Portanto a critica, que aqui farei,
não é para quem trabalhou, encenou, escreveu e viveu essa intensa semana, mas
sim, critico atual gestão que interrompeu um trabalho que vinha em um crescimento continuo, e que, em 2012, atingiu um patamar jamais visto, por quem
acompanha essa luta da cidade, para contar sua história.
Começo relembrando os cidadãos pela
não realização por dois anos seguidos da encenação no Porto Histórico, e isso levou
a deixar de propagandear seu maior patrimônio, isso é notório até para leigos. Quero
enfatizar que ao mudar a equipe de gestores municipais, a Semana da Monções de
2012 para 2013 o espetáculo andou para trás tudo que havia evoluído em termo de
divulgação e propagação da sua história regionalmente, para que o próximo passo pós 2012, fosse alcançar os Estados no país, atraindo assim mais turista para nossa cidade. Mas isso é um outro debate e uma outra história, foquemos na atual gestão.
Mas o pior ocorreu em 2014 que houve um retrocesso ainda maior, pois ao não encenarmos no Porto, e ainda colocarmos nossos bravos atores e escritores para fazer um papel ridículo dentro de uma arena de rodeo (cultura americana) jogamos 8 anos de trabalho no lixo, e que fique claro a culpa não é dos organizadores de um modo geral, muito menos do rodeio, mas sim dos gestores (políticos e seu grupo, eleito para mudar) que propuseram este grotesco modelo de trabalho. É isso que ocorre com pessoas sem capacidade (histórica e intelectual) querer gerir áreas que não lhe competem se achando o “bam bam bam” dos gestores públicos, emanando uma verdade hipócrita, sem base e nem estudo, apenas aparência de intelectualidade.
Mas o pior ocorreu em 2014 que houve um retrocesso ainda maior, pois ao não encenarmos no Porto, e ainda colocarmos nossos bravos atores e escritores para fazer um papel ridículo dentro de uma arena de rodeo (cultura americana) jogamos 8 anos de trabalho no lixo, e que fique claro a culpa não é dos organizadores de um modo geral, muito menos do rodeio, mas sim dos gestores (políticos e seu grupo, eleito para mudar) que propuseram este grotesco modelo de trabalho. É isso que ocorre com pessoas sem capacidade (histórica e intelectual) querer gerir áreas que não lhe competem se achando o “bam bam bam” dos gestores públicos, emanando uma verdade hipócrita, sem base e nem estudo, apenas aparência de intelectualidade.
Quero agora que relatei a nossa decadência
em dois anos de abandono das tradições, -fatos que já ocorreram em administrações anteriores,
e que inclusive são os mesmos mentores da atual gestão-, mostrar algumas falhas
no atual cenário de nossa história que ocorreram, ainda que eles (gestores)
buscassem a todos custo igualar a festa de 2012, e que estão correto em fazer isso,
mas erraram grotescamente, pois lhe falta traquejo, e, o principal, humildade
para assumir que erram dois anos atrás.
Agora quanto à peça teatral
encenada no porto, com todo respeito a quem escreveu, dirigiu, atuou e auxiliou,
nada tem a ver com a Semana Cultural das Monções proposta para atrair turista e
valorizar o nosso patrimônio imaterial histórico. Quem estava lá na terça viu –e,
eu muito mal acomodado, pois não tinha convite– uma mistura do presente com o
passado, abordando assuntos de diferentes áreas da vida humana, passando por
pré-conceitos latente hoje na sociedade. Ao abordar muita coisa ao mesmo tempo
faltou aí uma profundidade para cada um deles, sendo assim ficou quase impossível
passar as mensagens, seja, de preservar a história, bem como de rever certo pré-conceito
da sociedade. Bravo, aplaudidos em pé, não pelo espetáculo, mas pela disposição
dos atores e trabalhadores em porem “a cara a tapa” como dizem eles.
O problema é de gestão pública da
Semana das Monções, e, portanto a meu ver, político, e que certamente acaba por
esbarrar no processo como um todo, pois quem se propõe a fazer quer dar o
melhor. Para não desgastar-se com quem está no poder dando a oportunidade aceita-se como
está? Claro que não, temos sim que criticar, e, quem recebe a critica tem que
ter o bom senso, e entender que ela são para gestão, não para quem está fazendo
seu melhor.
Portanto, olhemos o passado e
recordemos, a Semana das Monções começou com incentivo de historiadores e muitos desbravadores
da nossa história, todos políticos, e como eles devemos agir, melhorar não retroceder. O ponto alto é que temos o que comemorarmos, afinal voltamos ao nosso lugar, “O Porto”, certo ou errado a peça, foi ela lá encenada,
provando que a atual administração estava totalmente equivocada quando deixou de fazer dois anos seguidos a encenação no Porto. Só por isso, eu já aplaudi de pé. Agora é
reunirmos de novo a equipe e ver que politica cultural também se discute, e não
cairmos mais uma vez no canto da seria de que vai melhorar, sem ao menos
olharmos para o projeto politico, sobretudo em sua área cultural, que nos
representará. A Semana das Monções não pode ficar só a cargo do poder público, temos que ter uma comissão para avaliar e executar essa "Semana". Por isso o passado nos ensina, seja no campo cultural seja no
politico, quando votamos errado sacrificamos nossa história e nossa cultura.
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