BLOG O MURAL: Querido Elineu, permita-me discordar de você na
questão ‘todos partido são iguais’, e diga-se, respeito-o como colunista, mas discordo das
suas criticas aos partidos e aos políticos, e como militante assíduo da
política partidária bem como politico, não poderia me calar, ao ver você se
manifestar ao meu ver de forma erronia.
Os comentários em sua coluna
não está de todo errado, mas eles caem em uma vala comum da critica contundente
ao sistema que é confundido com caráter das pessoas. Pois vejamos; se os partidos políticos
de fato, são ruins para o país, como faz parecer seu texto, ainda que com
alguma razão, falta ao texto à saída para essa crise. O que colocaria no lugar?
Partido da analise que, se critico, é porque conheço um melhor caminho onde
poderemos seguir. Se de fato, os
políticos que preenche os quadros partidários são mesmo tão ruim, moral e
eticamente falando, cabe à pergunta: Onde estão os homens de bens da nossa
sociedade? Ou até mesmo essas: Mas de
onde vieram nossos políticos? Quem foi que votou neles? E por que votaram neles?
Criticar a política é de fato, um dos mais
concorridos temas das nossas mídias brasileiras, e pelo visto, as cidades
pequenas são os reflexos desta grande mídia, afinal todos nós lemos, assistimos e ouvimos os grandes veículos de comunicação que se especializaram em
desmoralizar o sistema político do país, e alguns partidos, eles querem mesmo é a
sua extinção, afinal a política sem polêmicas é a arma das elites. É só recordamos dos anos dourados da ditadura
e parte do período da redemocratização, onde existiam políticos e partidos, mas
todos dependiam exclusivamente dos veículos de comunicação, e quem ousou
discordar, acabou morto, ou na irrelevância quase anã da política, vejamos o
exemplo de Brisola, o único a enfrentar a globo na época.
Mas não nos iludamos, o que é publicado ainda não é o pior, o pior é o que eles "NÃO" publicam, e que é, a chave do negocio, pois o que os grandes veículos
de comunicação querem é fazer política (partidária, econômica e social) só que sozinhos,
sem a concorrência dos que discordam da maneira que eles "NÃO" publicam a
notícia. Digo, “NÃO” justamente porque o que “NÃO” é publicado, divulgado e
falado que valem mais para os donos dos meios de comunicação. É com essas “NÃO”
publicação que eles negociam com políticos que estão no poder, temporário ou
não, para se beneficiar das regalias, fazer conchavos a amigos e anunciantes,
sobretudo para perpetuarem suas influencia no poder central, seja em uma cidade,
estado ou no país.
Por isso não podemos jamais cair no canto da
seria da grande mídia, pois eles querem monopolizar as informações e
permanecerem permanentemente com as cartas mandatária do jogo politico do país.
Podemos destacar neste jogo que, quando a mídia
tem amigos no poder, isso torna o jogo para eles mais fácil, mas quando permanece no poder o seu rival
histórico, que de certa forma também comem em suas mãos, mas que eles não têm
total controle, sobretudo, porque com o tempo vão perdendo espaços e cartas mandatárias, eles
entram em pânico e começa a luta desesperado para retomar o controle do jogo. E
essa luta vale tudo, passa ser o jogo da vida deles. Eles jogam isso neste momento.
O fato é que eles querem políticos, partidos
e judiciários que aceite a suas regras no poder econômico, social e político, e fique
refém de suas “NÃO” publicações. Mas isso vem sendo quebrado pela internet e
pelos novos modelos de jornalismo independente. Portanto, repetir como papagaio
o que diz a grande mídia não ajuda o país, pois reforça a ideia conservadoras
de que um país sem a plena democracia seria o melhores do mundo para nós. Sabemos muito bem o que isso significa para
nossas vidas, e, por isso, não devemos alimentar esse modo de pensar, seja dos
políticos, dos partidos, da direita ou da esquerda. Temos é que aprimorar o
nosso sistema, apontar saídas, soluções, e fortalecer a nossa democracia é uma desta saídas que pouco é falada e difundida. Pois sem perceber, ao repercutir o que querem os grandes veículos de comunicações estamos amaldiçoando nossa democracia, indo ao encontro dos que os meios de comunicações, que representam o que há de mais conservador e retrogrado em
nosso país, querem.
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