sábado, 19 de setembro de 2009

Os quebra-cabeças da Politik. Ou seria Xadrez?


BLOG DO U: A tempos venho conversando com meus botões, é com ele que me desabafo e falo das coisas que eu quero sem ser censurado.

Ontem conversei com ele sobre o quebra cabeça da "Real Politik" do nosso país e vejam só que confusão.

A começar pelo Kassab em São Paulo, afinal ele é ou não candidato ao Governo do Estado?

Serra e Aécio tem um acordo ou não?

Grabiel Chalita esta ou não no PSB?

Marina será ou não candidata a Presidência da República?

Dilma Russef será eleita a primeira mulher Presidente do País?

Palocci será o candidato do PT em São Paulo?

Vejam vocês quantos questionamento tenho que fazer para meus botões e ele nada me responde, diriam algumas pessoas botões não falam, é verdade, mas o meu respondeu, mas fez com muitas pergunta também.

Começaremos pelo estado e depois iremos ao país, Os elementos que temos:
1. José Serra saiu para o governo do Estado, mas manteve praticamente todo o secretariado monitorando Kassab.

2. Andréa Matarazzo tornou-se o homem forte da Prefeitura, quase um tutor de Kassab. É homem de confiança de Serra, incumbido de financiamento de campanha.

3. Na Prefeitura, aparentemente exorbitou. Na área imobiliária houve concessões maiores que nos tempos de Paulo Maluf. Ontem, explodiu a notícia de que todos os processos que passavam por ele estão sendo submetidos a um pente-fino, depois de sua saída.

4. Kassab perde o rumo e sai criando dificuldades em todas as áreas-chave da relação financiadores de campanha-prefeitura. Endureceu na merenda escolar, está endurecendo no lixo, atuou em cima dos fretamentos, pagou a Eletropaulo ao mesmo tempo em que reduzia recursos para a varrição. Politicamente, os movimentos são desastrosos. E fogem completamente do bom senso que ele sempre havia demonstrado até agora.

5. Ao mesmo tempo, políticos do PSDB sopram para jornalistas que Serra demitiu Kassab do posto de candidato ao governo do Estado.

Por esses movimentos, há muitos indícios de conflitos em torno de financiamento de campanha. É guerra surda, porém pesada.

Acontece que, no momento, o Kassab é uma espécie de última esperança do DEM. É o único membro do partido a ocupar um cargo relevante, a Prefeitura de São Paulo, chave não apenas pela vitrine que representa mas pelo potencial de arrecadação de fundos partidários. Ou seja, o destino do DEM está amarrado ao de Kassab em São Paulo e à aliança com Serra.

Por outro lado, Lula avança na consolidação da aliança com o DEM-2 (o PMDB). Serra tem mais afinidade com o PMDB, mas está perdendo o barco. Pior: com a fritura de Kassab, com a anulação completa do Guilherme Afif Domingos em seu Secretariado, o sinal que passa é que não é leal com aliados.

Em suma, baixada a espuma dos factóides e escândalos federais, o que se observa são sinais de crise próxima na aliança PSDB-DEM.

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