terça-feira, 30 de dezembro de 2008

A PAZ NÃO É CHEGADA. É O CAMINHO - Gandhi



BLOG DO U:
FELIZ 2009 A TODOS
QUE DEUS NOS DE MUITA PAZ, SAÚDE E PROSPERIDADE.

Sanchez nega proposta para ter Kléber no Corinthians



Presidente, no entanto, confirmou que teve um encontro com o procurador do jogador do Palmeiras

FONTE: Agência Estado

SÃO PAULO - O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, afirmou nesta terça-feira que não fez proposta para contratar o atacante Kléber, do Palmeiras. Andrés, no entanto, confirmou que teve um encontro com o procurador do jogador.

"Foi um simples encontro, uma conversa de 20 minutos. Vamos respeitar o negócio do Palmeiras."

O clube do Palestra Itália precisa de US$ 8 milhões para contratar Kléber. O Dínamo de Kiev, que tem os direitos sobre o atacante, não aceita emprestá-lo.

"O Corinthians encerrou o ciclo de contratação com Souza e Escudero", disse Andrés. "Claro que todo grande jogador interessa ao Corinthians, mas não é fácil tirar US$ 8 milhões."

A preferência do Palmeiras para contratar Kléber termina ao final do ano. "O que acontecerá depois eu não sei. O Corinthians é um grande clube e sempre estará de olho no mercado."
BLOG DO U: É esperar para ver se o Andrés cumpre com que diz, no mundo do futebol nada que se lê se escreve.

A HORA É DE FUTEBOL.



BLOG DO U: VOU COMEÇARA PELO MEU PALMEIRA, VERDÃO QUE BRIGA ( E ADVINHA COM QUEM ?) PELA CONTRATAÇÃO DO KLEBER ARTILHEIRO DO CAMPEONATO BRASILEIRO DESTE ANO.


Por Kléber, Palmeiras conta com Dínamo; Corinthians, com “amigo pessoal”



“O Palmeiras tem um canal oficial para conduzir a negociação no Brasil, que sou eu. Sou representante do Dínamo há dez anos", afirma Fábio Brito


FONTE: Gazeta Esportiva


SÃO PAULO - Kléber deve passar o réveillon dividido entre dois dos principais rivais do futebol paulista. E os responsáveis por ajudar o presidente do Dínamo de Kiev na decisão de repassá-lo para Corinthians ou Palmeiras são dois empresários que não se entendem.



Giuseppe Dioguardi, agente do jogador, é amigo pessoal de Andrés Sanchez e tem contestado a aparição de Fábio Brito, representante do clube ucraniano no Brasil e que garante “querer apenas ajudar o Palmeiras”.



A presença de Brito no negócio, porém, tem contrariado Dioguardi. Procurador de Diogo Rincón, Rodrigo e Kléber, todos jogadores do Dínamo que passaram 2008 emprestados a clubes brasileiros, o agente chegou a questionar a nomeação de Brito como representante dos ucranianos e acusou o ‘rival’ de estar atrapalhando a permanência do Gladiador no Palestra Itália.



Irritado com as insinuações, Brito defende-se alegando que tanto ele quanto o Dínamo estão a favor do Verdão. “O Palmeiras tem um canal oficial para conduzir a negociação no Brasil, que sou eu. Sou representante do Dínamo há dez anos. Eu que levei o Kléber para o Dínamo de Kiev em 2003 e sempre tive uma relação boa com ele. Estou aqui para ajudar o Dínamo, em primeiro lugar, e o Palmeiras”, disse Brito, minimizando o peso de Dioguardi nos trâmites em relação ao atacante.



“Ele está questionando o quê? Chegou ontem como procurador e ninguém o conhece como nada. Não o entendo e nem o conheço. Acho muito estranho, superestranho os comentários dele. Ele não trabalha com o Dínamo e não decide nada. Isso é fofoquinha”, acusou Brito.



Contrariado por ver o Palmeiras dar preferência às conversas com o representante do Dínamo, Dioguardi fortalece sua “boa relação” com Andrés Sanchez. Dizendo-se amigo pessoal do presidente corintiano, o agente de Kléber aproveitou a proximidade e um de seus “encontros casuais” com o mandatário alvinegro, na última sexta-feira, para saber se o Timão tinha interesse em contratá-lo. Ouviu “sim” em uma conversa que durou duas horas e terminou com um abraço do Gladiador em Andrés.



“O Kléber só ficou lá por cinco minutos, nem participou da reunião”, esclareceu Dioguardi, que até agora só procurou o time do Parque São Jorge.


“E não foi nada feito às escondidas. O (vice-presidente de futebol do Palmeiras, Gilberto) Cipullo soube da reunião antes de ela acontecer. Quando o Palmeiras fez a primeira proposta (US$ 2 milhões) ao Dínamo, entendi que era muito baixa e comuniquei que procuraria outro futuro para o atleta. Se o Palmeiras não aumentasse a proposta, já teria outras coisas para o Kléber continuar a carreira no Brasil”, explicou-se.



Em meio aos caminhos opostos adotados por Brito e Dioguardi, o Dínamo de Kiev fica à espera de uma proposta interessante do Palmeiras até 31 de dezembro, quando será encerrado o empréstimo de Kléber. Se não oferecer os US$ 8 milhões pedidos pelos ucranianos, o Verdão entra em um leilão que terá o Corinthians como um dos oponentes. Enquanto isso, o jogador fica em silêncio.“A decisão quem vai tomar é o Dínamo de Kiev, que tem que acertar o lado econômico.



Quando o presidente decidir, informa o Kléber e ele responde se aceita. Para o atleta, Palmeiras e Corinthians são dois times de ponta. No Palmeiras, teria a exposição da Libertadores, e no Corinthians a exposição de jogar com o Ronaldo. Em qualquer uma das opções, ele ganha de um lado e perde de outro”, finalizou Dioguardi.

PAZ NA PALESTINA. JÁ

BLOG DO U: Uma carta pela paz entre Israel e Palestina, vale a pena lêr para refretir na virada de ano.
AS CINCO CRIANÇAS DE UMA MESMA FAMÍLIA FORAM MORTAS EM UM BOMBARDEIO DO DIA 29/12/2008, EM GAZA

Carta aberta de Uri Avnery a Barack Obama
As humildes sugestões que se seguem são baseadas nos meus 70 anos de experiência como combatente de trincheiras, soldado das forças especiais na guerra de 1948, editor-em-chefe de uma revista de notícias, membro do parlamento israelense e um dos fundadores do movimento pela paz:
1) No que se refere à paz israelense-árabe, o Sr. deve agir a partir do primeiro dia.
2) As eleições em Israel acontecerão em fevereiro de 2009. O Sr. pode ter um impacto indireto, mas importante e construtivo já no começo, anunciando sua determinação inequívoca de conseguir paz israelo-palestina, israelo-síria e israelo-pan-árabe em 2009.
3) Infelizmente, todos os seus predecessores desde 1967 jogaram duplamente. Apesar de que falaram sobre paz da boca para fora, e às vezes realizaram gestos de algum esforço pela paz, na prática eles apoiavam nosso governo em seu movimento contrário a esse esforço.Particularmente, deram aprovação tácita à construção e ao crescimento dos assentamentos colonizadores de Israel nos territórios ocupados da Palestina e da Síria, cada um dos quais é uma mina subterrânea na estrada da paz.
4) Todos os assentamentos colonizadores são ilegais segundo a lei internacional. A distinção, às vezes feita, entre postos "ilegais" e os outros assentamentos colonizadores é pura propaganda feita para mascarar essa simples verdade.
5) Todos os assentamentos colonizadores desde 1967 foram construídos com o objetivo expresso de tornar um estado palestino – e portanto a paz – impossível, ao picotar em faixas o possível projetado Estado Palestino. Praticamente todos os departamentos de governo e o exército têm ajudado, aberta ou secretamente, a construir, consolidar e aumentar os assentamentos, como confirma o relatório preparado para o governo pela advogada Talia Sasson.
6) A estas alturas, o número de colonos na Cisjordânia já chegou a uns 250.000 (além dos 200.000 colonos da Grande Jerusalém, cujo estatuto é um pouco diferente). Eles estão politicamente isolados e são às vezes detestados pela maioria do público israelense, mas desfrutam de apoio significativo nos ministérios de governo e no exército.
7) Nenhum governo israelense ousaria confrontar a força material e política concentrada dos colonos. Esse confronto exigiria uma liderança muito forte e o apoio generoso do Presidente dos Estados Unidos para que tivesse qualquer chance de sucesso.
8) Na ausência de tudo isso, todas as "negociações de paz" são uma farsa. O governo israelense e seus apoiadores nos Estados Unidos já fizeram tudo o que é possível para impedir que as negociações com os palestinos ou com os sírios cheguem a qualquer conclusão, por causa do medo de enfrentar os colonos e seus apoiadores. As atuais negociações de "Annapolis" são tão vazias como as precedentes, com cada lado mantendo o fingimento por interesses politicos próprios.
9) A administração Clinton, e ainda mais a administração Bush, permitiram que o governo israelense mantivesse o fingimento. É, portanto, imperativo que se impeça que os membros dessas administrações desviem a política que terá o Sr. para o Oriente Médio na direção dos velhos canais.
10) É importante que o Sr. comece de novo e diga-o publicamente. Idéias desacreditadas e iniciativas falidas – como a "visão" de Bush, o "mapa do caminho", Anápolis e coisas do tipo – devem ser lançadas à lata de lixo da história.
11) Para começar de novo, o alvo da política americana deve ser dito clara e sucintamente: atingir uma paz baseada numa solução biestatal dentro de um prazo de tempo (digamos, o fim de 2009).
12) Deve-se assinalar que este objetivo se baseia numa reavaliação do interesse nacional americano, de remover o veneno das relações muçulmano-americanas e árabe-americanas, fortalecer os regimes dedicados à paz, derrotar o terrorismo da Al-Qaeda, terminar as guerras do Iraque e do Afeganistão e atingir uma acomodação viável com o Irã.
13) Os termos da paz israelo-palestina são claros. Já foram cristalizados em milhares de horas de negociações, colóquios, encontros e conversas.
São eles:a) estabelecer-se-á um Estado da Palestina soberano e viável lado a lado com o Estado de Israel.
b) A fronteira entre os dois estados se baseará na linha de armistício de 1967 (a "Linha verde"). Alterações não substanciais poderão ser feitas por concordância mútua numa troca de territórios em base 1: 1.
c) Jerusalém Oriental, incluindo-se o Haram-al-Sharif (o "Monte do Templo") e todos os bairros árabes servirão como Capital da Palestina. Jerusalém Ocidental, incluindo-se o Muro Ocidental e todos os bairros judeus, servirão como Capital de Israel. Uma autoridade municipal conjunta, baseada na igualdade, poderia se estabelecer por aceitação mútua, para administrar a cidade como uma unidade territorial.
d) Todos os assentamentos colonizadores de Israel – exceto aqueles que possam ser anexados no marco de uma troca consensual – serão esvaziados (veja-se o 15 abaixo)
e) Israel reconhecerá o princípio do direito de retorno dos refugiados. Uma Comissão Conjunta de Verdade e Reconciliação, composta por palestinos, israelesnses e historiadores internacionais estudará os fatos de 1948 e 1967 e determinará quem foi responsável por cada coisa. O refugiado, individualmente, terá a escolha de 1) repatriação para o Estado da Palestina; 2) permanência onde estiver agora, com compensação generosa; 3) retorno e reassentamento em Israel; 4) migração a outro país, com compensação generosa. O número de refugiados que retornarão ao território de Israel será fixado por acordo mútuo, entendendo-se que não se fará nada para materialmente alterar a composição demográfica da população de Israel. As polpuldas verbas necessárias para a implementação desta solução devem ser fornecidas pela comunidade internacional, no interesse da paz planetária. Isto economizaria muito do dinheiro gasto hoje militarmente e a partir de presentes dos EUA.
f) A Cisjordânia, Jerusalém Oriental e a Faixa de Gaza constituirão uma unidade nacional. Um vínculo extra-territorial (estrada, trilho, túnel ou ponte) ligará a Cisjordânia e a Faixa de Gaza.
g) Israel e Síria assinarão um acordo de paz. Israel recuará até a linha de 1967 e todos os assentamentos colonizadores das Colinas de Golã serão desmantelados. A Síria interromperá todas as atividades anti-Israel, conduzidas direta ou vicariamente. Os dois lados estabelecerão relações normais.
h) De acordo com a Iniciativa Saudita de Paz, todos os membros da Liga Árabe reconhecerão Israel, e terão com Israel relações normais. Poder-se-á considerar conversações sobre uma futura União do Oriente Médio, no modelo da União Européia, possivelmente incluindo a Turquia e o Irã.
14) A unidade palestina é essencial. A paz feita só com um naco da população de nada vale. Os Estados Unidos facilitarão a reconciliação palestina e a unificação das estruturas palestinas. Para isso, os EUA terminarão com o seu boicote ao Hamas (que ganhou as últimas eleições), começarão um diálogo político com o movimento e sugerirão que Israel faça o mesmo. Os EUA respeitarão quaisquer resultados de eleições palestinas.
15) O governo dos EUA ajudará o governo de Israel a enfrentar-se com o problema dos assentamentos colonizadores. A partir de agora, os colonos terão um ano para deixar os territórios ocupados e voluntariamente voltar em troca de compensação que lhes permitirá construir seus lares dentro de Israel. Depois disso, todos os assentamentos serão esvaziados, exceto aqueles em quaisquer áreas anexadas a Israel sob o acordo de paz.
16) Eu sugiro ao Sr., como Presidente dos Estados Unidos, que venha a Israel e se dirija ao povo israelense pessoalmente, não só no pódio do parlamento, mas também num comício de massas na Praça Rabin em Tel-Aviv. O Presidente Anwar Sadat, do Egito, veio a Israel em 1977 e, ao se dirigir ao povo de Israel diretamente, mudou em tudo a atitude deles em relação à paz com o Egito. No momento, a maioria dos israelenses se sente insegura, incerta e temerosa de qualquer iniciativa ousada de paz, em parte graças a uma desconfiança de qualquer coisa que venha do lado árabe. A intervenção do Sr., neste momento crítico, poderia, literalmente, fazer milagres, ao criar a base psicológica para a paz.

Esta é uma carta aberta escrita por Uri Avnery, 85 anos, ex-deputado do Knesset, soldado que ajudou a fundar Israel em 1948 e que há décadas milita pela paz. A tradução ao português é de Idelber Avelar. O obrigado pelo envio do link vai ao Daniel do Amálgama. O pedido de divulgação vai a todos os que desejam uma paz duradoura, nos termos já reconhecidos pela comunidade internacional.

SARAMAGO DENUNCIA ISRAEL

BLOG DO U: Sem comentarios a foto abaixo revela tudo

LAMA, DE 4 ANOS DE IDADE, ENTERRADA NA FAIXA DE GAZA EM 30/12/2008


Por José Saramago.


A sigla ONU, toda a gente o sabe, significa Organização das Nações Unidas, isto é, à luz da realidade, nada ou muito pouco. Que o digam os palestinos de Gaza a quem se lhes estão esgotando os alimentos, ou que se esgotaram já, porque assim o impôs o bloqueio israelita, decidido, pelos vistos, a condenar à fome as 750 mil pessoas ali registadas como refugiados. Nem pão têm já, a farinha acabou, e o azeite, as lentilhas e o açúcar vão pelo mesmo caminho.


Desde o dia 9 de Dezembro os camiões da agência das Nações Unidas, carregados de alimentos, aguardam que o exército israelita lhes permita a entrada na faixa de Gaza, uma autorização uma vez mais negada ou que será retardada até ao último desespero e à última exasperação dos palestinos famintos. Nações Unidas? Unidas? Contando com a cumplicidade ou a cobardia internacional, Israel ri-se de recomendações, decisões e protestos, faz o que entende, quando o entende e como o entende.


Vai ao ponto de impedir a entrada de livros e instrumentos musicais como se se tratasse de produtos que iriam pôr em risco a segurança de Israel. Se o ridículo matasse não restaria de pé um único político ou um único soldado israelita, esses especialistas em crueldade, esses doutorados em desprezo que olham o mundo do alto da insolência que é a base da sua educação. Compreendemos melhor o deus bíblico quando conhecemos os seus seguidores. Jeová, ou Javé, ou como se lhe chame, é um deus rancoroso e feroz que os israelitas mantêm permanentemente atualizado.





BLOG DO U: retirado http://www.iela.ufsc.br/?page=noticia&id=744

sábado, 27 de dezembro de 2008

Assim termina um escândalo do governo FHC.


BLOG DO U: Eles posam de santos paladinos da ética, e quando eles estão envolvidos finge não ser com eles, a mídia nativa encobre tudo, ou têm parte, ou vão ter interesse nos futuros governos deles.


ESCÂNDALO DA ERA FHC


Quem se lembra do caso da máfia dos precatórios do DNER?


Na ocasião, um jornal até ganhou prêmio por insistir no escândalo que envolveu o ex-ministro e deputado federal reeleito Eliseu Padilha (PMDB-RS). Mas passados sete anos, o caso não desperta mais interesse. Em tempo: ninguém foi punido.


Nelson Breve – Carta Maior, em 26/10/2006


BRASÍLIA - A imprensa denuncia um esquema de corrupção. Funcionários de um ministério fraudam as normas dando um prejuízo enorme ao Erário. Um deles aponta o ministro como chefe. Uma sindicância do governo encontra indícios desse envolvimento, mas seu relatório nunca chega aos órgãos competentes. Um deputado de oposição pede a instalação de uma CPI. O presidente da República não toma nenhuma providência e reitera sua confiança no ministro. Parece um enredo familiar.


O que aconteceria se o fato narrado ocorresse no governo Lula? Os episódios que dominaram o noticiário político-policial nos últimos anos não deixam dúvidas: seria um escândalo estampado nas manchetes por vários meses, até que se derrubasse, ao menos, o ministro do cargo. Mas o caso descrito aconteceu no governo Fernando Henrique Cardoso. Ninguém foi punido, nem constrangido sistematicamente pelos holofotes de um noticiário persistente. Alguns veículos da imprensa deram destaque por uns dias. Um deles até ganhou prêmio por insistir um pouco mais. Passados sete anos, ninguém se lembra do caso, nem está interessado em seus resultados. O ministro foi eleito e reeleito deputado pelo Rio Grande do Sul e os processos contra ele e os assessores envolvidos seguem inconclusos nos labirintos do Poder Judiciário, que só atua com rapidez contra os cidadãos comuns pobres. contunia blog do Azenha

SÓ FALTOU VENDER O BRASIL, POIS TENTARAM ALUGAR.


BLOG DO U: Olha que encontrei no Blog do Azenha(clique aqui), uma pérola da gestão do Sociólogo que fala 3 línguas, só não soube presidir um país chamado Brasil.


O DIA EM QUE O GOVERNO BRASILEIRO DECIDIU ALUGAR UM PEDAÇO DO MARANHÃO AO ESTADO UNIDOS DAS AMÉRICAS USA.


SÃO PAULO - Um dos papéis mais importantes da internet é o de ajudar a disseminar informação. Ainda que muita gente se divirta com os bate-bocas eletrônicos, eu particularmente acho que essa é uma ferramenta essencial para a educação. E isso se deve a um fator muito específico: a internet fez com que o custo de transmissão e armazenamento de informações despencasse.


Graças à internet podemos, por exemplo, ter informações completas sobre um dos episódios mais patéticos da História recente do Brasil, que se deu em 18 de abril de 2000: a assinatura de um acordo entre o então ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg, e o então embaixador dos Estados Unidos em Brasília, Anthony Harrington.


O acordo viria a ser anulado, diante da reação de políticos e militares. Tratava do uso, pelos Estados Unidos, da base de lançamento de foguetes de Alcântara, no Maranhão. Na época ainda era possível fazer acordos de bastidores em Brasília sem que a maioria da população brasileira soubesse de nada. Hoje a maioria prefere acompanhar o Big Brother, mas ao menos tem a oportunidade, se quiser, de saber o que se passa.


Tendo morado 17 anos nos Estados Unidos sei exatamente como funcionam os americanos. São pragmáticos. Se você der um dedo, eles querem os 20. Se oferecer a mão, querem o corpo inteiro. Não é preciso emitir qualquer opinião a respeito do acordo. É só ler o texto. Revela uma postura inacreditável do governo de Fernando Henrique Cardoso em relação à soberania nacional e ao próprio território brasileiro. Subserviência com assinatura embaixo.(post do Azenha no seu blog).

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Em sintonia com Serra, Kassab negocia concessão para Sabesp



BLOG DO U: Olha as privatizações a vista, o Kassab como se sabe não cumpre o que diz, e vai devolver o controle das águas potaveis a Sabesp.


O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), dará no começo de 2009 mais uma mostra de sintonia com o seu principal apoiador na reeleição este ano, o governador paulista, José Serra (PSDB). Depois de acertar o aporte de recursos municipais para as obras do metrô, Kassab deverá encerrar uma polêmica de pelo menos dez anos e entregar sem licitação, por 30 anos, a concessão de exploração de água e esgoto na capital do Estado para a Sabesp, a companhia de saneamento estadual.


O acordo - estratégico para a empresa, que tem concentradas no município 56,3% de suas vendas - deverá ser assinado logo depois de a Câmara dos Vereadores aprovar em uma segunda votação o projeto de lei encaminhado pelo governo prevendo o acerto. A proposta foi aprovada em primeiro turno na semana passada. A nova votação deve ocorrer no início do próximo ano.

concessão de água e esgoto em cidades cuja captação e tratamento é realizada, pelo menos parcialmente, fora do município, é objeto de uma disputa judicial sem data para terminar. O Supremo Tribunal Federal (STF) analisa duas ações diretas de inconstitucionalidade que irão definir se nestes casos o poder concedente é do Estado ou dos municípios. A Lei Geral do Saneamento, em vigor desde o ano passado, é omissa neste tema. Segundo a Constituição, a responsabilidade sobre o serviço de saneamento é da prefeitura, mas no caso das cidades localizadas em regiões metropolitanas o assunto é controverso. O STF estuda a questão desde 1998.


Como a lei geral do saneamento induz à contratualização, o governo paulista têm buscado desde o ano passado a gestão associada do serviço. Na cidade de São Paulo, a Sabesp opera desde sua constituição, em 1976, sem concessão.


O projeto de Kassab exige em troca da concessão uma participação na receita com as contas de água do governo municipal, equivalentes hoje a R$ 120 milhões por ano, e planejamento conjunto de investimentos no município. Mas a entrega da concessão para a Sabesp virá acompanhada de um acordo sobre as dívidas da prefeitura com a empresa.


“Estamos negociando com a empresa o montante exato, que poderá exceder R$ 200 milhões. A prefeitura pagará este valor em suaves prestações. Poderá ser feito um acerto de contas com a parte da receita do serviço que ficaria com o município, caso a Câmara aprove o projeto”, disse o secretário municipal de Finanças, Walter Aluisio Morais Rodrigues.


Desde novembro de 2007, está em vigor um acordo que é um primeiro sinal de que a Sabesp aceitava negociar com a prefeitura seu plano de investimentos local. Neste mês, a prefeitura deixou de pagar com atraso pelos serviços da empresa, em troca da aplicação da receita em manutenção e investimentos na infra-estrutura de água e esgoto.

O projeto de Kassab, na prática, revoga uma lei municipal aprovada na gestão da petista Marta Suplicy (2001-2004), que exigia ações da Sabesp para que a concessão fosse feita e deixava aberta a possibilidade de constituir uma empresa municipal ou licitar o serviço. A proposta de Marta nunca foi aplicada, já que a Sabesp se negou a entregar ações e o tema passou a ser discutido no STF. Com a nova lei, qualquer decisão a ser tomada pelo Supremo não afetará a Sabesp. “Se a Justiça decidir que o poder concedente é do município, a concessão para a Sabesp já estará feita. Se decidir que é do Estado, permanecerá a situação atual”, disse Morais Rodrigues.

A Sabesp é uma empresa de economia mista, mas com maioria das ações em mãos do governo estadual. Teve em 2007 uma receita operacional líquida de R$ 5,9 bilhões e um lucro de R$ 1,05 bilhão. O planejamento de 2007 a 2010 prevê um investimento total de R$ 6 bilhões nos 367 municípios em que opera.

Procurada pelo Valor, a Sabesp informou por meio de sua assessoria de imprensa que só irá se pronunciar após a sanção do projeto por Kassab.

Vamos surpreender quem não acredita no Brasil, diz Lula a moradores de rua


Blog Do U: O presidente da republica Luíz Inácio Lula da Silva esteve entres os moradores de rua de São Paulo, e mais uma vez mostrou porque seu índice de popularidade só sobe, ele é um verdadeiro homem do povo, sem demagogia alguma.
Durante tradicional encontro de Natal com moradores de rua, realizado na terça-feira (23) em São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a afirmar que o Brasil está preparado para enfrentar os efeitos da crise internacional e disse que demitir pessoal, neste momento, é precipitado.

Lula recebeu reivindicações de representantes dos moradores de rua e falou sobre os cuidados do governo às classes de renda mais baixa da população.
“Não tem nada mais fácil do que cuidar de pobre, porque com um pouquinho de dinheiro uma mãe vai ao supermercado e compra tudo o que precisa. Mas cuidar de rico é uma desgraça, custa caro”, afirmou, referindo-se aos trilhões de dólares empenhados pelos bancos centrais de todo o mundo para ajudar os bancos afetados pela crise.
No Brasil, a gente não teve esse problema, não passamos dinheiro para bancos. E se tiver que passar alguma coisa, vamos passar para quem produz e gera emprego. Vamos passar para quem vai produzir um produto e gerar um emprego”, afirmou.
No encontro, moradores de rua reclamaram da burocracia que dificulta o cumprimento de programas voltados a eles e queixaram-se das agressões sofridas pela prefeitura de São Paulo – administrada pelo demo Gilberto Kassab. Entre outras acusações, eles disseram que são atacados com jatos d’água durante a madrugada.

A critica a Kassab.

“Eu confesso que eu achava que, em São Paulo, as coisas estavam andando bem, porque eu falei, da outra vez que vim aqui, com o prefeito. E, pelo que estou vendo, as coisas não aconteceram”, lamentou o presidente. E continuou: “É um descalabro as pessoas não respeitarem um ser humano apenas porque ele é pobre”.

O otimismo:

Durante tradicional encontro de Natal com moradores de rua, realizado na terça-feira (23) em São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a afirmar que o Brasil está preparado para enfrentar os efeitos da crise internacional e disse que demitir pessoal, neste momento, é precipitado.


“Nós vamos surpreender aqueles que não acreditam no Brasil”, afirmou o presidente.





sábado, 20 de dezembro de 2008

Kassab: 270 cargos para ‘neoaliados’


BLOG DO U:Olha á incoerência da mídia nativa, para aumentar os vereadores eles repercutem e discutem, mas quando é o prefeito Kassab que consegue aprovar a criação 5 novas secretarias e mais de 270 cargos de confiança está tudo normal, ao custo de R$ 5 milhões ao ano segundo a bancada de oposição.


'TREM DA ALEGRIA' “É um verdadeiro trem da alegria do prefeito. Ele corta R$ 2 bilhões em investimentos e agora aparece com 270 novos comissionados. É muita incoerência para quem atacava o governo Marta.” disse um vereador do PT.


Apesar de repetir após a reeleição que não criaria cargos para alocar aliados de campanha, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) vai iniciar seu segundo mandato em 1º de Janeiro com uma equipe mais inchada. O democrata conseguiu aprovar na madrugada de ontem, na última sessão do ano da Câmara Municipal, dois projetos que criam 270 cargos comissionados e cinco novas secretarias. Segundo o governo, o impacto na folha de pagamento da cidade será de R$ 5 milhões anuais, mas a bancada do PT na Casa calcula o dobro.


Só do projeto que reestrutura a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, surgem 197 vagas para cargos de confiança, sendo 39 novas e 158 congeladas desde 2005. Mais 70 vêm com projeto que cria a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (53 cargos) - desmembrada de Planejamento Urbano - e recria a Secretaria de Segurança Urbana (17). Seus titulares serão, respectivamente, Miguel Luiz Bucalem e Edsom Ortega Marques.


Entram na soma ainda os três cargos de secretário especial para os futuros titulares das pastas Direitos Humanos (José Gregori), Controle Urbano (Orlando Almeida) e Especial da Mulher (José Aristodemo Pinotti). Apenas a bancada do PT, com 12 vereadores votou contra os projetos. A assessoria do prefeito, procurada para falar do aumento da equipe de governo, não retornou.


Vereadores governistas ligam o lote de cargos à viabilização de dois projetos do prefeito: a revisão do Plano Diretor, já em 2009, e a promessa de criar cem parques até 2012. “Essa minireforma contempla o desejo da sociedade por uma cidade melhor, com mais verde e desenvolvimento feito por meio de diretrizes escolhidas pela própria população”, defendeu o líder do governo na Câmara, José Police Neto (PSDB), o Netinho.

Temporão diz que modelo de hospital público está falido


BLOG DO U: Olha que eu encontrei no blog do Nassif, é o ministro da saúde Temporão falando das santas casas do país inteiro.

Esse tema é dos mais relevantes. Temporão é membro do Partido Sanitarista, o grupo de médicos que mudou a saúde pública do país, sem dogmatismo e sem se filiar a correntes ideológicas. Simplesmente buscando as melhores soluções para atender a população. Leia na sequência

DA SUCURSAL DO RIO


O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse ontem que o modelo de administração dos hospitais públicos no país “”acabou e está falido”. A declaração foi dada na solenidade de liberação de R$ 193 milhões para a construção de 126 UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento) em 26 Estados e no DF


“”Elas [as UPAs] entram com o poder dinamizador de repensar o sistema. Como disse há pouco o governador [José Roberto Arruda, do Distrito Federal], o modelo de administrar os hospitais públicos acabou e está falido. Temos que inovar e fazer o novo”, disse Temporão, no Rio.


Criadas em 2007 no Rio, as UPAs, montadas em contêineres, têm como função desafogar as emergências dos hospitais. Temporão disse ontem que pretende espalhar 5.000 unidades pelo país até o final de 2010.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

A GLOBO EM DEFESA DA ELITE BRANCA DE OLHOS AZUIS

BLOG DO U: Olha que encontrei no blog do Azenha, para quem que saber o que é inverter a prioridade social.

A Rede Globo, no Jornal Nacional, criticou o projeto que regulamenta cotas para alunos do ensino público, bem como para negros e indígenas: os Deficientes Cívicos. O jornalista dizia que não foi feita uma ampla discussão envolvendo a sociedade e que o imediatismo era eleitoreiro e irresponsável. Como um desastrado partidário da dialética, o Jornal Nacional ouviu duas pessoas: uma antropóloga, contrária ao sistema de cotas, e um deputado do PSB do Espírito Santo - que apareceu pela primeira vez em cadeia nacional -, também contrário às cotas. Qual debate? Ora, eu pergunto, se a Globo realmente tem interesse num debate amplo envolvendo a sociedade, acadêmicos e políticos, por que ela nunca promoveu uma discussão? Por que ela nunca patrocinou um debate no horário do besteirol Big Brother?

O fato é que o senhor Ali Kamel, diretor de jornalismo da Globo, é contrário às cotas, e sempre que pode externa isso em suas colunas, sempre com comparações de senso comum e exemplos pessoais inadequados. Veja a metodologia de discussão sobre cotas engendrada pelas Organizações Globo, sob o comando do senhor Ali Kamel: a antropóloga da USP entrevistada ontem disse que o sistema de cotas iria instituir a raça no Brasil, seja lá o que essa afirmação estapafúrdia queira significar, ela também disse que isso é obra de um governo às vésperas de uma eleição. Minha senhora, o sistema de cotas não é uma iniciativa deste governo, é resultado de uma intensa discussão entre a academia, movimentos sociais, movimentos negros etc. Aqui em Brasília a discussão foi encabeçada pelo antropólogo José Jorge (UnB), que deveria ter sido entrevistado pela Globo, porque está envolvido na discussão desde o seu início.

Por que a Globo decidiu pela antropóloga contrária às cotas? Por que ninguém tem coragem de dizer que as universidades federais brasileiras sempre operaram num sistema de cotas para brancos endinheirados? Por que ninguém tem coragem de dizer que a metodologia dos vestibulares visa beneficiar os alunos de escolas particulares?

A universidade surgiu no Brasil para servir à elite, que não queria mais mandar os seus filhos para Coimbra ou Londres! A USP, segundo o antropólogo Claude Levi Strauss, foi feita pelos barões de São Paulo para atender aos seus filhos; ali as aulas eram ministradas por sumidades européias em italiano e francês. Sempre se privilegiou a Europa no ensino de história, filosofia, literatura e artes em geral nas universidades brasileiras, como se não existissem correlatos na América Latina (cheia de Prêmios Nobels em literatura), na África ou na Ásia. Não é à toa que não se fala na contribuição árabe para a constituição do que é hoje o mundo ocidental!

A universidade é monotemática, não representa a diversidade brasileira, não traz as minorias para discussão e não enriquece o seu discurso com contribuições originais. É sempre mais do mesmo!

Por isso, os cursos de Nutrição têm disciplinas obrigatórias voltadas a emagrecer os ricos, e não têm disciplinas obrigatórias voltadas a engordar os pobres, como dizem; as faculdades de Agronomia têm disciplinas obrigatórias voltadas ao latifúndio e às monoculturas, nada em relação à agricultura familiar e de subsistência; há cursos de Publicidade nas Universidades Federais - o que é um acinte e um contra senso -, a quem irão servir esses senhores depois de formados?; os cursos de Literatura não falam em Literatura Africana, Latino Americana ou Oriental, somente se fala em franceses e ingleses; as Faculdades de Filosofia não falam dos continentes colocados como periféricos, só falam em gregos e troianos; os homens civilizados, que viviam em cidades enormes e com edificações maravilhosas na América Central, com cidades mais populosas que qualquer outra na Europa, ainda são descritos pejorativamente como índios.

Mas, como definir quem é negro, perguntam os racistas incautos. Eu sugiro uma metodologia muito simples: coloque na banca examinadora um PM, uma gerente de loja de um Shopping Center, um empregador que exige boa aparência, um diretor de televisão, uma mãe cafetina procurando um bom partido pra filha etc. Não faltam agentes sociais versados em identificar negros e discriminá-los. A hipocrisia é que cega a sociedade!

Por que não se fala na Lei do Boi, que garantia vagas nas universidades aos filhos de pecuaristas? Por que ainda acham que o vestibular, no modelo em que é feito, é a melhor maneira de escolher cidadãos críticos e inteligentes para pensar a sociedade?

Por que os vestibulares não são elaborados de acordo com o conteúdo programático das escolas públicas? É interessante para o país que as escolas particulares tenham se convertido em laboratórios onde se treinam jovens para passar no vestibular?

O modelo atual de vestibulares nos faz crer, e sobretudo àqueles que falam no mérito de se tirar uma nota cada vez mais alta para passar no vestibular, que garotos que passaram em primeiro lugar em Medicina ou Direito são futuros intelectuais, gênios prontos a servir à sociedade com soluções inovadoras e inteligentes. É como se a juventude formada em Direito e Medicina, pelas universidades federais, fossem a elite intelectual da nossa geração, profissionais de ponta na função que exercem. Por que o cara que consegue decorar a tabela periódica e as fórmulas de química, física e matemática; e decore datas, nomes de livros, vida de autores, perfil dos grandes vultos (tudo dentro da perspectiva monotemática e eurocêntrica de nossas academias), são os que têm o mérito de entrar para a academia e propor soluções inteligentes para o país, que faça um país cada vez melhor? Por que o cara que tem vocação pra ser Assistente Social, Educador, Filósofo, Historiador etc. tem que decorar a Tabela Periódica? Porque se não decorar as fórmulas de química e física, embora nunca vá utilizá-las, o cidadão não pode entrar na universidade!!! A maior parte do conteúdo estudado para o vestibular é decorado para uma finalidade, desvanecendo depois de cumprido o objetivo. Você que estudou numa federal há mais de dez anos, volte lá e faça vestibular para o mesmo curso que você passou, sem ter que entrar num cursinho para lembrar aquelas coisas todas que meteram na sua cabeça e você nunca mais ouviu falar. Porque as leis da física são as mesmas, Napoleão não fez nada de novo, a tabela periódica tem a mesma configuração, as regras gramaticais continuam inalteradas etc. O que mede o vestibular? O que é mensurado ali?

As cotas vão diminuir o nível das universidades? Qual nível? De que universidades? Que pesquisas comprovam isso? Recentemente a UFBA (Universidade Federal da Bahia) fez uma pesquisa e constatou, por meio de números, que não há diferença de rendimento entre alunos cotistas e não cotistas; os números revelam inclusive que no quesito freqüência, os alunos cotistas estão em vantagem, são mais assíduos. Não é problemático que numa pesquisa feita por um professor da USP, com base no cadastro de alunos que ingressaram nesta universidade em 2003, demonstrou que uma única rua da região abastada dos Jardins, colocou mais alunos na USP do que 80 bairros pobres da periferia da cidade! Cotas? É um velado sistema de cotas? Qual é a metodologia? Qual a finalidade?

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Parabens ao grupo Choro Das 3 que é natural de Porto Feliz


O ano de 2008 marca o lançamento do primeiro CD do grupo, “Meu Brasil Brasileiro” (Som Livre), que foi produzido em todas as etapas pelas garotas, contando sempre com a participação do paizão Eduardo, no pandeiro.
Destaque para as belíssimas “Brejeiro”, de Ernesto Nazareth, “Flor de abacate”, de Álvaro Sandim, “Doce de Coco”, de Jacob do Bandolim além de clássicos de Pixinguinha, Zequinha de Abreu, Ary Barroso, João Pernambuco, entre outros.
Aprendi a gostar de “Chorinho” com elas e fico super feliz com o surgimento de novos grupos de choro, objetivando levar às pessoas a história musical do nosso país, conferindo ao choro seu lugar de destaque nessa história que já é centenária e encanta pessoas do mundo inteiro.
É Nossa Gente Fazendo História em Porto Feliz, no Brasil e no Mundo interiro.
Vida longa ao “Choro das 3”!!!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

PLACAR FAZ PIADA COM O CORINGÃO E SE DÁ MAL.

27/11/2008 - 11:13
Corinthians: Piada fenomenal


Do Jornal PlacarSâo Paulo (SP) - A fotomontagem é tão verdadeira quanto as manchetes que levam a sério a possibilidade de o Fenômeno aparecer com a camisa 9 do Timão ano que vem.


Parte da imprensa paulista caiu no oba-oba da contratação de Ronaldo pelo Corinthians. A ilusão vem sendo alimentada pelo departamento de marketing do clube, que diz estar empenhado em buscar parceiros para o projeto mirabolante - com isso, espertamente, garante espaço para o clube na mídia.


O que há de verdade: o Corinthians abre suas portas para o jogador. Mas Ronaldo não se empolga nem um pouco com a idéia. Responde que agradece, mas que, se voltar a jogar, e se isso acontecer no Brasil, ele quer defender seu clube do coração, o Flamengo.


Ronaldo não vem, corintianos. Mas nem por isso a gente vai deixar de se divertir e fazer piada com isso...


Por enquanto, conforme o Jornal Placar publicou na sexta-feira, o único jogador realmente engatilhado para 2009 é Túlio. Calma, trata-se do volante do Botafogo...


O esporte como referência do ocaso por Mauro Carrara Anciã de dentes podres, a grande imprensa brasileira sorri agora em agonia de morte.


Mas quanto lhe resta de energia e credibilidade? Quanto? É cada vez maior o número de leitores, ouvintes e telespectadores que despertam do transe midiático.


Percebem que muitos dos fabricantes de notícias estão pautados somente pelo oportunismo, pelo rancor e pela arrogância. Nas tais redações, agora enxutas, quase nada se apura.


Muitos dos profissionais têm como fontes os próprios editores generais ou os lobos lobistas. A informação deriva da fofoca ou da boataria plantada.


A moldagem do bolo jornalístico obedece, quase sempre, aos interesses de grandes corporações ou de grupos políticos conservadores ou golpistas.


É o que se vê nas mais diversas editorias. No caso do esporte, tudo que tem relação com o popular e com os outsiders sociais é alvo de hostilidades e ações de desconstrução da imagem.


Clube do coração do presidente Lula, a agremiação dos operários e carroceiros do Bom Retiro tem sofrido perseguição implacável da mídia monopolista, especialmente dos veículos da Editora Abril.


O que vem de lá, segundo os escribas e arautos de aluguel, é sempre ruim e condenável. A peça jornalística é sempre peça de desqualificação. Afinal, trata-se de metralhar um ethos.


O Timão é o clube dos excluídos, dos anarquistas da antiga Light, dos braçais insurgentes, dos negros e pardos, dos imigrantes libaneses, gregos e japoneses, e de todos aqueles que buscavam protagonismo na terra dos aristocratas do café e dos industriais emergentes.


E seu ethos continua este, quase 100 anos depois. O Corinthians virou para a imprensa esportiva paulista o que é o PT para os imprensaleiros da área política.


Destaca-se e exagera-se o que é negativo. Não sempre, mas quase sempre. Poucos dias atrás, a revista Placar, braço esportivo da editora Abril, a mesma que publica Veja, publicou o texto acima, ilustrado por uma descuidada montagem fotográfica.


Nada há de jornalismo. Vê-se somente o desejo de produzir algum humor de maledicência, ao estilo rasteiro e pobre de Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo. Vale dizer que, no dia 9, o craque Ronaldo anunciou sua contratação pelo Alvinegro.


Mais uma barriga fenomenal de uma imprensa que agoniza desmoralizada. No dia 10, o site da revista já apresentava quase 1 mil protestos de leitores, muitos deles anunciando boicote aos péssimos produtos da Abril.


Bateu! Tomou!

As dores da transição



Vale a pena observar os desdobramentos dos protestos contra a polícia grega. O movimento está começando a se espalhar por muitos países europeus. Eu percebo pelo que pude ler no folha on-line que há uma retomada de temas caros aos movimentos populares. O assassinato do jovem na Grécia parece ter sido um mero estopim.


O capitalismo ferrar o terceiro mundo sempre foi considerado normal. Na hora em que os países centrais começam a ser vítimas de uma face promíscua do capitalismo, a formação de correntes de descontentamentos pode influenciar movimentos como os que estão sendo verificados. Vale a pena rever o que o Marx falava sobre a implantação de revoluções anti-capitalistas em países centrais do capitalismo. clique aqui

Pacote muda Imposto de Renda, corta tributos e isenta carro 1.0 de IPI



NOVO IMPOSTO DE RENDA,

SALÁRIO-----------------------------------------------------ALÍQUOTA

Até R$ 1.434.-------------------------------------------------------zero
Acima de R$ 1.434 até R$ 2.150------------------------------------7,5%

Acima de R$ 2.150 até R$ 2.866-------------------------------------15%

Acima de R$ 2.866 até R$ 3.582----------------------------------22,5%

Acima de R$ 3.582--------------------------------------------------27,5%

Um pacote contra a crise econômica que muda o Imposto de Renda, corta outros impostos e isenta carros 1.0 de IPI foi anunciado nesta quinta-feira pelo governo federal.Entre as medidas, estão a reformulação da tabela do Imposto de Renda para as pessoas físicas (IRPF), redução do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para baratear o crédito, e corte do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de carros, para melhorar o fluxo de caixa das empresas, evitando demissões em massa.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Ronaldo se diz "mais um louco" por ter assinado com o Corinthians


Blog do U: O atacante Ronaldo, confirmado nesta terça-feira como novo reforço do Corinthians, usou o famoso coro da torcida alvinegra para explicar sua decisão de trocar propostas do exterior por um contrato com a equipe recém-chegada da segunda divisão. Em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, o Fenômeno se disse mais um louco em meio a um bando de loucos.

O povo trabalhador da o seu recado aos pessimistas

publicado no blog do azenha http://www.viomundo.com.br/

Datafolha: Pesquisa espontânea mostra verdadeira dimensão de Serra


Muita gente considera que o atual governador de São Paulo, José Serra, já é o próximo presidente da República, embora a eleição vá ocorrer somente daqui a dois anos. Ainda mais agora, insuflada pela mídia corporativa e influenciada pela leitura apressada (e conveniente, para seus propósitos) que a mídia serrista faz da última pesquisa Datafolha.


Mas não é bem assim. Repare esses dados, retirados da mesmíssima pesquisa, que mostram que Serra não está com essa bola toda. Muito pelo contrário.



Pergunta: Em 2010 haverá eleição para presidente da República. Em quem você gostaria de votar para presidente na eleição de 2010? (Resposta espontânea [aquela em que nenhum nome é apresentado] e única, em %):
1. Não sabe – 48%

2. Lula – 25%3.

Outras respostas – 7%

4. José Serra – 6%

5. Aécio Neves – 4%
6. Em branco / nulo / nenhum – 3%

7. Dilma Roussef – 2%

8. Geraldo Alckmin – 2%

9. Ciro Gomes – 1%10.

Heloísa Helena – 1%11.

Recusa / não respondeu – 1%


Essa é a barbada? Esse é o homem eleito? Ministro da Saúde de FHC, candidato a presidente em 2002, prefeito de São Paulo e atual governador do maior estado brasileiro (sozinho, SP representa 23% do total de votos do Brasil), com a mídia corporativa a seu favor, e Serra é apenas o quarto na pesquisa, com míseros 6%?...
Segundo o Datafolha, foram ouvidos 3486 eleitores. Com seus 6%, Serra foi citado por 209 deles. Essa é a barbada?

Veja o que Mino Carta fala sobre Lula, a Folha e os intelectuais.


Telefona Jean-Paul Lagarride, de Vladivostok. “Você leu a Folha de sábado?” Não, não leio a Folha e qualquer outro jornalão nativo, a não ser que algum amigo chame a minha atenção para algum artigo ou reportagem, para estimular o meu bom ou mau humor. “Então você perdeu algo importante para entender até onde vai a irresponsabilidade do Lula na sua tentativa de mostrar aos brasileiros que não há crise”. E como se deu a denúncia? “Um grupo de grandes intelectuais, ouvidos pela Folha, põem seus dedos na ferida”. Como? “O Goldberg, por exemplo, avisa que o cidadão se alheia cada vez mais da realidade se o aval vem do próprio presidente, e por isso a sociedade brasileira se nega à maturidade”. Ah, Jacob Pinheiro Goldenberg... E quem mais, na ínclita companhia? “Figuras de imenso saber e infindo destemor, o historiador Boris Fausto e o sociólogo Bolívar Lamounier, ainda bem que o Brasil pode contar com personagens deste porte”. “São todos tucanos, estão para Fernando Henrique Cardoso como o cinto está para as calças”, permito-me observar. Jean-Paul entrega-se a uma pausa, eu volto à carta: “Gostaria que eles tivessem se manifestado quando FHC, quando presidente por dois mandatos, aproveitou o largo período para quebrar o País três vezes”. “É – admite Jean-Paul, – isso é verdade...” Percebo-o de súbito um tanto desolado. Pretendo reanimá-lo: “Que acha você, honrado jornalista, de um jornal que para falar dos comportamentos de Lula ouve somente seus adversários, como se, no caso, não houvesse intelectuais em outras áreas políticas?” “Bem, – diz ele, – isto não é jornalismo”.

"É preciso salvar o planeta do capitalismo"


Em um documento enviado para a XIV Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, o presidente da Bolívia, Evo Morales, diz que a competição e a sede de lucro sem limites do sistema capitalista estão destroçando o planeta. Para o líder boliviano, “a mudança climática colocou toda a humanidade diante de uma disjuntiva: continuar pelo caminho do capitalismo e da morte, ou empreender o caminho da harmonia com a natureza e do respeito à vida”.


Evo Morales propõe a criação de uma Organização Mundial do Meio Ambiente e da Mudança Climática, a qual se subordinem as organizações comerciais e financeiras multilaterais, para promover um modelo distinto de desenvolvimento, amigável com a natureza e que resolva os graves problemas da pobreza. E defende a transformação estrutural da Organização Mundial do Comércio (OMC), do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do sistema econômico internacional em seu conjunto, "a fim de garantir um comércio justo e complementar, um financiamento sem condicionamentos para um desenvolvimento sustentável que não esbanje os recursos naturais e os combustíveis fósseis nos processos de produção, comércio e transporte de produtos".

Leia a íntegra do documento na pagína da revista Carta Maior clicando aqui

Uma homenagem a este ilustre cidadão. Bolinha


Faleceu no domingo, dia 7, às 18h30, em Sorocaba, Wilson Fernando da Silva, o Bolinha, que presidiu o Sindicato dos Metalúrgicos da Região nos anos 80 e levou a categoria a ser uma das primeiras do país a se filiar à então recém-fundada CUT.

Bolinha tinha 57 anos de idade e há um ano lutava contra um câncer. Ele deixa esposa, Lucilia, três filhos Daniela (34), Francis (33), Camila (30) e três netos. Amigo do presidente Lula desde a década de 60 e militante sindical metalúrgico do ABC nos anos 70, Bolinha mudou-se para Sorocaba em 1981.

Logo empregou-se em uma metalúrgica local e, em 1983, disputou as eleições do sindicato e derrotou a diretoria de então, considerada atrelada ao empresariado e simpática ao regime militar.

Mesmo em Sorocaba, Bolinha não perdeu contato com Lula, pois, além do companheirismo entre eles desde a época das históricas lutas sindicais do ABC, as famílias de ambos desenvolveram laços de amizade.

Ao longo de sua trajetória, Bolinha também conquistou a admiração e o respeito de outras lideranças de projeção do PT, como o senador Aloísio Mercadante e os deputados federais Vicentinho e Arlindo Chinaglia, entre outros. Autoridades que passaram pelo velório na tarde de segunda e teve como maiores ilustres o ex Ministro da Previdência Luiz Marinho e o mais esperado e seu amigo pessoal o Presindete da Republica Luis Inácio Lula da Silva.

Bolinha foi velado na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, na rua Júlio Hanser, 140, perto da rodoviária de Sorocaba. O sepultamento aconteceu no cemitério Pax, em Sorocaba.

Bolinha foi eleito presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região por duas gestões: 1983/86 e 1986/89. Ele deixou a diretoria em 1989, mas retornou em 1992, quando foi eleito membro da executiva. Em 1998 ele deixou definitivamente a direção sindical. Bolinha estava aposentado, mas lideranças políticas e sindicais, da CUT, do PT e de movimentos sociais da região de Sorocaba nunca deixaram de procurar os conselhos e orientações do pioneiro e carismático líder.

Sindicalismo em Sorocaba“Bolinha dava um conselho aos novos dirigentes que considero a síntese da personalidade dele mesmo. Ele dizia que ao bom militante não devem faltar duas virtudes: a capacidade de indignar-se diante das injustiças e a consciência de que é necessário ser um eterno aprendiz” - Carlos Roberto de Gáspari, que presidiu o sindicato de 1992 a 1995 e de 1995 a 1998.“Bolinha era nossa principal referência política. Ele construiu o alicerce dos movimentos sindical e social na região.

Uma pessoa inteligente, decidida, idealista, convicta ... mas extremamente generosa e sensível. Um exemplo de líder e de ser humano para todos os que conviveram com ele” — Izídio de Brito Correia, presidente do Sindicato desde 1998“Bolinha não veio ao mundo para ser coadjuvante.

Ele veio para ser protagonista. Em tudo o que ele participava, era líder. Era de uma inteligência incomum, de uma garra contagiante e, ainda, extremamente simpático. Conquistava a todos que conviviam com ele” – Hamilton Pereira, deputado estadual (PT-SP) e ex-diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região

Morre Bolinha, primeiro dirigente da CUT na região


Wilson Fernando da Silva, Bolinha, era amigo de Lula desde a década de 60 e foi companheiro de sindicalismo do presidente nos anos 70.

O Presidente da Republica Luiz Inacío Lula da Silva se deslocou de Brasilia á Sorocaba só para poder fazer uma homenagem e se despedir do companheiro de longa história o Bolinha.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

PT da região de Sorocaba avalia eleições de 2008

No último dia 29, sábado, a Macrorregião de Sorocaba do Partido dos Trabalhadores realizou uma plenária para avaliar, em conjunto, os resultados das eleições municipais deste ano. Nas 29 cidades abrangidas, o PT elegeu três prefeitos (Carlos Pivetta, em Votorantim, Geremias Ribeiro Pinto, em Piedade, e Cláudio Maffei, em Porto Feliz, reeleito); três vice-prefeitos (Juvenil Cirelli, em Salto, reeleito em coligação com o PDT, Antônio Justo, em Alumínio, eleito em coligação com o PMDB, e Donizete Menk, em Capela do Alto, em coligação com o PV), além de 24 vereadores. Na abertura do encontro, ocorrido no Centro de Convenções do Sindicato dos Condutores, em Votorantim, o coordenador da Macro, Eugênio Fattori, o Geninho, mostrou um comparativo entre os resultados de 2004 e 2008. Nas eleições passadas, o PT teve candidatos próprios em 18 cidades da região e elegeu apenas um prefeito, o de Porto Feliz. Em 2008, com cabeças de chapa em 10 cidades, o partido fez três prefeitos. Márcio Cruz, integrante da executiva estadual do partido, mostrou dados gerais: das 214 prefeituras que disputou no estado, o PT elegeu 64 prefeitos.
BU: Vale lembrar que o vice prefeito de Porto Feliz também é do PT o Professor Júlio Bronze, pois sempre é esquecido o vice da chamada chapa pura.

O cala boca de Lula em FHC.




Fala, Lula!


É preciso impor um plano rigoroso de diminuição imediata das taxas de juros e submeter o Banco Central às diretrizes do governo, eleito para promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil e não o enriquecimento dos banqueiros.






Cala a boca, FHC!


Quem quebrou a economia brasileira três vezes e na última, em 1999, subiu a taxa de juros para 49%? Quem fez a Petrobras mudar de nome para Petrobrax, para tentar privatizá-la?

Aprovação de Lula bate novo recorde e chega a 70%, aponta Datafolha

BU: A mídia sempre da um jeito de esconder alguma coisa. Me permita uma emenda à matéria. A aprovação do Presidente Lula é de 93%. 70% é o índice de avaliação entre bom e ótimo. Mas mais uma vez é truque de mídia. Me lembro muito bem que quando estas agências de notícias publicavam os índices do governo fhc contavam regular como aprovação.
Clique aqui para ver o resultado (datafolha)



O levantamento foi feito entre os dias 25 e 28 de Novembro. A margem de erro máxima é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Foram ouvidos 3.486 brasileiros com mais de 16 anos em todo o país. Pesquisa Datafolha divulgada pelo jornal "Folha de S. Paulo" nesta sexta-feira (5) aponta que a avaliação positiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, isto é, dos brasileiros que consideram o governo ótimo ou bom, chegou a 70%. Trata-se de um novo recorde, com Lula alcançando um índice nunca atingido por outro presidente no país desde a redemocratização.


O levantamento foi feito entre os dias 25 e 28 de Novembro. A margem de erro máxima é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Foram ouvidos 3.486 brasileiros com mais de 16 anos em todo o país.
Outros presidentes

O Datafolha mostra ainda qual foi a melhor avaliação de cada um dos presidentes desde Fernando Collor de Mello. Foi considerado o percentual de pessoas que considera o governo "ótimo" ou "bom". Veja abaixo:
Fernando Collor de Mello (1990-1992): 36%
Itamar Franco (1992-1994): 41%
Fernando Henrique Cardoso (1995-1998): 47%
Fernando Henrique Cardoso (1999-2002): 31%
Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006): 53%
Luiz Inácio Lula da Silva (2007-2010): 70%

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

SANTA CATARINA: A TRAGÉDIA E OS COMÉDIAS

A terra do vinho viu as vidas mergulharem em valas de lama e barro. Tudo ali, na terra mole de Santa Catarina, tem as fortes nuances do trágico. Estou pensando em Nietzsche nesse momento.

A beleza plástica das encostas, a beleza da vegetação e da gente, evoca a tudo que é apolíneo. Terra do Guga e de várias modelos internacionais e atrizes globais, terra da magia e da arte que encanta. Apolíneo.

E de repente, num átimo, os trovões anunciam a triunfo do Deus Dionísio. A destruição total para que tudo se renove a volte a ser apolíneo.

Ergamos as taças de vinho, façamos uma libação ao grande Dionísio, que dancem as bacantes, que saltem os Sátiros, que o coro anuncie o ditirambo. A vida é cíclica!"Ora, direis, ouvir estrelas..."

Vamos à encenação midiática. Vamos a um simples recorte. Começarei por um exemplo. Certo dia, ainda nos tempos de Universidade, chega um jovem à sala de aula, interrompe-a e pede para que os alunos doem casacos para os que sofrem com o frio no Vale do Jequitinhonha. Eu levantei o braço e perguntei: Jovem, filho do homem, onde fica o vale do Jequitinhonha? Ele desdenhou da minha ignorância, mas respondeu-me prontamente. E eu disse, mas antes de chegar aqui à UnB você não vê que há pessoas morando debaixo de lonas negras? Não vê a tragédia aqui, dos mendigos debaixo de marquises, dos pedintes dos sinais? Sabe quanto de frio passam os que vivem em nossas periferias? Por que ir tão longe, por que escolher esta tragédia tão distante; é por desencargo de consciência?

Ora, fui buscar a origem disso, descobri que Dona Ruth Cardoso havia escolhido o Vale para começar o seu Universidade Solidária, o vale tava na moda, tava na mídia!

Era isso, o rapaz estava com os seus sentimentos direcionados pela mídia, porém insensível às outras tragédias.

Os dramaturgos gregos tinham na tragédia o sentido moral e didático. Toda tragédia tem essa finalidade. Veja a Paixão de Cristo que, insisto, nasce da tragédia grega e tem todos os elementos desta e a sintaxe helênica. Do que nos fala esta nossa tragédia?

Essa catarse, como queria Aristóteles, essa purificação interior é o meu objeto de estudo agora.

Ela fala muito sobre nós, sobre o nosso ethos, sobre o nosso ser social. É nesse tipo de tragédia, midiatizada, que nos vemos humanos, demasiadamente humanos: mortais, solidários, irmãos, cheios de amor e compaixão. Sem isso somos o que somos: egoístas, cínicos e insensíveis.A tragédia nos redime!

De Brasília parte um comboio com toneladas de alimentos, roupas e água. O comboio ruma à Santa Catarina, onde algumas pessoas invadiram encostas para construírem suas casas e desmataram para plantar, anunciando uma tragédia.

No caminho, o comboio passa por várias periferias, passa por pedintes, passa por miseráveis e por gente que sofre com a seca; enfim, desfila por entre a tragédia humana de todos os dias e que por isso mesmo foi convertida em banalidade.

Numa cidadezinha agredida pela seca, dois meninos seminus caminham com latas d'água na cabeça. Vinham da beira de um barranco de onde extraíram, de um poço raso onde o gado magro acabou de beber e de babar, um pouco de lama limo para cozinhar em casa.

Os meninos vêem os caminhões passarem e perguntam ao pai que vai se achegando:

- Ué, Pai, onde será que vai tanta coisa? Ao que o pai responde:

-Acho que é a cumida que o povo da cidade grande tá mandando pro povo que vive debaixo d'água; eu vi na TV. E o menino ingenuamente retruca:

- E por que eles num deixa um pouco dessa comida aqui pra quem vive em cima da seca?

E do céu, tronitruante, irrompe a voz sarcástica e sacra do velho e bom Machado de Assis; imperativa:

"...Há entre o céu e a terra, Horácio, muitas coisas mais do que sonha a vossa vã filantropia"

! Lelê Teles, Brasília.blog do Lelê Teles:
http://fastosenefastos.blogspot.comBlog de poesias:
http://blogdoleleteles.blogspot.com/

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Dilma: Investimentos do PAC, Pré-Sal e programas sociais serão mantidos.


A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou nesta quarta-feira (3) que serão mantidos os investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do Pré-Sal e dos programas sociais que, juntos, formam um tripé que permite ao país manter o ciclo de crescimento, ter posição estratégica na área de energia e gerar emprego e renda.

Em audiência pública promovida por seis comissões da Câmara, Dilma Roussef fez um diagnóstico da crise financeira mundial e afirmou que o PAC ajudará o País a reposicionar sua economia. "O PAC, o Pré-Sal e os gastos sociais são condição para a superação dos desequilíbrios regionais e das desigualdades sociais e para o fortalecimento do mercado interno, com continuidade do desenvolvimento. O PAC não tem obras desnecessárias", disse.

Aos parlamentares, a ministra afirmou que a atual crise internacional tem reflexos negativos em todo o mundo e é difícil prever sua duração e profundidade. Segundo ela, a crise é mais grave do que a de 1929 e a dos anos 90, mas o Brasil tem hoje produto, emprego, renda e investimento em expansão, após 25 anos de crescimento baixo e volátil. "O Brasil tem condições de enfrentar a crise e aproveitar oportunidades. Vamos fazer um esforço conjunto para enfrentar a situação", avaliou.

A ministra destacou que a crise provocou um impacto menor nos países emergentes, onde se configura uma desaceleração de crescimento, mas sem recessão. O quadro, afirmou, é de redução de crédito e elevação do custo financeiro, além de saída de capitais (remessas ao exterior de lucros das empresas, venda de ações na Bolsa e outros ativos para cobrir prejuízos em outras praças) e desvalorização cambial. "No entanto, o Brasil está melhor preparado porque rompeu com o círculo vicioso das crises anteriores, da década de 90 e dos anos 2001 e 2002, quando tinha uma economia mais frágil, dívida interna fortemente indexada ao dólar e baixo nível de reservas. Os acordos com o FMI (Fundo Monetário Internacional) ajudavam a aumentar a crise: corte no investimento e restrição ao consumo aprofundavam a recessão", lembrou.

Por outro lado, disse, o país está hoje mais preparado para enfrentar crises e o governo promoveu um novo ciclo de desenvolvimento, com melhoria da situação fiscal e menor dívida pública (36,6% do PIB, em 2008, contra 52,4% em 2003)/; reservas elevadas em dólar (US$ 205,7 bilhões em novembro de 2008); controle da inflação e sistema financeiro com bons fundamentos, com bancos públicos fortes. "O governo tem instrumentos para enfrentar a crise, com manutenção dos investimentos do PAC/ Pré-Sal/programas sociais e contenção do crescimento do gasto de custeio", disse.

Segundo Dilma Rousseff, é possível rever os gastos de custeio e avaliar o que é possível cortar. "Temos também de analisar como se comportará a arrecadação. A arrecadação só tem queda expressiva se cair o nível de atividade, de investimento e de emprego. Não digo que não se deve ter cautela, mas a situação não é de retomar modelos anteriores (de enfrentamento de crise), com queda líquida de 25% nos investimentos. Hoje temos margem de atuação", defendeu.

A audiência pública foi promovida pelas comissões de Finanças e Tributação; de Desenvolvimento Urbano; de Fiscalização Financeira e Controle; de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional; e de Viação e Transportes.

Agência Informes (www.ptnacamara .org.br)

Emergentes devem liderar novo ciclo de desenvolvimento mundial diz Mercadante


BU: Estava presente na palestra do Mercadante e vi de perto uma aula sobre economia local, do país e mundial como relata Priscila Ass. do Deputado Hamilton Pereira, alias mais uma contribuição do mandato deste fantástico Deputado Estadual.

  • Em palestra que reuniu cerca de 180 pessoas no auditório do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e região, o Senador Aloizio Mercadante (PT) afirmou que os países emergentes como China e Brasil devem liderar novo ciclo de desenvolvimento mundial. “Os Estados Unidos estão vivendo uma situação de declínio e a China é a grande potência emergente”, defendeu.


  • O Senador apontou dados que demonstram o declínio da economia americana, entre eles a queda do crescimento econômico do país que no penúltimo trimestre de 2008 foi de -0,5% e pode chegar a -3,5% no último trimestre deste ano. A queda do desenvolvimento industrial foi outro dado apresentado. A indústria que em 2006 cresceu 2,5%, hoje cresce -5%. O endividamento das famílias americanas foi outro problema levantado por Mercadante. Segundo o senador, as famílias americanas devem hoje 1,5 vezes o que ganham em um ano. A taxa de desemprego no país já é a maior dos últimos 14 anos e a deflação a maior dos últimos 60 anos.


  • Em contrapartida, a China, que é o maior país do mundo territorialmente e tem a maior população mundial, também é o maior poupador do mundo segundo Mercadante. “O estado Chinês não tem dívida pública, tem crédito de 30% do PIB”, salientou o Senador. “A economia americana ainda é muito maior que a chinesa, só que a China, há 30 anos, vem crescendo a 8% ao ano e os EUA, há 30 anos, vem crescendo 3,5% ao não”, completou.
    Segundo Mercadante, semelhante à crise de 1929, quando a Inglaterra era a grande potência e perdeu a posição para os Estados Unidos, na atual crise o mundo está assistindo ao declínio dos Estados Unidos e a ascensão da China, Índia, Rússia e Brasil “em menor proporção”. “Crise é recorrente no sistema capitalista. A crise tem um papel saneador. Quem é mais prudente, quem é mais forte, sobrevive e se fortalece. Quem é menos prudente e mais fraco arrebenta e paga um preço muito caro”, avaliou Mercadante.


  • O Senador também alertou para o fato de que imaginar que a crise não vá atingir o Brasil é uma ilusão. A redução do crédito, queda do preço de commodities, dificuldades nas exportações devido à retração do comércio mundial, instabilidade da taxa de câmbio, retração dos investimentos externos, fuga de capital e redução do saldo comercial são as formas como o país será atingido pela crise segundo o senador. “É uma ilusão imaginar que uma crise desse tamanho não vai atingir o Brasil, só que vai ser um impacto amenizado e tardio em relação ao que aconteceu lá fora porque o Brasil tem muitas linhas de defesa”, diagnosticou.


  • O alerta de Mercadante é para que a crise não seja subestimada pelo País. Ele também alertou para a mudança da pauta de debates do País. “Nós vamos ter cada vez mais na agenda crise”. “A CUT vai ter uma pauta de negociações extremamente difícil porque não vai ter mais aquela agenda ofensiva do movimento sindical, o movimento sindical vai ter como tarefa fundamental manter a produção do emprego”, salientou.
    Os avanços sociais e econômicos dos últimos anos foram salientados por Mercadante, entre eles, a maior distribuição de renda de toda a história documentada do Brasil. “Temos risco, vamos pagar um preço, mas ao mesmo tempo o Brasil sai na frente. O Brasil deve liderar o próximo ciclo”, concluiu.

Priscila Beck Guimarães Antunes:


Assessoria de ImprensaDeputado Estadual Hamilton Pereira (PT)


http://www.hamiltonpereira.org.br/site/index.asp

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Reconhecimento a contra-gosto.


BU: Grande parte da mídia nativa tenta esconder, mas não dá os jornais do resto do mundo publicam, até porque não são nem serrista nem lulista. É ler para ver o que um metalúrgico fez com nosso país e nossa economia, coisa improvável há alguns anos atrás.
O editorial do jornal das finanças constata o progresso realizado pelo governo na diminuição da dívida líquida do país. De 56% do PIB em 2002 ao patamar da semana retrasada, 36,6%, o percurso mostra não só a recuperação da saúde financeira da nação, mas a capacidade do governo Lula a gerar superavit combinado com rigor fiscal.
O editorial fala en passant, mas vale a pena destacar que depois da farra do “populismo cambial” que sustentou o Plano Real entre 1994 e 1998, o governo FHC sustentou sua abordagem da dívida com o aumento da carga tributária. Diferentemente, o governo Lula apoiou-se no rigor fiscal, combinado com amplos superavits comerciais e crescimento econômico. Mas, foi na ampliação do superavit primário a partir de 2003, que o êxito atual começou a ser construído. O editorial cisma em não querer reconhecer que enquanto FHC se manteve essencialmente na retórica em relação a questão do equilibro fiscal, o governo Lula deu à política econômica um curso virtuoso e consistente. Mas pelo menos o editorial reconhece que “O setor público tem hoje uma posição credora equivalente a 35,3% da dívida líquida indexada ao câmbio, situação oposta à posição devedora equivalente a 39% da dívida de 2002.” e este feito foi obra do atual governo. LF


Dívida líquida cai, mas gestão fiscal requer persistência
Editorial do jornal VALOR
A dívida líquida do setor público registrou, desde o início da crise financeira mundial, em meados de Setembro, queda de 3,9 pontos percentuais do Produto Interno Bruto (PIB), chegando a 36,6% do PIB em Outubro, o menor percentual desde Julho de 1998. Tal performance é bastante positiva, mas não autoriza abrir garrafas de champagne e festejar o fim do risco fiscal na gestão das contas públicas. Parte do serviço que produziu a redução da dívida decorreu da valorização da taxa de câmbio, uma variável sobre a qual o governo não detém controle direto e não é replicável no tempo.
A queda acentuada do endividamento, que fortalece a percepção de solvência do país, reflete, em boa medida, as políticas macroeconômicas adotadas pelos governos ao longo dos últimos dez anos. Em agosto de 1998, poucas semanas antes do segundo turno de uma eleição presidencial, o então presidente Fernando Henrique Cardoso assumiu pela primeira vez, em pronunciamento à Nação, seu compromisso com o equilíbrio fiscal, embora o ajuste feito tenha recaído principalmente sobre aumento de tributos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não só deu continuidade a essas políticas mas tomou, logo ao assumir, a difícil decisão política de ampliar as metas de superavit primário, em que pese o fato de ter se apoiado também majoritariamente no aumento das receitas tributárias, seguido de aumento do gasto público.
A queda da dívida nos últimos anos, que se intensificou desde o início da crise financeira internacional, reflete parte desse ajuste. A produção de superavit primário teve um efeito positivo de 0,8 ponto percentual do PIB na redução da dívida líquida, dos quais 0,3 pp. em setembro e 0,5 em outubro, além da contribuição fundamental dada nos últimos anos para reduzir uma dívida que chegou a um pico de 56% do PIB em 2002. O superavit primário consolidado em outubro foi de R$ 14,472 bilhões e, no resultado acumulado em 12 meses, chegou a 4,53% do PIB, segundo dados divulgados pelo Banco Central.O efeito cambial, porém, contribuiu com outros 2,7 pontos percentuais, tendo sido decisivo para a redução da dívida como proporção do PIB em setembro e outubro. Isso porque, atualmente, o governo tem mais ativos em dólar do que dívidas, o que o leva a ter ganhos quando ocorre valorização da moeda americana.
É preciso reconhecer, também, a importância do trabalho que o Banco Central e o Tesouro Nacional desenvolveram de 2005 para cá, ao aproveitar o ciclo econômico favorável para reduzir a exposição da dívida pública indexada à variação da taxa de câmbio e acumular grande soma em reservas internacionais. O setor público tem hoje uma posição credora equivalente a 35,3% da dívida líquida indexada ao câmbio, situação oposta à posição devedora equivalente a 39% da dívida de 2002. Hoje, uma valorização de 10% do dólar representa queda de 1,3 ponto percentual na relação entre a dívida líquida e o PIB.
Os gastos com juros também vêm encolhendo, em função de uma política econômica prudente e da conseqüente queda do risco de insolvência do governo. Esses encargos chegaram a equivaler a 8,54% do PIB em 2003 e, nos doze meses encerrados em outubro, caíram para 5,63% do PIB. A diminuição do peso dos juros decorre de fatores estruturais - como a própria redução do risco país -, mas também teve uma ajuda da crise pela mesma razão anterior: o governo dispõe de receitas com juros vinculadas à variação do dólar que foram recheadas com a valorização da moeda americana frente ao real, tal como o FAT cambial, que produziram um ganho de R$ 5,838 bilhões em setembro e outubro. O BC também ganhou R$ 10,890 bilhões nas suas operações de “swap” cambial.
Esses dados sugerem prudência ao governo na administração do gasto público, pois da mesma forma que agora uma valorização do dólar trouxe ganhos para o governo, uma eventual desvalorização mais a frente produzirá perdas. Não se pode considerar esse tipo de receita como ganho permanente.
A história da última década comprova que não foram ganhos ou perdas episódicos que resultaram numa trajetória cadente da dívida como proporção do PIB, mas sim a persistência dos governos na geração de superávits primários consistentes e ininterruptos desde 1999