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BLOG O MURAL: O Estado de SP como um todo tem vivido um dos
verões mais quentes que se tem notícia, segundo os institutos de meteorologia. O pior
não é isso: junto com o calor forte, uma forte onda de estiagem abateu-se sobre
o Estado, alardeando governos e população quanto à falta de água.
Itu, por exemplo, esteve à beira do colapso. O sistema de represas
Cantareira, que é responsável pelo abastecimento de água de milhões de pessoas
na área metropolitana, está com apenas 15% de sua
capacidade de abastecimento.
Em Porto Feliz, a preocupação em torno do problema
da água não foi diferente. Carros de som conclamavam a população a economizar
água. A cada dia que passava, as pessoas iam se preocupando mais e mais.
No
entanto, há um diferencial entre Porto Feliz a as causas acima citada, em Itu e Sistema cantareira-SP. Estamos falando do Aquífero
Tubarão, que segundo nosso entendimento, seu funcionamento auxiliou em muito
Porto Feliz no abastecimento de água nesses tempos de estiagem, beneficiando a
população, e que já foi prevista lá atras pela administração anterior do Professor Cláudio Maffei(PT). Falemos, pois, desse aquífero e como a água é explorada.
Trata-se de um sistema de águas subterrâneas que passa em nossa
cidade, e que permite abastecer cerca de 50% da cidade de Porto Feliz, sendo
que em época de escassez, o índice pode aumentar. Estão em funcionamento 5 poços
profundos no Sistema Palmital e 1 no Jardim São Marcos, totalizando uma vazão
de 100 mil m3/mês (aproximadamente 170 m3/h). A profundidade dos poços varia
entre 350 e 500 metros, extraindo água do Aquífero Tubarão, e todos produzem
água de excelente qualidade, naturalmente fluoretada. As estações de tratamento
construídas, realizam a filtragem e purificação da água bruta que é
disponibilizada nos reservatórios do SAAE, já clorada para distribuição à
população de Porto Feliz.
É impressionante a capacidade da criatura humana, quando esta
desenvolve o intelecto e utiliza a natureza ao seu favor!” Vós Sois Deuses”, já
nos disse Jesus (vide os textos dos evangelistas).
Mas vamos continuar. Esse fato, caro leitor, foi possível na “Terra
das Monções” graças a ousadia e visão de futuro do poder público da época. No
caso, o mérito de direito é da gestão anterior de Porto Feliz (Cláudio
Maffei/PT). Nada obstante a existência do Ribeirão, a referida administração
vislumbrava a necessidade da existência de um sistema alternativo e eficiente
de exploração de água. E nesse caso, tudo aconteceu “a contento”: poder público
e poder privado se uniram, em regime de concessão (por 20 anos, se não nos
enganamos e com revertimento ao município dos investimento no final da concessão), para beneficiar as pessoas como um todo.
É, meus amigos: que nem dizem “os antigos”, “só valorizamos água
quando falta”. Felizmente, isso não foi preciso ocorrer em Porto Feliz. Que a
gestão municipal de Itu e o governo de SP, com o sistema Cantareira, pensem a
respeito .
Por: Rafael Kerche,
Foto: Arquivo pessoal |
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