sábado, 7 de dezembro de 2013

Primo, ex-CEO da Siemens, afunda até os cabelos no escândalo

BLOG O MURAL:  


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  Autor: Fernando Brito. Figura marginal no noticiário sobre a investigação do pagamento de propinas a dirigentes dos governos tucanos nos negócios dos trens do Metrô, o ex-presidente da Siemens no Brasil, Adilson Primo, acaba de aparecer onde de fato está: no centro desta teia de interesses e negócios obscuros.
Mark Gough, um australiano que é subchefe da auditoria interna da matriz alemã disse, há um mês, em depoimento à Polícia Federal brasileira que  a conta secreta mantida pelo ex-presidente da empresa no Brasil, Adílson Primo, indicava a possibilidade de “pagamento de propinas a funcionários públicos” aqui.
Primo, por sua vez, disse, numa ação trabalhista que moveu contra a empresa, que não tinha conhecimento da conta.
Como a gente previu no sábado, vem muita coisa aí.
Enquanto Aécio Neves grita dizendo que a investigação está acontecendo por razões políticas, o Banco Mundial  - será uma instituição “esquerdista”? – pediu oficialmente às autoridades brasileiras acesso à  ”cópias de depoimentos e outros documentos”  da investigação do cartel dos trens para abrir apuração  interna da instituição sobre financiamentos que concedeu a projetos do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Será que o PSDB também vai dizer que o Banco Mundial é petista?
E, assim como critica a mídia quando encobre os fatos, também tem de elogiar o excelente trabalho dos repórteres do Estadão, que estão obtendo e divulgando os documentos deste escândalo.

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