sábado, 5 de setembro de 2009

Marina é candita mesmo?


BLOG DO U: Esse post abaixo é de Josias jornalista da folha de São Paulo, ele escreveu em seu blog no portal uol.
Coloca ex ministra do meio ambiente de Lula em uma sai ajusta, pois ser candidata requer muita abilidade e expor o quem de bom ou de ruim do canditad@, resta a nós esperar.
Veja os post mais abaixo ainda.


Na noite da próxima quinta-feira (10), vai ao ar, em cadeia de rádio e TV, a propaganda partidária do PV. Coisa de dez minutos.

A estrela da peça será a senadora Marina Silva (AC), que trocou três décadas de PT e a virtual reeleição ao Senado pela utopia presidencial.

A exposição eletrônica de Marina visa apressar o amadurecimento de uma candidatura que, por verde, reclama superexposição.

A senadora vai à TV nas pegadas de Ciro Gomes, exibido pelo PSB, na última quinta (3), também com cara de candidato ao Planalto.

Marina e Ciro conspurcam a estratégia de Lula, que idealizara uma disputa de round único entre a candidata oficial, Dilma Rousseff, e o rival tucano, José Serra.

Com quatro candidatos no páreo, o nome do sucessor –ou sucessora— de Lula só será conhecido no segundo turno.


BLOG DO U: ou será que Marina ao atropelara o Serra ela aí seria vitima da ira dele, vocês se lembram como ele fez com a filha de José Sarney nas eleições de 2002? Veja o post do Jornailista e professor de história Guilherme Azzolin da revista Caros Amigo e tirem suas conclusões


Jamais discutirei a biografia, o caráter ou as intenções da ex-ministra, que nada têm a ver com pretensões eleitorais. Sua candidatura não tem chance real de sucesso por inúmeros motivos.
Faltam-lhe uma aliança partidária abrangente, tempos de rádio e TV, investimentos, palanques regionais, militância numerosa e qualificada.
A experiência e o perfil de Heloísa Helena a sufocam ou, na melhor das hipóteses, anulam suas especificidades. E, convenhamos, atrair Gilberto Gil, Protógenes Queiroz ou Nelson Mandela não trará enormes benefícios junto a eleitorado majoritariamente conservador e preconceituoso.
Um projeto monotemático (seja ambiental ou qualquer outro) é insuficiente para empreitada desse porte. O pretenso diferencial da “honestidade” e do apelo moral pode ser encontrado em todo e qualquer discurso de campanha. E bastará revelar as ligações de Marina com a igreja evangélica e outros misticismos ultraconservadores para que ela perca o deslumbramento do eleitor progressista.
Quem ignora essas dificuldades insanáveis está ludibriando o distinto público.Ademais, há sim o fator político. Sua militância reagirá bem quando ela sair na foto abraçada com Zequinha Sarney?
Marina subirá no palanque fluminense do neotucano Fernando Gabeira, junto a lideranças do DEM (PFL) e do PSDB local? Como se portará em São Paulo, onde o PV apóia José Serra e Gilberto Kassab?
Será omissa no segundo turno, prejudicando seu antigo partido e favorecendo o retorno da “direita liberal” que tanto combateu?Até as pranchetas do Datafolha sabem que a disputa presidencial será plebiscitária e polarizada; feliz ou infelizmente, Marina permanecerá apartada desse embate.
A imprensa serrista comemora sua pré-candidatura porque ainda parece conveniente para dividir os votos de Dilma Rousseff. É só Marina começar a enfraquecer José Serra que o bondoso governador tratora tudo e acaba com essa brincadeira sem graça.

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