segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

No berço do PT, Marta defende Mercadante na disputa ao governo de SP


BLOG DO U: A ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy (PT) afirmou na noite de sexta-feira que irá apoiar o senador Aloizio Mercadante (PT) se ele decidir sair candidato ao governo de São Paulo."Se o Mercadante tomar essa decisão, eu vou ser a primeira a sair na rua. Mas, é uma decisão difícil e pessoal. Ele é um quadro importante no Senado, que pode ajudar muito a Dilma [Rousseff]", disse a ex-prefeita.


Marta afirmou que tem a certeza que será candidata em outubro. "Sou um soldado do partido. Posso ser candidata ao Senado, ao governo ou à Câmara", disse a ex-prefeita, em festa de posse da nova diretoria do PT de Santo André (SP).O evento contou com a participação de representantes petistas da região do ABC, na Grande São Paulo, onde a legenda teve origem. No próximo dia 10 de fevereiro, o PT comemora 30 anos de fundação.


Segundo a ex-prefeita, se o deputado Ciro Gomes (PSB) concorrer ao governo de São Paulo --possibilidade que ele mesmo descartar-- ela deve ser candidata à Câmara. Se o candidato for Mercadante, ela concorre ao Senado.


Unidade Em discurso, Marta criticou o governo José Serra (PSDB) por conta das enchentes e atacou o ex-governador Geraldo Alckmin. "O picolé de chuchu não se sustenta, ficou frouxinho", disse Marta aos militantes do PT.


Durante os outros quinze discursos --dentre eles do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT) e dos deputados Vicentinho (PT) e Devanir Ribeiro (PT)--, a unanimidade foi em defesa da candidatura de Dilma à Presidência. A tônica dos discursos foi a da unidade no partido.


Sobre a eleição estadual, os militantes não falaram em candidato certo ao governo, mesmo com a presença de Marta no palco. O partido espera uma decisão de Ciro e de Mercadante, que deve ser tomada até o final de março, quando haverá um encontro do PT estadual.


Mercadante reluta em disputar o governo estadual. Ele deixará uma disputa por uma das duas vagas no Senado, considerada fácil, em troca de uma eleição na qual irá concorrer com Alckmin, que tem mais de 50% das intenções de votos, em qualquer cenário segundo pesquisa Datafolha de dezembro.


Para Luiz Marinho, o PT tem que se preparar para lançar uma candidatura própria. No entanto, ele defende a escolha de um nome mais conhecido e não o do prefeito de Osasco, Emidio Souza, ou do ministro Fernando Haddad (Educação). "Não podemos lançar cara nova. Ou é Mercadante ou é Marta", afirmou.


Fonte: Folha Online

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