BLOG O MURAL: O Flutuador chegou nesta quinta-feira (15) a Laranjal Paulista, no interior de São Paulo. Foram mais de 30 km de navegação e a expedição não encontrou água limpa. Às margens do rio, o cenário era de árvore de plástico e pufe nos galhos. Na água, uma espuma vinda de um frigorífico com cheiro forte de pena de frango com água quente. O cano sai da Frangoeste, um frigorífico da região. A empresa diz que tem uma estação de tratamento de esgoto e vai checar por que a sujeira está chegando ao rio.
Já é o terceiro flagrante que a expedição encontrou em Tietê. Primeiro, foi a água vermelha que jorrava de um cano e o segundo foi um terreno onde o esgoto brota - mesma situação de dois anos atrás.
Os índices de oxigênio registrados na água foram péssimos. “Nesse ponto a água está marcando 1,0 mg/l. Está péssimo porque em 2009 não estava assim”, conta o guardião Dan Robson.
Em 2009, o rio estava alto. Agora está mais difícil dissolver a sujeira e mais fácil bater nas pedras. Em um dos momentos, a câmera até desligou depois de bater em uma das pedras.
O longo percurso desta quinta fez o guardião pedir carona para a equipe de apoio da expedição. Em Laranjal Paulista, a paisagem parecia intocada, mas as medições mostraram que os níveis de oxigênio na água não eram bons. E um banco foi encontrado no meio do rio
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