sábado, 19 de dezembro de 2009

Feliz Natal e Feliz Ano Novo a Todos



BLOG DO U: A partir de hoje este blog entra em recesso. Finalizo nossa conversa de 2009 desejando a todos os leitores e leitoras um Feliz Natal e uma excelente passagem de ano junto a amigos e familiares. Agradeço pela companhia diária e convido vocês para continuarmos juntos discutindo o Brasil na reabertura deste blog, a partir do dia 04 de janeiro.




Como todos sabem, 2010 será de luta e de esperança, ano de eleição. Ano de darmos continuidade ao projeto de desenvolvimento nacional conduzido pelo presidente Lula em um terceiro governo, este comandando pela ministra Dilma Rousseff, a candidata do PT.




Um forte abraço, Urias de Oliveira

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Céticos do aquecimento questionam consenso


Michael Totty, Wall Street Journal – VALOR


BLOG DO U: O aquecimento é uma disputa de projetos e como todo o projeto os melhores serão aceitos.


a pergunta que fica será isso mesmo?


leiam os texto abaixo;


Ciência: Grande maioria dos cientistas e das autoridades defendem teoria


Muitas pessoas ainda duvidam do aparente consenso, tanto entre cientistas do clima como entre autoridades, de que o aquecimento global realmente existe.
Esse consenso diz essencialmente que o planeta está se aquecendo e que a maior parte desse aumento de temperatura se deve a um acúmulo de gases que causam um efeito estufa na atmosfera, resultante das atividades humanas. Se não houver uma redução nas emissões de gases-estufa, o Século XXI verá ondas de calor mais frequentes, furacões intensos e, nos trópicos, menos chuvas.
E o que dizem os céticos? Em resumo, que o aquecimento no século passado foi pequeno e que a contribuição humana para esse aquecimento foi mínima; não existe crise. A seguir, alguns dos principais argumentos dos incrédulos – e a resposta dos que acreditam no aquecimento global.
O que dizem os céticos: A Terra não está esquentando, pelo menos não em grau que possa ser qualificado de “crise”. E alguns dados chegam a sugerir que a Terra está esfriando.
O planeta pode ter ficado mais quente ao longo do Século XX. Mas o aquecimento cessou mais de 10 anos atrás, e a partir de 1998 a tendência revelou menos aquecimento ou mesmo esfriamento. De fato, o período de dezembro de 2007 a novembro de 2008 foi o lapso de 12 meses mais frio na década. Ainda que o planeta não esteja esfriando, não há evidências de que o aquecimento esteja se acelerando ou de que as temperaturas estejam subindo a uma taxa alarmante.
A resposta: É verdade: segundo a maioria das medidas, as temperaturas médias nesta década parecem ter se estabilizado num patamar. Mas isso não é evidência de que o planeta esteja esfriando. Em parte, é consequência de escolher 1998 – um ano excepcionalmente quente – como ponto de partida. Nesse ano, houve um El Niño (fenômeno de aquecimento natural e periódico do Oceano Pacífico capaz de causar vigorosos efeitos sobre o clima mundial) atipicamente forte.
A tendência de longo prazo desde meados da década de 70 evidencia um aquecimento de aproximadamente 0,18°C por década. O fato de que as temperaturas nesta década praticamente não subiram revela como variações naturais de um ano para o seguinte no clima podem afetar a tendência de aquecimento de longo prazo causada pelo aumento de gases-estufa na atmosfera.
Ainda assim, a primeira década deste século foi excepcionalmente quente: os 12 anos de 1997 a 2008 estão entre os 15 mais quentes já registrados. E a própria década foi mais quente do que qualquer outro período anterior de 150 anos. Embora 2008 tenha sido o ano mais frio desde 2000 – consequência dos efeitos do El Niño – ainda foi o 11º ano mais quente já registrado. E 2009 deverá ficar entre os cinco mais quentes.
O que dizem os céticos: Registros de temperaturas de superfície não são confiáveis e exageram o grau de aquecimento.
A razão pela qual alguns cientistas julgam que o planeta está se aquecendo drasticamente é que estão se baseando em leituras de temperatura de estações de monitoramento terrestres que, em muitos casos, foram artificialmente intensificadas por um efeito de “ilhas de calor urbanas”. A maioria das estações estão localizadas em cidades de médio e grande porte. Entretanto, as cidades geralmente aprisionam mais calor – no asfalto, no concreto e em outras estruturas – e o efeito pode ser consideravelmente maior do que quaisquer outros efeitos de aquecimento resultantes dos gases-estufa.
A resposta: É verdade que existe um efeito de “ilhas de calor urbanas”. Mas isso não enviesou as tendências gerais.
O Instituto Goddard para Estudos Espaciais, da Nasa, compara leituras de temperatura de estações urbanas com as de estações rurais em suas proximidades, e ajusta os dados urbanos de maneira que as tendências de temperatura resultem comparáveis às de estações rurais. E quaisquer tendências nos dados baseiam-se apenas em leituras rurais. Outros cientistas descobriram que aparentes diferenças entre leituras de temperaturas urbanas e rurais provavelmente foram exageradas.
Existe também bastante evidência além das leituras de temperaturas urbanas que sugerem que o planeta está esquentando: os oceanos estão esquentando, geleiras e “permafrost” (mescla de terra, rochas e gelo congelada no Ártico) estão desaparecendo, a calota polar ártica está encolhendo e plantas e animais no Hemisfério Norte estão migrando de seus habitats históricos para o norte, mais frio.
O que dizem os céticos: Medições de temperaturas obtidas por satélites são mais confiáveis que as medidas em estações meteorológicas de superfície, e satélites evidenciam pouco aquecimento nos últimos 30 anos.
Leituras obtidas por satélites de temperaturas na baixa atmosfera compiladas pela Universidade do Alabama, em Huntsville, revelam uma tendência menor de aquecimento nos últimos 30 anos do que os registros de superfície. Esse menor aumento de temperatura está bem contido em variações naturais. Esses dados podem até mesmo apontar para uma ruptura, em torno de 2002-03, na tendência de aquecimento do Século XX.
A resposta: O mais antigos estudos de tendências de temperaturas usando dados de satélites revelaram, efetivamente, diferenças significativas com a tendência de temperaturas de superfície, mas grande parte dessa diferença resultou de problemas na maneira como os dados de satélites foram compilados. Depois que erros foram corrigidos, as medições obtidas por satélites e balões meteorológicos da baixa atmosfera evidenciam tendências de aquecimento similares às das mensurações de superfície.
O que dizem os céticos: Não há nada de particularmente atípico nas atuais temperaturas. O clima da Terra está em mutação constante, e mudanças climáticas foram bem maiores no passado. As temperaturas subiram durante o Período Quente Medieval, entre os anos 800 a 1300, e esse período foi tão ou mais quente que o Século XX. Isso foi muito tempo antes de a industrialização ter causado um aumento nos níveis de CO2, o que coloca em questão o vínculo entre aumento de dióxido de carbono na atmosfera e a alta das temperaturas.
É provável que a tendência de aquecimento que vivemos hoje seja apenas a esperada volta de temperaturas mais altas após a Pequena Era Glacial, período de invernos extremamente frios entre o Século XVI e o início do Século XIX.
A resposta: Registros confiáveis de temperaturas remontam a apenas cerca de 150 anos. Para termos um quadro do clima do mundo pré-moderno é necessário correlacionar dados de uma diversidade de fontes indiretas em todo o mundo, como amostras de gelo formado em períodos passados, crescimento de corais, anéis em secções de árvores etc. Essas reconstruções de distribuições de temperaturas exibem um padrão similar: um período mais quente durante a Idade Média, um período mais frio desde aproximadamente 1600 até 1800 e temperaturas muito mais elevadas no fim do Século XX.
Embora isso sugira que as temperaturas na Idade Média foram tão altas quanto no início do Século XX, elas foram provavelmente inferiores à aguda elevação de temperaturas nos últimos 30 anos. As temperaturas mais quentes antes do Século XX ocorreram provavelmente entre 950 e 1100 e ficaram provavelmente mais de 0,1°C abaixo da média do período 1961-1990 (usado como parâmetro de referência para a maioria das medições atuais de temperaturas).
Apesar disso, existe grande dose de incerteza na reconstrução histórica de temperaturas, e a incerteza cresce à medida que os cientistas buscam reconstruir dados de épocas mais antigas. Embora haja evidência de condições quentes na Idade Média, quanto exatamente foi mais quente e por quanto tempo pode ter variado de lugar para lugar em todo o mundo.
O que dizem os céticos: Fatores naturais são suficientes para explicar o aquecimento moderado registrado desde 1900.
Mudanças na atividade solar no passado contribuíram para amplas oscilações de temperaturas em todo o mundo. Outros fenômenos naturais, como o El Niño e sua contraparte desaquecedora, a La Niña, podem causar grandes, mas temporárias, mudanças climáticas. Essas flutuações normais são suficientes para causar o aquecimento do planeta, ao passo que os efeitos das emissões de gases-estufa é relativamente pequeno.
A resposta: Não há dúvidas de que a energia solar e mudanças naturais periódicas afetam o clima mundial. Mas esses fatores naturais não são suficientes para explicar a sensível elevação de temperaturas desde fins da década de 70. Estudos sobre a atividade solar ao longo de mais de mil anos evidenciam forte relação com as temperaturas no Hemisfério Norte; temperaturas sobem quando cresce a atividade solar, e caem quando a radiância solar, medida pelas manchas solares e outras atividades, diminui.
Mas os estudos também descobriram que a energia solar não responde pelo intenso aumento na temperatura desde meados da década de 70, período no qual a atividade solar permaneceu relativamente inalterada. A contribuição do Sol para o aquecimento a partir de então tem sido desprezível.
Mudanças climáticas naturais, como o El Niño, também têm um impacto nítido sobre padrões climáticos durante até uma década. O El Niño, por exemplo, foi responsável pelas temperaturas elevadas em 1998. Mas essas mudanças climáticas acontecem em ciclos recorrente, e não são notadas em tendências de mais longo prazo.
O que dizem os céticos: Não há evidências de que elevações nos níveis do mar estejam associadas a níveis mais elevados de dióxido de carbono.
Os níveis do mar estão certamente subindo, e isso está acontecendo desde a última Era Glacial, 21 mil anos atrás. Mas as elevações observadas no Século XX são relativamente pequenas, e estudos recentes indicam que os níveis do mar podem ter subido mais rapidamente na primeira metade do século do que na segunda. Não há sinais de recente aceleração na taxa de elevação dos níveis do mar.
As elevações que temos visto podem refletir flutuações apenas periódicas, em nível de década, e não um aumento contínuo de longo prazo. Isso sugere que as altas do nível do mar neste século serão aproximadamente as mesmas do que no século passado e poderão ser facilmente suportadas.
A resposta: Depois de terem subido após a última Era Glacial, os níveis do mar estabilizaram há cerca de 2.000 anos e mantiveram-se razoavelmente estáveis até em torno de 1800. Mas eles vêm subindo a partir de então, cerca de 1,7 milímetro por ano no Século XX. Contrariamente ao que dizem os céticos, porém, as mensurações via satélite indicam que os níveis do mar subiram ainda mais, cerca de 3,4 milímetros por ano entre 1993 e 2008.
Embora uma elevação tão abrupta em curto prazo seja muito provavelmente um sinal de aceleração de longo prazo na alta dos níveis do mar, é ainda muito recente para que possa indicar variabilidade em nível de década; estimar a tendência de longo prazo exigirá mais anos de estatísticas.
Para o resto do Século XXI, projeções indicam que os níveis dos oceanos subirão a taxas maiores, à medida que o derretimento das placas de gelo na Groenlândia e na Antártida ocidental se acelerar. Mas é difícil fazer projeções acuradas sobre o aumento porque a mecânica do derretimento das placas de gelo é mal compreendida.
A Comissão Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês) da ONU estimou em 2007 que os níveis do mar subirão entre 18 centímetros e 59 centímetros até 2095, sendo possível aumento de mais 10 a 20 centímetros se o derretimento das placas de gelo acelerar. Mas um recente relatório prevê que a alta dos níveis do mar neste século será provavelmente duas vezes maior do que prevê o relatório da IPCC.
O que dizem os céticos: O gelo polar não está desaparecendo.
Temperaturas mais altas são, em parte, responsáveis pelo recente encolhimento das áreas geladas no Ártico, mas uma mudança nos ventos é o fator principal. Além disso, a diminuição da calota polar setentrional tem sido compensada pelo incremento no gelo antártico, de modo que existe pequena perda líquida de gelo polar. Essas tendências opostas argumentam contra a existência de aquecimento causado pelo homem.
A resposta: Os dois polos da Terra parecem, efetivamente, comportar-se de modo diferente, mas isso reflete a complexidade do sistema climático do mundo, e não é evidência contra o aquecimento global.
O oceano Ártico é circundado por terra, que retém mais calor. Além disso, à medida que a calota polar derrete, o oceano mais escuro absorve mais calor e acelera a taxa de aquecimento. A Antártida, em contraste, é circundada por oceano, e modelos climáticos preveem que reagirá diferentemente ao aquecimento.
No Ártico, medições por satélites revelam que o gelo diminuiu continuamente desde fins da década de 70; em setembro, quando o tamanho da calota polar está em seu mínimo, o gelo no mar assinalou declínio em torno de 10% por década. Embora o gelo tenha recuperado um pouco de seu volume, o mínimo registrado em setembro de 2009 foi ainda 24% inferior à média de 1979 a 2000. Além disso, o gelo marinho está mais delgado, e provavelmente atingiu um volume mínimo recorde em 2008.
Na Antártida, por outro lado, o gelo invernal ampliou sua extensão em cerca de 1% por década. A maior parte do gelo marinho antártico normalmente desaparece totalmente no verão. O mecanismo desse fenômeno não é compreendido plenamente. Cientistas dizem que a diminuição do ozônio na região pode contribuir para a formação de ventos mais fortes e mais frios, que estimulam a produção de gelo marinho.
É também possível que nevascas mais intensas – resultado de um oceano meridional e temperaturas do ar mais quentes – também incrementem a quantidade de gelo marinho.
O que dizem os céticos: Não há consenso de que o aquecimento causado pela atividade humana esteja provocando um aumento desastroso nas temperaturas mundiais. Há grande discordância, entre cientistas, tanto sobre as causas do aquecimento no Século XX como sobre o aquecimento esperado para o futuro.
A resposta: Afirmações científicas raramente são definitivas, e sempre há cientistas céticos. Hipóteses são testadas e retestadas à medida que mais dados são coligidos e analisados, e discordâncias entre pesquisadores desempenham um papel vital no avanço da compreensão científica.
Mas a vasta maioria dos cientistas que estudam o clima concorda quanto a pontos essenciais: a Terra está ficando mais quente e a maior parte do aquecimento em décadas recentes foi causado por emissões de dióxido de carbono de atividades humanas. Com o aumento da concentração de CO2, a taxa de aquecimento acelerará.
Essa visão, resumida pela IPCC, é endossada pelas mais respeitadas entidades científicas mundiais, como academias nacionais de ciência de diversos países e, nos EUA, pela Associação Americana pelo Progresso da Ciência, pela União Geofísica Americana e pela Sociedade Meteorológica Americana.
Em recente pesquisa que consultou mais de 3 mil cientistas que estudam a Terra, 82% concordam que a atividade humana é um “fator contribuinte significativo” para mudanças nas temperaturas mundiais. Verificou-se maior acordo entre especialistas: 75 dos 77 cientistas especializados em clima que frequentemente publicam artigos sobre o assunto – aproximadamente 97% – concordaram.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Metade da população usa celular, mas podemos creditar isto às privatizações?


BLOG DO U: É comum ouvirmos os argumentos falsos de que, antes da privatização das telecomunicações os telefones fixos custavam uma fortuna, poucos tinham acesso a eles, e agora, quase todo brasileiro tem um com direito a aquisição de celulares.


Veja o que diz um usuario do sistema de telefonia.



Até a década de oitenta, início dos anos noventa, os telefones fixos realmente custavam uma pequena fortuna, e tinha gente que vivia exclusivamente da locação deles, mas não podemos creditar sua expansão à privatização. Temos que ter em conta que os preços absurdos da telefonia fazia parte da política elitista e excludente de nosso país, até então administrado pela direita e por militares inescrupulosos com as mesmas características colonizadoras.Pois vamos esclarecer alguns pontos [...]


As estatais serviam de cabide de emprego às minorias e aos interesses dos estrangeiros, um pobre ter acesso aos seus produtos e serviços era realmente uma tarefa muito árdua.Lembro-me que tinha um telefone fixo, alugado, e quando fui comprar o meu primeiro Motorola passei o dia inteiro na fila da Telebrasília para poder reservar o número, logo que estes começaram a surgir no Brasil.


O atendimento era precário, pois os funcionários públicos achavam que estavam prestando um grande favor aos usuários, como até hoje é, mas éramos atendidos por pessoas e não robôs.


Apesar dos argumentos da Rede Globo -- que continua fazendo campanha abertamente para o PSDB -- a introdução do celular no Brasil nada tem a ver com as privatizações e outra, se as telecomunicações ainda fossem do Estado, na atual gestão, a telefonia estaria estendida a todos os usuários, com tarifas bem mais em conta que as atuais e com mais telefones públicos instalados, que após a privatização quase sumiram das ruas.


Hoje, apesar das facilidades, a assinatura básica de um telefone fixo custa aqui no Ceará algo em torno de R$ 40,00 reais por mês.As tarifas da telefonia móvel no Brasil são absurdamente caras, e, além disso, ainda temos que pagar para ver o saldo, para mudar de plano e para ficar dependurado no aparelho atá assar as orelhas com os malditos robôs na hora de resolver algum problema. Seus créditos sumiram? Dane-se!


Nunca vi serviço mais ordinário que os (dês) prestados pela atual telefonia aqui no Brasil, e desafio qualquer operadora a dizer ao contrário.Confesso que não sei distinguir a pior.


De qualquer forma, metade da população brasileira possui telefone celular porque o presidente Lula teve a ousadia de dar uma refrega aos pobres, melhorando a distribuição de renda.Aonde a Rede Globo e o PSDB vêm vantagem em ter privatizado a telefonia?

No bolso de Carlos Jereissati e Daniel Dantas, apenas.


Imagem adquirida do blog Flanar

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

COPENHAGEN-15


BLOG DO U: Na cerimônia de abertura da 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, o secretário-geral do encontro, Yvo de Boer, conclamou os líderes dos 192 países que participam dos debates a transformarem propostas em ações concretas para reduzir o impacto das mudanças climáticas sobre o planeta.
Na Quarta Feira os países Brasil, EUA e China estaram frente a frente dando a sua contribuição para o planeta esperamos que a altura de cada nação, pois o Brasil já disse o que que como meta reduzir em até 39% a poluição no país

domingo, 6 de dezembro de 2009

PSDB e DEM temem impacto da crise nas pesquisas


BLOG DO U: Direto do blog de Luis Frave



Marcelo de Moraes – O Estado SP


O escândalo do “mensalão do DEM” no Distrito Federal já impactou os planos da oposição para a disputa presidencial do ano que vem. A crise sepultou o debate sobre a antecipação do lançamento da candidatura, esvaziou o papel do DEM dentro da aliança nacional com o PSDB e será um tema desconfortável que o candidato escolhido precisará administrar durante toda a campanha de 2010.


Além disso, a crise explodiu no período em que o governador de São Paulo, o tucano José Serra, lidera com folga todas as pesquisas de intenção de voto. Representantes de PSDB e DEM temem que as denúncias possam provocar algum tipo de reflexo negativo já nas próximas pesquisas, reduzindo a margem de vantagem que Serra tem sobre a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a pré-candidata do PT à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Para piorar esse cenário, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu abrir, na semana passada, processo criminal contra o senador mineiro Eduardo Azeredo (PSDB), que será julgado pelo caso que ficou conhecido como “mensalão tucano”.
Azeredo chegou a ser presidente nacional do PSDB, o que empurra para a campanha tucana a carga negativa de ter integrantes do partido respondendo a acusações desse tipo.


MENSALÃO PETISTA


Na campanha passada, o PSDB criticou a candidatura à reeleição de Lula por causa do envolvimento dos partidos aliados no escândalo do “mensalão petista”, abastecido pelo empresário Marcos Valério. Lula e o PT foram pressionados a apresentar explicações sobre as denúncias.


A situação da oposição é pior, pela existência de vídeos e áudios com integrantes do DEM recebendo dinheiro vivo, o que não aconteceu nos escândalos anteriores, onde apenas um técnico, como o funcionário dos Correios Maurício Marinho, é flagrado ganhando propina.
“A existência de vídeo e áudio é um complicador político a mais”, reconhece o presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ). Ele era justamente um dos maiores críticos da indefinição da candidatura presidencial de oposição. Não escondia sua preferência pelo governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), mas aceitava apoiar Serra, desde que houvesse definição até janeiro.


Agora, bombardeado pela crise, que atinge diretamente o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), um de seus principais aliados, Maia admite que essa discussão “morreu”. “Não existe clima para falar sobre esse assunto. O partido, agora, precisa se preocupar em cuidar de seus próprios problemas, que são extremamente sérios. Depois, podemos retomar essa discussão.”


JOGO DE PRESSÕES


O escândalo fez com que os próprios tucanos parassem de pressionar o partido por uma decisão em torno da candidatura. Agora, acham que é até melhor esperar para definir o assunto e evitar que o candidato escolhido acabe sendo contaminado politicamente pelo problema.


No fim de novembro, o comando nacional do PSDB reuniu em Brasília os presidentes dos diretórios estaduais para avaliar o andamento das candidaturas regionais. A maioria dos tucanos defendeu que a candidatura fosse definida, no máximo, até janeiro. A posição foi defendida até pelo presidente do diretório do PSDB no Distrito Federal, Márcio Machado, que era o secretário de Obras do DF e foi um dos envolvidos no escândalo que implodiu o governo local. Na última sexta-feira, ele se licenciou do cargo na legenda.


Se o problema com o único governador do DEM serviu para frear as pressões que o partido fazia sobre o PSDB, trouxe também efeitos colaterais. O primeiro é o desgaste da oposição como um todo, pelo envolvimento de um quadro expressivo em um escândalo de grande impacto na opinião pública.REVERTER DESGASTE


“A conclusão clara é que o ano de 2010 abre contra a oposição e a favor da do governo. Isso exige que se gaste menos tempo com notinhas e vazamentos e muito mais com talento e esforço para se avaliar de que forma se minimiza o impacto ou mesmo se o reverte”, analisa o ex-prefeito do Rio César Maia (DEM).


Outro efeito colateral é um desgaste na relação entre o PSDB e o DEM. Os dirigentes do DEM reclamam que os tucanos não tiveram “solidariedade” com o partido, organizando reuniões às pressas para exigir que seus filiados deixassem obrigatoriamente os cargos que ocupavam no governo Arruda.


O atrito produz desconforto, mas não ameaça a aliança em 2010, segundo lideranças. Há jurisprudência política. Na campanha de 2002, a então governadora do Maranhão, Roseana Sarney, era pré-candidata do então PFL e disparava nas pesquisas. Até que uma operação da Polícia Federal apreendeu R$ 1,34 milhão na sede de uma das empresas que ela possui com seu marido, Jorge Murad. A foto do dinheiro e a dificuldade para explicar a sua origem abateu a candidatura de Roseana.


Os pefelistas acusaram o então candidato tucano, José Serra, de ligação com a denúncia e ameaçaram romper. Poucos meses depois, porém, já estavam alinhados com o tucano, pedindo votos para o candidato.


Postado por Luis Favre

A Verdade sobre o contas abetar/Uol, ONG política

BLOG DO U: Contas Abertas/Uol foi fundado pelo Augusto Carvalho (PPS), Secretário de Saúde do Arruda, até a eclosão do escândalo do panetone.

O Contas Abertas/Uol se tornou um instrumento importante para desgastar o Governo Lula. O melhor de tudo (para eles) é que ninguém se dá ao trabalho de checar as suas informações.
Como sou um “chato de galochas” resolvi verificar como eles apresentam as informações sobre as contas do Distrito Federal (onde o Augusto de Carvalho era Secretário de Saúde, até a semana passada) e as da União (Governo Lula).

A manipulação da informação é simples e engenhosa, como demonstrarei a seguir:

1. O relatório das contas do Distrito Federal apresenta as colunas, Dotação Autorizada (Orçamento aprovado pela Câmara Legislativa e sancionado pelo Governador do Distrito Federal acrescido ou subtraído por eventuais créditos adicionais e/ou remanejamentos), Empenho Liquidado (Verba já compromissada, no estágio de liquidação, ou seja, encontra-se pronto para o pagamento) e um percentual do valor empenhado sobre o valor autorizado.

2. O relatório das contas da União apresenta as colunas, Dotação Autorizada (Orçamento aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo Presidente da República acrescido ou subtraído por eventuais créditos adicionais e/ou remanejamentos), Valor Empenhado (Verba já compromissada, ou registrada no orçamento ainda não paga) e Valor Pago (Desembolso já efetuado)

Para um leigo em orçamento público, parece que não há problema algum e não se percebe manipulação da informação contra o Lula.

Ocorre que há uma grande diferença entre Valor Liquidado e Valor Pago.

Explicando melhor, o desembolso ou pagamento de uma obra ou serviço se dá em até três meses após a liquidação. Portanto, o Valor Pago sempre será menor do que o Valor Liquidado, até o último mês do ano.

O que significa que o Contas Abertas/Uol sempre mostrará uma “ineficiência” do Governo Lula porque ele considerará o Valor Pago enquanto que para o Distrito Federal mostrará o Valor Liquidado.

O percentual Valor Pago/Valor Empenhado será sempre menor – às vezes muito menor, se for nos primeiros meses do ano – do que o percentual Valor Liquidado/Valor Empenhado.

Engenhoso, não? Com essa simples manobra, o Contas Abertas/Uol criará a imagem de que um governo do DEM (incluindo o PPS) é melhor gestor do que o Governo Lula.

Uma pergunta que não quer calar: porque o Contas Abertas/Uol – do Augusto de Carvalho (PPS), Secretário de Saúde do Arruda até a semana passada – acompanha as contas do Estado do Rio de Janeiro e não acompanha as do Estado de São Paulo, que é o segundo maior orçamento do país, perdendo apenas para o da União???

Como se vê, o Serra está blindado de tudo quanto é lado.

Tanto pelas Organizações Serra (em que se inclui o Contas Abertas/Uol), como pelo Google, conforme constatamos via a ausência de imagens do desabamento do viaduto do Rodoanel. (Clique aqui)

-PS.Agora, de tanto a gente berrar, junto com outros blogueiros, já tem imagem do desabamento. Vitória nossa!


O natal do DEM é repleto de desejos e presentes.


____________Clayton

BLOG DO U: Acossado por denúncias de corrupção e filmado recebendo dinheiro vivo no escândalo do "mensalão do DEM", o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, tem hoje um patrimônio que, em apenas sete anos, cresceu 1.060%. veja a matéria no portal do ig.com.br

Nas declarações apresentadas à Justiça Eleitoral, em 2002 e 2006, a soma dos bens do governador não passava de R$ 600 mil. Agora, o patrimônio real da família Arruda, só em imóveis, em Brasília, acumulou um valor de mais de R$ 7 milhões.

Antes, o governador declarava R$ 598 mil em bens, que incluía apenas um imóvel em Brasília. As demais propriedades, um apartamento, uma casa e um lote, ficavam na cidade mineira de Itajubá, sua terra natal. Uma caminhonete, uma linha telefônica e uma conta com R$ 20 mil, no Banco do Brasil, completavam o patrimônio.

Da posse como governador do DF, em 2007, para cá, a maneira como as aquisições foram feitas levanta suspeita - em pelo menos dois casos, os imóveis foram comprados por terceiros e depois transferidos para filhos de Arruda. O hábito de registrar imóveis em nome dos filhos fez com que as declarações de bens apresentadas à Justiça Eleitoral ficassem modestas diante de seu patrimônio real.

A lista inclui aquisições recentes. Uma delas foi feita neste ano, após a gravação dos vídeos que mostram a farta distribuição de dinheiro do "mensalão do DEM". Em 17 de setembro, ele comprou cinco salas em um prédio comercial com localização nobre em Brasília, em frente ao Banco Central, ao preço de R$ 1,6 milhão. O negócio, registrado em nome do próprio governador, chama a atenção por várias razões.

Quem vendeu as salas foi a Brasal Incorporações e Construções, cujo dono é um correligionário do governador, o deputado federal Osório Adriano (DEM-DF), empresário de sucesso na cidade. De acordo com a escritura, pelas cinco salas, mais seis vagas de garagem, Arruda deu um sinal de R$ 350.000,08 e financiou a diferença direto com a construtora, em 91 prestações, sem juros.

A julgar pelas cifras previstas na escritura, o governador teria de comprometer uma parte considerável de seu salário só para pagar as prestações das salas. São R$ 9.999,98 por mês em prestações, quase dois terços dos R$ 16 mil que Arruda recebe como governador, mais as prestações intermediárias anuais de R$ 49.999,98.

Há mais negócios da família com a construtora do deputado-empresário Osório Adriano. Pouco depois da aquisição feita por Arruda, um de seus filhos comprou uma sala e duas garagens no mesmo prédio, por R$ 519 mil.

No rol de imóveis adquiridos nos últimos anos por Arruda há ainda uma casa em um condomínio do Setor de Mansões Dom Bosco, no Lago Sul de Brasília. A propriedade, avaliada em pelo menos R$ 2 milhões e comprada pelo governador em 2004, estava em nome dos filhos do primeiro casamento. Em outubro do ano passado, foi doada para a atriz Mariane Vicentini, com quem o governador teve um segundo casamento.

As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

PS.: Ilustração via 'O Povo' Online.

Disputa de 2010 é Lula (Dilma) X FHC (Serra)

BLOG DO U: Uma reflexão da disputa que se dará no ano que vem na visão de Emir Sader post abaixo;

Emir Sader

O efeito tequila tucano

Em primeiro lugar, em continuidade com a política do governo FHC, o Brasil teria aprovado a ALCA – a Área de Livre Comércio para as Américas. O Brasil estaria submetido ao livre comércio, ao contrário dos processos de integração regional. O Mercosul teria terminado, não existiriam o Banco do Sul, a Unasul, o Conselho Sulamericano de Defesa.
As conseqüências atuais podem ser constatadas na forma como um país que assinou um Tratado de Livre Comércio com os EUA e o Canadá, como o México, e outro, de tamanho proporcional, como o Brasil, que teve papel destacado na inviabilização da ALCA e optou pelos processos de integração regional. O presidente do México, Felipe Calderón, tinha convidado a Lula para que os dois países fossem juntos ao FMI. Lula respondeu que nosso país não precisa mais disso e, ao contrário, terminou fazendo empréstimos ao FMI.
Ao assinar um TLC com os EUA, o México passou a ter mais de 90% do seu comércio exterior com esse país – nem sequer tem importância o comércio com o Canadá. O país não teve efeitos positivos, ao contrário, retrocedeu, sob os efeitos da livre circulação dos capitais norteamericanos no país. Pioraram os índices sociais, aumentou a imigração para os EUA.
Mas o pior viria depois, com a crise: pode-se imaginar o tamanho da recessão em que se envolveu o México – menos 7% do PIB, menos 16% da produção industrial neste ano – e os seus efeitos prolongados sobre uma economia que se tornou absolutamente dependente do vizinho do norte – onde se originou a crise e onde ela se revela de forma mais acentuada e prolongada.
Enquanto isso, o Brasil, assim como os países que privilegiaram a integração regional, saiu rapidamente da crise e voltou a crescer, além de, pela primeira vez, impedir que os pobres pagassem o preço da crise, ao manter as políticas sociais, seguir elevando o poder aquisitivo dos salários e os empregos formais.
Além disso, se diversificou o comércio internacional do Brasil – a China é o nosso primeiro parceiro comercial, não mais os EUA -, fazendo com que, pela primeira vez, se supere uma crise internacional sem depender da recuperação da economia norteamericana, da européia ou da japonesa, que seguem em recessão. Se intensificou também muito o comércio interrregional, entre o Brasil, a Argentina, a Venezuela, a Bolívia e os outros países dos processos de integração regional.
O terceiro eixo que favoreceu a recuperação da crise é a expansão do mercado interno de consumo popular, que não deixou se crescer durante a crise.Nenhum desses três fatores – diversificação do comércio internacional, intensificação do comercio regional e expansão do mercado interno – estaria presente se os tucanos – FHC, Serra, Alckmin – continuassem governando. O quadro mexicano é a cara triste e angustiante que teria o Brasil, se os tucanos estivessem governando o país.
Esse é o tema que estará em jogo nas eleições do ano próximo. Por isso Aecio Neves diz que “será um candidato pós-Lula e não anti-Lula”, que “não nos convêm (aos tucanos) comparar números e Serra pretende ter um perfil próprio, querendo desvincular-se do governo de que foi ministro durante oito anos.
Mas o caráter plebiscitário das eleições é inevitável, um plebiscito entre dois Brasis, o de FHC e Serra contra o de Lula e de Dilma.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Porto Feliz


BLOG DO U: Tenista russa Maria Sharapova venceu a argentina Gisela Dulko por 2 sets a 1 e agradeceu pela hospitalidade brasileira em Porto Feliz (SP)
Ainda na quadra, a russa agradeceu ao público.
- Foi um grande prazer. É minha primeira vez no Brasil e tive uma grande recepção. As pessoas são amigáveis e o país tem uma cultura incrível. Obrigado de coração. Espero que no futuro o Brasil tenha um torneio oficial para que o público possa ver outras jogadoras também.

Ex-número 1 do mundo supera a argentina Gisela Dulko em dois sets


Gustavo Kuerten, Maria Sharapova e Gisela Dulko (à dir.) homenageiam a grande Maria Esther Bueno
BLOG DO U: Sorridente, Sharapova entregou joias de uma famosa grife - a mesma com quem tem um contrato de publicidade -, enquanto Dulko ofereceu flores. Guga entregou uma placa comemorativa, tomou o microfone no centro da quadra e falou para os 800 convidados que lotaram a quadra em Porto Feliz, a 80km de São Paulo.

Onde estão os éticos que apedrejavam o PT?


BLOG DO U: "Onde estão os que te acusavam?"


O jornalista extremista de direita, Reinaldo Azevedo, escreveu uma cartilha macarthista com o título de “O País dos PeTralhas”, em referência aos personagens bandidos das histórias em quadrinhos, os irmãos metralhas, destacando o p e o t da sigla do Partido dos Trabalhadores. [...]


Ao longo desse ano o blog recebeu inúmeros comentários ofensivos com adjetivos dessa natureza: “Mensaleiros”, “PeTralhas”, “Cuequeiros” e outros não menos depreciativos, mostrando o ranço e a perseguição dos apedeutas leitores de Veja, Folha, Estadão e telespectadores dos jornais da Globo, que defendem e militam para o PSDB, DEM e PPS, partidos corruptos e privatistas.


Nunca defendi o caixa 2 do PT, mas sempre enfatizei que isso não era "práxis" petista, e que existiam centenas de mensalões e mensalinhos espalhados pelo Brasil. Mas eles se escondiam por trás da máscara do discurso moralista da oposição, e a máscara caiu e caiu feio, tanto é que se esfacelou no chão.


Descobriu-se, depois de anos de investigação, que o esquema do “mensalão” – que nada mais é do que a prática do caixa 2 – começou em Minas Gerais no governo FHC, tendo como protagonistas dois velhos conhecidos nossos: Marcos Valério, o mesmo do valeriododuto, e o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), na época candidato à Governador.Muitos candidatos foram beneficiados com esquema do mensalão tucano, mas a mídia venal não deu os devidos holofotes ao caso, na tentativa de esfriar o assunto, afinal, bandido nos olhos dos outros é refresco.


Se fosse à época de Geraldo "Engavetador" Brindeiro, o homem que engavetou todas as denúncias contra o governo de FHC, Azeredo e seu mensalão teriam passado incólume. Por 5 votos a 3, o STF (Supremo Tribunal Federal) transformou hoje o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) em réu em ação penal pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro, assim fei-se com outros do PT.


O tucano foi denunciado pelo Ministério Público Federal por envolvimento com o mensalão mineiro -- esquema de arrecadação ilegal de recursos durante a campanha a governador de 1998. Ou seja, a partir de agora os tucanos não mais poderão assenhorear-se do discurso moralista.


Após estourar o mensalão dos democratas, semana passada, a última máscara a cair, e que levou com ele outros éticos como o PPS de Roberto Freire, os que acusavam o PT se calaram.
Estão engasngados com Panetone... Reinaldo "Bafoazedo", Diogo "Javaitarde", e mais alguns penas amestradas, terão que repensar outros adjetivos para se referir ao PT.
Tiraram suas pedras...

Esqueçam o que escrevi

BLOG DO U: Ganhei um livro sobre Brasília em 2008 era a história de um governo que estava em pleno desenvolvimento o livro conta a saga de um governador para acabar com a corrupção na capital do Brasil.


Na capa de abertura tinha algumas frases o qual reproduzo ai embaixo imagina vocês quem era o ilustre homenageado?
Em baixa depois do mensalão, o governador José Arruda (DF) já foi muito festejado. Em 2008, foi editado o livro “Brasília: Preservação e Legalidade. Desafios do Governo”.

Essas frases estão na orelha da publicação e era recheada de elogios.


1. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso: “Pela boa administração que exerce no DF, José Roberto Arruda é hoje uma das principais lideranças do cenário político nacional”.


2. O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM): “Arruda serve para ser candidato a presidente da República pelo Democratas”.


3. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR): “Arruda não fez barganha. Não instalou um balcão de negócios para oferecer a este ou àquele partido”.

Que coisa!

“Parabenizo o governador José Roberto Arruda por suas ações moralizadoras” — Heráclito Fortes, senador (DEM-PI), em livro editado em 2008 sobre Brasília.......

copiado do Blog do Luis Frave.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

O esconde esconde do PSDB


BLOG DO U: O programa de TV do PSDB apresentado em rede nacional escondeu o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ainda a maior estrela do partido e campeão nos índices de rejeição nas pesquisas, com metade do eleitorado antecipando que não vota em candidato indicado ou apoiado por ele.


O presidente nacional da legenda, senador Sérgio Guerra (PE), conseguiu a proeza de falar das realizações tucanas sem citar FHC, presidente da República pelo PSDB por oito anos.


Desapareceram, também, com dois governadores tucanos, Teotônio Vilela Filho (AL) e Yeda Crusius (RS). Sumiram, ninguém sabe, ninguém viu. Sobre outro, Cássio Cunha Lima, até há pouco governador da Paraíba e cassado por compra de votos, nenhuma palavra. Por que será?


Assim, os governadores presidenciáveis José Serra (SP) e Aécio Neves (MG), que disputam a legenda para concorrer ao Planalto em 2010, foram as estrelas da rede nacional. Falaram de educação, saúde, segurança pública e emprego. Como, apesar da crise econômica internacional, o Brasil vive o menor desemprego de sua história, esse discurso tucano para o cidadão, o trabalhador, soa falso.


Principalmente se levarmos em conta que nos oito anos de FHC só tivemos desemprego - milhões nos primeiros quatro anos e só 800 mil míseros empregos criados nos quatro anos do segundo mandato. Hoje criamos isso em quatro meses. Ou seja, o presidente Lula cria em um mês o número de empregos que FHC criava em um ano.

Duelo em Porto Feliz. Gisela Dulko X Sharapova.


Gisela Dulko e Sharapova durante coletiva no shopping Cidade Jardim.

BLOG DO U: Maria Sharapova, que neste sábado faz jogo-exibição contra a argentina Gisela Dulko no grand opening da Fazenda Boa Vista, do grupo JHSF na cidade de Porto Feliz interior do estado.
E já está em São Paulo, e as duas já foram notícia em todos teles jornais da noite desta sexta, e o nome Porto Feliz esta sendo pronunciado pelas emissoras de TVs e com certeza será também destaque na midía escrita.



Maria Esther é a outra convidada de honra do evento em Porto Feliz, a 86 km da capital.


O jogo deste sábado, aliás, é fechado para 800 convidados. Acontece em quadra coberta e de piso sintético e está marcado para 12h30.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Os Esquemas & Compania.


Foto duvulgação do blog escrivinhador

BLOG DO U: Diretos dos blogs independentes, pois a grande mídia insiste em esconder José Serra das patranhas que roi as administrações de PSDB E DEM. Leia também o post abaixo.



http://www.zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=view&&id=7879&Itemid=2

http://www.rodrigovianna.com.br/

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/propina-no-governo-do-dem-era-de-40/

http://www.brasiliaconfidencial.inf.br/



A suspensão de um concurso fraudado para perito da Polícia Civil de São Paulo, e a sustação do pagamento dos últimos três meses às empresas responsáveis por emplacamento de carros no Estado ocupam amplo espaço na imprensa hoje - no Estado de S.Paulo e na Folha de S.Paulo.

Como sempre, à moda da imprensa: títulos e textos não associam os dois escândalos ao governo tucano de São Paulo e nem ao governador José Serra (PSDB), ao contrário do que fariam - não tenham dúvidas - se os dois casos ocorressem em administrações sob o comando do PT.

O esquema de corrupção que envolve o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (DETRAN-SP), segundo as investigações preliminares, já causou um prejuízo de R$ 40 milhões aos cofres públicos estaduais. Além de empresários, também, delegados de polícia são suspeitos de participar das irregularidades. O concurso na Polícia Civil, realizado no meio do ano, está suspenso porque beneficiou um parente de um dos diretores do órgão que só não ficou com a vaga porque saiu-se mal em questões elementares na prova oral.

Os dois fatos provam a incúria com que os tucanos governam o Estado de São Paulo há 16 anos. Não mudou nada o esquema de corrupção no DETRAN - melhor dizendo, nos DETRANs, já que no Rio Grande do Sul, adminsitrado pela governadora tucana Yeda Crusius, um dos principais escândalos que a envolvem e que teria causado prejuízo de R$ 44 milhões aos cofres estaduais gaúchos, também tem como foco central o DETRAN-RS.

Cono se vê, nos governos do PSDB em São Paulo e no Rio Grande do Sul, os DETRANs continuam sendo órgãos corruptos. Mas a mídia não dá a menor importância a isso. Noticia esporadicamente algo que envolva um ou outro, mas jamais dá destaque ao que interessa: não informa ao leitor sobre quem nomeou seus diretores, de que partido eles vêm - ou a legenda partidária de quem os nomeia - e, no caso de São Paulo, nunca mostra que os sucessivos dirigentes do DETRAN há 16 anos são nomeados pelos governos tucanos que se sucedem no Estado.

sábado, 28 de novembro de 2009

O Mensalão do DEM no DF.


BLOG DO U: Direto de Brasila

5 mil professores se reúnem em SP, mas governo desmarca


BLOG DO U:Direto do sitio do Deputado Federal Hamilton Pereira (PT) a mobilização dos professores contra a política devastadora contra a educação do estado de São Paulo do governo Zé Serra.
Agora imaginem se ele for presidente, por isso pessoal de olho nele, será pior que FHC.
Alguem duvida?



Cerca de 5.000 professores da rede pública de ensino de São Paulo esperavam acompanhar a negociação entre o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do estado de São Paulo (Apeoesp) e o secretário Estadual de Educação, Paulo Renato Souza, na tarde desta quinta-feira (26), em assembleia, na Praça da república em São Paulo. Entretanto, o secretário desmarcou a reunião.


Na ausência de negociação, a Apeoesp confirmou a disposição dos professores de entrar em greve no início de 2010 caso o governo do estado não negocie com a categoria. "Se o governo continuar com a política de exclusão dos professores, o ano letivo não vai começar", afirmou Maria Izabel Noronha, presidente da Apeoesp.


De acordo com a dirigente sindical, a assembleia marcou o "Dia do Basta" e a paralisação sinaliza a disposição da categoria em pressionar o governo para mudar a política educacional do estado. "A avaliação por mérito criada pelo governo foi a gota d'água e essa assembleia foi decisiva: os professoes vão acompanhar de perto a negociação e, se necessário, partir para a greve".


Segundo Maria Izabel, nova reunião com o secretário Estadual de Educação está marcada para o dia 1º de dezembro às 17 horas. Nova assembleia também está agendada para o mesmo horário.


Os professores reivindicam reajuste salarial de 27,5%; 6% das perdas de 2009; incorporação de duas gratificações, com extensão aos aposentados; fim da política excludente de "promoção por mérito"; fim da "provinha" dos admitidos em caráter temporário; garantia de direitos e concurso público classificatório.


Rede Brasil Atual

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Adeus FHC


BLOG DO U: direto do blog Brasilia eu vi!

Fernando Henrique Cardoso foi um presidente da República limítrofe, transformado, quase sem luta, em uma marionete das elites mais violentas e atrasadas do país. Era uma vistosa autoridade entronizada no Palácio do Planalto, cheia de diplomas e títulos honoris causa, mas condenada a ser puxada nos arreios por Antonio Carlos Magalhães e aquela sua entourage sinistra, cruel e sorridente, colocada, bem colocada, nas engrenagens do Estado. Eleito nas asas do Plano Real – idealizado, elaborado e colocado em prática pelo presidente Itamar Franco –, FHC notabilizou-se, no fim das contas, por ter sido co-partícipe do desmonte aleatório e irrecuperável desse mesmo Estado brasileiro, ao qual tratou com desprezo intelectual, para não dizer vilania, a julgá-lo um empecilho aos planos da Nova Ordem, expedida pelos americanos, os patrões de sempre.
Em nome de uma política nebulosa emanada do chamado Consenso de Washington, mas genericamente classificada, simplesmente, de “privatização”, Fernando Henrique promoveu uma ocupação privada no Estado, a tirar do estômago do doente o alimento que ainda lhe restava, em nome de uma eficiência a ser distribuída em enormes lucros, aos quais, por motivos óbvios, o eleitor nunca tem acesso.


Das eleições de 1994 surgiu esse esboço de FHC que ainda vemos no noticiário, um antípoda do mítico “príncipe dos sociólogos” brotado de um ninho de oposição que prometia, para o futuro do Brasil, a voz de um homem formado na adversidade do AI-5 e de outras coturnadas de então. Sobrou-nos, porém, o homem que escolheu o PFL na hora de governar, sigla a quem recorreu, no velho estilo de república de bananas, para controlar a agenda do Congresso Nacional, ora com ACM, no Senado, ora com Luís Eduardo Magalhães, o filho do coronel, na Câmara dos Deputados. Dessa tristeza política resultou um processo de reeleição açodado e oportunista, gerido na bacia das almas dos votos comprados e sustentado numa fraude cambial que resultou na falência do País e no retorno humilhante ao patíbulo do FMI.


Isso tudo já seria um legado e tanto, mas FHC ainda nos fez o favor de, antes de ir embora, designar Gilmar Mendes para o Supremo Tribunal Federal, o que, nas atuais circunstâncias, dispensa qualquer comentário.


Em 1994, rodei uns bons rincões do Brasil atrás do candidato Fernando Henrique, como repórter do Jornal do Brasil. Lembro de ver FHC inaugurando uma bica (isso mesmo, uma bica!) de água em Canudos, na Bahia, ao lado de ACM, por quem tinha os braços levantados para o alto, a saudar a miséria, literalmente, pelas mãos daquele que se sagrou como mestre em perpetuá-la. Numa tarde sufocante, durante uma visita ao sertão pernambucano, ouvi FHC contar a uma platéia de camponeses, que, por causa da ditadura militar, havia sido expulso da USP e, assim, perdido a cátedra. Falou isso para um grupo de agricultores pobres, ignorantes e estupefatos, empurrados pelas lideranças pefelistas locais a um galpão a servir de tribuna ao grande sociólogo do Plano Real. Uns riram, outros se entreolharam, eu gargalhei: “perder a cátedra”, naquele momento, diante daquela gente simples, soou como uma espécie de abuso sexual recorrente nas cadeias brasileiras. Mas FHC não falava para aquela gente, mas para quem se supunha dono dela.


Hoje, FHC virou uma espécie de ressentido profissional, a destilar o fel da inveja que tem do presidente Lula, já sem nenhum pudor, em entrevistas e artigos de jornal, justamente onde ainda encontra gente disposta a lhe dar espaço e ouvidos. Como em 1998, às vésperas da reeleição, quando foi flagrado em um grampo ilegal feito nos telefones do BNDES. Empavonado, comentava, em tom de galhofa, com o ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, das Comunicações, da subserviência da mídia que o apoiava acriticamente, em meio a turbilhão de escândalos que se ensaiava durante as privatizações de então:


Mendonça de Barros – A imprensa está muito favorável com editoriais


FHC – Está demais, né? Estão exagerando, até!


mesma mídia, capitaneada por um colunismo de viúvas, continua favorável a FHC. Exagerando, até. A diferença é que essa mesma mídia – e, em certos casos, os mesmos colunistas – não tem mais relevância alguma.


Resta-nos este enredo de ópera-bufa no qual, no fim do último ato, o príncipe caído reconhece a existência do filho bastardo, 18 anos depois de tê-lo mandado ao desterro, no bucho da mãe, com a ajuda e a cumplicidade de uma emissora de tevê concessionária do Estado – de quem, portanto, passou dois mandatos presidenciais como refém e serviçal.


Agora, às portas do esquecimento, escondido no quarto dos fundos pelos tucanos, como um parente esclerosado de quem a família passou do orgulho à vergonha, FHC decidiu recorrer à maconha.


A meu ver, um pouco tarde demais

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Diferença entre apagão e blecaute


BLOG DO U: O Paulo Henrique Amorim postou um texto do o Stanley Burburinho sobre as diferença entre apagão e blecaute.


O Stanley Burburinho – quem será ele? – enviou ao Conversa Afiada uma cronologia que mostra a omissão do governo de Fernando Henrique Cardoso, o Farol de Alenxadria, em preparar o país para enfrentar o apagão, que ocorreu durante a gestão tucana:
São meus todos os grifos nos textos abaixo – Stanley:




Não foi por falta de aviso. Houve muitos. Foi por imprevidência mesmo – e crença na salvação das chuvas. Abaixo, alguns dos alertas recebidos por dezenas de autoridades do governo:

– Setembro de 1995 – A Eletrobrás alerta o ministro das Minas e Energia, Raimundo Brito, para o risco de racionamento de energia em 2001-2003 e estima que, nesse período, o consumo terá de cair 10%.

2 – Maio de 1996 – A Eletrobrás alerta o presidente do BNDES, Luiz Carlos Mendonça de Barros, o secretário Andrea Calabi (Planejamento) e os secretários José Roberto Mendonça de Barros e Pedro Parente (Fazenda) sobre a gravidade da crise. Em documento de 38 páginas, lista medidas emergenciais e prevê racionamento para o período 1998-1999.
3 – Junho de 1997 – Num encontro em Belo Horizonte, técnicos das distribuidoras de energia alertam para o risco iminente de blecautes em Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Sergipe e Alagoas.
4 – Janeiro de 1999 – Depois de o Rio Grande do Sul ter sofrido 31 cortes de energia, a secretária estadual de Minas e Energia, Dilma Vana Rousseff, viaja a Brasília e alerta autoridades do setor elétrico de que o problema gaúcho se estenderá ao país caso não se invista em geração e transmissão.
5 – Março de 1999 – Dias depois do maior apagão da história do país, o físico Luiz Pinguelli Rosa, da Universidade Federal do Rio, avisa, em reunião no Senado, que o blecaute é sinal da vulnerabilidade do sistema de transmissão e da falta de investimentos no setor energético. Estão presentes Rodolpho Tourinho (ministro das Minas e Energia), Mário Santos (do Operador Nacional do Sistema Elétrico, ONS), além dos presidentes de Furnas e Eletrobrás.
6 – Abril de 2000 – Em reunião com a cúpula do ONS, o presidente da estatal energética gaúcha, Vicente Rauber, propõe um plano imediato de racionamento de energia no país. A proposta é rejeitada.
7 – Setembro de 2000 – Horácio Lafer Piva, presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), divulga uma “mensagem de alerta à indústria” prenunciando escassez de energia no Estado.
8 – Outubro de 2000 – Num seminário em Brasília, Luis Carlos Guimarães, diretor da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, alerta que o país está à beira de um colapso energético. Estão presentes técnicos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
9 – Dezembro de 2000 – O ONS entrega ao ministro Rodolpho Tourinho e ao diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, um relatório informando que o nível dos reservatórios de água das represas está razoável.
10 – 12 de março de 2001 – O ONS entrega novo relatório à Aneel e ao secretário executivo das Minas e Energia, Hélio Vitor Ramos, traçando, desta vez, um quadro sombrio do nível dos reservatórios de água das represas por causa da falta de chuvas.
11 – 20 de março de 2001 – O ONS informa o novo ministro das Minas e Energia, José Jorge, sobre a gravidade da situação. Três dias depois, no Palácio da Alvorada, FHC reúne-se com a equipe econômica e membros do setor elétrico para tratar do tema. À espera de chuva em abril, descartam o racionamento.
12 – 25 de abril de 2001 – Sem as chuvas esperadas, o ONS pede oficialmente ao ministro José Jorge, das Minas e Energia, que deflagre um processo de racionamento.
13 – 8 de maio de 2001 – O governo propõe as primeiras medidas de redução do consumo. Dois dias depois, FHC mostra espanto com a gravidade do problema e com o desencontro de informações dentro do governo. Decide criar um comitê para enfrentar a crise e coordenar o racionamento.”
“Professor Ildo Sauer, da Universidade de São Paulo, classifica de “irresponsável” política energética do governo federal, e diz que não foi a falta de chuvas que provocou o colapso.
(…)

SÃO PAULO – São Pedro é inocente, a culpa é do governo. Essa é a tese do engenheiro Ildo Sauer, professor da Universidade de São Paulo, para a crise energética que vive o país.
(…)

Precisamos desmasacarar a grande mentira do governo de que vai faltar energia porque não choveu. Faltaram investimentos. No ano passado fizemos uma palestra na Câmara dos Deputados mostrando os riscos de um colapso energético, porém o diretor da Operadora Nacional de Sistemas (ONS) disse que não teria problemas porque iria chover”, declarou.
O especialista frisou que desde 1931 houve 19 oportunidades em que choveu menos que o ano anterior, no entanto não houve necessidade de racionamento.
“A crise não é de falta d’água, mas sim, de falta de investimentos. O governo seguiu as normas do Fundo Monetário Internacional (FMI)”, ressaltou.
O engenheiro afirmou, também, que desde 1995 já existe uma defasagem entre a oferta e a procura de energia.
“Sabendo disso o governo deveria ter planejado um modelo mais consistente para evitar o colapso energético. Não houve investimentos em linhas de transmissão e a equipe de governo foi muito dogmática”.
Sauder criticou acidamente as medidas anunciadas pelo governo para reduzir o consumo energético em 20%. “As medidas rasgam a constituição, não têm sustentação jurídica. O tarifaço é injustificado e castiga a população. É pior que um castigo físico”.
Abaixo, um texto que mostra o professor Ildo sendo perseguido pelo FHC e pelo Pedro Parente:

10 de maio de 2002
Governo FHC tenta intimidar Ildo Sauer
O governo FHC passou a ameaçar os críticos da sua política de energia. Pedro Parente, ministro responsável pela Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica resolveu pedir explicações ao Reitor da USP sobre os relatórios produzidos pela equipe do professor Ildo Sauer, docente do IEE.
O professor Sauer demonstrou irregularidades e indícios de improbidade nos contratos de compra de energia emergencial e nas compensações dadas às concessionárias por meio da Medida Provisória 14, de 21/12/2001. Esses estudos orientam o Ministério Público Federal na investigação aberta sobre o caso.
Em tempo: a edição de hoje da Folha (*): traz declaração da ministra Dilma Rousseff sobre o apagão do governo FHC e o blecaute dos últimos dias: “Sabe aquela árvore de Natal que tem na lagoa Rodrigo de Freitas? Sabe aquela outra que tem no parque Ibirapuera? A hipótese de ter árvore de Natal em 2001 e 2002 era zero, porque não tinha energia”, afirmou.”

Aliado da "Globo" e da "Folha", Serra é o campeão da vaia na etapa paulista da Confecom


Serra atirou contra a Confecom: colheu a vaia em São Paulo


BLOG DO U: A confecom (conferencia da comunicação) realiza em São Paulo, e relatado pelo compentente Jornalista Rodrigo Viana, no seu Blog escrivinhador.com.br, para facilitar ai vai o post na integra.

Passei o fim-de-semana na Assembléia Legislativa de São Paulo, a acompanhar a etapa paulista da Conferência de Comunicação (Confecom)*. Foi um processo ríquissimo. Lá não estavam só jornalistas e empresários de comunicação. Não. Parece que a sociedade brasileira (ou, ao menos, seus setores mais organizados) despertaram para um fato: a comunicação é assunto importante demais para ser deixado nas mãos (apenas) dos jornalistas. Ainda bem.



Como em todos os Estados, houve escolha de delegados pelos três setores: sociedade civil, setor governamental e setor empresarial (hipocritamente chamado de "sociedade civil empresarial").



Na semana passada, escrevi aqui que os grandes empresários (ligados às "teles" e ao grupo Bandeirantes) tentaram dar um golpe: queriam excluir pequenos e micro empresários da delegação que vai a Brasilia - http://www.rodrigovianna.com.br/forca-da-grana/tim-oi-e-telefonica-querem-dar-golpe-na-confecom-elas-ja-entraram-para-o-pig-vamos-reagir.


Só que os pequenos fizeram barulho, bateram o pé, ameaçaram ir pra Justiça... E aí as "teles" recuaram. Na última hora (pressionadas pelo governo Lula, é bom dizer), aceitaram que os pequenos tivessem 20 representantes. As"teles" e a Band ficaram com 64 representantes.


Interessante notar: São Paulo foi o único Estado (até agora) que elegeu representantes empresariais não-alinhados com o grande capital. Uma vitória estratégica. Por que?

Pelo regimento da Confecom, qualquer proposição, para ser aprovada na etapa nacional, em Brasília, precisará cumprir dois requisitos: votos de metade mais um do total de delegados e (atenção!) pelo menos um voto em cada setor representado (empresarial, sociedade civil e govenamental).



Os 20 micro e pequenos empresáriso eleitos por São Paulo, portanto, poderão ter um papel decisivo. Certamente, muitos deles vão votar ao lado dos movimentos sociais ("sociedade civil), o que pode determinar um resultado mais avançado para a Conferência.



Mas, quando falei que o processo que assisti em São Paulo foi riquíssimo, referia-me a outra coisa. Terminadas as negociações entre os empresários (eu participei nesse campo, no lado dos "pequenos", evidentemente), fui acompanhar as plenárias da sociedade civil. Ali, havia movimentos de moradia, psicólogos, sindicalistas, gente ligada ao Hip Hop, a turma do movimento negro, quilombolas, feministas, associações de rádios comunitárias... Até jornalistas havia!!! Todo mundo louco pra debater e criticar a comunicação que se faz no Brasil.



O mais incrível: no meio desse caldeirão de idéias e tendências, o pessoal da sociedade civil de São Paulo (eram mais de 500 inscritos) teve maturidade para eleger uma chapa única de 84 delegados que irão à Brasilia em dezembro - tudo na base de negociação, exaustiva.


Vi movimento de mulheres aceitando ceder delegados para determinada corrente sindical. Vi uma intensa capacidade de negociação, e um respeito impressionante pelas diferenças.



É algo novo no Brasil.


Um veterano (mas animadíssimo!) militante que acompanhava a plenária a meu lado observou: "esse processo não existe em lugar nenhum da América Latina. É típico do Brasil."

Interessante observar isso. Na Venezuela, por exemplo, tudo parece mais "politizado". Só que tudo depende da figura de Chavez. Se ele resolve enfrentar a mídia, aí os chavistas partem pro confronto. Parece (pra quem já esteve lá, e eu estive) muito mais "emocionante".

O processo no Brasil é mais pactuado, com menos enfrentamento. Em compensação, não precisamos de um líder a apontar o caminho. Não. Plenárias como as que eu assisti em São Paulo ajudam a formar dezenas de militantes que -por anos e anos - estarão combatendo por mudanças, por democracia. Cada um a seu modo. Sem centralismo. Novos "lulas" podem surgir de assembléias como a que acompanhei...



Talvez, as coisas sejam mais lentas assim. Mas acho que devemos (os brasileiros) nos sentir orgulhosos. Do nosso jeito, estamos construindo instâncias muito ricas.



Bem, mas isso tudo não significa que a política passe longe da Conferência. Não. Ao contrário.



Concluídos os debates sobre Comunicação, na sessão de encerramento da etapa paulista, foram apresentadas várias moções (de apoio ou repúdio), sobre temas variados: do apoio à Palestina à memória de Zumbi dos Palmares.

Mas, advinhem qual moção teve mais apoio? A que condenava o governador José Serra por não ter convocado a etapa paulista da Conferência. Sim! Serra, prestando um serviço aos grandes grupos de mídia que fugiram da Conferência (Globo, Abirl, Folha e outros), preferiu se fingir de morto. A Assembléia Legislativa é que teve de convocar a etapa paulista.

Serra recebeu uma vaia consistente. Ah, pura implicância de militantes esquerdistas, dirão alguns. Não. ATé porque o deputado que comandou os trabalhos em nome da Assembléia é do DEM. E foi tratado com muita cordialidade por todos.

Aécio em Minas, por exemplo, convocou a conferência estadual. Serra não. Por isso, foi o campeão da vaia.

Serra pode ter errado no cálculo. Assimo como a Globo, a Abril, a Folha e outros grupos que ficaram de fora da Confecom. Já que falamos em Venezuela, a atitude deles lembra-me a da oposição a Chavez, que se recusou a disputar eleições. Ficou sem representação no Congresso (poderia ter feito 40% dos deputados). Ganhou que com isso? Nada. Só perdeu espaço... O mesmo pode acontecer com Serra, Globo e a turma deles.

Mas isso é e problema deles...



Quase ao fim dos trabalhos neste domingo, a deputada Luiza Erundina (que cumpre um papel importante na Comissão de Comunicação da Câmara Federal) fez um pequeno discurso, e lembrou um nome que tinha passado quase batido até ali: Erundina (que nem é mais do PT) lembrou que a Confecom existiu porque Lula topou convocá-la (contra a vontade da Globo e dos velhos jornais, que boicotam a Conferência).



Erundina foi interrompida para longos aplausos a Lula.



Serra foi o campeão da vaia. Lula ganhou aplausos.


Mas aplausos mesmo merecem os movimentos sociais que toparam comprar essa briga. A guerra será longa.



Reproduzo aqui o discurso de Joaquim Palhares (diretor do site "Carta Maior), na abertura dos trabalhos da etapa paulista. É uma espécie de manifesto, que resume os desafios que teremos pela frente - http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16252.



E, para encerrar, lembro a frase de Laurindo Leal Filho (professor de Comunicação da USP), que também falou da abertura: "um país que caminha para se transformar na quinta economia do Mundo não pode mais conviver com uma comunicação de quinta categoria".



A Confecom, é bom explicar, não terá caráter deliberativo. Como acontece com outras conferências nacionais já convocadas por Lula (Saúde, Direitos Humanos, Mulheres...), ela servirá para nortear o debate. A Confecom pode estabelecer diretrizes, por exemplo, para se rever a política de concessões ou de distribuição de verbas públicas. O governo poderá ganhar força para fazer mudanças, porque poderá dizer: "não sou eu que quero, é a sociedade que pede".



Não se deve, entretanto, esperar mudanças rápidas. Trata-se de processo longo, de acúmulo de forças. Mas a tampa da panela de pressão foi aberta. O vapor não volta mais pra dentro. Pra azar do Serra e da Globo.

sábado, 21 de novembro de 2009

Comemorar oque no dia do Negro?


BLOG DO U: Esse texto mostra o quando somos ingênuos ou pelo menos deixamos passar desapercebido um racismo embutido nas cenas de dramaticidade de uma novela.


Ele refere-se à novela Viver a Vida, de Manoel Carlos.


por Chico Mendes do blog viomundo de Luiz Carlos Azenha.


O que se viu ali foi a metáfora de tristes tempos: Uma negra com roupas que lembravam a vestimenta de escravas, cabelos desgrenhados, face sofrida com lágrimas a escorrer pelos olhos, ouvindo palavras fortes da Sinhá, da senhora de engenho, geralmente a senhora de engenho, branca como leite de cabra, era casada apenas para que o marido fosse aceito na sociedade. A sinhá não despertando mais desejo sexual no macho reprodutor fica isolada dentro de casa, sem precisar trabalhar. A agressora na novela não trabalha. Típica metáfora da senhora de engenho. O macho reprodutor não encontrando ali razões para desembestar sua libido vai à caça. E Helena aparece, não só ela mas e mais outras. A senhora de engenho, fria sexualmente pelo pudor que a conteve em seu casulo se revolta contra este mundo que se abre para seu macho, seu troféu. Nos tristes tempos, as senhoras de engenho sabendo que o macho reprodutor saíra à procura do quente sexo se vingava e com um alicate arrancava os mamilos das escravas e também com cabo de vassoura rasgava seu ventre a partir da vagina ou ânus. Como os tristes tempos não podem vir em sua inteireza, era preciso que uma fatalidade irrompesse na vingança: e eis que a cena se apresenta. A escrava se ajoelha diante da senhora de engenho e convencida de estar culpada se prepara para ser violentada. Nos dias que se seguem à cena racista, o que se vê são capítulos dando mostras de que Helena está até mais satisfeita que Thereza. A Sinhazinha está em estado depressivo e causando pena. A filha dando chilique em virtude de seu real estado. Tudo isso provoca nos telespectadores suas escolhas, suas preferências. Inconsciente ou consciente. Thereza é heroína, a filha paraplégica(em substituição ao motivo sexual) é a desculpa e Helena, a criminosa. A semana só NÃO terminou pior porque um dia depois o Ali Kamel e sua Globo e seus milhares de telespectadores racistas foram derrotados pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que considerou o sistema de cotas raciais constitucional.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Lula o filho do Brasil


BLOG DO U: Mesmo aqueles preconceituosos, que não gostam do cara, tem que ver isto e dar a mão à palmatória:



O SURPREENDENTE LULA
FHC, o farol, o sociólogo, entende tanto de sociologia quanto ogovernador de São Paulo, José Serra, entende de economia. ??.
Lula, que não entende de sociologia, levou 32 milhões de miseráveis epobres à condição de consumidores; que não entende de economia, pagouas contas de FHC, zerou a dívida com o FMI e ainda empresta algum aosricos.
Lula, o “analfabeto”, que não entende de educação, criou mais escolase universidades que seus antecessores juntos, e ainda criou o PRÓ-UNI,que leva o filho do pobre à universidade.
Lula, que não entende de finanças nem de contas públicas, elevou osalário mínimo de 64 para mais de 200 dólares, e não quebrou aprevidência como queria FHC.
Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da nação e disseque o Brasil está melhor que o mundo. Embora o “PIG” – Partido daImprensa Golpista, que entende de tudo, diga que não.
Lula, que não entende de engenharia, nem de mecânica, nem de nada,reabilitou o Proálcool, acreditou no biodiesel e levou o paísliderança mundial de combustíveis renováveis.
Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas mundiais ecolocou o Brasil na liderança dos países emergentes, passou a serrespeitado e enterrou o G-8.
Lula, que não entende de política externa nem de conciliação, pois foisindicalista brucutu, mandou às favas a ALCA, olhou para os parceirosdo sul, especialmente para os vizinhos da América Latina, onde exerceliderança absoluta sem ser imperialista. Tem fácil trânsito junto aChaves, Fidel, Obama, Evo etc. Bobo que é, cedeu a tudo e a todos.
Lula, que não entende de mulher nem de negro, colocou o primeiro negrono Supremo (desmoralizado por brancos), uma mulher no cargo deprimeira ministra, e pode fazê-la sua sucessora.
Lula, que não entende de etiqueta, sentou ao lado da rainha e afrontounossa fidalguia branca de lentes azuis.
Lula, que não entende de desenvolvimento, nunca ouviu falar de Keynes,criou o PAC, antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é hora de oEstado investir, e hoje o PAC é um amortecedor da crise.
Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI e levou aindústria automobilística a bater recorde no trimestre.
Lula, que não entende de português nem de outra língua, tem fluênciaentre os líderes mundiais, é respeitado e citado entre as pessoas maispoderosas e influentes no mundo atual.
Lula, que não entende de respeito a seus pares, pois é um brucutu, játinha empatia e relação direta com Bush – notada até pela imprensaamericana – e agora tem a mesma empatia com Obama.
Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenas um agitador,é amigo do tal John Sweeny e entra na Casa Branca com credencial denegociador, lá, nos “States”.
Lula, que não entende de geografia, pois não sabe interpretar um mapa,é ator da mudança geopolítica das Américas.
Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois nuncaestará preparado, age com sabedoria em todas as frentes e se tornainterlocutor universal.
Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um locutor debravatas, faz história e será lembrado por um grande legado, dentro efora do Brasil.
Lula, que não entende nada de conflitos armados nem de guerra, pois éum pacifista ingênuo, já é cotado pelos palestinos para dialogar comIsrael.
Lula, que não entende nada de nada, é melhor que todos os outros.
Pedro R. Lima, professor

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

E se eles fossem do PT?


BLOG DO U: uma jornalista independente postou no seu blog a notícia que passou despercebida pelo fantástico, muito discreto na folha, e no estadão já nas revista época e veja não posso dizer nada, pois não leio elas não sou assinante, mas veja que diz a jornalista;


Por Jussara Seixas

Em 1991 um senador da República eleito por SP, FHC, casado com uma renomada antropóloga, Ruth Cardoso, pai de três filhos, teve um caso extraconjugal com uma jornalista da rede Globo, Miriam Dutra. Desse relacionamento extraconjugal nasceu um filho. O apartamento para os encontros amorosos entre o senador FHC e a jornalista global Miriam Dutra, segundo o jornalista Ricardo Noblat, era cedido pelo então deputado federal na época, José Serra, também eleito por SP em 1990. José Serra, hoje governador de SP, foi o alcoviteiro do caso. Desde 1990 José Serra e FHC eram unha e carne. Serra não só ajudava o amigo a trair a esposa, mas compartilhava as idéias políticas do atraso, do entreguismo, de governar sempre para os ricos. José Serra foi eleito deputado federal nessa eleição com apoio preferencial da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN). Em 1994 foi eleito senador por SP, e de imediato declarou-se a favor da privatização da Companhia Vale do Rio Doce. A mídia escondeu por 18 anos os fatos. Hoje, após FHC ter revelado que vai reconhecer a paternidade do filho, os jornalões tratam do assunto muito discretamente. A jornalista teve o filho no Brasil, registrou-o apenas em seu nome e a Globo imediatamente a transferiu para fora do país. Miriam Dutra criou o seu filho na Europa durante 18 anos. Hoje os abestalhados da Veja e afins dizem que ninguém tem nada a ver com vida particular, íntima, de FHC e, pasmem, louvam o fato de ele reconhecer a paternidade do rebento – após 18 anos! Por isso, foi até chamado de ‘grande homem’ por muitos abestalhados.



Aqueles que pregam diariamente a moral, a ética, os bons costumes, a família, a fidelidade conjugal tão querida da Igreja, enfiaram o rabinho nos meios das pernas. Sumiram. Transformar esse fato em grande escândalo, com críticas ácidas da imprensa, de políticos, com condenação da Igreja, só se FHC e José Serra fossem do PT, ou da base aliada do governo Lula, como Renan Calheiros. A mídia tão investigativa, tão sedenta por descobrir e publicar a verdade, não vai procurar saber de onde vieram os recursos de FHC para o sustento do filho e da outra na Europa? Não vai apurar se o apartamento emprestado pelo José Serra, na época deputado federal, era o apartamento funcional, pago com o dinheiro do contribuinte? Cadê os juristas de plantão para opinar se houve quebra de decoro parlamentar? Se houve falta de ética?


No caso Renan Calheiros, justificaram o escândalo com o argumento de que era um homem público, um senador, e devia respostas e satisfação à sociedade. Foi massacrado pela mídia, só faltou ser enforcado em praça pública. FHC e Serra não são homens públicos? Não devem satisfações à sociedade? Por que? Porque são oposição ao governo Lula, porque mantêm grandes acordos e negócios com os jornalãos e com a mídia, que sempre os favoreceu financeira e politicamente. Os donos da mídia fazem parte da elite, e é para essa elite que FHC e Serra sempre governaram. Se FHC e Serra fossem do PT ou da base aliada do governo Lula, eles estariam perdidos, seriam manchetes nos jornais, na telinha da Globo, nas páginas da Veja. Seriam objeto de CPI, que convocaria até Miriam Dutra e o filho. Seriam massacrados sem dó nem piedade. Mas são do PSDB, então abafe-se o caso, afinal o nome do candidato deles, o Serra, está no rolo e tem que ser preservado.

domingo, 15 de novembro de 2009

Maffei: Por mais alto que os tucanos possam voar, nunca alcançarão as estrelas


BLOG DO U: O post é direto da fonte;




Esta foi uma das frases de um vice-prefeito no encontro dos prefeitos e prefeitas, vices-prefeitos e vices-prefeitas do PT com a pré-candidata Dilma Roussef, em Guarulhos no último dia 7 de novembro.
Saudada com um grito de olê, olé, olé, olá, Dilma, Dilma, por centenas de prefeitos (as) e vices, além de outros militantes, a atual ministra da casa civil mostrou a que veio, fazendo um discurso competente e militante.
Intransigente na defesa do governo Lula e do povo brasileiro, Dilma demonstrou que está preparada para enfrentar a eleição das nossas vidas. A eleição que consumará de uma vez por todas a democracia brasileira e aprofundará a discussão política entre dois projetos: o neo-liberal de FHC e Serra, o projeto tucano e o projeto popular do presidente Lula e da ministra Dilma, o projeto petista e de seus aliados.
É o projeto dos exterminadores do futuro, das privatizações e da Petrobrax contra o projeto da esperança que venceu o medo, do estado como indutor de desenvolvimento e do pré-sal.
Nós militantes petistas temos certeza que o povo saberá discernir fazendo uma comparação dos oito anos do governo do presidente Lula em comparação com o governo tucano de Fernando Henrique Cardoso.
Governo tucano onde qualquer marola internacional causava um tsunami no Brasil, contra um governo popular aonde o maior tsunami vindo dos Estados Unidos causou apenas marolas na nossa economia.
Graças à política econômica do nosso governo garantiu-se, através dos nossos bancos federais e da redução da taxa de juros - além da desoneração de vários impostos, que acreditar no mercado interno é a melhor forma de debandar uma crise.
O Brasil vive seu melhor momento econômico e social - além do grande respeito internacional. Por isso, nós militantes da esquerda brasileira, sabemos que, democraticamente, o terceiro mandato do presidente Lula será a eleição da companheira Dilma como a primeira mulher presidente do Brasil.



Cláudio Maffei (PT) - prefeito de Porto Feliz (SP)