As declarações da participante Monique, do programa da TV Globo Big Brother Brasil, feitas para a Polícia Civil do Rio de Janeiro, de que não se lembra do que se passou na noite anterior, junto com o vídeo onde o participante Daniel, agarra ela sem que ela corresponda, enquanto ele faz movimentos sexuais debaixo do edredon, é suficiente para indiciar como estupro de vulnerável.
Pouco importa se houve só bolinação ou conjunção carnal, pois bolinação é ato libidinoso.
O estupro de vulnerável não é o estupro violento. É quando a pessoa não tem capacidade de discernir o ato ou não pode oferecer resistência. Está descrito no artigo 217-A do código penal.
CAPÍTULO II
DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA VULNERÁVEL (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
Estupro de vulnerável (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
§ 1o Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
Boa noite, Cinderela
Os acontecimentos lembram o golpe conhecido como "Boa noite, Cinderela", onde a vítima é dopada para ficar desacordada durante o estupro.
Como deixei claro no outro poste. A contra gosto de poucos como este colunista, o BBB foi se transformando em uma atração em que o sexo é a viga-mestra com exceção talvez do 1° e 2°. Aliás, a versão brasileira da franquia televisiva da holandesa Endemol é de longe a que mais se escora no voyeurismo, o que torna inevitável a erotização precoce das crianças porque elas não conseguem escapar do programa mesmo se os seus pais quiserem impedir – e muitos não querem, até pela filosofia educacional que adotam.
BLOG O MURAL: Via Blog do Josias no UOL.COM.BR. A ministra Iriny Lopes (Política para as Mulheres) enviou um ofício ao Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro. Na peça, remetida na tarde desta segunda (16), pede que sejam adotadas as “providências cabíveis” para esclarecer a suspeita de estupro no BBB 12.
O caso surgiu na madrugada de domingo. Cenas levadas à web açularam a suspeita de que Daniel, um dos participantes do reality show da TV Globo, teria mantido relações sexuais não-consentidas com outra personagem do programa, Monique.
No vídeo, Monique parece estar desacordada. Só Daniel se movimenta sob o edredom. Em nota divulgada na página eletrônica da Secretaria de Políticas para as Mulheres, pasta que pende do organograma da Presidênca, informa-se o porquê do pedido da ministra.
Atribuiu-se a providência a solicitações externas: “O ofício foi elaborado com base em demandas encaminhadas por cidadãs de várias cidades brasileiras à Ouvidoria da Secretaria de Políticas para Mulheres, pedindo providências.”
O texto não informa a origem dos pedidos. Tampouco menciona a quantidade. Anota que a secretaria “tomou conhecimento de que a Polícia Civil do Rio já se mobilizou em torno do caso”.
De fato, a polícia abriu nesta segunda um inquérito. Vai-se apurar a suspeita de abuso sexual. Monique foi chamada pela produção do BBB a um recinto batizado de “confessionário”. Inquirida, disse não se lembrar de ter mantido relações sexuais com Daniel.
O áudio da inquirição de Monique vazou na rede. Não é possível ouvir as perguntas. Mas as respostas soam claras. Quem ouve conclui: se houve sexo, não foi consentido. “Só se ele foi muito mau caráter de ter feito comigo dormindo”, diz ela a certa altura.
O caso surgiu na madrugada de domingo. Cenas levadas à web açularam a suspeita de que Daniel, um dos participantes do reality show da TV Globo, teria mantido relações sexuais não-consentidas com outra personagem do programa, Monique.
No vídeo, Monique parece estar desacordada. Só Daniel se movimenta sob o edredom. Em nota divulgada na página eletrônica da Secretaria de Políticas para as Mulheres, pasta que pende do organograma da Presidênca, informa-se o porquê do pedido da ministra.
Atribuiu-se a providência a solicitações externas: “O ofício foi elaborado com base em demandas encaminhadas por cidadãs de várias cidades brasileiras à Ouvidoria da Secretaria de Políticas para Mulheres, pedindo providências.”
O texto não informa a origem dos pedidos. Tampouco menciona a quantidade. Anota que a secretaria “tomou conhecimento de que a Polícia Civil do Rio já se mobilizou em torno do caso”.
De fato, a polícia abriu nesta segunda um inquérito. Vai-se apurar a suspeita de abuso sexual. Monique foi chamada pela produção do BBB a um recinto batizado de “confessionário”. Inquirida, disse não se lembrar de ter mantido relações sexuais com Daniel.
O áudio da inquirição de Monique vazou na rede. Não é possível ouvir as perguntas. Mas as respostas soam claras. Quem ouve conclui: se houve sexo, não foi consentido. “Só se ele foi muito mau caráter de ter feito comigo dormindo”, diz ela a certa altura.
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