domingo, 9 de maio de 2010

Serra, o do Brasil pobre, mais


BLOG DO U: De um estudo do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas: o gasto social per capita do Governo federal era de R$ 438,53. Nos primeiros anos do Governo Lula, quando ele ainda ia seguindo a cartilha do “paz e amor”, chegou a cair para R$ 402,31. A partir de 2005, quando Lula muda o Governo , o gasto social sobe fortemente, chegando em 2006 a R$ 992,33. Segundo matéria publicada ano passado pelo Estado de S. Paulo, entre 2004 e 2008, a despesa social cresceu a uma média anual de 18%. Ou seja, dobrou, em quatro anos.

No final de 2009, a revista Newsweek publicou o artigo “A terra de menos contraste – como o Brasil enfrentou a desigualdade”, onde diz que entre 2003 e 2008, “os 10% mais ricos ficaram 11% mais ricos, enquanto os 10% mais pobres aumentaram a renda em 72%”. O resultado, dia a revista, é que desde 2003 a desigualdade tinha caído 5,5% até quase dois anos atrás. E mais, se considerarmos que 2009 e este ano foram marcados por expressivos aumentos do salário mínimo e do consumo.

Agora vamos ver a turma que diz que “pode mais”.

Da Folha de S. Paulo, hoje:“Depois de terem merecido uma duplicação de verbas no ano eleitoral de 2006, os principais programas sociais de transferência de renda mantidos pelo governo paulista encolheram ao longo da administração do tucano José Serra.

Espécie de Bolsa Família local, o Renda Cidadã gastará menos com o pagamento de benefícios em 2010 do que há quatro anos, apesar de nova ampliação promovida em março -dias antes de Serra deixar o Palácio dos Bandeirantes com o objetivo de concorrer ao Planalto.

O orçamento atual do Ação Jovem, voltado para estudantes pobres de 15 a 24 anos, também é inferior ao do final do mandato de Geraldo Alckmin, que, como seu sucessor faz agora, tentava na época seu voo presidencial pelo PSDB.Juntos, os dois programas respondem hoje por cerca de 80% das despesas estaduais com transferências diretas de renda, classificadas na contabilidade oficial como “auxílios a pessoas físicas”, que caíram, de 2006 para 2009, de R$ 279,5 milhões para R$ 198,9 milhões. Considerada a inflação, a queda chega a 38%.”

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