sexta-feira, 9 de julho de 2010

Governo tucano de Sao Paulo privatiza a segurança


BLOG DO U: O implacável reparador de iniquidades, Stanley Burburinho (quem é ele ?) enviou este e-mail extraordinário.


De: Stanley Burburinho Assunto: Vigilante particular fará segurança em delegacias – Seccional de Campinas fechou contrato com empresa de segurança privada para vigiar unidades policiais
Vigilante particular fará segurança em delegacias – Seccional de Campinas fechou contrato com empresa de segurança privada para vigiar unidades policiais


Lana Torres


A Delegacia Seccional de Campinas fechou contrato com uma empresa de segurança privada da cidade e, no prazo de sessenta dias, todas as unidades policiais que respondem à seccional devem estar vigiadas por câmeras, alarme e vigilância particular em tempo integral.


Nesta quarta-feira 907/07), as instalações já começaram e uma das primeiras unidades a receber parte dos equipamentos foi a Delegacia da Mulher de Campinas.


Segundo o delegado seccional José Carneiro de Campos Olim Neto, serão 400 equipamentos distribuídos entre as 38 unidades policiais de Campinas, Indaiatuba, Valinhos, Vinhedo e Paulínia. A ideia, de acordo com ele, é preservar os bens que ficam dentro das delegacias. ‘Trata-se da segurança de patrimônio público, bens públicos que necessitam de segurança’, disse.


Neto explica que, pelo serviço, a Secretaria de Segurança deve desembolsar uma mensalidade à empresa Carvalho Tecnologia em Segurança, que cuidará da implantação e do monitoramento do sistema. O valor não foi revelado pelo delegado, que explicou que houve processo de licitação para escolha da firma que assumiria a função.


As imagens capturadas pelo circuito de câmeras ligado 24h por dia são transmitidas em tempo real à base da empresa e também ficam disponíveis para o delegado titular de cada uma das delegacias. No caso de alguma ocorrência, o alarme soa e uma equipe da vigilância privada vai até o local. Além disso, imediatamente, a Seccional é acionada e também envia policiais civis para a delegacia vítima.


O delegado não teme que a medida, que teve início com o seccional antecessor a ele, manche a reputação da Polícia Civil perante a população. Para ele, a contratação de empresas de segurança privada é uma tendência atual em casas e comércio e não há problemas em ser utilizada também pela polícia.‘Não é função do policial fazer esta vigilância nas unidades. Não dá pra deslocar uma equipe para esta função, então, contratamos o serviço terceirizado’, explica.


O delegado garante que a medida é apenas preventiva, dando entender que o reforço na segurança não tem relação com o caso recente da mulher que foi roubada, no dia 14 de maio, dentro de uma delegacia, em Salto.


Em Campinas, um dos casos mais marcantes que expôs a vulnerabilidade da polícia civil foi quando, em fevereiro de 1999, 340 Kg de cocaína desapareceram do Instituto Médico Legal (IML) do município. A droga havia sido apreendida em Indaiatuba.




A partir de dica do Mauricio Vieira.

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