sexta-feira, 27 de maio de 2011

Na escola do PSDB, aluno dá aula em escola sem professor



BLOG O MURAL: O jeito tucanez de resolver os problemas da educação em São Paulo uma lastima.



Mas afinal quando o PSDB paulista será realmente presionado pelo ministério publico do estado para que resolva de vez as questões de falta de professores nas escolas paulista.






Segundo reportagem do jornal folha de São Paulo são os alunos da series do ensino médio que estão danto aulas, diz que eles têm entre 14 e 18 anos e, desde segunda-feira, passaram de alunos a professores na escola estadual Padre Anchieta, na região do Brás, no centro de São Paulo.A troca de papel foi implantada pela própria direção do colégio para combater a falta de docentes. Voluntários são selecionados e ajudam colegas no contraturno.



O grupo de alunos-professores é formado por 16 jovens. Eles estudam pela manhã e dão aulas à tarde.O público-alvo são as turmas do sexto e do sétimo ano do ensino fundamental (antigas quinta e sexta séries), que estão sem aulas de português desde o início de abril -o professor está afastado.Os alunos assumem ainda outras matérias ou aulas de reforço, quando é preciso.




A seleção dos “novos professores” foi feita há duas semanas. “Fomos escolhidos após uma “peneira” e ainda estamos em teste”, disse Jeferson Santos, 16, que cursa o nono ano do fundamental.Assim como os colegas, ele pôde escolher o período de trabalho: das 13h às 15h30 ou das 15h30 às 18h30, todos os dias. O grupo afirma que não recebe dinheiro pelo serviço.




“A gente só ganha o almoço, que é dado no refeitório”, afirmou Carina Gonçalves Armelin, 18 anos, aluna do terceiro ano do ensino médio, que já é chamada de “professora”. A fama repentina agrada os voluntários.A medida, segundo alguns pais de alunos ouvidos pela reportagem, não tem a intenção apenas de ocupar as aulas vagas na escola mas também de amenizar confusões ocorridas nos intervalos forçados pela falta de aulas.Alguns pais, porém, se disseram surpresos. A empacotadora Ana Lúcia dos Santos, 46, não foi chamada à escola para conhecer o “projeto” e até ontem achava que o filho Jeferson passava as tardes fazendo trabalho na escola.




Reposição




Estudantes contam que a justificativa da escola foi a de que a alternativa encontrada iria evitar a reposição de aulas aos finais de semana. Por causa disso, segundo alunos, a direção afirmou que não poderia haver reclamação.A ordem tem sido obedecida, mas não sem provocar polêmica. Nos corredores, esse é o assunto da semana.”Foi uma novidade para todo mundo. O normal é professor dar aula, não aluno”, disse o estudante Luis Miguel Manhães, 18, que está no ensino médio e tem aulas com colegas. “A intenção é boa, mas não é certa”, afirmou.Na Folha tucana




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