BLOG DO U: Tenho que voltar ao assunto, após dar uma olhada na revista veja, fiquei estarrecido com as informações lá contida que além dos gaúchos, que puderam ler e tiveram a informação através do blog da Rosane de Oliveira, no jornal Zero Hora de hoje, vocês do restante do país tiveram conhecimento do último escândalo envolvendo a governadora tucana do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius?
É, quem assina ou comprou na banca a VEJA, também, teve conhecimento. A revista ouviu parte das gravações em que o empresário Lair Ferst - um dos principais arrecadadores de recursos para a campanha de Yeda em 2006 - conversa com Marcelo Cavalcante, ex-assessor da governadora, que também cuidou desse dinheiro e que apareceu morto, boiando no Lago Paranoá, em Brasília, em Fevereiro pp.
VEJA traz também uma entrevista da viúva de Marcelo, Magda Koegnikan, na qual ela afirma que o marido recebeu R$ 400 mil já depois do 2º turno, repassou-os ao marido da governadora, Carlos Crusius, que com esse dinheiro teria comprado a mansão em que Yeda mora em Porto Alegre. Magda diz que Marcelo ia confirmar isso quando apareceu morto.
História de arrepiar.
A revista dá em detalhes a história. É de arrepiar! O pior é que quando a gente imagina que a governadora gaúcha se superou e não virá mais nada escandaloso de tão alto teor explosivo, ela se supera e vem com mais um.
É como disse há poucos dias, em Brasília, uma amiga jornalista amiga: ninguém, nem entre adversários, nem entre aliados, tem tão alta capacidade de se enredar e desencadear um escândalo por semana quanto a governadora Yeda Crusius, e de seguir em frente, impassível e impávida, como se não fosse com ela nem tivesse explicações a dar aqueles que a elegeram.
Que ela seja assim, vá lá, mas não posso deixar de fazer a pergunta: onde está o PSDB nacional? Onde estão seus líderes? Como vão explicar ao país suas declarações e campanhas falsas contra Caixa 2, e a postura moralista-udenista que assumiram nos últimos anos de guardiães da ética e da moral?
Isso sem falar nos casos abafados do governo José Serra em São Paulo, como os da Nossa Caixa, da Alstom, buraco do metro, corrupção na secretaria de segurança publica e tantos outros. Com a palavra o PSDB, o grão-tucanato.
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