terça-feira, 13 de outubro de 2015

O passado nos ensina!!!

BLOG O MURAL:  Porto Feliz comemora no ano de 2015, 322 anos de fundação e 218 anos de emancipação político-administrativa. Hoje findando a semana em que comemoramos nossa história, seja no ponto de vista, da fundação ou emancipação politica, temos muito a comemorar e muitas cosais a lamentar.
Portanto a critica, que aqui farei, não é para quem trabalhou, encenou, escreveu e viveu essa intensa semana, mas sim, critico atual gestão que interrompeu um trabalho que vinha em um crescimento continuo, e que, em 2012, atingiu um patamar jamais visto, por quem acompanha essa luta da cidade, para contar sua história.

Começo relembrando os cidadãos pela não realização por dois anos seguidos da encenação no Porto Histórico, e isso levou a deixar de propagandear seu maior patrimônio, isso é notório até para leigos. Quero enfatizar que ao mudar a equipe de gestores municipais, a Semana da Monções de 2012 para 2013 o espetáculo andou para trás tudo que havia evoluído em termo de divulgação e propagação da sua história regionalmente, para que o próximo passo pós 2012, fosse alcançar os Estados no país, atraindo assim mais turista para nossa cidade. Mas isso é um outro debate e uma outra história, foquemos na atual gestão.

Mas o pior ocorreu em 2014 que houve um retrocesso ainda maior, pois ao não encenarmos no Porto, e ainda colocarmos nossos bravos atores e escritores para fazer um papel ridículo dentro de uma arena de rodeo (cultura americana) jogamos 8 anos de trabalho no lixo, e que fique claro a culpa não é dos organizadores de um modo geral, muito menos do rodeio, mas sim dos gestores (políticos e seu grupo, eleito para mudar) que propuseram este grotesco modelo de trabalho. É isso que ocorre com pessoas sem capacidade (histórica e intelectual) querer gerir áreas que não lhe competem se achando o “bam bam bam” dos gestores públicos, emanando uma verdade hipócrita, sem base e nem estudo, apenas aparência de intelectualidade.

Quero agora que relatei a nossa decadência em dois anos de abandono das tradições, -fatos que já ocorreram em administrações anteriores, e que inclusive são os mesmos mentores da atual gestão-, mostrar algumas falhas no atual cenário de nossa história que ocorreram, ainda que eles (gestores) buscassem a todos custo igualar a festa de 2012, e que estão correto em fazer isso, mas erraram grotescamente, pois lhe falta traquejo, e, o principal, humildade para assumir que erram dois anos atrás.


 Olhemos agora para divulgação que estava péssima, e muito aquém do que merece nossa história, nem na página oficial da prefeitura tinha-se as datas que comemoraríamos, ou mesmo relatos do que seria comemorado em nossa história, um verdadeiro absurdo, mas o pior eram os cartazes, folders, faixa, outdoor e convites que não mencionavam se quer as datas da fundação ou emancipação da cidade, muitos menos um relato sintético da sua história, demonstrando total desrespeito e desconhecimento pela história, um descaso, para mim proposital desta gestão, e deixando a população e os raros  visitantes perdidos, levando-os a questionarem moradores. –Quantos anos tem a cidade? –O que é monções?  Enfim.... Várias coisas ficaram para trás nesta divulgação. A referida obra no Parque das Monções propagandeado pelo diretor de obras, mas que o mesmo não responde nem as questões básica de uma obra, sobretudo, em lugar tombado, se têm ou não liberação do Condefhat, se fizeram as técnicas correta no solo para colocarem a massa asfáltica. Dão uma amostra de total amadorismo, técnica, politica (pública) e cultural.

Agora quanto à peça teatral encenada no porto, com todo respeito a quem escreveu, dirigiu, atuou e auxiliou, nada tem a ver com a Semana Cultural das Monções proposta para atrair turista e valorizar o nosso patrimônio imaterial histórico. Quem estava lá na terça viu –e, eu muito mal acomodado, pois não tinha convite– uma mistura do presente com o passado, abordando assuntos de diferentes áreas da vida humana, passando por pré-conceitos latente hoje na sociedade. Ao abordar muita coisa ao mesmo tempo faltou aí uma profundidade para cada um deles, sendo assim ficou quase impossível passar as mensagens, seja, de preservar a história, bem como de rever certo pré-conceito da sociedade. Bravo, aplaudidos em pé, não pelo espetáculo, mas pela disposição dos atores e trabalhadores em porem “a cara a tapa” como dizem eles.


O problema é de gestão pública da Semana das Monções, e, portanto a meu ver, político, e que certamente acaba por esbarrar no processo como um todo, pois quem se propõe a fazer quer dar o melhor. Para não desgastar-se com quem está no poder dando a oportunidade aceita-se como está? Claro que não, temos sim que criticar, e, quem recebe a critica tem que ter o bom senso, e entender que ela são para gestão, não para quem está fazendo seu melhor.



Portanto, olhemos o passado e recordemos, a Semana das Monções começou com incentivo de historiadores e muitos desbravadores da nossa história, todos políticos, e como eles devemos agir, melhorar não retroceder. O ponto alto é que temos o que comemorarmos, afinal voltamos ao nosso lugar, “O Porto”, certo ou errado a peça, foi ela lá encenada, provando que a atual administração estava totalmente equivocada quando deixou de fazer dois anos seguidos a encenação no Porto. Só por isso, eu já aplaudi de pé. Agora é reunirmos de novo a equipe e ver que politica cultural também se discute, e não cairmos mais uma vez no canto da seria de que vai melhorar, sem ao menos olharmos para o projeto politico, sobretudo em sua área cultural, que nos representará. A Semana das Monções não pode ficar só a cargo do poder público, temos que ter uma comissão para avaliar e executar essa "Semana".  Por isso o passado nos ensina, seja no campo cultural seja no politico, quando votamos errado sacrificamos nossa história e nossa cultura.

domingo, 4 de outubro de 2015

Será que criticar sem apontar a saída, é a saída?

BLOG O MURAL: Querido Elineu, permita-me discordar de você na questão ‘todos partido são iguais’, e diga-se, respeito-o como colunista, mas discordo das suas criticas aos partidos e aos políticos, e como militante assíduo da política partidária bem como politico, não poderia me calar, ao ver você se manifestar ao meu ver de forma erronia.

Os comentários em sua coluna não está de todo errado, mas eles caem em uma vala comum da critica contundente ao sistema que é confundido com caráter das pessoas. Pois vejamos; se os partidos políticos de fato, são ruins para o país, como faz parecer seu texto, ainda que com alguma razão, falta ao texto à saída para essa crise. O que colocaria no lugar? Partido da analise que, se critico, é porque conheço um melhor caminho onde poderemos seguir.  Se de fato, os políticos que preenche os quadros partidários são mesmo tão ruim, moral e eticamente falando, cabe à pergunta: Onde estão os homens de bens da nossa sociedade?  Ou até mesmo essas: Mas de onde vieram nossos políticos? Quem foi que votou neles? E por que votaram neles?

Criticar a política é de fato, um dos mais concorridos temas das nossas mídias brasileiras, e pelo visto, as cidades pequenas são os reflexos desta grande mídia, afinal todos nós lemos, assistimos e ouvimos os grandes veículos de comunicação que se especializaram em desmoralizar o sistema político do país, e alguns partidos, eles querem mesmo é a sua extinção, afinal a política sem polêmicas é a arma das elites.  É só recordamos dos anos dourados da ditadura e parte do período da redemocratização, onde existiam políticos e partidos, mas todos dependiam exclusivamente dos veículos de comunicação, e quem ousou discordar, acabou morto, ou na irrelevância quase anã da política, vejamos o exemplo de Brisola, o único a enfrentar a globo na época.

Não discordo de que o sistema político brasileiro tenha que passar por uma reforma profunda, é inegável, seja pelo excesso de partidos que culmina em partidos de aluguel, seja pelo excesso de pessoalíssimo que os partidos (aí não todos é claro) caíram, e que acabam gerando os caciques partidários. O que inviabiliza uma discussão de projeto de governo e passa para o projeto de poder do cacique, e a melhoria para o povo que vai governar fica em terceiro ou quarto lugar.

Mas não nos iludamos, o que é publicado ainda não é o pior, o pior é o que eles "NÃO" publicam, e que é, a chave do negocio, pois o que os grandes veículos de comunicação querem é fazer política (partidária, econômica e social) só que sozinhos, sem a concorrência dos que discordam da maneira que eles "NÃO" publicam a notícia. Digo, “NÃO” justamente porque o que “NÃO” é publicado, divulgado e falado que valem mais para os donos dos meios de comunicação. É com essas “NÃO” publicação que eles negociam com políticos que estão no poder, temporário ou não, para se beneficiar das regalias, fazer conchavos a amigos e anunciantes, sobretudo para perpetuarem suas influencia no poder central, seja em uma cidade, estado ou no país.

Por isso não podemos jamais cair no canto da seria da grande mídia, pois eles querem monopolizar as informações e permanecerem permanentemente com as cartas mandatária do jogo politico do país.

Podemos destacar neste jogo que, quando a mídia tem amigos no poder, isso torna o jogo para eles mais fácil, mas quando permanece no poder o seu rival histórico, que de certa forma também comem em suas mãos, mas que eles não têm total controle, sobretudo, porque com o tempo vão perdendo espaços e cartas mandatárias, eles entram em pânico e começa a luta desesperado para retomar o controle do jogo. E essa luta vale tudo, passa ser o jogo da vida deles. Eles jogam isso neste momento.

O fato é que eles querem políticos, partidos e judiciários que aceite a suas regras no poder econômico, social e político, e fique refém de suas “NÃO” publicações. Mas isso vem sendo quebrado pela internet e pelos novos modelos de jornalismo independente. Portanto, repetir como papagaio o que diz a grande mídia não ajuda o país, pois reforça a ideia conservadoras de que um país sem a plena democracia seria o melhores do mundo para nós.  Sabemos muito bem o que isso significa para nossas vidas, e, por isso, não devemos alimentar esse modo de pensar, seja dos políticos, dos partidos, da direita ou da esquerda. Temos é que aprimorar o nosso sistema, apontar saídas, soluções, e fortalecer a nossa democracia é uma desta saídas que pouco é falada e difundida. Pois sem perceber, ao repercutir o que querem os grandes veículos de comunicações estamos amaldiçoando nossa democracia, indo ao encontro dos que os meios de comunicações, que representam o que há de mais conservador e retrogrado em nosso país, querem.