terça-feira, 13 de outubro de 2009

Sobre o MST: a noção de classe e o editorialismo da mídia

BLOG DO U: O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra é uma organização social que luta pela reforma agrária no Brasil, ocupando terras improdutivas e griladas. Talvez, o maior movimento social do século XXI.
Embora não me considere um dos mais disciplinados marxistas, concordo com a idéia do materialismo histórico, onde a história do mundo sempre esteve pautada na idéia de uma classe minoritária detentora do poderio econômico ( os tais meios de produção ) e, de outro lado, aqueles que vendem sua mão de obra ( os explorados ), com baixo poderio econômico.
No século XXI, expressão bastante corriqueira dos críticos da mídia é o chamado editorialismo da notícia: boa parte dos meios de comunicação, atualmente, expressam suas opiniões através da publicação da notícia que, em tese, deveria se exposta de forma imparcial, cabendo ao editorial apresentar o ponto de vista do veículo. Assim, formam, sutilmente, a opinião do leitor, retirando-lhe o senso crítico.
O MST reconheceu, em nota, que pode haver excessos de algumas pessoas do movimento, bem como pessoas infiltradas. Não há como ter controle de tudo e de todos.
Percebo ação clara da mídia, coordenada com políticos, organizações ruralistas e judiciário para criminalizar,difamar e aniquilar este movimento social.
Para nós, da esquerda, necessário defendermos a todo custo o MST. Aqui, está cristalizado a disputa de classes.

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