ao mercado na segunda quinzena de
setembro e será o primeiro Toyota compacto nacional.
O modelo terá versões hatch e sedã e custará, na
versão 1.3 flex, a mais barata, a partir de R$ 28 mil. Ele será produzido na
nova fábrica que a Toyota inaugura amanhã, em Sorocaba (SP).
"Considerando que quase todos os componentes e
peças são fabricados no Brasil, nós podemos dizer que o Etios é um carro feito
por brasileiros, para brasileiros", disse o presidente da montadora
japonesa.
Atualmente, o governo elabora um novo regime
automotivo que vai começar a vigorar em 2013. Um dos objetivos da administração
de Dilma Rousseff com o novo regime é estimular o aumento do conteúdo nacional
dos carros vendidos no Brasil.
Em abril, quando foi anunciado que novas regras
para o setor seriam elaboradas, o governo disse que a intenção era dar
descontos progressivos no IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) quanto
maior fosse o conteúdo nacional dos automóveis.
Hisayuki Inoue, diretor da Toyota para a América
Latina, disse que a nova fábrica de Porto Feliz deve empregar, num primeiro
estágio de produção, de 600 a 700 pessoas. Já a Fábrica que a Toyota inaugura
amanhã em Sorocaba vai produzir 70 mil carros por ano, empregando cerca de
1.700 pessoas, disse.
A fábrica de Sorocada, a terceira da montadora no
país, consumiu US$ 600 milhões em investimentos para terraplanagem do terreno e
contrução da unidade, segundo ele.
Fonte: Folha de São Paulo
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