BLOG DO U: Duas derrotas infringidas à governadora tucana gaúcha Yeda Crusius - os deputados do DEM gaúcho, Paulo Borges e Marquinho Lang, assinaram o pedido de CPI e nova manifestação contra ela reuniu cerca de 2.500 pessoas em Porto Alegre - ainda não são suficientes para a instalação da Comissão Parlamentar investigar o mar de lama, irregularidades e instabilidade política em que a administração tucana mergulhou o Estado há 29 meses. olha essa matéria do jornal do Rio Grande do Sul o Zero Hora.
Mesmo com a adesão dos dois deputado do DEM, ainda faltam duas assinaturas para atingir o número mínimo regimental para instalação da CPI. Na nova manifestação, as cerca de 2,5 mil pessoas participantes pediram a saída da governadora, com 860 velas – uma para cada “dia de agonia” da tucana à frente do Estado - formando a palavra “IMPEACHMENT” nas proximidades do Palácio Piratini, a sede do governo gaúcho.Na tentativa de botar panos quentes e "salvar" o governo de Yeda de tantas denúncias, representantes do PSDB gaúcho “abriram as contas” numa entrevista coletiva e tentaram explicar doações feitas à campanha da então candidata ao governo do Estado. Mostraram documentos enviados ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em 2007, mas, bem ao jeitinho tucano, nada foi efetivamente esclarecido sobre as escandalosas denúncias de caixa 2 que estão entre as acusações que mais pesam contra a governadora. Os R$ 200 mil doados por um fabricante de cigarros, e não contabilizados perante a justiça eleitoral, continuam sem explicações. Quanto aos R$ 25 mil doados em dinheiro vivo por uma concessionária, o ex-tesoureiro da campanha tucana, Rubens Bordini, simplesmente negou que a quantia tenha chegado ao partido.Foi arrecadado um total de R$ 6,2 milhões à campanha de Yeda Crusius em 2006, mas mesmo depois das eleições, outros R$ 610 mil foram captados entre 27 e 29 de novembro - um mês depois do pleito - sendo que R$ 596 mil teriam sido doados direto ao ex-comitê eleitoral da candidata tucana. De acordo com o jornal portoalegrense Zero Hora, o deputado tucano Claudio Dias, também presente na coletiva, foi questionado sobre a arrecadação de tanto dinheiro após o pleito. A resposta? “Diaz limitou-se a dizer que o procedimento é permitido por lei”, publica hoje Zero Hora.
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