segunda-feira, 26 de outubro de 2009

José Serra muda Constituição para fazer propaganda fora de SP. Ele pode


BLOG DO U: No último dia 15, a Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou a Proposta de Emenda Constitucional 1/2008, da deputada Célia Leão(PSDB).


Agora, a administração José Serra está livre para financiar“publicidade de qualquer natureza fora do território do Estado, parafins de propaganda governamental”.


A idéia é promover o turismo. Entenderam?

Mas espera um pouquinho – e aquela milionária campanha“institucional”, paga por nós contribuinte para o governo paulista sevender aos espectadores amapaenses?

Era tudo irregular mesmo, na caradura?

E ninguém faz nada?

As críticas de Lula aos Tribunais de Contas são de fato absurdas?

E os defensores das leis, os paladinos da república onde andaras nesta hora?

Religião ou Emprego?



BLOG DO U: Religião ou Emprego?

A discussão em torno do projeto do Parque Cultural Religioso se dá em momento oportuno, pois a vinda do parque trará empregos e muitos recursos para uma cidade onde sempre falta, para atender as demandas da cidade.
Com isso, a cidade ganhara projeção nacional e internacional, e terá uma fonte de buscar soluções para suas expectativas de prosperar, assim sendo como cidades vizinhas onde sempre são lembradas Boituva com pára-quedismo, Itu como Terra das coisas grandes, Sorocaba com o Tropeirismo, São Roque terra do vinho, Votorantim terra do cimento votoran etc.. E assim as cidades vão à busca de recurso para fazer de sua cidade uma marca nacional e internacional.

Porto Feliz teve sempre em sua história a marca da Monções dos Bandeirantes, mas que nunca decolou seja pela inércia de governos burocratas e atrasado ai é claro com exceção de Dr. Leo. O Prefeito Maffei está fazendo de tudo para que recuperemos as nossas forças de outrora onde éramos a referencia para outras cidades vizinhas, mas que por falta de visão futura perdemos esse papel já faz uns 30 anos na nossa recente história.

A falta de visão de outros administradores (coloca ai uns 30 anos atrás) em perceber que a cidade só cresceria se entrar no seleto grupo das cidades Turísticas. A administração Maffei que é do Partido dos Trabalhadores de Porto Feliz assumiu uma cidade com sua alto-estima baixa e seus moradores querendo que a cidade “fechasse a porteira” no jargão popular, tudo parecia perdido a não ser a esperança de que o Professor Claudio Maffei virasse esse jogo.

Mas o jogo só seria vencido com a recuperação de ferramentas dos meios públicos para ajudar a população a qual é a maquina publica, e que estava à beira da falência, pois não se tinha nada tudo que era do estado (Cidade, Governo Estadual e Federal) tinha indo embora da cidade, por falta de pulso dos governantes, sem dizer é claro das empresas que fechavam suas portas sem perspectiva de suportar a desaceleração da economia local, e sem a menor perspectiva, mas isso é claro não era culpa direta dos governos, mas que estes mesmos governos nada fez para impedir nem mesmo esboçou reação diante da situação caótica do município.

Dentre todos os processos o primeiro passo pensando e dado pelo prefeito eleito por 150 votos de diferença e sua equipe foi à recuperação da alta estima do povo de Porto Feliz e desde o primeiro dia de governo que foi no dia 2 de Janeiro de 2005 este batalhador pela terra da Monções não descansou um único dia se quer pra fazer cumprir o seu plano de governo e com isso foi-se atrás de inúmeras empresas, e formas de ajuda para preparar a mão de obra par que pudesse atrair empresas para nossa querida cidade.

Tudo que queríamos e queremos ainda hoje é o bem de Porto Feliz, mas atrair emprego e empresas não depende só do poder público e sim de uma conjuntura de todos os poderes relacionado à economia, juntando aí sim, a cidade preparada para receber tudo isso de forma a não inchar ou até mesmo atropelar o crescimento e criar o desordenamento do município.

Isso levado ao pé da letra foi 4 anos de muito trabalho onde não só recuperou a alta estima do portofelisense como também entrou na rota dos investimentos de grandes empresas, prova disso é a Trafic, Fazenda Boa Vista, Toyota, entre outras empresas de pequeno e médio porte a se instalar em Porto Feliz, não podemos esquecer nossas próprias empresas que cresceram com os investimentos do município, mas tudo isso ainda foi insuficiente para dar a arranca que a cidade precisa, pois 30 anos sem investimentos de grande envergadura levaram ao atraso circunstancial de nossa mão de obra que só fora forjada pela insistência do munícipe que buscaram fora da cidade, ou pelas pequenas empresas que hora bancavam esse ensino na medida em que iam precisando da mão de obra especializada.

Mas tudo isso era um desafio a ser superado e em 4 anos seria impossível por isso a reeleição do Prefeito Claudio Maffei com 70% dos votos validos é a esperança que é possível haver uma recuperação, pois um prefeito que pegou uma cidade praticamente desgovernada e trousse para o trilho do crescimento, assim sendo, logo nos primeiros dias do segundo mandato surge os primeiros contatos com uma empresa que teria o interesse de fazer um grande projeto na região e que a cidade de Porto Feliz estava entre elas o que não era novidade para a cidade, pois ela foi preparada para atrair investimento.

Este empreendimento na área de turismo mais especificamente o turismo religioso veio de encontro com algumas decepções que tivemos na virada de ano, uma delas é a desaprovação do distrito industrial pela empresa contratada para viabilizar o tão sonhado distrito, no terreno cuja compra vem provar mais uma vez a des-governança em que a cidade estava e por muito tempo ficou, pois essa compra foi constestada numa audiência pública feita na câmara pela oposição da época.

Outro fator ai sim conclusivos era a construção das casas populares do projeto do Governo Federal (Minha Casa, Minha Vida) e que via a culminar com a proposta do Prefeito reeleito o primeiro da história de Porto Feliz que era a construção de 2000 casas. Também teria o prefeito que construir um estádio de futebol outra área em que Porto Feliz passou despercebido durante este 30 anos de governos passados, aliás, foi com duras penas que alguns corajosos empresários tentaram sobreviver no futebol amador nestes anos todos.

O projeto inovador de turismo religioso chega na hora a que a nossa Porto Feliz está passando por uma período de apatia da nossa maior marca da História a “Semana das Monções”, pois precisamos dar um salto na qualidade de nosso atores assim como na apresentações para nossa região a exemplo de outras cidades precisamos mudar radicalmente nosso publico e investir na “semana” para que ela traga dividendo par nosso município gere renda para nosso atores sejam eles profissionais ou não para que possamos sobrevir frente aos nosso vizinhos onde o turismo é mais atraente e ainda provar que o investimento na nossa semana e rentável para nossa cidade.

Como isso, o projeto do Instituto de Jerusalém através da Igreja da Suprema Graça terá um impacto decisivo nas nossas “semana das monções” onde poderemos não só mudar radicalmente, mas também estruturar e junto com os investidores do parque religioso alavancar nossa história, para um futuro que nos aguarda, mas sem deixarmos mais uma vez o trem do progresso passar e não embarcarmos como muitos governantes deixaram, sejam por inércia, por medo do crescimento ou até mesmo por não ter uma visão de que turismo não gera emprego e renda para um município, e este estará fadado à estagnação processual de outras cidades.

Agora se embarcamos neste trem com certeza estaremos mostrando para nossos filhos que as oportunidades passam em nosso nariz e temos que agarrar com todas nossas forças e seguir rumo ao desenvolvimento econômico sustentável, pois nossa mão de obra esta sendo preparada para este salto histórico já faz um bom tempo, mesmo sem saber o que queríamos nós preparamos atores e atriz assim como guias turísticos pra esta demanda assim como estamos preparando cozinheiros, camareira, atendente, copeiro, jardineiro, etc.. para abrigar os projetos que estão ai desembarcando em nossa cidade e este do Parque Turístico Religioso o qual será a mola propulsora do nosso potencial econômico e social, pois atrás deste projeto pode ter certeza terá muitos outros investidores, não só na área de turismo como na área de esporte, hotelaria, resort, hotel fazenda, industrial, na agricultura e etc... o que elevara ainda mais a oferta de empregos aos nossos munícipes.

Esta é marca que precisamos para crescer e ter progresso sustentável, ser reconhecido e ser citado como exemplo nas cidades vizinhas, podemos de novo tomar a dianteira da história e escreve – lá de forma a conduzir ela e não mais ser conduzida por ela como ficamos a deriva nos muitos anos de nossa recente história.

Por isso entendo que a religião nesta hora tem que ficar no nosso interior com nossa crença no nosso coração, para que possamos entender que um investimento gera emprego e renda para uma cidade e independente de qual religião você faça parte poderemos conviver juntos e em harmonia pacificadora para provar mais uma vez que Deus é brasileiro e por hora está se hospedando em Porto Feliz, ele poderá permanecer dependera é claro do tratamento de que dermos aos nossos hospedes.

Defendo que a religião fique separada do emprego e por sua vez o emprego respeite as religiões que estarão à procura de se colocar no competitivo mercado de trabalho e leve em conta os que aqui moram dando preferência para os profissionais localizados na cidade independente de sua crença religiosa.


Relatório aponta Mianmar, China e Irã como piores em liberdade religiosa


BLOG DO U: Deu na UOL que o Brasil e o melhor país para liberdade religiosa segue a repostagem na integra;


Washington, 26 out (EFE).- O Governo americano expressou hoje sua preocupação com a repressão religiosa em Mianmar (antiga Birmânia), China e Irã, e em outros países considerados menos restritivos, como Venezuela e Cuba, onde a liberdade de culto também é desprezada.


A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, apresentou hoje o relatório anual sobre liberdade religiosa, que analisa as restrições, abusos e melhoras para garantir a diversidade de culto e que serve como indicador para sua política externa.Com um espírito de "diálogo" e "cooperação", como foi transmitido pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em seu discurso ao mundo muçulmano em junho, Hillary ressaltou a necessidade de se fortalecer a tolerância e o respeito entre as diferentes comunidades, para garantir a estabilidade.


O relatório aponta novamente Mianmar, China e Irã como os países que cometem "severas violações" contra a liberdade religiosa, junto a outros como Sudão, Eritréia, Coreia do Norte, Arábia Saudita e Uzbequistão.


O documento destaca que a liberdade religiosa é "amplamente respeitada" na América Latina, com exceção de Cuba, e também faz referência aos impedimentos na Venezuela ao acesso de alguns missionários estrangeiros a regiões indígenas.


Os EUA afirmam que apesar de a Constituição cubana reconhecer o direito dos cidadãos a professar a fé que quiserem com "respeito à lei", o Governo "segue impondo" restrições, e o Ministério do Interior vigia as instituições religiosas, que devem se registrar obrigatoriamente no Ministério da Justiça.No caso da Venezuela, reconhece que o Governo "geralmente" respeita a liberdade de culto, embora os grupos religiosos, "da mesma forma que outros que criticam o Governo", podem ser objeto de "assédio" e "intimidação", e lembra as críticas do presidente venezuelano, Hugo Chávez, aos bispos católicos e ao Núncio Apostólico.Já como casos positivos, o relatório assinala os avanços em países como o Brasil, que inaugurou uma linha telefônica para receber denúncias sobre discriminação religiosa.


O relatório destaca ainda que os maiores abusos acontecem em países com "estritos regimes autoritários", que querem controlar as religiões como parte de um controle mais amplo da vida civil, como em Mianmar, onde ser budista continua sendo um requisito para ser promovido em cargos públicos.No caso da China, a Constituição protege as "atividades religiosas normais" e, sob esse adjetivo, as autoridades têm uma ampla margem para decidir o que é "normal".


O Governo se opõe à lealdade aos líderes religiosos de outros países e regiões, como o papa e o Dalai Lama, e o relatório ressalta a "severa" repressão aos tibetanos e os uigures, alegando extremismo religioso e até terrorismo.Já o Irã é uma nação islâmica na qual rege a sharia (lei islâmica). Sua Constituição assegura o respeito a outros grupos desta religião, além de cristãos e judeus, que estão "protegidos" como minorias.


No entanto, na prática, a retórica e a ações do Governo do presidente, Mahmoud Ahmadinejad, constroem "uma atmosfera de ameaça" para os grupos não xiitas, em particular para os muçulmanos sufis, os cristãos evangélicos e os judeus, que são intimidados e perseguidos

A faculdade, e a Notícia boa da semana.

BLOG DO U: É meus amigos e leitores deste blog, as aulas de geografia anda me tirando o tempo além e claro da diretoria onde trabalho que é Defesa do Cidadão, mas nem por isso tenho deixado de postar aqui sempre com uma semana de atraso, mas vou postar. Mas este ano com o curso de geografia em andamento esta um pouco complicado já no ano que vem será diferente, pois ai é só a pós graduação vai ficar um pouco mais fácil de postar, espero né.

O que me deixa feliz é ler notícia assim;

Redução do número absoluto de pobres é uma realidade em todo o Brasil. De 2006 a 2008, a maior diminuição, 26,68%, foi no Paraná. Em segundo lugar, veio Goiás com 25,89%. O terceiro melhor desempenho foi do Mato Grosso, com queda de 24,41% do número absoluto de pobres.


Viva o Socialismo democrático, pois as políticas públicas de redução da pobreza e da desigualdade estão na direção correta, apesar que a força delas seja insuficiente para resgatar as regiões mais pobres do país, especialmente Nordeste e Norte. Essa é a principal conclusão de um trabalho do Laboratório de Estudos da Pobreza (LEP) da Universidade Federal do Ceará (UFC) sobre o que ocorreu nos 27 Estados e no Distrito Federal, de 2006 a 2008. Mas mesmo assim estamos na direção certa afirmas os coordenadores da pesquisa.

Isso mostra que o governo Lula está sempre pensando na frente e vem fazendo a distribuição da renda de forma que em pouco tempo tenhamos um numero cada vez menor da pobreza.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

A Globo não ficou histérica no caso de São Paulo, porque será ?.

BLOG DO U: Quando traficantes derrubaram helicóptero da polícia de São Paulo, a Globo não ficou histérica.
Vejam que em 2001 (isto mesmo, há OITO ANOS atrás), um helicóptero da polícia, trocando tiros com bandidos “caiu” na ZONA NORTE de SP. Morreram 3 policiais… secr.seg.pública: “…piloto atingido por um tiro de fuzil…”…”fato semelhante já havia acontecido com o helicop. Aguia, sem vítimas…”…
Quase ninguém sabe ou se lembra porque não há o destaque “global’ que o PIG dá a “este” do Rio e nem relembra (como fato jornalístico pelo memnos) “aquele”(s), devidamente abafado(s).
Bela evidência do “isento” comportamento PIGueano!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A Folha de novo com sua verdade!

BLOG DO U: O jornal faz matéria hoje sobre a legenda socialista, à qual dá o título de "PSB tenta se equilibrar entre PT e PSDB”. Tenta nada. Não no que diz respeito a São Paulo, que é o grande "gancho" da reportagem. No país a verdade é outra, realmente somos aliados em importantes Estados - Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e outros - e, no plano federal.

Mas, pelo menos em São Paulo - repito, foco da matéria do Folhão - a realidade é diferente: aqui o PSB é da base de apoio do governo tucano e faz muito tempo. Desde os idos do governo Mário Covas, iniciado em 1995, passando pelos governos de Geraldo Alckmin e chegando, agora, ao de José Serra, o PSB é aliado do PSDB no Estado de São Paulo. Como vemos há mais de 15 anos.

Pelo entender deste blog a analise feita pelo Zé Dirceu está corretíssima.

Audiência do Conversa é maior do que a do site da Veja. Alô, alô Serra, Gilmar e Dantas !



BLOG DO U: No Alexa, site do Grupo Amazon, PHA está na posição 2.067, dos mais acessados no Brasil. No Alexa, o site da Veja aparece, na posição 12.379.
O Alexa informa que Paulo Henrique tem linkados 362 sites ao seu. E a Veja, 570.
Ocorre que a revista Veja apresenta ao mercado as seguintes informações:18.144.153páginas vistas / mês2.066.436visitantes únicos/ mês
Segue o link dos números que a Veja apresenta, no midia kit
O Alexa é uma ferramenta que rankeia internacionalmente sites do mundo inteiro. Não está monitorando apenas o Brasil. O Alexa é usado por todo mercado publicitário.Não sabe quem é Paulo Henrique ou Veja, portanto não fornece essas informações para favorecer quem quer que seja.
Aqui o ranking da Veja, segundo o Alexa:
Aqui os números de PHA, segundo o Alexa.

Justiça cassa um quarto da Câmara de Vereadores de São Paulo

BLOG DO U: Treze vereadores e um suplente receberam doações da Associação Imobiliária Brasileira na eleição de 2008

SÃO PAULO – O juiz eleitoral Aloísio Sérgio Resende Silveira cassou e tornou inelegíveis por três anos um suplente e 13 vereadores da Câmara Municipal de São Paulo que receberam, nas eleições de 2008, doações da Associação Imobiliária Brasileira (AIB). A entidade que diz representar os interesses do setor imobiliário ganhou notoriedade no último pleito por figurar entre os maiores financiadoras de campanha – foram R$ 2,94 milhões apenas a 26 candidatos vitoriosos da capital. Uma investigação do Ministério Público Estadual, contudo, apontou que a AIB seria um braço do Secovi (sindicato das imobiliárias e administradoras).

Basta sobrevoar São Paulo para ter uma idéia da ligação carnal entre a indústria imobiliária e os demos-tucanos.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O sertão vai mesmo virar mar?



BLOG DO U: Este Texto é uma fábula de quem consegue enxergar alem da midía tradicional, por isso mesmo este belo Jornalista não está nos grandes veículos de comunicação, e como o Nassiff luta contra o monopólio da informação vale a pena ler principalmente porque trata de um assunto que vai estar na midía este final de semana que é a Transposição do Rio São Francisco


Por Marcelo Carneiro da Cunha De São Paulo; fonte terra.com.br
Estimados milhares de leitores. Pois a notícia da semana foi brilhantemente reportada pelo meu, o seu, o nosso, Terra Magazine, com o enviado especial mesmo Bob Fernandes narrando a saga da Coluna Lula em visita às obras de transposição do rio São Francisco. Não sei o que vocês pensaram, mas eu sentei pra ler melhor.
Então era pra valer? Então eles vão mesmo fazer o São Francisco dar a volta e ir irrigar o sertão desaquificado que vive no nosso imaginário de brasileiros?
Caramba!
Porque não sei como os milhares de leitores reagiram ao debate, tempos atrás, sobre a Transposição ou Não-Transposição, em um drama shakespeareano com sotaque do sertão. Do lado de cá do rio, nordestinos terminantemente contra. Do lado de lá do rio, nordestinos completamente a favor. O que desempatou a questão, ao menos para esse colunista, foi a greve de fome, ou de sede, agora não lembro, de um bispo da região.
Aqui na minha luxuosa laje em Pinheiros, onde falta tudo, mas nunca água, se bispo ou a Veja é contra, automaticamente sou a favor. Afinal, eles são contra uma enorme lista de coisas que eu acho essencialmente boas, tais como o sexo, no caso de bispos; e o resto, no caso da Veja. Pronto, passei a defender desde criancinha a transposição, a liquiquificação, a remoção, a despoluição, enfim, qualquer coisa com ão e, portanto, rimasse com sertão, em especial, algo disposto a acabar com o sertão do sertão, que pra mim, sempre foi a seca.
Quando eu era menino, lá no distante século 12, lia e relia um romance chamado A Aldeia Sagrada, um raro livro juvenil que meus pais se deram ao cuidado de me dar. Na maior parte do tempo era pancadaria mesmo, Faulkner, Machado, B.Traven, Cervantes. Nunca meus pais se preocuparam em me proporcionar leituras de inspiração para jovens, para a minha sorte, e ainda não havia Pedro Bandeira, novamente minha sorte. A Aldeia Sagrada era a história de um menino que era expulso da fazendinha pela seca e saia sertão a dentro, chegando até o Antonio Conselheiro e Canudos.
Canudos, minha gente, foi um dos mais terríveis momentos da nossa história, e para a sorte da nossa história, houve Euclides da Cunha. Leiam Os Sertões, sentados. Contemplem a beleza do texto e o terrível da história, nossa história.
Nunca esqueci aquela Canudos, nunca esqueci a Matadeira, nunca esqueci a imagem em mau desenho do Conselheiro, no livro. E ele dizia que o sertão iria vivar mar, e o mar iria virar sertão, no que, para ele, parecia ser uma coisa ruim.
Não sei quanto ao mar virar sertão, o que parece um tanto dramático, especialmente para os peixes e outros desacostumados com a baixa umidade. Mas o sertão virar mar, sempre, sempre mesmo, me pareceu uma ótima idéia.
Uma das passagens que mais me impressionava no livro, era quando os retirantes, mais uma palavra desconhecida, como cacimba, atacavam uma vaca e a comiam, mortos de fome.
Eu, menino crescendo da serra gaúcha, me sentava pensando, como, como, como? Mas não é a sede o problema? Por que eles sentem fome, e ainda por cima num calorão danado desses?
Meninos gaúchos, em especial na serra italiana, não eram muito treinados no que fosse fome, muito menos sede. Nosso maior perigo, creio, era overdosar em polenta ou doce de uva!
Anos mais tarde meu pai resolveu curar essa nossa ingenuidade, colocando a mim e irmãos em um ônibus, para nos levar em alegre bando de retirantes ao contrário até a Bahia. Lembro de olhar as casinhas de barro com teto de nada, lembro de ver os campos marrons, de uma cor que eu nunca teria imaginado, crescido no verde absoluto da serra sulista, lembro de ver as carnes penduradas em vigas, e descobrir que aquilo era um açougue. Lembro de ver as crianças e as barrigas delas. Dali fomos a Salvador e à praia e coqueiros e todo o tropicalismo disponível. Mas nunca esqueci do resto.
E, quando falaram em transposição, me veio a memória daquela viagem, e de tudo que o meu país precisa fazer por ele mesmo, antes de virar uma outra coisa, onde fome e sede sejam mesmo memórias distantes, como Canudos. Essas memórias mais o bispo eram tudo que eu precisava e passei a ansiar pelo momento em que o Velho Chico, como chamam, fosse se meter aridez adentro, transformando o sertão em um pampa, unindo a minha infância com o futuro.
Pois parece que começou e agora vai em frente! Sentei.
Nao sei o que os milhares de leitores sentem, ou pensam. Imagino que aqueles que me escrever para dizer que são orgulhosos leitores da Veja estejam achando tudo um horror. Pois eu escondo uma lágrima furtiva e digo a todos que sinto muita alegria por ser brasileiro, por saber que estamos fazendo alguma coisa sobre o que existe de mais arcaico e profundo em nosso imaginário. Se vai custar bilhões, ora me deixem em paz! O que não custa bilhões nesses tempos inflacionários? Tirar petróleo vai custar bilhões e até a Veja acha uma boa. Enviar água pode custar o que custar, é água, minha gente. Se vai ajudar os coronéis, como dizem muitos, duvido. Coronel que é coronel gosta de seca perguntem ao Sarney se ele não adora uma sequina, uma secona? Na seca as pessoas se fragilizam e os mais fortes mandam. Na abundância, quem mais cresce é a dignidade. Olhem o que o povo do sertão fez com o PFL, assim que ganhou um folegozinho? Desvotou tanto que eles mudaram de nome, para esse ridículo e sem-noção Democratas! Ponham água lá que o povo vai saber o que fazer com ela.
Não que isso aconteça com leveza e doçura. Água, onde não existe, é mais do que tudo. Quem viu o Chinatown, do agora preso Polansky, viu um filme cujo pano de fundo era a luta pela água na California.
Algo assim vai acontecer, mas uma coisa é brigar pelo que não existe, e parte da inação das pessoas do sertão pode estar ligada a esse vazio. Outra coisa é brigar pelo que finalmente vai chegar, e nessa hora, tenho a certeza de que as pessoas de lá vão saber se organizar e garantir o que é seu, de direito.
Nos anos 30 foi o grande presidente Roosevelt quem fez os grandes projetos que levaram água, ou a controlaram, e energia para o empobrecido Sul americano, criando um país mais completo.
Agora é a nossa vez, e não pode ser surpresa que quem conduz o processo é nada mais nada menos do que mais brilhante filho do sertão, o sobrevivente da falta de água e maior estadista do mundo de hoje, na opinião do mundo de hoje, mesmo que não na opinião da Veja. Ele é a maior lembrança do que o sertão é capaz de produzir, desde que minimamente irrigado.
Esse ex-menino da serra aqui, filho do excesso de água e de verde, só pode se sentir um sujeito um pouco melhor, por conta do verde que espera que logo, logo passe a surgir em outro canto que ele conheceu de passagem, e espera nunca, nunca mais ver do mesmo jeito. Quando isso acontecer, finalmente, e quando pararem de queimar o verde amazônico, finalmente, estaremos chegando lá, dessa vez, pela primeira vez, todos nós, brasileiros.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

PARABÉNS PROFESSORES DESTE NOSSO BRASIL



BLOG DO U: Ser Professor é tarefa que exige abnegação,tarefa que é feita com o coração!

Nos dias cansados, nas noites de angústia, nas horas de fardo, de tamanha luta, chegamos até a questionar:


Será, Deus, que vale a pena ensinar?


Mas bem lá dentro responde uma voz, a que nos entende e fala por nós, a voz da nossa alma, a voz do nosso eu:


- Vale sim, coragem!


Você ensinando, aprende também. Você ensinando, faz bem a alguém, e vai semeando nos alunos seus, um pouco de PAZ e um tanto de Deus!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

ENEM: aplique-se a Lei 8666/93 ao Grupo Folha

BLOG DO U: No âmbito do direito cível e do administrativo, a gráfica Plural, que pertence ao grupo Folha de São Paulo, foi contratada por meio de licitação pública. Ou seja, comprometeu-se a cumprir todas as exigências do edital, pelo menor preço. E uma dessas exigências era o sigilo e a confidencialidade do trabalho, que era a impressão de provas de um concurso. E a essa exigência, evidente e notoriamente o grupo não cumpriu.

Sobre o MST: a noção de classe e o editorialismo da mídia

BLOG DO U: O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra é uma organização social que luta pela reforma agrária no Brasil, ocupando terras improdutivas e griladas. Talvez, o maior movimento social do século XXI.
Embora não me considere um dos mais disciplinados marxistas, concordo com a idéia do materialismo histórico, onde a história do mundo sempre esteve pautada na idéia de uma classe minoritária detentora do poderio econômico ( os tais meios de produção ) e, de outro lado, aqueles que vendem sua mão de obra ( os explorados ), com baixo poderio econômico.
No século XXI, expressão bastante corriqueira dos críticos da mídia é o chamado editorialismo da notícia: boa parte dos meios de comunicação, atualmente, expressam suas opiniões através da publicação da notícia que, em tese, deveria se exposta de forma imparcial, cabendo ao editorial apresentar o ponto de vista do veículo. Assim, formam, sutilmente, a opinião do leitor, retirando-lhe o senso crítico.
O MST reconheceu, em nota, que pode haver excessos de algumas pessoas do movimento, bem como pessoas infiltradas. Não há como ter controle de tudo e de todos.
Percebo ação clara da mídia, coordenada com políticos, organizações ruralistas e judiciário para criminalizar,difamar e aniquilar este movimento social.
Para nós, da esquerda, necessário defendermos a todo custo o MST. Aqui, está cristalizado a disputa de classes.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Ciro diz que Serra joga no “tapetão”




BLOG DO U: Curiosidade jornalística: A Folha publicou ontem matéria informando que o PSDB quer tirar o mandato de Ciro. Perguntado sobre o assunto, Ciro disse que Serra joga no “tapetão”. O artigo da Folha “constata”: “é a segunda vez que Ciro ataca Serra”.E eu que pensava que Ciro estava se defendendo do ataque tucano.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

O que o petróleo do Pré Sal tem a ver com você

BLOG DO U: O Brasil pode fazer um novo fundo igual à soma do FAT e do FGTS, mais 20 trens-bala, mais uma Harvard tropical, mais corrigir e manter aposentadorias do INSS, e mesmo assim isso somaria apenas 14% de uma projeção rasteira dos recursos do pré-sal. Isso totalizaria, por alto, 730 bilhões de dólares. Saiba por que tanta gente quer por a mão nessa riqueza e por que há tanta agitação, no Congresso Nacional, sobre esse assunto. O artigo é de Castagna Maia.

Castagna Maia

I. Abaixo do fundo do mar, a cerca de 2 km de profundidade, há uma camada chamada “pós-sal”; abaixo dela, há a chamada “camada de sal”; e abaixo dessa camada há a “camada pré-sal”. Ou seja, há o mar, com cerca de 2 km de profundidade; e após isso, cerca de 5 km abaixo, há a camada pré-sal. A Petrobrás encontrou, há cerca de dois anos, reservas gigantescas de petróleo nessa camada pré-sal.

II. Há uma possibilidade de o pré-sal ter 300 bilhões de barris de petróleo. Façamos uma conta por UM TERÇO disso, 100 bilhões de barris. O custo de produção, hoje, no mundo, é de cerca de 8 dólares por barril. Como a tecnologia necessária para explorar o pré-sal é maior, façamos a conta a 20 dólares o barril para extração. Com a cotação do barril a 70 dólares, hoje, é possível ter um “lucro” de 50 dólares sobre o barril.Se multiplicarmos esses 50 dólares de “lucro” por 100 bilhões de barris, teremos 5 trilhões de dólares. Essa é a riqueza já pesquisada e descoberta pela Petrobrás, calculada pela hipótese mais pessimista possível.

III. É uma riqueza realizável no tempo, durante, por exemplo, 20 anos, e levaremos 6 ou 7 anos para atingir uma boa produção. Divididos esses 5 trilhões de dólares por 20 anos, dá 250 bilhões de dólares ao ano. O que são 5 trilhões de dólares? O que dá para fazer com isso?O orçamento do trem-bala Rio-São Paulo é de 15 bilhões de dólares. Com 300 bilhões de dólares podemos fazer 20 trens-bala, ligando de Porto Alegre a Belém, passando por São Luís, Teresina, Fortaleza, Maceió, Aracaju, Cuiabá, Campo Grande e por aí afora. Isso permitiria o transporte barato de pessoas e da produção, integrar regiões a um preço baixo, economizar na manutenção de estradas e ter um transporte mais seguro, mais confortável e mais limpo. Imagine o que seria isso na integração econômica do Brasil. Esses 300 bilhões de dólares seriam 6% da riqueza do pré-sal, na pior hipótese que é de “apenas” 100 bilhões de barris.O orçamento anual da Universidade de Harvard é de 3 bilhões de dólares. Com 60 bilhões de dólares podemos sustentar uma universidade do mesmo nível de Harvard durante 20 anos. Podemos colocar na nossa Harvard Tropical os 5 primeiros colocados nas melhores universidades do País, sem que paguem nada. Fariam graduação, mestrado, doutorado. E voltariam para suas universidades para disseminar o conhecimento. Ali está o futuro da tecnologia brasileira. Nossa conta já foi, aqui, a 360 bilhões de dólares.

IV. O INSS paga anualmente o equivalente a 90 bilhões de dólares em benefícios. Com o equivalente a mais de dois anos de pagamento de benefícios, 180 bilhões de dólares, é possível CORRIGIR E MANTER as aposentadorias do INSS. É possível resgatar os valores das aposentadorias e pensões, e resgatar a dignidade dos aposentados. Somando 20 trens-bala, a “Harvard Tropical”, o resgate dos aposentados e pensionistas, teríamos 560 bilhões de dólares. Os três projetos que mencionamos até agora envolveriam a APENAS ONZE POR CENTO DA RIQUEZA DO PRÉ-SAL calculada por baixo.Praticamente todo o financiamento brasileiro da indústria, habitação, saneamento, renovação do parque industrial, incorporação de novas tecnologias é feito com recursos do FAT, via BNDES. O FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador, que também paga o seguro-desemprego, tem um patrimônio próximo a 80 bilhões de dólares. O FGTS acumulou, até hoje, cerca de 90 bilhões de dólares. Esses dois fundos totalizam, portanto, 170 bilhões de dólares.

V. O Brasil pode fazer um novo fundo igual À SOMA DO FAT E DO FGTS, mais os 20 trens-bala, mais nossa Harvard tropical, mais corrigir e manter aposentadorias do INSS, e mesmo assim isso somaria APENAS 14% de uma projeção rasteira dos recursos do pré-sal. Isso totalizaria, por alto, 730 bilhões de dólares.

VI. O orçamento federal da Educação é de 17 bilhões de reais, ou 9 bilhões de dólares. Esses recursos podem ser TRIPLICADOS: os 9 existentes mais 18 bilhões de dólares. Com esse acréscimo de 18 bilhões de dólares ao orçamento já existente, em 20 anos seriam gastos 360 bilhões de dólares. Isso permitiria, finalmente, a ESCOLA PÚBLICA EM TEMPO INTEGRAL, com alimentação, médico, dentista, biblioteca, computadores, atletismo, esporte, cultura. A conta, aqui, chegou a 1,09 trilhão de dólares.

VII. O orçamento da saúde, que sustenta o SUS, é de 43 bilhões de reais, ou 22 bilhões de dólares. Se DUPLICARMOS o orçamento do SUS, teremos que adicionar mais 22 bilhões ao ano, ou 440 bilhões de dólares em 20 anos. Isso é 8% do total do petróleo da camada pré-sal segundo a conta mais pessimista. Aqui, a conta sobe para 1,530 trilhão de dólares, ou 28% do total do pré-sal.

VIII. Para fins meramente comparativos, veja: a dívida interna brasileira está em 1 trilhão de reais, ou 500 bilhões de dólares. Somado isso aos projetos anteriores, seriam gastos 2,03 trilhões de dólares. E estamos falando na conta mais pessimista, de 5 trilhões de dólares de reservas.Mas veja as premissas:a. Falamos do preço do barril a 70 dólares, hoje, e deve subir, novamente, a 100 dólares o barril.b. Calculamos sobre reservas de 100 bilhões de barris, mas podem chegar a 300 bilhões de barris.c. Falamos de um custo de extração quase 3 vezes maior do que o atual: atualmente, 8 dólares o barril. Aqui, apontamos 20 dólares porque se trata do pré-sal, onde a dificuldade é maior. 70 dólares o barril menos 20 de custo de extração dá 50 dólares de lucro líquido por barril. Multiplicando por 100 bilhões de barris, dá 5 trilhões de dólares. Se o custo de extração for maior, de 30 dólares o barril, o total de “lucro líquido” chega a 4 trilhões de dólares.O valor do pré-sal foi calculado, aqui, prevendo algo muito menor do que as expectativas técnicas.

IX. Quanto aos projetos, temos, em dólares:
1. 300 bilhões para 20 trens-bala interligando de Porto Alegre a Belém, o que barateira a locomoção de pessoas e o transporte de mercadorias e integraria definitivamente o Brasil.

2. 60 bilhões de dólares para construir e manter, durante 20 anos, uma universidade no padrão Harvard, que abrigaria os melhores alunos das nossas universidades, gratuitamente, e daria continuidade à nossa busca por tecnologia própria.

3. 200 bilhões de dólares para corrigir e manter as aposentadorias do INSS, igual a mais de dois anos do total de benefícios atuais.

4. 170 bilhões de dólares para fazer um novo fundo de desenvolvimento, igual à soma do FAT e do FGTS.

5. 360 bilhões de dólares que triplicam o orçamento federal da Educação nos próximos 20 anos, e que permitiriam escola de tempo integral para todos, com alimentação, saúde, atletismo, esporte, informática.

6. 440 bilhões de reis para DOBRAR o orçamento federal em saúde durante 20 anos.

7. 500 bilhões de dólares como mero comparativo do que seria necessário para liquidar a dívida interna brasileira.

Isso tudo dá um total de 2,03 trilhões de dólares, ou 40% do que temos no pré-sal de acordo com os cálculos absolutamente pessimistas que fizemos.

Só que o pré-sal pode ter 300 bilhões de barris; o petróleo pode ir rapidamente a 100 dólares, e o custo de extração permaneceria em 20 dólares, o que daria um “lucro líquido” de 80 dólares o barril. Nessa hipótese, teríamos 300 bilhões de barris multiplicados por 80 dólares de “lucro líquido”, o que daria 24 trilhões de dólares. Essa é a hipótese otimista.

X. E o que o Brasil precisa para “ganhar” 5 trilhões de dólares, ou seja, o “lucro” do pré-sal após extraído? Só precisamos extrair, com a tecnologia já detida pela Petrobras. A Constituição Federal já disse que o petróleo pertence à União, pertence ao povo brasileiro. Uma parte já foi vendida – por causa da terrível “flexibilização do monopólio do petróleo”, por meio dos absurdos leilões de bacias petrolíferas. Mas há, no mínimo, 5 TRILHÕES de dólares líquidos esperando pelo Brasil.É claro que a conta pode ser feita com outros destinatários: as grandes petrolíferas multinacionais fazem essa conta tendo em vista o seu lucro; alguns, tendo em vista financiamentos de campanhas políticas; outros, o enriquecimento pessoal. Aqui fizemos uma conta levando em consideração os interesses do BRASIL E DO SEU POVO. Apontamos projetos que podem mudar radicalmente o Brasil, que nos colocam no grupo dos países desenvolvidos. Ou se pensa no Brasil e no seu povo, ou se pensa em como apropriar essas riquezas para poucos grupos internacionais, para financiar campanhas políticas, para o enriquecimento de alguns.

XI. O petróleo do pré-sal interessa diretamente a você. Se você é trabalhador, porque haverá geração de mais empregos e consequente aumento de salários. Só o convênio PROMINP – Petrobrás Indústria garante, desde já, 250.000 empregos diretos e 500.000 empregos indiretos. Isso de imediato. Se você é aposentado, porque uma pequena parte desses recursos já garantiria a correção e manutenção das aposentadorias, além da viabililidade permanente da previdência social e a significativa melhora da saúde pública. Se você é empresário, porque é possível constituir um fundo igual à SOMA do FAT e do FGTS para financiar investimentos, ganhos tecnológicos, ampliações, consumo, distribuição, transporte, habitação, exportação, além de baratear o transporte dos produtos.

XII. É preciso garantir o nosso próprio abastecimento, em primeiro lugar, durante todo esse período, até que possamos ultrapassar nossa dependência do petróleo e criar nova matriz energética. Garantido nosso abastecimento, é preciso reverter essa riqueza para o povo brasileiro. Essa riqueza é sua, dos seus filhos, dos seus netos, é o legado que uma geração deixará para as gerações seguintes: a de um futuro promissor, farto, humano, fraterno, do Brasil e do seu povo. É o nosso ingresso no grupo dos países desenvolvidos. Castagna Maia é advogado.

Remando Contra a Marina

BLOG DO U: Porque a candidatura Marina Silva não é uma alternativa de esquerda.

Por Gustavo Ferroni

A cada nova notícia e a cada novo acontecimento vejo a candidatura da Marina Silva mais distante da esquerda.

O discurso que cerca sua candidatura parece vir de pessoas que crêem ser possível mudar a sociedade sem se sujar, sem colocar o pé na terra, sem ficar desconfortável física e/ou psicologicamente. Sem confrontar seu próprio modo de vida e sem entrar em conflito com os donos dos meios de produção.

Este discurso também apresenta um estranho grau de dogmatismo, seja ao falar de sustentabilidade ou ao criticar indiscriminadamente todos que atuam no cenário político brasileiro; “os políticos”. Ao fazê-lo, porém, tende a focar suas críticas apenas nos indivíduos e raramente vai além daqueles no Congresso ou do Executivo. Não questiona a estrutura e os processos e ainda preserva a mídia, as empresas e o Judiciário.

É curioso notar que parte daqueles que cercam a candidatura da Marina são, ou foram, críticos da esquerda marxista e da antiga postura petista de “detentores da ética e da verdade”; exatamente por não concordarem com a suposta postura arrogante e dogmática [do PT].

Claro que nem todos que apóiam a Marina Silva são assim. Seria um erro menosprezar o significado de sua candidatura desta maneira. Porém, não é mera coincidência que boa parte destes nomes vem da elite. Uma parte vem do empresariado “responsável” e “verde”, isto é, aqueles empresários que ao menos no discurso parecem ser diferentes. Outra parte vem de ONGs sociais e ambientais que não possuem necessariamente uma base social. São ONGs que não deixam de cumprir um papel importante, mas seus quadros são da elite e seu dia-a-dia não é o mesmo dos movimentos sociais.

Ora, e os movimentos sociais onde estão?

Onde estão aqueles movimentos de grande base social, legitimidade e consistência política? Onde estão aqueles que aguentam a exclusão, a criminalização, e a falta de apoio às suas lutas e bandeiras?

O que diz o MST da candidatura da Marina? Afinal ela sempre teve transito com o movimento. Gostaria de entender porque ela não os envolve de maneira direta na reconstrução do PV e de seu programa para 2010. Será uma escolha dela, do MST ou de ambos?

E os outros movimentos sociais por que não foram envolvidos? Onde estará a CONTAG (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), o MMC (Movimento das Mulheres Camponesas), ou ainda o MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) que é tão ligado a questão ambiental?

A lista poderia seguir com diversos exemplos como o MNCR (Movimento Nacional de Catadores de Recicláveis), a CONAQ (Coordenação Nacional das Comunidades Negras Rurais Quilombolas) e outros. E a questão principal continua. A questão que se impõe. Por que a re-fundação do PV, por meio da candidatura Marina Silva, não envolve diretamente os movimentos sociais? Não seria isto que deveríamos esperar de alguém com a trajetória dela?

Até o momento não é isto que vemos. A ida da Marina Silva ao PV não apontou que para a construção de uma nova alternativa popular e de esquerda. Aguardaremos evidências que sinalizem algo nesta direção, mas cada vez com menos esperança.

Vira-latas tentam atrapalhar a festa do Rio-2016

BLOG DO U: O complexo de vira-lata segue fortíssimo em nosso país. Se bem que, agora, parece mais restrito a setores da classe média...
Falo das estranhas reações a esse acontecimento maravilhoso: a vitória do Rio como sede das Olimpíadas de 2016.
Estava eu fora do alcance da internet - gravando uma reportagem nas proximidades de Iguape, no litoral sul de São Paulo - quando o Rio foi anunciado vencedor. Comemorei, em mensagens enviadas por celular à minha mulher - que é carioca.
Quando cheguei a São Paulo, na noite desta sexta, também comemorei com meu filho Vicente, outro nascido no Rio de Janeiro.
Em qualquer lugar do planeta seria mesmo motivo para comemorar. Mas, no Brasil, aparecem nessas horas os corvos agourentos: e a a corrupção? e as favelas? e a violência?
Mas que diabos! Parece-me tão óbvio que Olimpíadas não são (nem nunca serão) o remédio para nossos problemas seculares, parece-me isso tão óbvio (repito!) que sinto até vergonha de precisar argumentar diante de certas coisas que comecei a ouvir e a ler, assim que botei os pés de novo em São Paulo, nesta histórica sexta-feira.
Aos poucos, fui-me lembrando das diferenças entre Rio e São Paulo. Paulistano que sou, posso dizer sem medo de errar: parte das pessoas que vivem aqui na minha terra não gosta muito do Brasil. A verdade é essa.
Era esse o tom dos comentários que ouvi no rádio do carro, a caminho de casa. O locutor ia lendo os e-mails dos ouvintes, que criticavam a escolha do Rio: eram comentários mal-humorados, ranhetas, complexados.
No futebol, o brasileiro superou esse complexo de vira-lata. Nelson Rodrigues foi quem cunhou a expressão. Foi ele também quem mostrou como Pelé, com sua pose de rei, indicava a seus colegas em campo: somos fortes, somos bons, falta só acreditar em nós mesmos.
Lá pelas décadas de 50/60, com Pelé, superamos o complexo. Mas só no futebol. A síndrome do vira-lata infeliz continuou a nos abater em outras áreas..
Os mais pobres, em anos recentes, parecem ter vencido o complexo. Até porque não têm muita escolha. São brasileiros até o último fio de cabelo. Para o bem e para o mal. Melhor brigar e trabalhar pra fazer dese país uma terra um pouco melhor.
A vitória e a reeleição de Lula são a prova de que parte dos brasileiros, especialmente os de origem mais humilde, superou o complexo. É uma parcela de brasileiros que foi capaz de eleger um homem monoglota, sem estudo, e além de tudo sem um dedo (ah, como essa marca do trabalho braçal incomoda nossas elites) para liderar o país.
Em contrapartida, a escolha - por duas vezes - de um presidente com esse perfil parece ter acirrado ainda mais o complexo de vira-lata, entre certos setores de nossa classe média. É uma parte dos brasileiros (e como são numerosos em São Paulo) que não gostam de ser brasileiros. Gostam de ser netos de italianos, bisnetos de alemães, trinetos de poloneses, tataranetos de espanhóis.
Eles se envergonham do Lula que discursa em "português" na cerimônia do comitê olímpico (ouvi um sujeito falando disso hoje na rua). Queriam que discursasse em javanês?
Eles se envergonham do Lula que chora. Preferiam, talvez, o tom afetado daquele outro presidente, que adorava fazer piadas sem graça, e preferia discursar em francês ou inglês (tremendo complexo de vira-lata) para agradar os gringos...
Com Lula, o Brasil deixou de se ver como colônia.
Os problemas do Brasil - com ou sem Olimpíadas - são enormes. Cabe a nós resolvê-los. Podemos tentar fazer as duas coisas ao mesmo tempo: cuidar de nossos problemas, e organizar as Olimpíadas. Isso parece uma obviedade sem tamanho!
Ou alguém acha - por exemplo - que um sujeito, só porque ainda está pagando as prestações da casa, não pode fazer uma bela festa de fim-de-ano para os vizinhos e os amigos?
A escolha do Rio é reconhecimento da grandeza do Brasil. Não deve nos fazer ufanistas. Mas a verdade é que merecemos comemorar. Sem dar bola para os corvos agourentos. Eles que curem seus complexos viajando para Miami nas férias. E deixem o Brasil trabalhar para fazer uma bela Olimpíada em 2016.

Parabéns ao Rio. Viva o Brasil.

sábado, 3 de outubro de 2009

A marca do Serra: Rodovias estaduais de SP terão 28 novos pedágios até o fim do ano


BLOG DO U: José Maria Tomazela – O Estado SP
Pelo menos 28 novos pedágios entram em operação até o final do ano nas rodovias estaduais de São Paulo. Atualmente, há 91 praças de pedágios nas rodovias incluídas no programa de concessões rodoviárias do governo do Estado. Destas, três serão desativadas. As concessionárias aceleram as obras para iniciar a cobrança até o período de férias, no final do ano, quando o tráfego nas rodovias aumenta até 30%.


As novas praças fazem parte da segunda fase do programa. Os contratos das concessionárias com o governo estadual preveem que as empresas podem cobrar tarifas seis meses após assumir a rodovia, desde que tenham realizado as obras previstas no Programa Intensivo Inicial. Esse programa inclui obras de infraestrutura básica, como tapa-buraco, recapeamentos emergenciais, limpeza de canteiros, acostamentos e galerias, e sinalização, além de serviços de segurança e de atendimento ao usuário.


Somente o Sistema Raposo Tavares terá nove postos de cobrança. As duas praças que operam atualmente na rodovia, nos municípios de Presidente Bernardes e Caiuá, serão substituídas. A Concessionária Auto Raposo Tavares (Cart), que assumiu os 450 km do trecho, já poderia estar cobrando pedágio desde o mês passado. As obras das praças, no entanto, não ficaram prontas por causa das chuvas. A empresa informou que pretende concluir todas até o final deste mês. Os pedágios vão entrar em operação à medida que ficarem prontos e forem aprovados pela Agência Reguladora dos Transportes do Estado de São Paulo.


Na Raposo Tavares, estão em obras os pedágios nos municípios de Palmital, Assis, Rancharia, Regente Feijó, Presidente Bernardes e Caiuá. Na Rodovia Orlando Quagliatto (SP-225), que faz parte do mesmo lote, estão em obras os pedágios de Santa Cruz e de Piratininga. As tarifas variam de R$ 3 a R$ 4,80. Tanto na SP-225 como na Raposo, entre Ourinhos e Presidente Prudente, não havia pedágio.


As seis praças previstas no Corredor D. Pedro I, com 296,6 km de rodovias na região de Campinas, também não foram terminadas – a partir de hoje, a empresa Rota dos Bandeirantes já poderia iniciar a cobrança. Na rodovia D. Pedro I, os novos pedágios ficarão em Igaratá e Itatiba – este substitui o de Nazaré Paulista, que será desativado. Outros três estão na SP-332, que liga Campinas a Mogi-Mirim, um na SP-360, de Itatiba a Jundiaí, e outro na SP-063, entre Itatiba e Louveira.


A concessionária Rodovias do Tietê terá nove praças nos 415 km que passou a administrar, sobretudo no trecho leste da Rodovia Marechal Rondon, entre Jundiaí e Botucatu. Nessa rodovia, os pedágios são construídos em Conchas, Botucatu, Pirajuí, Areiópolis e Agudos. A SP-201 (Campinas-Tietê) tem pedágios em obras em Monte Mor e Rafard, e a SP-308 (Salto-Piracicaba), em Salto e Rio das Pedras. No trecho oeste da Marechal Rondon, com 420 km, a concessionária Via Rondon administra os quatro pedágios existentes e vai construir outros quatro.
Postado por Luis Favre

O custo de uma Olimpíadas no Brasil.


BLOG DO U: Custo da olimpíadas. Olha oi que diz o Paulo Henrique Amorim.


Tem muita gente preocupada com os custos.
Muita gente que encarece ao Ministério Público para ficar de olho e não deixar o Rio roubar o dinheiro.
O Conversa Afiada se associa a essa preocupação cívica.
O Conversa Afiada também encarece ao Ministério Público para se preocupar com os custos:
Da campanha da Sabesp que o Zé Pedágio usa no Acre para a candidatura (inútil) à Presidência.
Com os custos do Roboanel dos tunganos.
Espera que o Ministério o Público ajude a mandar para cadeia os responsáveis pelas sete mortes na cratera do metrô.
Que o Ministério Público reabra a investigação sobre as ambulâncias super-faturadas da gestão Serra no Ministério da Saúde.
Que o Ministério Público reabra a investigação sobre a privatização do FHC.
Sobre a compra do sistema Sivam.
Sobre a compra da re-eleição.
Que o Ministério Público dê uma olhada nas propinas da Alstom – quem botou a grana no bolso ?
Que o Ministério Público fique de olho no trabalho da Polícia Federal e veja se o vazamento do Enem foi mais uma obra de engenharia política do PiG (*).
O Conversa Afiada se orgulha de também defender o Erário.
Os que agora se preocupam tanto com os custos e os “desvios” do Pan, da Copa e da Rio-2016 são frequentemente acometidos de uma doença udenista: denunciar a corrupção de um lado só.

LULA as Olimpíadas é nossa


BLOG DO U: É pessoal a faculdade esta tomando meu tempo e também a Diretoria de Defesa do Cidadão, mas quando for possível vou postar durante a semana


Me desculpem os e-mail que recebi estarei respondendo durante a semana.


Vou falar sobre olimpíadas isso não foi só uma vitória só do Rio De Janeiro e sim do Brasil inteiro, vejam só o que diz; o blog de Leandro Fortes da revista Carta Capital.


Faço dessas palavras as minhas só teremos as olimpíadas aqui porque o nosso presidente é LULA


Lula poderia ter agido, como muitos de seus pares na política agiriam, com rancor e desprezo pelo Rio de Janeiro, seus políticos, sua mídia, todos alegremente colocados como caixa de ressonância dos piores e mais mesquinhos interesses oriundos de um claro ódio de classe, embora mal disfarçados de oposição política. Lula poderia ter destilado fel e ter feito corpo mole contra o Rio de Janeiro, em reação, demasiada humana, à vaia que recebeu – estranha vaia, puxada por uma tropa de canalhas, reverberada em efeito manada – na abertura dos jogos panamericanos, em 2007, talvez o maior e mais bem definido ato de incivilidade de uma cidade perdida em décadas de decadência. Vaiou-se Lula, aplaudiu-se César Maia, o que basta como termo de entendimento sobre os rumos da política que se faz e se admira na antiga capital da República. Fosse um homem público qualquer, Lula faria o que mais desejavam seus adversários: deixaria o Rio à própria sorte, esmagado por uma classe política claudicante e tristemente medíocre, presa a um passado de cidade maravilhosa que só existe, nos dias de hoje, nas novelas da TV Globo ambientadas nas oníricas ruas do Leblon.


Lula poderia ter agido burocraticamente a favor do Rio, cumprido um papel formal de chefe de Estado, falado a favor da candidatura do Rio apenas porque não lhe caberia falar mal. Deixado a cidade ao gosto de seus notórios representantes da Zona Sul, esses seres apavorados que avançam sinais vermelhos para fugir da rotina de assaltos e sobressaltos sociais para, na segurança das grades de prédios e condomínios, maldizer a existência do Bolsa Família e do MST, antros simbólicos de pretos e pobres culpados, em primeira e última análise, do estado de coisas que tanto os aflige. Lula poderia ter feito do rancor um ato político, e não seria novidade, para dar uma lição a uma cidade que o expôs e ao país a um vexame internacional pensado e executado com extrema crueldade por seus piores e mais despreparados opositores.
Mas Lula não fez nada disso.


No discurso anterior à escolha do Comitê Olímpico Internacional, já visivelmente emocionado, Lula fez o que se esperava de um estadista: fez do Rio o Brasil todo, o porto belo e seguro de todos os brasileiros, a alma da nacionalidade. Foi um ato de generosidade política inesquecível e uma lição de patriotismo real com o qual, finalmente, podemos nos perfilar sem a mácula do adesismo partidário ou do fervor imbecil das patriotadas. Lula, esse mesmo Lula que setores da imprensa brasileira insistem em classificar de títere do poder chavista em Honduras, outra vez passou por cima da guerrilha editorial e da inveja pura e simples de seus adversários. Falou, como em seus melhores momentos, direto aos corações, sem concessões de linguagem e estilo, franco e direto, como líder não só da nação, mas do continente, que hoje o saúda e, certamente, o aplaude de pé.


Em 2016, o cidadão Luiz Inácio da Silva terá 71 anos. Que os cariocas desse futuro tão próximo consigam ser generosos o bastante para também aplaudi-lo na abertura das Olimpíadas do Rio, da qual, só posso imaginar, ele será convidado especial.