sábado, 27 de dezembro de 2008

Assim termina um escândalo do governo FHC.


BLOG DO U: Eles posam de santos paladinos da ética, e quando eles estão envolvidos finge não ser com eles, a mídia nativa encobre tudo, ou têm parte, ou vão ter interesse nos futuros governos deles.


ESCÂNDALO DA ERA FHC


Quem se lembra do caso da máfia dos precatórios do DNER?


Na ocasião, um jornal até ganhou prêmio por insistir no escândalo que envolveu o ex-ministro e deputado federal reeleito Eliseu Padilha (PMDB-RS). Mas passados sete anos, o caso não desperta mais interesse. Em tempo: ninguém foi punido.


Nelson Breve – Carta Maior, em 26/10/2006


BRASÍLIA - A imprensa denuncia um esquema de corrupção. Funcionários de um ministério fraudam as normas dando um prejuízo enorme ao Erário. Um deles aponta o ministro como chefe. Uma sindicância do governo encontra indícios desse envolvimento, mas seu relatório nunca chega aos órgãos competentes. Um deputado de oposição pede a instalação de uma CPI. O presidente da República não toma nenhuma providência e reitera sua confiança no ministro. Parece um enredo familiar.


O que aconteceria se o fato narrado ocorresse no governo Lula? Os episódios que dominaram o noticiário político-policial nos últimos anos não deixam dúvidas: seria um escândalo estampado nas manchetes por vários meses, até que se derrubasse, ao menos, o ministro do cargo. Mas o caso descrito aconteceu no governo Fernando Henrique Cardoso. Ninguém foi punido, nem constrangido sistematicamente pelos holofotes de um noticiário persistente. Alguns veículos da imprensa deram destaque por uns dias. Um deles até ganhou prêmio por insistir um pouco mais. Passados sete anos, ninguém se lembra do caso, nem está interessado em seus resultados. O ministro foi eleito e reeleito deputado pelo Rio Grande do Sul e os processos contra ele e os assessores envolvidos seguem inconclusos nos labirintos do Poder Judiciário, que só atua com rapidez contra os cidadãos comuns pobres. contunia blog do Azenha

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